[VotoEletronico] DIRETOR DA MICROSOFT OCUPA O LUGAR DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Retransmitido de Texto Original de: Carlos Rocha <[EMAIL PROTECTED]> - Porque o Ministério da Saúde enfrenta, com coragem, os grandes monopólios da indústria farmacêutica, na defesa dos interesses do brasileiros mais humildes, e o Ministério da Educação se apequena e se submete aos interesses monopolistas estrangeiros da Microsoft, condenados em seu país, pelo seu governo http://idgnow.terra.com.br/idgnow/business/2001/09/0087 e pelos consumidores americanos? http://sites.uol.com.br/software.livre/consumidores.html Será que esta tal de globalização eliminou a nossa capacidade de exercer a indignação cidadã? Surpreende a estranha simbiose entre o MEC e a Microsoft, em que funcionários da Secrataria de Educação à Distância do MEC atuam quase como se fossem agentes comerciais da Microsoft e enviam ofícios assinados a todas as secretarias de educação dos estados, com argumentos parciais de venda, na agressiva defesa da compra exclusiva do Windows, para as escolas brasileiras. http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2001/out/24/282.htm Estes funcionários do MEC incitam o medo, nas secretarias de educação, usando a mesma tática da Microsoft: disse Ken Wasch, presidente de SIIA - Software & Information Industry Association: "Não há nenhuma solução "tamanho único", para as necessidades de software das corporações, ao redor do mundo. Contudo, a Microsoft está empregando táticas de relações públicas, para incitar o medo, entre as empresas que estão considerando migrar ao modelo do software livre." Veja a íntegra em: SIIA Responds to Microsoft Statement on Open Source http://www.siia.net/sharedcontent/press/2001/5-3-01.html Assim, o MEC convoca as secretarias de educação a descumprir a Lei do PPA, resutante de amplo acordo entre o Governo e a oposição, no Congresso Nacional, ao induzir, de forma evidente, um consenso forjado, para a compra exclusiva do Windows, eliminando a liberdade de escolha dos alunos e professores. A Lei do PPA garante o permanente direito de escolha de todos quando estabelece que devem "ser utilizadas configurações instaladas que permitam diferentes alternativas de softwares nos sistemas operacionais." É evidente que as configurações instaladas são de sistemas completos, com programas e equipamentos, e não, apenas, no "hardware", como desejam, alguns, sofismar. E o domínio da situação é tão impressionante que o diretor de estratégia corporativa da Microsoft, para a América Latina, assume o lugar do Ministro da Educação e antecipa, para hoje, dia 31 de outubro, a divulgação do resultado de uma pesquisa de opinião, cuja data final de resposta às consultas enviadas aos estados, termina só amanhã, dia 1o. de novembro. Ou seja, a Microsoft dá a entender que a pesquisa é só "pró-forma" e o resultado já estava, previamente, combinado com seus parceiros do MEC. Não é nem necessário terminar o processo para apurar o resultado. "O Ministério da Educação já obteve uma resposta preliminar das secretarias estaduais de educação com relação à preferência do Windows como sistema operacional a ser utilizado nos 290 mil computadores que serão adquiridos no programa de Internet Escolar. Segundo Mauro Muratório Not, diretor de estratégia corporativa da Microsoft para a América Latina, (...)" A íntegra está em http://www.computerworld.com.br/templ_textos/noticias.asp?id=15827 É um absurdo ético o Governo FHC usar recursos públicos para garantir, no Brasil, o monopólio da Microsoft, com a compra exclusiva do Windows, condenado pela Justiça dos Estados Unidos, http://idgnow.terra.com.br/idgnow/microsoft/todas.html pela Comunidade Européia, http://idgnow.terra.com.br/idgnow/business/2001/08/0130 e pelos consumidores americanos. http://sites.uol.com.br/software.livre/consumidores.html A liberdade de ecolha, agora garantida pela Lei do PPA, é um direito fundamental. Não é possível que, ainda, haja espaço para este tipo de subserviência intelectual. Afinal, diz o Presidente: "Impor políticas é barbárie, diz FHC" [Folha de SP de hoje, 31.10.01] O presidente Fernando Henrique Cardoso fez, ontem, críticas contundentes aos Estados Unidos em discurso na Assembléia Nacional da França, embora não tenha mencionado explicitamente o país nenhuma vez. "A barbárie não é somente a covardia do terrorismo, mas também a intolerância ou a imposição de políticas unilaterais em escala planetária". Convido, cada um, a contribuir, a seu critério, para uma solução aberta, em que várias alternativas fiquem, sempre, à disposição dos nossos alunos e professores. Qualquer monopólio é, sempre, lesivo aos interesses brasileiros, no longo prazo. Um forte abraço, Carlos Rocha http://sites.uol.com.br/software.livre/quem_somos.html __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o pon
[VotoEletronico] Aris
Patrocínio, Alguém precisa informar aqui na lista qual é o número da conta bancária do Aristóteles ou o da sua filha, Patricia. Vários aqui estão dispostos a contribuir mas mas não sabemos como. [ ]s Amilcar At 01:42 01/11/2001 -0200, you wrote: > Sou amigo do Aristótelis e juntamete com outro amigo, o Carlos >Clocks, estamos dando assistência à família. O Aris deixou duas >filhas A Patrícia 20 anos e a Pricila 14. Era separado >judicialmente, porém as filhas moravam com ele. O Aris, apesar de >sua inteligência e cultura, tinha um modesto salário.Seu último >pagamento, depositado após seu falecimento, foi de R$ 924.00 >após descontado 15% em favor de sua ex- esposa Vânia. Fui ao >Bradesco com a Partrícia, onde ele tinha conta, e em funçao do >atraso no pagamento devido a greve nas Univeersidades, ele teve >que utilizar o Cheque Especial no valor de R$ 1.001,00. Fui ao >banco com a Patrícia - onde também sou correntista - mas >infelizmente ainda restou um defcit R$ 77,00. A Patrícia ficou >muito abatida no momento. > O Aris era muito controlado mas em virtude da doença de sua >genitora (84 anos) ele teve que arcar com despesa de remédios. > Ainda havia duas contas de Energia, uma de telefone e três de >água, atrazadas. Outro amigo do Aris, um Chinês - o SUN - se >ofereceu para saldar esssas contas em atrazo e doou R$ 500,00. > >Após o falecimento, a ex-esposa Vânia veio morar com as filhas. >Conduzimos a Vânia e as meninas ao Departamento de Recursos >Humanos da UFPb e ficou acertado que a Vânia vai perceber 50% >e cada filha 25% da Pensão. > > Hoje fui a missa de sétimo dia. Logo após, a Patrícia me >procurou e disse que depositou os R$ 77,00 na conta do pai para >saldar a dívida do Cheque especial. Fiquei emocionado ao vê-la >zelosa do nome do Pai. > Eu e o Carlos, com nossas limitações, temos ajudado na medida >do possível. > Roger, se houver possibilidade de catalizar um movimento para >ajudar às meninas, sugiro que seja depositado em nome da filha >mais velha: PATRÍCIA SIMÕES GOMES que será capaz de fazer >bom uso, juntamente com a Pricila. > A Patrícia teme pelo futuro. > > Amigos da lista, O Aris era casado com comunhão parcial de >bens e adquiriu uma casa pelo Sistema Financeiro, antes do >casamento; portanto, a casa pertence as meninas. A Separação >Judicial havia sido prolatada e a Carta de averbação expedida ao >Cartorio para averbação da Certidão de Casamento, determinando >que a ex-cônjuge passe a usar o nome de Solteira. > > Um ano antes do casamento, em 1979;o Aris foi vítima de um >acidente de trabalho. Estourou um Capacitor próximo aos olhos, o >que o levou a perda total de um olho e 70% do outro. > Após esse lamentável acidente, em 22 de julho de 1981, o Aris >entrou com uma AÇÃO de CONSESSÃO DE BENEFÍCIO >PREVIDENCIÁRIO ACIDENTÁRIO contra o então INSTITUTO >NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. > > Durante todo esse tempo o Aris me disse que ganhou a causa >em duasinstâncias - estou levantando os dados - e o extinto INPS >e mais recentemente o INSS apelaram da sentença. > > Há poucos meses o Aris estava otimista que estava próximo a >última audiência e, afinal, iria receber todo atrasado com juros e >correções; até que, um dia, me disse que na audiência, o INSS >recorrera novamente da sentença. > Disse-me tristonho: " É, ... isso vai ficar mesmo é p'ras meninas". > Êle me dizia que iria comprar dois modestos apartamentos para >as meninas e cujo aluguel iria reforçar o orçamento.familiar. > > Ainda esta semana vou procurar, junto à Justiça Federal de Joâo >Pessoa, para saber o protocolo de remessa para Brasília onde o >Processo será julgado por Tribunal Superior. > > Amigos, é revoltante saber que um direito de idenização dessa >órdem, tenha sido postergado. Já que o defeito físico era >irreversível (O Aris gastou, na época, tudo que possuia na tentativa >de recuperar a visão) >Por maior que seja o valor dessa idenização, ainda assim, Ele >seria uma vítima de Acidente de Trabalho com restrições para o >resto da vida. > > Tomei conhecimento que o Senador Romeu Tuma está >interessado em interceder nesta questão >.É uma excelente notícia! > > P.S.: Roger, caso se concretize sua iniciativa de ajuda às filhas >do Aris, pode contar comigo e com o Carlos. > > Sou aposentado da Força Aérea Brasileira e o Carlos Clocks >aposentado pela Petrobrás. Já estamos coolaborando com a >família do Aris porque a situação é delicada! > > Severino Ferreira do Patrocínio >Fone: 0xx832461498 > > >__ >O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu >autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao >representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E > >O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas >eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos >sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. >__
[VotoEletronico] Re: Aris
Sou amigo do Aristótelis e juntamete com outro amigo, o Carlos Clocks, estamos dando assistência à família. O Aris deixou duas filhas A Patrícia 20 anos e a Pricila 14. Era separado judicialmente, porém as filhas moravam com ele. O Aris, apesar de sua inteligência e cultura, tinha um modesto salário.Seu último pagamento, depositado após seu falecimento, foi de R$ 924.00 após descontado 15% em favor de sua ex- esposa Vânia. Fui ao Bradesco com a Partrícia, onde ele tinha conta, e em funçao do atraso no pagamento devido a greve nas Univeersidades, ele teve que utilizar o Cheque Especial no valor de R$ 1.001,00. Fui ao banco com a Patrícia - onde também sou correntista - mas infelizmente ainda restou um defcit R$ 77,00. A Patrícia ficou muito abatida no momento. O Aris era muito controlado mas em virtude da doença de sua genitora (84 anos) ele teve que arcar com despesa de remédios. Ainda havia duas contas de Energia, uma de telefone e três de água, atrazadas. Outro amigo do Aris, um Chinês - o SUN - se ofereceu para saldar esssas contas em atrazo e doou R$ 500,00. Após o falecimento, a ex-esposa Vânia veio morar com as filhas. Conduzimos a Vânia e as meninas ao Departamento de Recursos Humanos da UFPb e ficou acertado que a Vânia vai perceber 50% e cada filha 25% da Pensão. Hoje fui a missa de sétimo dia. Logo após, a Patrícia me procurou e disse que depositou os R$ 77,00 na conta do pai para saldar a dívida do Cheque especial. Fiquei emocionado ao vê-la zelosa do nome do Pai. Eu e o Carlos, com nossas limitações, temos ajudado na medida do possível. Roger, se houver possibilidade de catalizar um movimento para ajudar às meninas, sugiro que seja depositado em nome da filha mais velha: PATRÍCIA SIMÕES GOMES que será capaz de fazer bom uso, juntamente com a Pricila. A Patrícia teme pelo futuro. Amigos da lista, O Aris era casado com comunhão parcial de bens e adquiriu uma casa pelo Sistema Financeiro, antes do casamento; portanto, a casa pertence as meninas. A Separação Judicial havia sido prolatada e a Carta de averbação expedida ao Cartorio para averbação da Certidão de Casamento, determinando que a ex-cônjuge passe a usar o nome de Solteira. Um ano antes do casamento, em 1979;o Aris foi vítima de um acidente de trabalho. Estourou um Capacitor próximo aos olhos, o que o levou a perda total de um olho e 70% do outro. Após esse lamentável acidente, em 22 de julho de 1981, o Aris entrou com uma AÇÃO de CONSESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO ACIDENTÁRIO contra o então INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. Durante todo esse tempo o Aris me disse que ganhou a causa em duasinstâncias - estou levantando os dados - e o extinto INPS e mais recentemente o INSS apelaram da sentença. Há poucos meses o Aris estava otimista que estava próximo a última audiência e, afinal, iria receber todo atrasado com juros e correções; até que, um dia, me disse que na audiência, o INSS recorrera novamente da sentença. Disse-me tristonho: " É, ... isso vai ficar mesmo é p'ras meninas". Êle me dizia que iria comprar dois modestos apartamentos para as meninas e cujo aluguel iria reforçar o orçamento.familiar. Ainda esta semana vou procurar, junto à Justiça Federal de Joâo Pessoa, para saber o protocolo de remessa para Brasília onde o Processo será julgado por Tribunal Superior. Amigos, é revoltante saber que um direito de idenização dessa órdem, tenha sido postergado. Já que o defeito físico era irreversível (O Aris gastou, na época, tudo que possuia na tentativa de recuperar a visão) Por maior que seja o valor dessa idenização, ainda assim, Ele seria uma vítima de Acidente de Trabalho com restrições para o resto da vida. Tomei conhecimento que o Senador Romeu Tuma está interessado em interceder nesta questão .É uma excelente notícia! P.S.: Roger, caso se concretize sua iniciativa de ajuda às filhas do Aris, pode contar comigo e com o Carlos. Sou aposentado da Força Aérea Brasileira e o Carlos Clocks aposentado pela Petrobrás. Já estamos coolaborando com a família do Aris porque a situação é delicada! Severino Ferreira do Patrocínio Fone: 0xx832461498 __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] lá, na terra do tio
Se você quer só manchetes, vá até a banca da esquina. Se você precisa de informação, visite www.esquinas.com.br. E assine a melhor newsletter do Brasil: 54 reais por semestre A year ago, as Steve Katsurinis watched, ballots mailed in by military voters from overseas were thrown "by the fistful" into the trash. It was wrenching, Katsurinis said. As vice chairman of the Alexandria, Va., electoral board and a voting rights lawyer, he is more accustomed to fighting to ensure that as many voters as possible can exercise their right. But there, in the midst of the closest presidential election in U.S. history, absentee ballots were being discarded. State law forbids accepting votes after an election deadline, Katsurinis explained. And delays in mail delivery prevented many military ballots from arriving on time. The experience convinced Katsurinis that it's time to permit military personnel to vote via the Internet. "The technology is safe and secure," he said, and vote delivery is instantaneous. Congress agrees, at least to the extent that it has ordered "a demonstration project" of electronic voting by troops based overseas for the mid-term election in 2002. A year from now, when voters will decide which party controls the House and the Senate and who will be governor in 36 states, tens of thousands of troops stationed abroad might be able to vote online, said Jim Adler, president and chief executive officer of the online voting company VoteHere Inc. By the next presidential election, in 2004, the number of military personnel able to vote electronically could be in the hundreds of thousands, said Adler, whose company hopes to be involved in next year's demonstration. The technology for secure, accurate Internet voting exists today, said Adler. VoteHere routinely conducts online elections for corporations and has conducted election tests in several states and foreign countries. For U.S. troops, desktop computers or electronic kiosks would serve as voting booths at overseas bases or on deployed ships. And the military's extensive communications capability will ensure that votes get transmitted to the United States from anywhere in the world. Encryption would ensure that arriving votes have not been tampered with, and an audit trail would make the election results fully verifiable, Adler said. The biggest challenge will be preparing localities to accept electronic votes and ensuring that local ballots are available in electronic form for deployed voters. Nationwide, there are about 300,000 local precincts, each with its own ballot, Adler said. "The military is a perfect constituency" for electronic voting, Adler said. Besides being equipped with the computers and communications capabilities needed for online voting, surveys show they want to vote. Last year, 75 percent of military personnel voted, compared to about half of other eligible Americans
[VotoEletronico] Re: Artigo do Brizola.
A respeito de [VotoEletronico] Re: Artigo do Brizola., em 31/10/2001, 17:28, Luiz Cordioli escreveu: LC> Pessoal, LC> Mais um artigo do Brizola, hoje 31/10, na Folha. LC> Não sou pedetista mas tenho que tirar-lhe o chapéu pelo artigo. LC> Pausado, preciso, sensato. LC> Uma beleza. LC> Transcrevo-o integralmente abaixo, para quem não tiver o jornal à mão. Luiz, isso não corrobora as suas afirmações da mensagem anterior. Estão dando ao Brizola um espaço que não deveriam, de acordo com sua interpretação. Por que será? Grande abraço, Roger Chadel Chadel Quality Software http://www.chadel.com.br Extraido de minha coleção de taglines: Ore como se tudo dependesse de Deus. Aja como se tudo dependesse de você. /"\ \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html X ASCII ribbon campaign - against html mail / \ __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Texto do PL 5470/01
Segue, abaixo, o texto do Projeto de Lei que será votado na Câmara. Reparem nos artigos: 1- O sorteio das urnas será NO DIA da eleição 3- Foi retirada a expressão "programas de propriedade do TSE" o que obrigará o TSE apresentar todos os programas. 4- Foi criada a tal comissão "do Casagrande". 6 - O grande golpe. A implantação progressiva a critério do TSE... SEM RESTRIÇÕES [ ]s Amilcar --- COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 5.470, DE 2001 SUBISTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 5.470, DE 2001 (Apensos: PLs nºs 1.696/99, 3.693/00, 4.604/01, 4.575/01, 4.175/01, 4.384/01, 4.858/01, 4.241/01, 4.258/01, 5.061/01, 5.134/01 e 5.230/01) Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que "estabelece normas para as eleições", para ampliar a segurança e a fiscalização do voto eletrônico. O CONGRESSO NACIONAL DECRETA: Art. 1° - O artigo 59 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescida dos §§ 4º a 9º, com a seguinte redação: "Art. 59 - .. § 4º - A urna eletrônica disporá de mecanismo que permita a impressão do voto, sua conferência visual e depósito automático, sem contato manual, em local previamente lacrado, após conferência pelo eleitor. § 5º - Se, ao conferir o voto impresso, o eleitor não concordar com os dados nele registrados, poderá cancelá-lo e repetir a votação pelo sistema eletrônico. Caso reitere a discordância entre os dados da tela da urna eletrônica e o voto impresso, seu voto será colhido em separado e apurado na forma que for regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral, observado, no que couber, o disposto no art. 82 desta Lei. § 6º - No dia da votação, o juiz eleitoral, em audiência pública, sorteará 3%(três por cento) das urnas de cada zona eleitoral, respeitando o limite mínimo de 3(três) urnas por Município, que deverão ter seus votos impressos contados e conferidos com os resultados apresentados pelo respectivo boletim de urna. § 7º - A diferença entre o resultado apresentado no boletim de urna e o resultado da contagem dos votos impressos será resolvida pela junta apuradora, que decidirá sobre a conferência de outras urnas observado o procedimento previsto no art. 96 desta Lei. § 8º - O Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento.(NR) § 9º - O número do título do eleitor não constará na cédula de conferência da votação, devendo o eleitor, no dia da eleição, apresentar o seu título ou respectivo número, acompanhado de documento de identificação válido, com fotografia." Art. 2º - A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte Parágrafo Único ao art. 61: "Parágrafo Único - Os tribunais eleitorais somente proclamarão o resultado das eleições depois de procedida à conferência que se referem os §§ 6º e 7º do art. 59." Art. 3º - O artigo 66 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 66 - Os partidos e coligações poderão fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições e o processamento eletrônico da totalização dos resultados. § 1º - Todos os programas de computador utilizados para o processo de votação, apuração e totalização, serão apresentados para análise dos partidos e coligações 120(cento e vinte) dias antes do pleito, na forma de programas-fonte e programas-executáveis, inclusive os sistemas aplicativo e de segurança e as bibliotecas especiais, sendo que as chaves eletrônicas privadas e senhas eletrônicas de acesso se manterão em sigilo na Justiça Eleitoral e sob a fiscalização e autenticação dos partidos. § 2º - A compilação dos programas das urnas eletrônicas, referidos no §1º, será feita em sessão pública, com prévia convocação dos fiscais dos partidos e coligações, após o que serão lacradas cópias dos programas-fonte e dos programas compilados. § 3º - No prazo de 5 (cinco) dias, a contar da sessão referida no § 2º, o partido ou coligação poderá apresentar impugnação fundamentada à Justiça Eleitoral. § 4º - Havendo necessidade de modificação dos programas , a sessão referida no § 2° realizar-se-á, novamente, para este efeito. § 5º - A carga ou preparação das urnas eletrônicas será feita em sessão pública, com prévia convocação dos fiscais dos partidos e coligações para assistirem e procederem aos atos de fiscalização, inclusive para verificarem se os programas carregados nas urnas são idênticos aos que foram lacrados na sessão referida no §2º deste artigo, após o que as urnas serão lacradas. § 6º - Após o lacre o que se refere o parágrafo anterior, é expressamente proibido o uso de quaisquer programas que possibilitem a alteração do relógio ou calendário interno das urnas eletrônicas. § 7º - Imediatamente após o lacre das Urnas eletrônicas, os partidos políticos receberão cópia do relatório detalhado
[VotoEletronico] Votação na Câmara
A votação do PL 5470/01, sobre o Voto-e, foi adiado mais uma vez na Câmara dos Deputados. Agora o pedido de urgência ficou para ser votado na próxima terça, dia 06/11. Se o pedido de urgência for aprovado, o mérito poderá ser votado no dia seguinte. [ ]s Amilcar EU QUERO VER MEU VOTO ! www.brunazo.eng.br Santos, SP - Covardia é agredir inocentes à traição, e também é covardia agredir inocentes com força desproporcional. Num conflito, um órgão de imprensa que aceite colaborar com uma das partes deixa de praticar jornalismo para se tornar mero agente de propaganda política. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Associação/Auxílio
Amigos, O título Associação Aristóteles Gomes em Defesa do Voto Seguro é devida a: 1) Por ser associação, é uma entidade sem fins lucrativos; 2) Por ser associação, precisa só de um estatuto registrado, sem necessidade de um contrato social, que é o caso das sociedades, sejam elas civis, de responsabilidade limitada, anônimas, etc; 3) Por ser associação, é uma organização social do tipo ONG; 4) o nome Aristóteles Gomes é auto explicativo; 5) Em Defesa do Voto Seguro é um título que dá à entidade a sua real dimensão, mostrando o que ela tem por finalidade, e que classe de associados ela representa. É essa característica que a qualifca para poder vir a ser um SUJEITO ATIVO com legitimidade para impetrar ação direta de inconstitucionalidade. Nós poderíamos fundar um sindicato, que também teria essa legitimidade, mas sindicato do que? Da mesma forma, a fundação de um partido político abriria essa legitimidade, mas muitos daqui já são filiados a alguma agremiação, e não se pode participar de dois partidos ao mesmo tempo. Portanto, aí está a justificativa para o nome Associação. O problema de se colocar o atributo 'benemérita' , ou 'beneficente', 'filantrópica', ou qualquer outro, é que caracterizaria a entidade como praticante de atos (de benemerência) outros que não a exclusiva defesa do voto seguro. Nada impede que uma associação de defesa do voto seguro faça benemerência, ou beneficência, ou filantropia, mas a recíproca não é verdadeira. Ou seja, uma sociedade benemérita, ou beneficente, ou filantrópica, ou cultural, não tem legitimidade ativa para pleitear direitos dos seus associados no que concerne ao voto seguro, perante o STF, em ação direta de inconstitucionalidade. Mas se alguém tiver uma sugestão melhor, também dá prá encarar, certo? O importante é que teremos representação NACIONAL, e não é qualquer associação que já nasce assim. Como diz o amigo Luiz Ezildo (faz tempo que não falo com ele! ...), É ISSO! Fiquem em Paz. Carlos Tebecherani Haddad P.S. Continuo a enviar mensagem com cópia para a lista do idioma, por ser a maioria dos colegas daquela, também (óbvio, né?) usuária do voto eletrônico. - Original Message - From: Walter Del Picchia <[EMAIL PROTECTED]> To: <[EMAIL PROTECTED]> Sent: Wednesday, October 31, 2001 5:39 AM Subject: [VotoEletronico] Associação/Auxílio Aos listeiros 1.Em resposta ao Haddad, estou procurando um meio de depositarmos uma ajuda à família do Tota. Seria um depósito individual diretamente na conta deles. O problema é que, se for anônimo, não haveria como conferir se o banco depositou realmente a quantia (já tive casos de falha em depósitos, e é uma dureza reaver o dinheiro, e às vezes não se recupera). Penso que vamos ter que correr o risco, pois a outra alternativa seria identificar o depósito, o que me parece indesejável. Aguardem. Quem tiver alguma boa sugestão, favor expô-la logo. 2.Também achei inconveniente a palavra "benemérita" na Associação, não pela palavra em si (que é uma palavra benemérita), mas pelo contexto. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Associação/Auxílio
Prezado Sr Walter Del Picchia, Como sou um ferrenho defensor da democracia, dou-me por vencido quanto ao termo "Benemérita". No entanto, gostaria de propor uma pequena alteração na Razão Social proposta pelo nosso amigo Haddad, ou seja, no lugar de: ASSOCIAÇÃO ARISTÓTELES GOMES EM DEFESA DO VOTO SEGURO, proponho: ASSOCIAÇÃO ARISTÓTELES GOMES PELO VOTO SEGURO. Creio que, desta forma, fica mais enxuta e direta. Do amigo listeiro, Leamartine Pinheiro de Souzahttp://www.LeamartineP.Souza.nom.br [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] - Original Message - From: Walter Del Picchia To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Wednesday, October 31, 2001 5:39 AM Subject: [VotoEletronico] Associação/Auxílio Aos listeiros 1.Em resposta ao Haddad, estou procurando um meio de depositarmos uma ajuda à família do Tota. Seria um depósito individual diretamente na conta deles. O problema é que, se for anônimo, não haveria como conferir se o banco depositou realmente a quantia (já tive casos de falha em depósitos, e é uma dureza reaver o dinheiro, e às vezes não se recupera). Penso que vamos ter que correr o risco, pois a outra alternativa seria identificar o depósito, o que me parece indesejável. Aguardem. Quem tiver alguma boa sugestão, favor expô-la logo. 2.Também achei inconveniente a palavra "benemérita" na Associação, não pela palavra em si (que é uma palavra benemérita), mas pelo contexto. Logo que li a bem intensionada sugestão do Leamartine, tive uma má impressão, e a primeira impressão, quase sempre, é a que mais pesa em nossos julgamentos. Acho que lembra uma associação de velhinhos desamparados, ou de pessoas altruistas que praticam o bem (e não que lutam por um direito), não se coadunando com nossas posturas, as quais são (e devem continuar a sê-lo) contestatórias. Uma aparente "bondade" agora, seria encarada como recuo. A primeira sugestão do Haddad "ASSOCIAÇÃO ARISTÓTELES GOMES EM DEFESA DO VOTO SEGURO" parece-me mais enfática. Penso que não precisa, mas se é para por algum qualificativo na palavra ASSOCIAÇÃO, deveria ser algo do tipo: Associação popular..., Associação pela cidadania...etc. Antes, porém, estamos esquecendo de ouvir a sugestão do Amilcar. Afinal, se ele vai ser o presidente, tem o direito de opinar, certo?. Um abraço Walter Del Picchia S.Paulo/SP _Oi! Você quer um iG-mail gratuito?Então clique aqui: http://registro.ig.com.br/__O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seuautor, conforme identificado no campo "remetente", e naorepresenta necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-EO Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemaseleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dossistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.__Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org__
[VotoEletronico] Re: Artigo do Brizola.
Pessoal, Mais um artigo do Brizola, hoje 31/10, na Folha. Não sou pedetista mas tenho que tirar-lhe o chapéu pelo artigo. Pausado, preciso, sensato. Uma beleza. Transcrevo-o integralmente abaixo, para quem não tiver o jornal à mão. Abraços Luiz R.Cordioli xxx Folha de S.Paulo de 31/10/01 TENDÊNCIAS/DEBATES Ameaça à verdade eleitoral LEONEL BRIZOLA Não é raro que a tolice caminhe sob o disfarce da pretensão. É o que tem acontecido com muita gente que, quando apontamos a inconfiabilidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, reage com argumentos pueris e superficiais, procurando desclassificar as críticas sob o argumento da "modernidade" e da velocidade que os computadores permitem.Ora, só mesmo um tolo para negar que a informática possa oferecer meios para um processo eleitoral com segurança e rapidez. Mas é preciso alguém muito mais tolo para não ver que, sem mecanismos de auditagem e de controle, o uso de computadores e programas obscuros possa permitir fraudes que fariam parecer obsoletos os fraudadores a bico-de-pena da República Velha.O que ocorre hoje? O cidadão chega à urna e aperta os botões. Surge a foto do candidato, posada e simpática, e, então, o eleitor confirma o voto. Sai contente: cumpriu o seu dever e manifestou a sua vontade. O voto está dado àquele que escolheu. Será? O que garante? O voto, no atual sistema, é virtual, imaterial. Desaparece numa soma cuja exatidão não pode ser conferida, pois desapareceram as parcelas. Nem mesmo o registro magnético individual do voto permanece: por causa do sigilo do voto, não é possível gravar que o cidadão tal, portador do título tal, votou no candidato tal.Ainda que os programas fossem abertos aos partidos -e não o são totalmente-, não seria possível garantir nada. Alguém imagina que um banco não possa conferir o dinheiro remanescente num caixa eletrônico para verificar se o total é compatível com as operações ali realizadas e registradas ao longo do dia? O surgimento de uma eventual divergência entre o dinheiro "eletrônico" e o real não seria objeto de investigação? Ora, salta aos olhos de qualquer um que é preciso existir a possibilidade de conferir se o resultado eletrônico fornecido pela urna informatizada corresponde aos votos dados pelos eleitores. Essa garantia não pode ser subjetiva, não pode se resumir à simples afirmação de um técnico -os juízes não têm sequer as ferramentas de conhecimento para fazê-lo- de que aquilo é a verdade e todos devem acatá-la. Talvez alguns se recordem de um antigo comercial de eletrodomésticos onde um espertalhão bem falante assegurava a qualidade de um aparelho "importado" ao dizer: "La garantia soy yo!" Bem, o que acontece então com os resultados supostamente corretos saídos das urnas? São despejados num sistema gigantesco de totalização, que junta indiscriminadamente os votos do Oiapoque aos votos do Chuí. Aos partidos é permitido fiscalizar? É, mas uma fiscalização impossível em termos práticos. É como se oferecessem um lote com dezenas de milhares de urnas e dissessem: "Tomem, descubram quais são essas urnas, confiram com o resultado que o seu fiscal obteve no local e vejam se está certo; vocês têm três dias para, discordando, formalizar a queixa. E com provas". Caricato? Então caricata é a realidade do nosso processo eleitoral. Mas não param aí os problemas. Há um outro, muito grave, gravíssimo, que por si só já seria motivo de escândalo. O tribunal sequer abre aos partidos a totalidade dos programas contidos na urna. Seja sob a alegação de tratar-se de programa comercial, o que violaria o "segredo" industrial do fabricante, seja por realizarem a criptografia dos resultados.E quem faz esses programas? Um órgão chamado Cepesq, que era subordinado ao SNI e hoje é subordinado à Abin, vinculando-se, portanto, ao Palácio do Planalto! O PDT, com a ajuda de uns poucos homens públicos e de vários técnicos do setor, vem denunciando esse absurdo. Tenho empenhado todos os esforços para fazer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -o ministro Nelson Jobim, em especial, a quem caberá presidir o processo de escolha do novo presidente- ver que, mantido o atual sistema, nossas eleições estarão escancaradas à fraude e à manipulação. Os exemplos de fraudes eletrônicas, desde aquela embrionária que vivi no episódio Proconsult, há quase 20 anos, não nos dão mais o direito de sermos ingênuos e pueris.O que mais, depois de episódios como o do painel do Senado, pode ainda ser alegado para que nos prostremos como adoradores da suposta honestidade infalível dos sistemas eletrônicos? Apresentamos propostas concretas ao TSE. Uma delas é o acoplamento de uma pequena impressora à urna eletrônica, a qual depositaria automaticamente a cédula num recipiente inviolável e permitiria ao eleitor visualizar o voto. Para auditar o resultado eletrônico, poderíamos conferir o voto m
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Ensaio sobre a cegueira eletrônica...
> >Evandro,> >> >Embora excelente, sua carta não tem a menor chance de ser publicada, e, se o for, será em parte, e portanto truncada> >sem o seu consentimento, podendo até perder todo o sentido.> >...> >Roger Chadelxxx > Companheiros e Chadel,> Fiz de propósito. Pesei os prós e os contras, escolhi os destinatários na FSP, entre eles o ombusdman, e enviei com aquilo que queriaescrever... Li, reli, retirei algumas coisas que considerei inadequadas... Nao enviei, deliberadamente, para ser publicada e sim lida e compreendida por um grupo maior de pessoas que recebem mensagens na FSP. Mesmo porque, dificilmente, eles publicam cartas com criticas a editoriais... se publicarem uma jah será um alento.> > Saudacoes PeTistas,> Evandro Oliveiraxxx Prezados colegas listeiros. Ensaio sobre a cegueira eletrônica... O título ficou muito sugestivo, respeitados os créditos ao Saramago, para tentar clarear os nossos futuros passos e caminhos nessa cruzada "da segurança das urnas", bem como equacionar corretamente os apoios que solicitamos ou mesmo os apoios que recebemos. Colocando minha colher nesse angu-de-caroço que foi o editorial da Folha, quero dizer-lhes que esse jornal não tem o mínimo interesse em qualquer verdade que contrarie os políticos de plantão, seja qual for aquela ou esses. Nem a Folha, nem nenhum outro jornal, menos ainda as Tvs ou rádios. Eles existem no Brasil para servir e serem servidos pelo Poder. A mídia em geral, a de amplo espectro, pelo menos, manipula a informação. Essa é a natureza dessa coisa... Foi feita para isso ! E ela faz isso muito bem e sai-se sempre de "boazinha"... sem que nada mude ! Acham que esse relativo silêncio existente na mídia há anos a respeito do tema "eleições eletrônicas fraudáveis" é porque ela não vê nada do que nós vemos ? Não, colegas, esse silêncio existe porque a mídia tem interesse em que tudo assim permaneça ou, ao menos, tem interesse em não confrontar os poderosos de turno. O que a torna simples cúmplice do sistemão. Por isso, não percam tempo em querer "abrir os olhos" da Folha, que ela já os tem bem abertos, muito mais que os nossos ... No geral, todos eles são experts em "tucanar as discussões"... Vão levando, vão levando, vão levando e no final, quando não há mais tempo, tudo some do noticiário...e nada acontece ! Silenciosa e convenientemente... Pois não nos engambelaram, políticos e mídia, recentemente ? E é muito lógico que assim seja a mídia porque, afinal, quem mais, senão eles, pode publicar ou não, o que quiser ? Não percamos energia com aterramentos inúteis... Não consigo interpretar diferente, à vista de alguns dos editorialistas especiais da Folha - Sarney, Delfim, Ricúpero, Mendonça de Barros, Steinbruch, Ermírio de Morais, entre outros. O Estadão tem o Gustavo Franco e outros... E como deitam falação, todos eles...!!! Como dar algum crédito a jornais assim ? Com essa "ajuda", eles se dizem "ao lado do povo" ??? (Pausa para risadas...) A falta de memória atribuída aos brasileiros acredito que seja, em grande parte, fruto dessa manipulação da mídia. Ao invés de colocar no ostracismo os maus brasileiros, mantêm-nos no centro das discussões, sempre "na crista da onda", dando Ibope e vendendo jornal ou propaganda. Porque, no final, é só isso que importa : venda, propaganda, dinheiro e... continuidade do status. Para o ostracismo vão apenas os malfeitos, porque é mais conveniente... Quem se lembra ou ainda está mexendo com os anões do Orçamento, o empréstimo do Uruguai, o potencial explosivo do PC Farias, os precatórios de SP e de outros Estados e prefeituras, os desvios via contas CC5, o Cacciola, o prédio da EletroPaulo-SP, o Proer, Proes, Proex e outros milhares de "causos" que percorrem céleres e impunes toda a História nacional ? Quem se abalou quando os planos Cruzado, Bresser, Collor 1 e 2 tiveram reparação judicial forçada, por ilegais ? Cobra de novo !!! Enriquecimento ilícito, desvio de dinheiro público, malversações, recuperação ao Erário, quem se interessa ? O que ocorreu com os autores desses "Planos" ante tais decisões judiciais ? Ora, continuam aí, prolíficos articulistas da Folha, Estadão etc, acadêmicos, postulantes a novos cargos, passando o bastão a seus dinásticos sucessores... Pois não está o querido "acadêmico" com a filha pré-candidata à Presidência e o filho Sarneyzinho atual ministro ? Para a plebe, nos é lícito falar, pensar, reclamar, sugerir etc. Democraticamente, o "pudê" permite isso. Ditatorialmente, contudo, não nos é dada muita chance de fazer ou mandar mudar. Mudar é só com "eles", se convier... E isso parece-me, é ditadura, moderninha, mas ditadura pura ! Essa capacidade de mandar fazer, que eu chamaria "Democracia plena" teremos que conquistá-la "a ferro e fogo". E por iniciativa própria, que "eles" não vão ceder nada de graça !
[VotoEletronico] Re: Brizola na Folha
Luiz, Osvaldo, O Brizola arrebentou. A argumentacao esta promorosa, ao mesmo tempo precisa e clara. Parabens, Benjamin Azevedo Luiz E. Silva wrote: 001d01c16225$99d6fcc0$[EMAIL PROTECTED]"> Pessoal Acho que sei porque não foi publicada nenhuma de nossas cartas no Painel do Leitor de hoje. Fica bem ao lado da coluna Tendências/Debates, com a integra aí embaixo. Eles não iriam dar moleza prá nós, né mesmo? É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês <><><><><><><><><><><><><><><><> TENDÊNCIAS/DEBATES Ameaça à verdade eleitoral LEONEL BRIZOLA Não é raro que a tolice caminhe sob o disfarce da pretensão. É o que tem acontecido com muita gente que, quando apontamos a inconfiabilidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, reage com argumentos pueris e superficiais, procurando desclassificar as críticas sob o argumento da "modernidade" e da velocidade que os computadores permitem. Ora, só mesmo um tolo para negar que a informática possa oferecer meios para um processo eleitoral com segurança e rapidez. Mas é preciso alguém muito mais tolo para não ver que, sem mecanismos de auditagem e de controle, o uso de computadores e programas obscuros possa permitir fraudes que fariam parecer obsoletos os fraudadores a bico-de-pena da República Velha. O que ocorre hoje? O cidadão chega à urna e aperta os botões. Surge a foto do candidato, posada e simpática, e, então, o eleitor confirma o voto. Sai contente: cumpriu o seu dever e manifestou a sua vontade. O voto está dado àquele que escolheu. Será? O que garante? O voto, no atual sistema, é virtual, imaterial. Desaparece numa soma cuja exatidão não pode ser conferida, pois desapareceram as parcelas. Nem mesmo o registro magnético individual do voto permanece: por causa do sigilo do voto, não é possível gravar que o cidadão tal, portador do título tal, votou no candidato tal. Ainda que os programas fossem abertos aos partidos -e não o são totalmente-, não seria possível garantir nada. Alguém imagina que um banco não possa conferir o dinheiro remanescente num caixa eletrônico para verificar se o total é compatível com as operações ali realizadas e registradas ao longo do dia? O surgimento de uma eventual divergência entre o dinheiro "eletrônico" e o real não seria objeto de investigação? Ora, salta aos olhos de qualquer um que é preciso existir a possibilidade de conferir se o resultado eletrônico fornecido pela urna informatizada corresponde aos votos dados pelos eleitores. Essa garantia não pode ser subjetiva, não pode se resumir à simples afirmação de um técnico -os juízes não têm sequer as ferramentas de conhecimento para fazê-lo- de que aquilo é a verdade e todos devem acatá-la. Talvez alguns se recordem de um antigo comercial de eletrodomésticos onde um espertalhão bem falante assegurava a qualidade de um aparelho "importado" ao dizer: "La garantia soy yo!" Bem, o que acontece então com os resultados supostamente corretos saídos das urnas? São despejados num sistema gigantesco de totalização, que junta indiscriminadamente os votos do Oiapoque aos votos do Chuí. Aos partidos é permitido fiscalizar? É, mas uma fiscalização impossível em termos práticos. Ser democrata não é uma simples definição, é uma ação permanente emdefesa da vontade popular É como se oferecessem um lote com dezenas de milhares de urnas e dissessem: "Tomem, descubram quais são essas urnas, confiram com o resultado que o seu fiscal obteve no local e vejam se está certo; vocês têm três dias para, discordando, formalizar a queixa. E com provas". Caricato? Então caricata é a realidade do nosso processo eleitoral. Mas não param aí os problemas. Há um outro, muito grave, gravíssimo, que por si só já seria motivo de escândalo. O tribunal sequer abre aos partidos a totalidade dos programas contidos na urna. Seja sob a alegação de tratar-se de programa comercial, o que violaria o "segredo" industrial do fabricante, seja por realizarem a criptografia dos resultados. E quem faz esses programas? Um órgão chamado Cepesq, que era subordinado ao SNI e hoje é subordinado à Abin, vinculando-se, portanto, ao Palácio do Planalto! O PDT, com a ajuda de uns poucos homens públicos e de vários técnicos do setor, vem denunciando esse absurdo. Tenho empenhado todos os esforços para fazer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -o ministro Nelson Jobim, em especial, a quem caberá presidir o processo de escolha do novo presidente- ver que, mantido o atual sistema, nossas eleições estarão escancaradas à fraude e à manipulação. Os exemplos de fraudes eletrônicas, desde aquela embrionária que vivi no episódio Proconsult, há quase 20 anos, não nos dão mais o direito de sermos ingênuos e pueris. O que mais, depois de episódios como o do painel do Senado, pode ainda ser aleg
[VotoEletronico] Brizola na Folha
Pessoal Acho que sei porque não foi publicada nenhuma de nossas cartas no Painel do Leitor de hoje. Fica bem ao lado da coluna Tendências/Debates, com a integra aí embaixo. Eles não iriam dar moleza prá nós, né mesmo? É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês <><><><><><><><><><><><><><><><> TENDÊNCIAS/DEBATESAmeaça à verdade eleitoral LEONEL BRIZOLANão é raro que a tolice caminhe sob o disfarce da pretensão. É o que tem acontecido com muita gente que, quando apontamos a inconfiabilidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, reage com argumentos pueris e superficiais, procurando desclassificar as críticas sob o argumento da "modernidade" e da velocidade que os computadores permitem.Ora, só mesmo um tolo para negar que a informática possa oferecer meios para um processo eleitoral com segurança e rapidez. Mas é preciso alguém muito mais tolo para não ver que, sem mecanismos de auditagem e de controle, o uso de computadores e programas obscuros possa permitir fraudes que fariam parecer obsoletos os fraudadores a bico-de-pena da República Velha.O que ocorre hoje? O cidadão chega à urna e aperta os botões. Surge a foto do candidato, posada e simpática, e, então, o eleitor confirma o voto. Sai contente: cumpriu o seu dever e manifestou a sua vontade. O voto está dado àquele que escolheu. Será? O que garante? O voto, no atual sistema, é virtual, imaterial. Desaparece numa soma cuja exatidão não pode ser conferida, pois desapareceram as parcelas. Nem mesmo o registro magnético individual do voto permanece: por causa do sigilo do voto, não é possível gravar que o cidadão tal, portador do título tal, votou no candidato tal.Ainda que os programas fossem abertos aos partidos -e não o são totalmente-, não seria possível garantir nada. Alguém imagina que um banco não possa conferir o dinheiro remanescente num caixa eletrônico para verificar se o total é compatível com as operações ali realizadas e registradas ao longo do dia? O surgimento de uma eventual divergência entre o dinheiro "eletrônico" e o real não seria objeto de investigação?Ora, salta aos olhos de qualquer um que é preciso existir a possibilidade de conferir se o resultado eletrônico fornecido pela urna informatizada corresponde aos votos dados pelos eleitores. Essa garantia não pode ser subjetiva, não pode se resumir à simples afirmação de um técnico -os juízes não têm sequer as ferramentas de conhecimento para fazê-lo- de que aquilo é a verdade e todos devem acatá-la.Talvez alguns se recordem de um antigo comercial de eletrodomésticos onde um espertalhão bem falante assegurava a qualidade de um aparelho "importado" ao dizer: "La garantia soy yo!"Bem, o que acontece então com os resultados supostamente corretos saídos das urnas? São despejados num sistema gigantesco de totalização, que junta indiscriminadamente os votos do Oiapoque aos votos do Chuí. Aos partidos é permitido fiscalizar? É, mas uma fiscalização impossível em termos práticos. Ser democrata não é uma simples definição, é uma ação permanente em defesa da vontade popular É como se oferecessem um lote com dezenas de milhares de urnas e dissessem: "Tomem, descubram quais são essas urnas, confiram com o resultado que o seu fiscal obteve no local e vejam se está certo; vocês têm três dias para, discordando, formalizar a queixa. E com provas". Caricato? Então caricata é a realidade do nosso processo eleitoral.Mas não param aí os problemas. Há um outro, muito grave, gravíssimo, que por si só já seria motivo de escândalo. O tribunal sequer abre aos partidos a totalidade dos programas contidos na urna. Seja sob a alegação de tratar-se de programa comercial, o que violaria o "segredo" industrial do fabricante, seja por realizarem a criptografia dos resultados.E quem faz esses programas? Um órgão chamado Cepesq, que era subordinado ao SNI e hoje é subordinado à Abin, vinculando-se, portanto, ao Palácio do Planalto!O PDT, com a ajuda de uns poucos homens públicos e de vários técnicos do setor, vem denunciando esse absurdo. Tenho empenhado todos os esforços para fazer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -o ministro Nelson Jobim, em especial, a quem caberá presidir o processo de escolha do novo presidente- ver que, mantido o atual sistema, nossas eleições estarão escancaradas à fraude e à manipulação. Os exemplos de fraudes eletrônicas, desde aquela embrionária que vivi no episódio Proconsult, há quase 20 anos, não nos dão mais o direito de sermos ingênuos e pueris.O que mais, depois de episódios como o do painel do Senado, pode ainda ser alegado para que nos prostremos como adoradores da suposta honestidade infalível dos sistemas eletrônicos?Apresentamos propostas concretas ao TSE. Uma delas é o acoplamento de uma pequena impressora à urna eletrônica, a qual depositaria automaticamente a cédula num rec
[VotoEletronico] Jobim
Alguém por acaso tem copia da materia publicada na Consultor Juridico do Jobim explicando que foi na sede do Globo "para falar de urna eletronica" e não para defender a candidatura do Serra? Estou procurando no meu computador, não acho. Alguem poderia me envia-la. Eh de anteontem, se nao me engano. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Folha de Hoje, quarta
Gente, fui informado que saiu hoje na Folha artigo escrito pelo Brizola sobre urna eletronica. Alguem consegue e disponibiliza na lista??? __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Palm Beach - Recontagem
Gente, vale a pena ler este texto preparado pelo Renato Kloss. Al Gore x George Bush: Um ano depois A recontagem dos votos na Flórida que levaram George W. Bush à Casa Branca terminou. Foi encomendada pelos maiores veículos de imprensa norte-americanos nomes de grife como New York Times, Washington Post, Wall Street Journal, CNN, etc. e empreendida pela Organização Nacional de Pesquisa, NORC, um portento grupo estatístico filiado à Universidade de Chicago. E a decisão das melhores grifes da imprensa dos EUA foi não divulgar os resultados. A publicação está adiada indefinidamente explicou ao Globe and Mail canadense Catherine Mathis, vice-presidente de Comunicação Corporativa do Times. Quando as coisas se acalmarem, tenho certeza que estes resultados virão a público. Mas não será nas próximas semanas, reiterou Steven Goldstein, que ocupa o mesmo cargo no Wall Street Journal. Em comum todos explicam que a guerra mudou as prioridades. Todos os recursos das redações de financeiros a humanos estão dedicados à cobertura de antraz, Afeganistão e da política em Washington. Tocar na questão da legitimidade da presidência, hoje, pode disparar uma crise que não cabe ao momento. Além do mais, a análise dos dados levantados pela NORC tomaria tempo e gente demais. Ao Daily Telegraph, de Londres, Julie Antelman da NORC questiona a decisão. Eles estão prontos, poderiam fazer as contas e conseguir resultados em uma semana de trabalho. Os dados estão todos tabulados e requerem apenas um programa de computador que repasse a planilha e feche a conta. O programa, diz a NORC, já existe. Com os números levantados dependendo de uma conta elementar, a dúvida em pauta é por que não fazer ou se não já foi feito. Ou seja, se o resultado pode atrapalhar demais neste momento e a desculpa da falta de recursos e só, afinal, uma desculpa, então é porque George W. Bush está ocupando a cadeira que pertence a outro. O consórcio de imprensa, quando se reuniu em janeiro para disparar a recontagem dos votos, imaginava 3 resultados possíveis: Cenário 1- George Bush ganhou mesmo, não há o que se discutir. Cenário 2 - a coisa de fato era muito confusa e não dava para cravar ao certo um vencedor. Cenário 3 - Al Gore venceu por uma pequena margem, uma pena, mas um lapso exeqüível dado o erro estatístico. O consórcio descobriu estupefato que na recontagem Gore vencera o pleito com toda certeza. Mesmo após deixar de lado as cédulas problemáticas e esquecendo as mal marcadas, Gore havia vencido. Embora os números precisos ainda não estejam disponíveis, um jornalista do New York Times que estava envolvido no projeto disse a uma companheira que Gore havia vencido por uma margem suficiente para criar grandes problemas para a presidência Bush se isso vier a público. O parágrafo vem da reportagem de David Podvin, um repórter freelancer que mantém na Internet o site independente MakeThemAccountable.com. Podvin cita ainda outro depoimento em off, este de um executivo de uma das empresas que contrataram a pesquisa. Segundo o jornalista, informações anteriores desta fonte provaram-se corretas. Al Gore, pois, é o quadragésimo terceiro presidente dos EUA. As dúvidas suscitadas pelas eleições do ano 2000 na Flórida viraram assunto de livros, provaram-se traumáticas e ainda não se resolveram. Em todo o país, Albert Gore recebeu cento e tantos mil votos a mais que seu oponente, o então governador do Texas. Mas, nos EUA, eleições são indiretas. Cada Estado decide-se por um candidato e nomeia eleitores para o Colégio Eleitoral. A vitória por votos únicos não garante como não garantiu a Casa Branca. As 25 cadeiras no Colégio da Flórida é que decidiram. E, estatisticamente, o voto no Estado mais ao sul dos EUA terminou empatado, um resultado tão próximo que os parcos 180 mil sufrágios considerados inválidos seriam bem mais que suficientes para desempatar. Nos States vota-se através de um sistema de cartões perfurados mecanicamente. O eleitor coloca o cartão numa base, dobra uma alavanca na marca certa e o perfura. Os cartões são, então, jogados numa máquina de contagem não muito diferente das que tabulavam a loteria esportiva em Pindorama faz uns 10 anos. E assim foi feito. Só que buracos parcialmente feitos, ou com o papelzinho ainda pendurado, cédulas corrigidas a mão, todos estes casos são passíveis de serem recusados pelas máquinas contadoras quais fossem nulos. A descentralização das decisões contribuiu ainda mais para a balbúrdia. Cada um dos 67 condados da Flórida tinha comitê eleitoral próprio que tomava decisões independentes. Após o fatídico 7 de novembro eleitoral, uns decidiram iniciar a recontagem manual, outros decidiram mais adiante, cada qual optando por critérios próprios. Papelzinho pendurado preso por 3 cantos valia voto aqui, preso por um canto não valia acolá. As questões que beiravam
[VotoEletronico] Re: Tecnovoto.
Gente, todas as cartas dirigidas aa Folha rebatendo o editorial Tecnovoto foram muitos boas. De cabeça cito a do Chadel. Agora, nesta, Evandro conta o princípio, o meio e o fim da sacanagem do voto eletronico. Parabens. Evandro Oliveira gravada: > Caro Editor, > > A posição editorial colocada no texto "Tecnovoto", > é surpreendemente ambígua. > > Se por um lado admite que existem vulnerabilidades (ninguém neste > país pode afirmar se houveram ou não fraudes nas eleições passadas > - nem o próprio TSE conseguiria), a FSP coloca-se em defesa do > Ministro Jobim que, na realidade, tem exercido pressão sobre os > parlamentares e demais intervenientes, para que a Urna não READQUIRA > a impressão do voto. > > Uma democracia NECESSITA de que existam mecanismos mais confiáveis > de aferição e controle da mesma e não de desculpas ingênuas para > colocar uma falácia para a opinião pública. > > Do ponto de vista técnico essa máquina de votar (e nunca uma URNA > na verdadeira concepção da palavra) NÃO É confiável. E numa > democracia não basta parecer confiável TEM QUE SER e a prova > de que é confiável deveria ser possível a qualquer cidadão. > > Nos meios técnicos, é consenso que, se algum profissional de informática > afirmar que existe um sistema totalmente informatizado e seguro, ou > não sabe do que está falando ou é um mentiroso. Se no meio técnico é > assim, imagine aos leigos fazerem tal afirmação. Parece que o mau > exemplo dado no caso do Painel do Senado não foi bem assimilado pelos > usuários da tecnologia, e no caso em epígrafe toda a população pode > COMPROVAR o quanto foram mentirosos os intervenientes. > > O fato de VEDAREM o direito a qualquer cidadão, seja ele candidato > ou não, de pedir uma verificação da fidelidade dos resultados já > é uma afronta aos direitos civis (ao contrário dos que os ufanistas > imaginam quando relacionam nossa tecnologia comparada à norte-americana > - como se vocês não soubessem que as empresas responsáveis por > 2/3 do processo eleitoral são originárias daquele país). > > A FSP, numa demonstração de que não tem rabo preso com ninguém, > deveria ser mais cuidadosa (tem elementos e material suficiente para > isso, pois já publicou matérias bastantes esclarecedoras!), deveria > apurar que na verdade a IMPRESSÃO DO VOTO foi feita nos equipamentos > (TODOS) em 1996... a impressao foi retirada em 1998 e 2000 sem que > houvesse consulta aos deputados (eles aprovaram as leis sem saber o > que estavam fazendo). E que o Ministro Jobim vem protelando há > muito tempo uma auditoria na "urna" em padrões básicos de auditoria > em ambientes informatizados e não em perguntas superficiais como > "...a nossa urna é segura?..." este papel menor cabe a pessoas que > são totalmente leigas. > > Ora, se o TSE faz o papel de legislativo (quando tem colocado a > legislacao da forma que lhe parece ser a melhor), de executivo (quando > organiza e realiza o processo eleitoral como um todo) e de > judiciario (quando ele proprio julga todas as questoes relativas às > eleições), é muito estranho e demagógico o Ministro Jobim dizer > que não faz as coisas por que o Congresso atrasa. > > O Senado Federal propos a realização de um "Seminário sobre o > Voto ELetrônico - SVE" que seria realizado em JUNHO/2001, portanto > MUITO TEMPO ANTES dos hipotéticos prazos jurídicos (da mesma forma > que o editorialista me recuso a discutir essas questões casuísticas!) > mas o que fez o Ministro que preside o TSE? Procurou os senadores > e acenou com a possibilidade de melhorias de muitas vulnerabilidades > que ele JÁ SABIA de antemão que o TSE não iria fazer. > > Parte da comunidade acadêmica que está preocupada com essa situação > (existem aqueles que defendem o projeto incondicionalmente também > no mundo acadêmico e também entre os políticos), preparou diversas > propostas e as tem apresentado em congressos e seminários específicos > sobre segurança computacional. > > Os trabalhos estão esperando até hoje pois o Ministro "convenceu" os > senadores de que tal seminário não seria necessário, e mais, ainda > abriu um período para que os cidadãos e partidos apresentassem > "sugestões" de melhoria para todo o processo eleitoral. As sugestões > (em número considerável) foram apresentadas e parece que o TSE (ou > alguém determinado por ele) não encontrou NENHUMA boa sugestão que > pudesse ser implementada para as eleições de 2002. > > Se somos tão bons de tecnologia, se somos tão bons que os caixas > eletrônicos funcionam com impressão em todo canto do país 24 horas > por dia 365 dias por ano, por que alguém em sã consciência, diria > que "tecnológicamente falando" não é possível para 2002 (foi possível > em 1996!) e TALVEZ para 2004?. As "urnas" funcionam de 2 em 2 anos > por 8 horas ou talvez 12, no máximo. Que tecnologia avançada é essa > que não permite que um equipamento funcione com impressão de umas > 500 cédulas em 8 horas... Um grande amigo, que infelizmente nos > deixou esta semana poderia mostrar para qua
[VotoEletronico] Re: Tecnovoto.
Evandro, Chadel tem toda razão. Carta em jornal, é o que descreveu: curto e grosso. Mas com certeza, burila um pouco mais, e a sua 'carta' pode virar excelente artigo para panfletarmos tudo quando é jornal deste país fazendo as denúncias que voce relata. Por minha conta, já repassei a sua "carta" para a Tereza Cruvinel do Globo, que ontem voltou a tocar no assunto "urna eletronica". É isto. Roger Chadel gravada: > Evandro, > > Embora excelente, sua carta não tem a menor chance de ser > publicada, e, se o for, será em parte, e portanto truncada > sem o seu consentimento, podendo até perder todo o sentido. > > Cartas à Redação devem ser necessariamente curtas, não só > para terem chances de serem lidas, como também para garantir > (nunca é garantido!) a publicação integral. O espaço do > jornal é escasso, e a quantidade de cartas é mínima, > portanto é necessário que elas sejam objetivas, claras e > curtas. Sugiro que você a refaça com umas 20 a 25 linhas. > > Roger Chadel > > A respeito de [VotoEletronico] Tecnovoto., > em 30/10/2001, 16:29, Evandro Oliveira escreveu: > > EO> Caro Editor, > > EO> A posição editorial colocada no texto "Tecnovoto", > EO> é surpreendemente ambígua. > > EO> Se por um lado admite que existem vulnerabilidades (ninguém neste > EO> país pode afirmar se houveram ou não fraudes nas eleições passadas > EO> - nem o próprio TSE conseguiria), a FSP coloca-se em defesa do > EO> Ministro Jobim que, na realidade, tem exercido pressão sobre os > EO> parlamentares e demais intervenientes, para que a Urna não READQUIRA > EO> a impressão do voto. > > EO> Uma democracia NECESSITA de que existam mecanismos mais confiáveis > EO> de aferição e controle da mesma e não de desculpas ingênuas para > EO> colocar uma falácia para a opinião pública. > > EO> Do ponto de vista técnico essa máquina de votar (e nunca uma URNA > EO> na verdadeira concepção da palavra) NÃO É confiável. E numa > EO> democracia não basta parecer confiável TEM QUE SER e a prova > EO> de que é confiável deveria ser possível a qualquer cidadão. > > EO> Nos meios técnicos, é consenso que, se algum profissional de informática > EO> afirmar que existe um sistema totalmente informatizado e seguro, ou > EO> não sabe do que está falando ou é um mentiroso. Se no meio técnico é > EO> assim, imagine aos leigos fazerem tal afirmação. Parece que o mau > EO> exemplo dado no caso do Painel do Senado não foi bem assimilado pelos > EO> usuários da tecnologia, e no caso em epígrafe toda a população pode > EO> COMPROVAR o quanto foram mentirosos os intervenientes. > > EO> O fato de VEDAREM o direito a qualquer cidadão, seja ele candidato > EO> ou não, de pedir uma verificação da fidelidade dos resultados já > EO> é uma afronta aos direitos civis (ao contrário dos que os ufanistas > EO> imaginam quando relacionam nossa tecnologia comparada à norte-americana > EO> - como se vocês não soubessem que as empresas responsáveis por > EO> 2/3 do processo eleitoral são originárias daquele país). > > EO> A FSP, numa demonstração de que não tem rabo preso com ninguém, > EO> deveria ser mais cuidadosa (tem elementos e material suficiente para > EO> isso, pois já publicou matérias bastantes esclarecedoras!), deveria > EO> apurar que na verdade a IMPRESSÃO DO VOTO foi feita nos equipamentos > EO> (TODOS) em 1996... a impressao foi retirada em 1998 e 2000 sem que > EO> houvesse consulta aos deputados (eles aprovaram as leis sem saber o > EO> que estavam fazendo). E que o Ministro Jobim vem protelando há > EO> muito tempo uma auditoria na "urna" em padrões básicos de auditoria > EO> em ambientes informatizados e não em perguntas superficiais como > EO> "...a nossa urna é segura?..." este papel menor cabe a pessoas que > EO> são totalmente leigas. > > EO> Ora, se o TSE faz o papel de legislativo (quando tem colocado a > EO> legislacao da forma que lhe parece ser a melhor), de executivo (quando > EO> organiza e realiza o processo eleitoral como um todo) e de > EO> judiciario (quando ele proprio julga todas as questoes relativas às > EO> eleições), é muito estranho e demagógico o Ministro Jobim dizer > EO> que não faz as coisas por que o Congresso atrasa. > > EO> O Senado Federal propos a realização de um "Seminário sobre o > EO> Voto ELetrônico - SVE" que seria realizado em JUNHO/2001, portanto > EO> MUITO TEMPO ANTES dos hipotéticos prazos jurídicos (da mesma forma > EO> que o editorialista me recuso a discutir essas questões casuísticas!) > EO> mas o que fez o Ministro que preside o TSE? Procurou os senadores > EO> e acenou com a possibilidade de melhorias de muitas vulnerabilidades > EO> que ele JÁ SABIA de antemão que o TSE não iria fazer. > > EO> Parte da comunidade acadêmica que está preocupada com essa situação > EO> (existem aqueles que defendem o projeto incondicionalmente também > EO> no mundo acadêmico e também entre os políticos), preparou diversas > EO> propostas e as tem apresentado em congressos e seminários específicos > EO>
[VotoEletronico] Associação
At 05:39 31/10/2001 -0200, Del Picchia wrote: > Antes, porém, estamos esquecendo de ouvir a sugestão do Amilcar. >Afinal, se ele vai ser o presidente, tem o direito de opinar, certo?. > Um abraço > Walter Del Picchia Primeiro, eu acho o nome "ASSOCIAÇÃO ARISTÓTELES GOMES EM DEFESA DO VOTO SEGURO" , bom. Segundo, quando começamos a discutir a criação de uma eventual ONG, eu havia me auto-sugerido para a Presidência do Conselho, mas não para a Presidência Executiva da entidade. Eu tenho um nome para sugerir para presidente que considero muito bom, e vou apresentá-lo no momento oportuno. [ ]s Amilcar EU QUERO VER MEU VOTO ! www.brunazo.eng.br Santos, SP - Covardia é agredir inocentes à traição, e também é covardia agredir inocentes com força desproporcional. Num conflito, um órgão de imprensa que aceite colaborar com uma das partes deixa de praticar jornalismo para se tornar mero agente de propaganda política. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Associação/Auxílio
Em 31/10/2001, Walter Del Picchia escreveu: "Aos listeiros: . Logo que li a bem intensionada sugestão do Leamartine,.." --- ERRATA (Essa foi feia...): Onde saiu "intensionada", leia-se "intencionada". Walter _ Oi! Você quer um iG-mail gratuito? Então clique aqui: http://registro.ig.com.br/ __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __