[VotoEletronico] Brizola na Folha
Pessoal Acho que sei porque não foi publicada nenhuma de nossas cartas no Painel do Leitor de hoje. Fica bem ao lado da coluna Tendências/Debates, com a integra aí embaixo. Eles não iriam dar moleza prá nós, né mesmo? É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês <><><><><><><><><><><><><><><><> TENDÊNCIAS/DEBATESAmeaça à verdade eleitoral LEONEL BRIZOLANão é raro que a tolice caminhe sob o disfarce da pretensão. É o que tem acontecido com muita gente que, quando apontamos a inconfiabilidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, reage com argumentos pueris e superficiais, procurando desclassificar as críticas sob o argumento da "modernidade" e da velocidade que os computadores permitem.Ora, só mesmo um tolo para negar que a informática possa oferecer meios para um processo eleitoral com segurança e rapidez. Mas é preciso alguém muito mais tolo para não ver que, sem mecanismos de auditagem e de controle, o uso de computadores e programas obscuros possa permitir fraudes que fariam parecer obsoletos os fraudadores a bico-de-pena da República Velha.O que ocorre hoje? O cidadão chega à urna e aperta os botões. Surge a foto do candidato, posada e simpática, e, então, o eleitor confirma o voto. Sai contente: cumpriu o seu dever e manifestou a sua vontade. O voto está dado àquele que escolheu. Será? O que garante? O voto, no atual sistema, é virtual, imaterial. Desaparece numa soma cuja exatidão não pode ser conferida, pois desapareceram as parcelas. Nem mesmo o registro magnético individual do voto permanece: por causa do sigilo do voto, não é possível gravar que o cidadão tal, portador do título tal, votou no candidato tal.Ainda que os programas fossem abertos aos partidos -e não o são totalmente-, não seria possível garantir nada. Alguém imagina que um banco não possa conferir o dinheiro remanescente num caixa eletrônico para verificar se o total é compatível com as operações ali realizadas e registradas ao longo do dia? O surgimento de uma eventual divergência entre o dinheiro "eletrônico" e o real não seria objeto de investigação?Ora, salta aos olhos de qualquer um que é preciso existir a possibilidade de conferir se o resultado eletrônico fornecido pela urna informatizada corresponde aos votos dados pelos eleitores. Essa garantia não pode ser subjetiva, não pode se resumir à simples afirmação de um técnico -os juízes não têm sequer as ferramentas de conhecimento para fazê-lo- de que aquilo é a verdade e todos devem acatá-la.Talvez alguns se recordem de um antigo comercial de eletrodomésticos onde um espertalhão bem falante assegurava a qualidade de um aparelho "importado" ao dizer: "La garantia soy yo!"Bem, o que acontece então com os resultados supostamente corretos saídos das urnas? São despejados num sistema gigantesco de totalização, que junta indiscriminadamente os votos do Oiapoque aos votos do Chuí. Aos partidos é permitido fiscalizar? É, mas uma fiscalização impossível em termos práticos. Ser democrata não é uma simples definição, é uma ação permanente em defesa da vontade popular É como se oferecessem um lote com dezenas de milhares de urnas e dissessem: "Tomem, descubram quais são essas urnas, confiram com o resultado que o seu fiscal obteve no local e vejam se está certo; vocês têm três dias para, discordando, formalizar a queixa. E com provas". Caricato? Então caricata é a realidade do nosso processo eleitoral.Mas não param aí os problemas. Há um outro, muito grave, gravíssimo, que por si só já seria motivo de escândalo. O tribunal sequer abre aos partidos a totalidade dos programas contidos na urna. Seja sob a alegação de tratar-se de programa comercial, o que violaria o "segredo" industrial do fabricante, seja por realizarem a criptografia dos resultados.E quem faz esses programas? Um órgão chamado Cepesq, que era subordinado ao SNI e hoje é subordinado à Abin, vinculando-se, portanto, ao Palácio do Planalto!O PDT, com a ajuda de uns poucos homens públicos e de vários técnicos do setor, vem denunciando esse absurdo. Tenho empenhado todos os esforços para fazer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -o ministro Nelson Jobim, em especial, a quem caberá presidir o processo de escolha do novo presidente- ver que, mantido o atual sistema, nossas eleições estarão escancaradas à fraude e à manipulação. Os exemplos de fraudes eletrônicas, desde aquela embrionária que vivi no episódio Proconsult, há quase 20 anos, não nos dão mais o direito de sermos ingênuos e pueris.O que mais, depois de episódios como o do painel do Senado, pode ainda ser alegado para que nos prostremos como adoradores da suposta honestidade infalível dos sistemas eletrônicos?Apresentamos propostas concretas ao TSE. Uma delas é o acoplamento de uma pequena impressora à urna eletrônica, a qual depositaria automaticamente a cédula num rec
[VotoEletronico] Tecnovoto
Ao Painel do Leitor Folha de São Paulo A respeito da opinião do jornal, estampada em seu editorial de 30/10, título "Tecnovoto", podemos ver que a Folha avança seu pensamento em direção àquilo que um grupo de cidadãos vêm pregando insistentemente, qual seja a da transparência da manifestação democrática do cidadão através do voto. Ocorre um verdadeiro paradoxo entre pregações dos diversos meios de comunicação, ao cobrar maior participação da sociedade organizada e, ao mesmo tempo, negar à grupos organizados, como o Fórum do Voto-E, espaço para debater suas idéias e propostas. A transparência em eleições é fundamental, mas ao debater o assunto e ter oportunidade de aglutinar informações, fica-se conhecendo um pouco mais sobre os meandros "submersos" da política. Por exemplo, como se pode ver no editorial citado: "O ministro Nelson Jobim, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se queixa da demora do Congresso em aprovar as mudanças necessárias na legislação eleitoral", mas não mostra que foi o próprio ministro quem pressionou para retirar do assunto da urgência que se fazia necessária. Aí desemboca-se em um assunto de maior amplitude que é o verdadeiro papel do TSE e seu ministro. Democracia não sobrevive sem transparência e principalmente quando um só dos poderes toma para si a incumbência dos outros. No período que antecede as eleições o TSE emite resoluções sobre o assunto eleitoral, os quais tem força de Lei. É neste momento o poder legislativo. Durante o período eleitoral, o TSE conduz as eleições e assume então o poder executivo. Após as eleições, o TSE faz julgamentos de ocorrências, inclusive de atos praticados pelos seus próprios agentes, sendo neste momento o poder judiciário. Isto parece-me uma deformidade que necessita de revisão com uma profunda modificação, separando-se verdadeiramente os três poderes e tornando-os independentes. Da forma que está parece que o poder Moderador está redivivo e nas mãos de uma pessoa só, o ministro do TSE. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês
[VotoEletronico] Editorial Folha
Pessoal Hoje a Folha coloca em editorial sua opinião sobre a "urna" eletrônica. Seria muito interessante que houvesse manifestações sobre o assunto pelo Painel do Leitor ( [EMAIL PROTECTED] ), com mensagens suscintas e oriundas de diversos locais do país, abordando os vários aspectos envolvidos, tanto da fragilidade, quanto das "artimanhas" do TSE. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês <><><><><><><><><><><><><><><><> TECNOVOTO Se alguém considerava a contagem e a totalização de votos questão operacional menor das democracias, encontrou bons motivos para mudar de idéia no último pleito presidencial dos EUA. O Brasil detém tecnologia de ponta para apurar e somar votos. A urna eletrônica, desenvolvida inteiramente no país, é um instrumento que veio para ficar.Mas, como não existe invenção perfeita, a urna pode e deve ser aprimorada. O engenho humano não deve ser menosprezado, sobretudo quando se trata de desenvolver novos meios de ludibriar e fraudar. Assim, tudo recomenda a adoção de um sistema híbrido, que reúna a rapidez do universo eletrônico à segurança dos métodos tradicionais, por cédula.O caminho mais lógico parece ser a introdução do voto eletrônico com comprovante impresso. O eleitor escolheria seus candidatos exatamente como hoje, pelo método eletrônico, mas seu sufrágio ganharia também versão impressa, que seria depositada em urna. O voto obteria materialidade. Em caso de discrepâncias, haveria uma urna física à qual recorrer para recontagem manual.O ministro Nelson Jobim, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se queixa da demora do Congresso em aprovar as mudanças necessárias na legislação eleitoral. Jobim afirma que já não há tempo para introduzir as modificações e que, como a nova legislação não foi aprovada até um ano antes da eleição (6 de outubro), sua aplicação já para o próximo pleito se torna facultativa e não obrigatória para o TSE .Interpretações jurídicas à parte, seria temerário incorporar uma modificação tão extensa de uma só vez. A prudência recomenda que a inovação seja implantada paulatinamente e com toda a segurança, a exemplo do que se deu com a própria urna eletrônica. A impressão do voto é necessária e bem-vinda, mas não há indícios de que o atual sistema, puramente eletrônico, esteja sendo fraudado. Com a democracia, não vale a pena correr riscos.
[VotoEletronico] Sugestão.
Pessoal. Que tal se nós sugerissemos para o próximo ano a premiação de uma certa maquineta ...? É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês > > > > > > > > > > > > > > > > > PRÊMIO Cueca antiodor e identificação de buraco negro como equivalente do Inferno também recebem a láurea alternativa Efeito de cocos cadentes fatura o IgNobel Associated Press JEFF HECHT DA "NEW SCIENTIST" A quantificação dos perigos pela queda de cocos e o patenteamento da roda foram apenas dois dos feitos reconhecidos pelo Prêmio IgNobel de 2001 (www.ignobel.com). Ele é conferido todo ano a pesquisas que "não podem e não devem ser reproduzidas". Cocos em queda podem parecer divertidos em desenho animado. Mas Peter Barss, da Universidade McGill (Canadá), ganhou o IgNobel de Medicina por apontar que a realidade pode ser bem dolorosa: um fruto em queda de um coqueiro de 35 metros pode atingir o solo como se pesasse uma tonelada. Ele pediu a um parente astrônomo que calculasse o impacto após ver as vítimas no hospital onde trabalhava, em Papua-Nova Guiné. Cocos em queda podem produzir "contusões neurais severas, por vezes fatais", diz Barss. A queda de cocos causou 2,5% dos traumas relatados, segundo a pesquisa, de 1984, publicada no "Journal of Trauma". Nela, admite que "mais contusões vieram de pessoas caindo de árvores do que de cocos ao atingi-las". Patente para a roda Suspeitando que a Austrália tivesse tornado muito fácil o processo de obtenção de patentes por inovação, o advogado John Keogh requisitou uma patente para um "aparelho circular de facilitação do transporte". Recebeu a patente número 2001100012 pela concepção do equipamento, mais conhecido como roda. Levou também o IgNobel de Tecnologia, com o Escritório de Patentes. O IgNobel com o impacto cósmico mais significativo foi o de Astrofísica, vencido pelos pastores evangélicos e apresentadores de televisão Rexella e Jack van Impe, de Michigan (EUA). Eles descobriram que os buracos negros possuem todos os requisitos técnicos para serem caracterizados como a localização do Inferno. Buck Weimer, de Pueblo, Colorado (EUA), ficou com o IgNobel de Biologia, por criar uma cueca que elimina o odor de flatulências. Ele diz que a idéia lhe passou pela cabeça quando estava deitado em sua cama com a mulher. "O gás sobe até o seu nariz por uma razão", porque está preso pelas cobertas, ele diz. Decidiu aplicar o mesmo princípio para aprisionar o gás numa cueca bem apertada, e então passá-lo por um filtro desodorizador feito de camadas de feltro e carvão vegetal. Ele e sua mulher começaram a vender o inovador produto em março, no site comercial do casal (www.under-tec.com). Larry Sherman, da Universidade Miami, em Ohio (EUA), recebeu o IgNobel de Psicologia pela pesquisa "Um Estudo Ecológico de Alegria em Grupos de Crianças na Pré-Escola" (revista "Child Development", vol. 46, pág. 53). "Alegria de grupo não acontece sozinha", diz. Ele foi um dos organizadores da Sociedade Internacional de Estudos do Humor. "Estudamos humor e o fazemos com seriedade, e há um paradoxo aqui", afirma. O prêmio de Saúde Pública ficou com Chittaranjan Andrade e B.S. Sriharim, de Bangalore (Índia), que estudaram um problema comum entre adolescentes: a rinotilexomania. O termo complicado é um neologismo cunhado pelos cientistas para identificar o ato de tirar secreções do nariz. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Painel do Leitor - 16/09
Carta publicada no Painel do Leitor (Folha de S.Paulo) >>> PT "O Partido dos Trabalhadores será o primeiro partido político na história da democracia brasileira a realizar eleições diretas para a escolha de seus dirigentes nacionais, estaduais, municipais e zonais. Essa eleição será realizada em 2.834 municípios e, em 176 deles, serão utilizadas urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Diretório Nacional do PT não economizou esforços e recursos para o total êxito de tal evento, contando com a colaboração do TSE na adaptação do software utilizado nas urnas para a eleição. O Diretório Nacional surpreendeu-se com a reportagem "Urnas eletrônicas cedidas para o PT tiveram software adulterado para anular votos" (Brasil, pág. A4, 14/9), a qual afirma que o software das urnas eletrônicas que serão utilizadas naquele Estado foi adulterado a fim de anular os votos de um dos candidatos. O Diretório Nacional do PT gostaria de esclarecer que não existe nenhuma relação entre os programas que serão utilizados nas nossas eleições e as tabelas de eleitores e candidatos utilizadas nos municípios. Em relação ao número do candidato em questão, foi um mero erro de digitação, descoberto em 12/9 na conferência final dos dados. Tão logo detectado, foi comunicado ao TSE, que, imediatamente, corrigiu o número do candidato, gerando novos "flash-cards" de carga. Esses foram então enviados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de MS para a devida correção nas 36 urnas a serem utilizadas naquele Estado. O Partido dos Trabalhadores repudia veementemente a notícia divulgada -não apenas pelo fato de colocar sob suspeita a lisura do TSE, já que veicula acusações sobre adulterações fraudulentas no software das urnas, mas também pela parcialidade na divulgação dos fatos. A reportagem viola os princípios do "Manual da Redação" do jornal, não tendo havido preocupação com a busca da verdade dos fatos nem terem sido ouvidas as demais partes envolvidas."Sílvio Pereira, secretário nacional de organização (São Paulo, SP) Nota da Redação - Ao contrário do que diz o missivista, foram ouvidos os demais envolvidos no caso. Foram publicadas as declarações da presidente do diretório regional de Mato Grosso do Sul, Elza Jorge, do candidato Vander Loubet e do secretário estadual de Governo, Ben-Hur Ferreira. Sem comentários, por óbvio. Grifo e itálico de minha autoria. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês
[VotoEletronico] Folha de São Paulo.
Notícia de hoje, Folha de São Paulo, caderno Brasil. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP > PANORÂMICA TSE Urnas eletrônicas cedidas para o PT tiveram software adulterado para anular votos Surgiu ontem em Mato Grosso do Sul o primeiro problema com as urnas eletrônicas no país. Cedidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as urnas serão utilizadas em todo o Brasil para a eleição direta dos diretórios regionais, municipais e da presidência do PT no domingo. A coordenação de campanha de Egon Krakhecke, candidato a presidente regional do PT em Mato Grosso do Sul, descobriu ontem que o número de sua chapa estava alterado de 55 para 45 no software das urnas eletrônicas que serão usadas. A troca provocaria a anulação dos votos para Krakhecke, que disputa a presidência com Vander Loubet. Segundo o TSE, Mato Grosso do Sul foi o único caso no país que teve o número alterado. O número errado teria sido repassado ao TSE pelo Diretório Nacional do PT. Segundo Krakhecke, esse seria o segundo erro do diretório que prejudica a sua chapa, cujo nome foi trocado de "Retomada Histórica" para "Retirada Histórica" em publicação do PT. Embora evite falar em fraude, Krakhecke disse que "estranha muito a coincidência". Segundo ele, um coordenador da campanha está em São Paulo para tratar do caso. A descoberta dos números trocados ocorreu dois dias depois que Krakhecke enviou um pedido de intervenção do Diretório Regional de MS e de cassação da candidatura de Vander Loubet. Ele acusa seu adversário de uso da máquina do governo estadual durante a campanha. A presidente do diretório regional, Elza Jorge, que retirou sua candidatura à reeleição para apoiar Vander Loubet, disse ontem que não sabia da existência do problema nas urnas. Ela negou ter repassado números trocados da candidatura Krakhecke para o diretório nacional. Vander Loubet afirmou por meio de sua assessoria que não vai "polemizar" com Krakhecke e que "não tem nada a temer". O secretário de Governo, Ben-Hur Ferreira, classificou a denúncia de uso da máquina de "ato de campanha". (DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE) __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Vistoria nas urnas eletrônicas
Márhaban, Sadíqi Abdullah (viu só, aprendi) Ao ler esta notícia fiquei imaginado a cena: um pessoal olhando fixamente as ditas cujas por 48 horas. Esse Inocêncio é o próprio, né mesmo? Vistoriar o que em 48 horas? Se os parafusos estão apertados corretamente? Faça-me o favor. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês - De: Carlos Tebecherani Haddad Notícias OABSP Projeto cria regras para urna eletrônica eleitoral Fonte: Agência Câmara 21/08/01 O deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE) apresentou à Mesa o Projeto de Lei 5.134/01, que estabelece a obrigatoriedade de a urna eletrônica permanecer na zona eleitoral até 48 horas antes do dia da eleição, para ser vistoriada pelos partidos e coligações partidárias. A proposta tem o objetivo de reduzir as margens de risco de violação ou adulteração dos resultados eleitorais. O projeto aguarda despacho da Mesa para distribuição às comissões técnicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __ __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA da Fundação CERTI
- De: Osvaldo Maneschy <[EMAIL PROTECTED]> "Dupla dúvida com certeza. A questão fundamental é o eleitor ver fisicamente o seu voto. Mais um penduricalho eletronico, na minha opinião, não é solução. Tem que ser uma coisa simples, entendivel pelo eleitor. - Estou sem dúvida com o Maneschy. Mais do que isso, como é que fica a recontagem, se necessária? É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Opinião da Folha
Caros amigos Aí abaixo mais um pouco de repercussão do assunto voto impresso. A Folha, como é de seu estilo, toca no assunto na forma "de passagem", já que não foi ela quem levantou o assunto. Afirma que não houve fraude, sem se dar conta que não há como provar isto. De qualquer forma falou sobre o assunto e se colocou do lado de cá. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês > > > > > > > > > > > > > URNA ELETRÔNICA É interessante a idéia, acatada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Nelson Jobim, de alterar um pouco o funcionamento das urnas eletrônicas, para que elas emitam comprovantes de votos. Estuda-se a possibilidade de que o novo sistema opere, ainda que parcialmente, já em 2002.O eleitor escolheria seus candidatos exatamente como hoje, mas seu sufrágio ganharia uma versão impressa, que seria depositada numa urna. Assim, se conservaria a rapidez do atual esquema puramente eletrônico, mas o voto ganharia materialidade. Em caso de dúvidas ou discrepâncias, haveria uma urna física à qual se poderia recorrer para uma eventual recontagem manual.Não há razões objetivas para acreditar que a urna eletrônica tenha sido fraudada. Ela é, até onde se sabe, moderna, eficiente e segura. Nesse terreno, o Brasil está à frente de democracias sólidas, como os EUA, cujo último pleito teve seus resultados fortemente contestados. Mas tampouco há motivos para deixar de aperfeiçoar o sistema. O fato de a segurança não ter sido violada não é garantia de que nunca venha a sê-lo.A fraude ao sistema de votação do Senado, que custou os mandatos dos ex-senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (ex-PSDB-DF), serviu para sensibilizar a classe política para a fragilidade potencial de qualquer sistema.Está em jogo a credibilidade da urna. Toda melhoria que afaste dúvidas é bem-vinda. O voto é o instrumento pelo qual o eleitor manifesta sua vontade. Se o cidadão não está plenamente convencido de que os governantes que assumem o poder são os escolhidos nas urnas, a confiança na democracia sai abalada.
[VotoEletronico] En: [VotoEletronico] Jobim admite voto impresso em 2002 - Nacional - Últimas Notícias - Estadao.com.
Meus caros amigos Agora a esperança reacendeu. Já não é um sonho remoto. É a força da convicção, aliada a pertinácia, com colheradas generosas de participação cidadã. Ouso dizer que o Fórum do Voto-E venceu. Uma vitória histórica que se iniciou com a desconfiança de um cidadão (Amilcar) inconformado que iniciou uma discussão pela rede mundial de computadores, discussão esta que fez propostas sérias no sentido da transparência e da lisura nas eleições brasileiras e que hora vê suas teses sendo acolhidas. O "gigante" já havia "piscado" quando o Gen. Cardoso admitiu, em artigo publicado ontem na Folha, a pertinência da desconfiança. Aliás "piscou" antes, só por ter tido a obrigação de vir a público se justificar através de artigo no jornal. Há ainda um longo caminho a percorrer, mas me parece em terreno firme. Nada de esmorecer, não acabou ainda. Esta saga merece um livro para perpetuar esta cruzada e mostrar que quando se tem convicção, argumentos, união e principalmente corajem, atributos que sobraram aos "remadores deste barco", a vitória é um porto de chegada. Este livro seria, mais que um registro histórico, uma referência do poder do cidadão ante o sistema. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês - http://www11.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/ago/06/211.htm Jobim admite voto impresso em 2002 Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, admitiu hoje a possibilidade de fazer mudanças nas eleições de 2002, quando os brasileiros votarão para Presidente da República, governadores e parlamentares. A principal dessas modificações seria a introdução do voto impresso. Por meio dessa inovação, os eleitores poderiam confirmar materialmente se o voto digitado na urna eletrônica foi computado corretamente pela máquina. Jobim reconheceu que esse é um direito legítimo dos eleitores, durante palestra realizada na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília. Empenhado em encontrar uma fórmula para fazer a alteração nas eleições de 2002, o presidente do TSE se reunirá amanhã com o senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos principais defensores do voto impresso. Para introduzir a novidade, o Congresso teria de aprovar uma lei prevendo a impressão do voto. Apesar de reconhecer o direito dos eleitores à comprovação do voto, o ministro criticou os projetos apresentados até agora sobre o assunto porque, na opinião dele, poderiam dar margem para a ocorrência de fraudes. Cabines Além do voto impresso, Jobim está preocupado com as cabines de votação. Segundo ele, com a cabine usada nas últimas eleições, que era baixa, o eleitor poderia sentir-se pressionado a votar rapidamente por mesários e por quem aguardava na fila. Ele lembrou que, nas últimas eleições, foi registrado um grande índice de votos em branco e nulos. Ao ser pressionado a votar rápido, o eleitor optava pelo voto em branco ou nulo, acredita o ministro. "Com a instalação de cabines indevassáveis, o eleitor poderá votar, utilizando, sem constrangimento, a relação escrita de votos, ou seja, a popular ´cola´", afirmou Jobim. O presidente do TSE informou que, nas próximas eleições, deverão votar cerca de 114 milhões de brasileiros, número que corresponde a 67% da população. Segundo ele, deverão ser usadas 404 mil urnas eletrônicas. A expectativa é de que cada eleitor demore, aproximadamente, 1 minuto e 15 segundos para votar. Mariângela Gallucci
[VotoEletronico] Re: Jornal da Record!!!
Certo Paulo. Da minha parte está feito. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês De: Paulo Gustavo Sampaio Andrade "E-mail do Jornal da Record: [EMAIL PROTECTED] Nao custa nada cada um enviar um e-mail pra la', parabenizando-os efusivamente pela excelente reportagem!" __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] segurança ?!!!
De: Aristóteles "Funcionários do Pentágono fraudam cartão de crédito" Mestre Tota. Parece mesmo que só restou um icone completamente a prova de fraude no mundo: (todos em pé, mão no peito, hino nacional ao fundo) a nossa "urna" eletrônica, né mesmo? (he, he, he). É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Folha - 29/07/2001
Tá aí, mais um caso de fraude eletrônica. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês > > > > > > > > > > > > > > > > 29/07/2001 - 02h30 Filho de Lobão é suspeito de fraudar fisco em R$ 3,06 mi RONALD FREITASda Folha de S.PauloA distribuidora de bebidas Itumar, cujos funcionários dizem pertencer ao empresário Edison Lobão Filho, foi a segunda maior beneficiária de uma fraude informatizada que fez desaparecer dos computadores da Prodamar (Companhia de Processamento de Dados do Maranhão) 52.309 notas fiscais de 205 empresas, entre 1993 e 1999. O esquema fraudulento lesou os cofres da receita maranhense em R$ 33,9 milhões.O empresário é filho do presidente interino do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), e da deputada Nice Lobão (PFL-MA). . . . Programa especial permitia fraude DO ENVIADO ESPECIAL A SÃO LUÍS Os softwares DAMST e SEFPSIT1, feitos exclusivamente para ocultar notas, foram os vetores do esquema de sonegação fiscal que lesou os cofres maranhenses em pelo menos R$ 33,9 milhões. Os programas foram instalados nos computadores da Prodamar (Companhia de Processamento de Dados do Maranhão) em 1993, no penúltimo ano do governo Edison Lobão (1991-1994).Os dois programas permitiam aos fraudadores alterar o status das notas fiscais entregues pelos comerciantes ao entrar ou sair do Maranhão por terra. O status é o dígito que acompanha o número da nota fiscal e indica se as mercadorias entram ou saem do Estado e se o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi recolhido pelo fabricante do produto transportado.Somente os status de 1 a 4 e o 1/ RO são válidos. Com os softwares, o dígito era alterado para 5 ou 9. Como o programa oficial não reconhecia esses dois dígitos, as notas fiscais eram automaticamente apagadas dos computadores. O DAMST permitia a alteração do status a partir da digitação de um intervalo de números das notas fiscais de um mesmo contribuinte. Com o SEFPSIT1, a troca do dígito era feita num determinado intervalo de tempo. As notas também tinham de ser do mesmo contribuinte.O DAMST foi batizado com as iniciais de parte do sobrenome de seu criador, o analista de sistemas Jorge Nunes da Matta. "O ST provavelmente refere-se a status", afirma a delegada da polícia fazendária Maria Cristina Resende Meneses. Da Matta, que confessou o crime no segundo depoimento à polícia, era funcionário da Prodamar, cedido à Gerência de Estado da Receita Estadual.A digitação, segundo a delegada, era feita por Carlos Sérgio Pereira, funcionário da Prodamar cedido ao Detran. O digitador foi flagrado acessando o DAMST durante "monitoramento" feito pela Auditoria Geral do Estado, na fase preliminar da investigação.No relatório final do inquérito, de dezembro de 2000, a delegada considerou "negligente" a possibilidade de acesso ao dados do "Projeto Fronteira" a partir de "qualquer computador do Estado interligado em rede à Prodamar".A venda dos serviços aos empresários interessados em fraudar o fisco ficava a cargo do fiscal da Receita estadual Antônio Alves Braga, segundo Maria Cristina. Braga e Pereira sempre negaram o envolvimento no esquema. A Folha não conseguiu localizá-los.O envolvimento dos empresários na fraude foi comprovado pelo exame dos livros fiscais das empresas identificadas após a perícia dos computadores apreendidos na Prodamar. Em nenhum deles havia registro das notas apagadas dos computadores do fisco. A perícia foi feita pela Polícia Federal, durante oito meses. A fraude foi denunciada pela programadora Ana Dalva Silva, que fora alertada por um anônimo.
[VotoEletronico] Lembrando.
A 15ª Fenasoft começa na segunda, dia 30. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: URNA ELETRONICA - A FRAUDE ANUNCIADA PARA 2002
É isso aí Leamartine. Aula neles. Esclareça esse pessoal. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês "Prezado Sr Manuel Jorge de Rebilla, . . . "
[VotoEletronico] Diário de uma viagem.
Caros Amigos da lista Esta é uma tentativa a quatro mãos de traduzir em palavras algumas experimentações e colheita de dados novos, que acreditamos serem fundamentais para, após digeridas, servirem também de base para algumas reflexões. Estas observações foram feitas a partir de uma viagem em que os autores, Luiz Ezildo e Carlos Haddad, realizaram à Brasília entre os dias 26 e 28 de junho, atendendo a uma necessidade de apresentação de uma faixa, alertando para o perigo da possibilidade de fraudes, pelo uso da "urna" eletrônica, em uma manifestação pública, na capital federal, de protesto contra a política de condução do problema energético por parte do (des)governo federal. O primeiro ponto a analisar foi o colhido durante conversa, na nossa primeira parada, com o proprietário de um dos postos de abastecimento de beira de estrada onde o senhor Rosim nos relatou as enormes dificuldades vivenciadas pela empresa, quanto ao problema da falta de disponibilidade de energia elétrica e com a "invasão" de empreendimentos internacionais no seu ramo, "arrebanhando" as linhas de ônibus que faziam paradas no seu estabelecimento. Além disso, contou-nos da necessidade da contratação de um "segurança" com farta "atuação" na região para garantir a integridade física do seu negócio. Quando a conversa enveredou para este campo, ficamos sabendo então de um esquema montado pelas "autoridades" locais de perseguição a um entreposto de compras de varejo, que insistia em comprar todas as suas mercadorias COM NOTA FISCAL [que absurdo, né mesmo?], indo DE encontro aos interesses de organizações de expropriação de bens privados, pela subtração dos veículos condutores (he, he, he), que alguns insistem em chamar de "roubo de cargas". Para todos estes males identificados pelo empresário, o responsável tinha nome e atendia por FHC. Em seguida, ao fazer um pernoite em uma cidade goiana, fizemos contato com um gerente de uma multi-nacional [será que é assim que se escreve?] que explora Nióbio, um metal danado de estratégico, homem com salário altíssimo, diga-se de passagem, que não lembrava o nome do prefeito de sua cidade [partido então, nem pensar]. Esta pessoa, em dado momento da conversa, ao explicar o quanto "gostava" de política, disse fazer uma "cruzinha no papelinho" porque era obrigado e que o voto deveria ser facultativo, para que ele nunca mais tivesse esta preocupação. Porém, ainda assim, com todo este alienamento, declarou ódio à FHC por achá-lo entreguista e responsável pelo mau momento vivido pelo país. No dia da passeata, chegamos por volta de 10h00 da manhã em frente à catedral brasiliana e pudemos observar uma "guerra" dos carros de som [havia vários deles, numa algaravia completamente incompreensível, concentrados próximos uns aos outros] e assim que a passeata se movimentou, pode-se observar que a multidão era enorme, chegou a dar a volta ao entorno do Congresso Nacional e ainda havia gente no início junto ao Portal. Não sei precisar a quantidade, mas era gente prá caramba. Voltando um pouco no tempo, ainda durante a concentração, podia-se observar um pequeno grupo de não mais que trinta jovens, vestindo roupas pretas, bizarras cabeleiras penteadas em forma de espinhos, que caminhavam incessantemente de lá para cá e de cá para lá, em bando, qual atarantado grupo de formigas a procura de alimentos. Eram os punks. Seguimos a multidão, faixa estendida, agora contando com a colaboração da nossa querida Rita Polli que incessantemente chamava a atenção de jornalistas para o escrito. Alguns minutos após a concentração e iniciados os discursos, resolvemos ir até o gabinete do deputado Aldo Rebelo. Como este não se encontrava, decidimos novamente descer, dar uma passada na concentração, onde chegamos exatamente no momento em que discursava o líder do Partido Liberal [que coragem ! ! ! !], deputado Waldemar da Costa Neto, o qual, ainda que medianamente vaiado, pode fazer sua falação sem incidentes. Como neste momento a fome já era incontrolável, decidimos ir almoçar e voltar um pouco mais tarde. Foi exatamente durante o almoço que recebemos a notícia do "sururu" acontecido no ato, através de um telefonema de Santos em que parentes preocupados procuravam notícias. No primeiro momento acreditamos que era algum tipo de brincadeira, já que o que havíamos presenciado até então era uma manifestação pacífica e ordeira, mas logo televisores [aprendemos a lição, he, he, he] espalhados pela cidade mostravam algumas cenas e verificamos, aturdidos que um pequeno grupo havia conseguido atrapalhar tudo. Tentamos voltar para o local, mas a polícia já havia cercado e impedia a aproximação, desviando o trânsito e expulsando os ônibus da cidade. Demos uma enorme volta, de carro, e pudemos então voltar para próximo do Congresso. Andando pelo local, pudemos constatar em fiapos de conversas, aqui e ali, que a impressão que havia ficado, de cerca de 5 horas de manifestação pacífica
[VotoEletronico] Ida a Brasilia
Grande companheiro. Eu topo. Me escreva e vamos combinar. Providenciarei uma faixa. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês De: Carlos Tebecherani Haddad <[EMAIL PROTECTED]> " Dia 27 de junho, semana que vem? Eu estou indo amanhã a Brasília, para reuniões dias 23 e 24, retorno dia 25, mas acho que posso ir novamente dia 27, que a causa é mais do que justa. Se alguém se dispuser a ir comigo de carro, eu topo, e nem se preocupe que eu dirijo até lá, e de lá prá cá." __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Sucesu : padrão ABNT para auditagem de urnas eletrônicas
"Segundo ele, (Luiz Paulo Leal da Gama Malcher, presidente nacional da Sucesu) esse comitê ficaria encarregado de realizar testes ou produzir uma simulação de votação e de totalização do votos, de forma que todo o processo eleitoral pudesse ser conferido em cada etapa. Temos que reproduzir a condição de votação das urnas em determinados pontos do País" Êpa! Será que por esta proposta não estaria sendo criado mais um "cartório" para fazer por nós, a ralé, aquilo que é de nosso direito inalienável? Pensamento tipo: "vamos criar um grupo de "sábios" para zelar pelos "interesses" do povão, já que eles não têm condições mesmo." Olhem, criar um grupo destes pode ser até importante, desde que o próprio eleitor tenha a certeza da contabilização de seu voto para seu escolhido, sem ter que confiar na palavra de nenhum (ou grupo de) iluminado(s). Não acredito que a substituição de seis por meia dúzia seja a solução. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Proposta.
De: Alejandro Carriles <[EMAIL PROTECTED]> "Panfletagem nos portões da FENASOFT . Perfeito ! É possível mandar imprimir uns 10.000 ou mais panfletos simples ? Podemos ratear a despesa." Minha parte: posso dispor de alguns dias (2 ou 3) para a panfletagem. Digam qual a parte que me cabe no rateio. Tô nessa. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Mais uma!
A notícia anexada abaixo pode ser lida em: http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/brasil/2001/05/31/026.htm . Mais um pouco de lenha na fogueira que irá arder e mostrar o que se esconde atrás de votações inauditáveis. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês PF diz que outra votação secreta no Senado foi violada Quinta, 31 de maio de 2001, 09h38 A perícia feita pela Polícia Federal no computador do funcionário do Prodasen Ivar Alves Ferreira mostra que outra votação secreta no Senado foi violada, além da que resultou na cassação do mandato de Luiz Estevão, em junho de 2000. De acordo com o laudo, várias listas de votação foram registradas no computador de Ivar. Os peritos, no entanto, não sabem determinar se uma delas é a da sessão que cassou Estevão. Segundo a PF, há a certeza de que outra votação secreta foi descoberta no equipamento, informou a Rádio Gaúcha.
[VotoEletronico] Re: O PT SEMPRE SURPREENDE
Alexandre A frase do sr. Orivaldo: "O digno emitente deste " memo " demonstra uma total falta de desconhecimento do processo" já demonstra que o este senhor não sabe mesmo o que diz. Falta de desconhecimento (!?!?!?!) é uma frase lapidar. Brincadeira! Credo! É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês
[VotoEletronico] Proposta.
De: Roger Chadel <[EMAIL PROTECTED]> Assunto: Re: SERÁ QUE HOUVE FRAUDE ATÉ NA PESQUISA? "Pois na minha avaliação este é um resultado muito bom. Não imaginava que 27% dos eleitores de Teresópolis já estivessem tão conscientes. Se fizerem uma pesquisa nacional duvido que chegue na metade disso." Pois é. Levando em consideração o que o Chadel diz sobre o provável baixo número de eleitores conscientes e sabendo que mudanças só serão feitas sob forte pressão popular, é necessário que pensemos em métodos de massificar no mínimo a preocupação (sensibilização) com o problema de não existir nas "urnas" eletrônicas nenhuma garantia real de transparência. (Chovi no molhado) Após algumas considerações, farei uma proposta de sensibilização sem prejuizo de outras que estão sendo construídas aqui neste fórum. Analisando que temos que ter algumas condições atendidas, que no meu ver são: um grande número de pessoas concentradas em um determinado local, que este local já propicie de alguma maneira a reflexão sobre nossos questionamentos e que este local tenha uma boa possibilidade de repercussão, pensei em usar um grande evento que atraia um público com interesse em informática, que também por si só já atrai a atenção dos meios de comunicação e que pode vir a ser uma grande caixa de ressonância. Pensei desta forma na feira de informática a Fenasoft, que terá lugar no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo, de 30 de junho a 4 de julho próximos. Uma boa panfletagem nestes dias, neste local, seria uma grande oportunidade de sensibilização de um público selecionado. Pena que em Sampa não temos um "QG" nos moldes do oferecido pelo Gil no Rio. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re:Mais um projeto regulando a urna e a apuração eletrônicas
Pessoal da lista e em especial Carlos Vilela Que ótimo que alguém do PT, com mandato, esteja interessado em debater e aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro. Não conto o projeto do José Dirceu, não acredito ter esta finalidade. Vamos por partes: 1-"Sei que este projeto vai gerar uma polêmica nesta lista porque não atende a uma das providências mais defendidas pela maioria que é a impressão de um comprovante do voto, que seria depositado numa urna. Na minha opinião, isto, ao invés de melhorar, piora a segurança do sistema. Posteriormente, pretendo defender mais detalhadamente este ponto de vista". - Esta defesa eu realmente quero ver, estou ansioso. 2-"Sei também, por outro lado, que há uma fragilidade, que gostaria de discutir melhor, já que não conseguimos saná-la ainda, por dificuldades de técnica legislativa e para não fixar legalmente algo que pode se tornar rapidamente obsoleto tecnicamente. Trata-se da liberdade do TSE de fixar os procedimentos para garantir que os programas usados correspondem efetivamente ao publicados". - Este é realmente o pano de fundo: como já me referi em outra mensagem, existe o mistério da Santíssima Trindade Eleitoral, um "Deus ex-machina" confecciona a Lei sobre as eleições informatizadas, executa as eleições e julga casos pendentes, casos em que pode ser uma das partes, aliás. Ditadura é pouco para definir este caso. 3-"Art. 66. Os partidos e coligações poderão fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições, inclusive o preenchimento dos boletins de urna e o processamento eletrônico da totalização dos resultados. Ser-lhes-á garantido também o conhecimento antecipado dos programas de computador a serem usados com uma antecedência mínima de cento e vinte dias da data da eleição em que serão aplicados". - Nada diferente, talvez apenas no que diz respeito a redação, do que ocorre hoje. Existe uma diferença fundamental entre "poderão" e "farão". Poder fazer e realizar, realmente tem entre si um abismo colossal. Só o número de "urnas" tende a inviabilizar o processo. Apenas como comentário um fato ocorrido aqui em Santos: existiam cinco coligações concorrendo ao cargo majoritário, os quais não se reproduziam quando se fala nos cargos proporcionais. Pois bem, apesar de "garantido por Lei" que todas as coligações teriam direito a uma cópia do Boletim de Urna, por determinação do Juiz Eleitoral local (a quem tenho respeito quanto a honestidade pessoal) somente uma cópia seria fornecida para a coligação que a solicitasse primeiro (aqui, no caso, a que estava no poder, contando com o apoio maciço do único meio de comunicação local, que iria fazer a apuração paralela, aliás) sob o prosaico argumento de provável falta de papel para impressão. Foi uma luta dura conseguir garantir mais uma cópia para a principal coligação oposicionista. O Amilcar tem muito mais detalhes. Mas e as outras três? Ficaram "chupando o dedo", olhando as cópias penduradas nos locais de votação. Veja bem estou falando apenas do cargo majoritário. Do meu ponto de vista, aqui junto ao chão, somente quando garantidas medidas em que o eleitor possa estar tendo atitudes ativas no processo, ou seja ao mesmo tempo que vota consegue intuir que seu voto está sendo encaminhado ao seu escolhido, é que este processo está caminhando no sentido da transparência, além do componente pedagógico da participação. 4-"§ 1º. O conhecimento a que se refere o caput deste artigo inclui o acesso a cópias dos "programas-fonte" . . . ". - Como eu disse lá acima o meu ponto de vista é daqui de baixo. Se no processo eleitoral por meios eletrônicos foram dificultados as fraudes no VAREJO, elas foram enormemente possibilitadas no ATACADO. Acesso à programa-fonte não garante que a compilação não introduza rotinas. Somente os resultados poderão medir a confiabilidade e, por resultado, entendo a vontade individual de cada eleitor. 5-"§ 2º. Os procedimentos para garantir que os programas a serem usados correspondem efetivamente aos programas-fonte publicados serão estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral". - Isso, tá aí, legal! Fica mais uma vez estabelecida a regra da raposa tomar conta do galinheiro. 6-"A cédula é algo tangível, e as pessoas podem visualizar concretamente o que acontece com ela: são contadas, lançadas em mapas de votação e assim por diante. Em caso de dúvida, ela continua a existir e todo o processo pode ser refeito, isto é, conferido. Não obstante, a rapidez na apuração não é a única vantagem da votação e da apuração por computador. Se se admite que os programas de computador foram feitos com competência e honestidade, a segurança é também incomparavelmente maior". - Um momento aí, rapidez na apuração é vantagem para quem? Com certeza para os meios de comunicação que tem essa ânsia por notícias, ou para ufanistas patrioteiros que se jactam com qualquer manifestação de "mais uma vez 'eles' se curvam ante o Brasil", mas para o eleitor comum o que interessa, ou que deveria interessar se f
[VotoEletronico] Revista Caros Amigos
Amigos da lista Quem teve o cuidado de ler atentamente o precioso relato da editora-executiva da revista Caros Amigos, Marina Amaral, que eu re-envio abaixo, pode notar que o assunto "urna" eletrônico é importantíssimo, precisa de aperfeiçoamento ( e este virá, mais cedo ou mais tarde, queiram ou não os opositores ) mas é na verdade, para usar um surrado lugar comum, apenas a ponta de um enorme iceberg. Precisamos sim tornar cada vez mais público as fragilidades do aparelho de colher e totalizar votos para podermos transformá-lo verdadeiramente em urnas eletrônicas. Na lista estão surgindo belas propostas de mobilização, as quais espero por uma definição para poder seguir-lhes. Agora o fato que realmente está me incomodando, e precisamos estar atentos e preparados para a continuidade da luta e manutenção da mobilização quando da muito provável vitória de nossas teses, fica muito claro no texto mencionado quando o ministro Jobim faz uma ameaça às claras ao senador Requião quando diz: "Se o senhor usar suas armas eu usarei as minhas". Que armas são estas? O senador requião explica: "O TSE julga senadores e deputados nos processos eleitorais. Ninguém gosta de ter um tribunal eleitoral inimigo” . Em seguida o texto aclara mais quando diz: "quando pergunto que poder teria o TSE para influenciar na votação", o senador recorda "a tentativa do Congresso, capitaneada pelo senador Antônio Calos Magalhães, de conseguir uma anistia das multas infligidas a deputados e senadores nas campanhas eleitorais de 1996 e 1998, estimadas em mais de 2 milhões de reais . A anistia foi promulgada pelo Congresso em agosto do ano passado, mas acabou suspensa em setembro pelo Supremo Tribunal Federal, que acatou uma ação de inconstitu-cionalidade movida pela OAB". Afinal, o que é isso senão pura chantagem de alguém que pode desengavetar um processo de multas, e fica acenando claramente com isso, contra quem tiver a intenção de votar com consciência e ética a favor da Democracia? Tudo isto põe a nú o verdadeiro jogo que está sendo jogado. É o jogo do poder. Muito poder concentrado na mão de uns poucos. Analisemos: a Democracia, como a entendemos em tese, é o sistema de governo que se apoia em tres pilares de poder: o executivo, o legislativo e o judiciário. Pois bem, no sistema eleitoral o que se passa é anômalo. O Tribunal Superior Eleitoral é encarregado de executar as eleições - assume o poder Executivo; para a consecução dos seus trabalhos, e porque a legislação é falha, escreve Resoluções, as quais têm força de Lei - assume desta forma o poder Legislativo, sem perder o manto anterior e, por último, quando existem demandas na questão eleitoral, mesmo quando é uma das partes do litigio, faz o julgamento do mérito - fica então como poder Judiciário. É muito poder concentrado. Nem as maiores ditaduras tiveram tanta prerrogativa. Parece o mistério da Santíssima Trindade Eleitoral. Então caros amigos acredito ter uma preocupação pertinente. Precisamos manter-nos na nossa cruzada mesmo após a vitória na questão da urna, temos muito pela frente e é esta a minha proposta. É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês A VEZ DAS URNASFraudes no painel do Senado evidenciam fragilidade das urnas eletrônicas No dia 17 de abril último, o engenheiro Amílcar Brunazo Filho, especialista em segurança de dados, chegou emocionado ao Senado Federal. O senador Carlos Wilson (PPS-PE), primeiro-secretário e coordenador da comissão de inquérito sobre a suspeita de violação do painel do Senado, acabara de tornar público o laudo da Unicamp confirmando que o sistema eletrônico havia sido alterado em 28 de junho de 2000, permitindo revelar aos fraudadores – e/ou aos seus mandantes – os votos secretos dos senadores referentes à cassação do ex-senador Luiz Estêvão.“O clima estava fervendo. A galeria do plenário estava lotada, os discursos exaltados, e até o pedido da CPI da Corrupção conseguiu as assinaturas que faltavam”, lembra Brunazo.Não era apenas a consciência de estar presenciando um fato vergonhosamente histórico que emocionava o engenheiro Brunazo. Ele sentiu que aquele seria o momento ideal para cumprir a missão que o levou a Brasília: assessorar o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que no dia seguinte iria colocar em votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) o projeto de lei 194/99, modificando alguns aspectos do sistema das urnas eletrônicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Brunazo tinha motivos para otimismo. Depois de cinco anos lutando para aprimorar a votação eletrônica – desde as eleições de 1996 ele vem apontando falhas no sistema –, o projeto, sugerido por ele e pelo grupo que fundou, o Fórum do Voto Eletrônico, tinha a primeira chance real de aprovação. Entre os pontos mais importantes do projeto está a obrigatoriedade da impressão dos votos que permite ao eleitor
[VotoEletronico] Repercussão Revista Época
Amigos da lista Nesta semana, na seção de cartas da revista Época tem uma manifestação de um integrante do TRE do Rio de Janeiro, em resposta à matéria da semana retrasada "Sistema sob suspeita", falando apenas dos casos dos "flash cards". Como já me manifestei e saiu publicado na semana passada, talvez alguém da lista queira fazer uma tréplica. Na nota de Redação, Época deixa claro a irritação da revista com o mutismo do TSE. Para o envio de correspondência à revista Época: ==+==+==+==+==+==+==+==+== Cartas para a Redação As cartas para a redação da revista Época devem ser endereçadas para: Diretor de Redação, Época Caixa Postal 66260 CEP 05315-999 - São Paulo, SP Fax (11) 3767-7010 E-mail: [EMAIL PROTECTED] As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, identificação, endereço e telefone do remetente. Época reserva-se o direito de selecioná-las e resumí-las para publicação. Mensagens pela internet sem identificação completa serão desconsideradas. ==+==+==+==+==+==+==+==+==+== É isso, um abraço. Luiz Ezildo A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês Urnas eletrônicas (155/2001) Sistema sob suspeitaA revista deixou de ouvir a Justiça Eleitoral. Esclarecemos que os quatro flashcards citados desapareceram após as eleições, quando as urnas estavam sendo preparadas para ser devolvidas ao depósito. O fato está sendo investigado pela Polícia Federal. Os flashcards são reutilizados nas urnas a cada eleição, com novos programas elaborados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O episódio do desaparecimento ratifica a segurança do processo. Aqueles que se apossaram deles em momento algum afirmam que teriam quebrado o sigilo dos votos neles armazenados. Luiz Carlos Guimarães, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, RJ N. da R.: Época procurou o TSE. O assessor de Comunicação Social do órgão informou que o vice-presidente, Nelson Jobim, indicado para tratar do assunto, não se pronunciaria mais.
[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 18/05
Caros listeiros Folha de São Paulo, 18/05, caderno Opinião - página A4. Boa Leitura. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação. JOHN LOCKE, filósofo inglês --_--_--_--_--_-- TENDÊNCIAS/DEBATES O painel e a urna ROMEU TUMA Todos compreendem que o voto eletrônico é desejável, desde que se mantenha a possibilidade de conferir a apuração Os brasileiros ficaram estarrecidos ao tomarem conhecimento de que fora violado o painel de votação eletrônica do Senado. Mais significativo é que tal fraude foi executada por agentes internos. E mais apreensivos ficarão os eleitores quando perceberem que a urna eletrônica brasileira sofre da mesma fraqueza e corre o mesmo perigo. Perigo de fraude no resultado e de identificação do voto! Antes de ser feita uma auditoria externa no painel, seus responsáveis proclamavam taxativamente sua inviolabilidade. Tal declaração era previsível. Surpreendente seria se admitissem falhas na segurança, principalmente contra ataques desferidos por eles próprios. Portanto, somente com uma auditoria externa vieram à luz as reais fragilidades do sistema. Não fosse a auditoria, nada seria descoberto, pois os responsáveis pelo painel, envolvidos na fraude ou não, sempre sustentariam a versão da total segurança. O painel do Senado, porém, não era seguro contra o ataque interno, como não é seguro nenhum sistema cuja confiabilidade dependa da honestidade das pessoas envolvidas. Nosso sistema eleitoral (urna eletrônica e rede de totalização), projetado e operado por técnicos da Aeronáutica, da Abin e do TSE, não escapa à regra, pois sua confiabilidade depende de um grupo fechado de funcionários. Perguntar-lhes se o sistema é seguro levará sempre à declaração de que é 100% seguro. Mas somente uma auditoria externa responderia a essa questão com imparcialidade. O caso do Senado é somente um exemplo que comprova um fato inequívoco: não existe sistema computacional que não possa ser burlado por um grupo de pessoas com acesso a suas informações vitais. Segurança de sistemas tem muito mais a ver com pessoas do que com tecnologia. Não adianta usar a mais moderna técnica se operadores não submetidos a controle externo cederem a pressões ilícitas. A melhor forma -e talvez a única- de evitar tais ataques é permitir a conferência da apuração dos votos de forma aberta, como está proposto em projeto de lei de autoria do senador Roberto Requião e emendado por mim, como relator, para atender a sugestões do ministro Nelson Jobim, do Tribunal Superior Eleitoral. O projeto propõe que o voto impresso seja utilizado de forma paralela ao voto virtual, permitindo sua conferência. Desse modo, dificultam-se muito possíveis fraudes de apuração, pois os dois sistemas precisariam ser burlados simultaneamente. Depois do fiasco da Flórida, no ano passado, aquele Estado norte-americano iniciou o processo de modernização de seu sistema eleitoral. Uma comissão teve suas sugestões aprovadas pelo Legislativo e, seis meses depois, já está sendo implantado o novo sistema eletrônico de votação, que inclui por lei a impressão do voto em papel, o qual permite a conferência da apuração eletrônica e cria as condições para a recontagem dos votos. Semelhante proposta foi apresentada por uma comissão em Maryland. Todos compreendem que o voto eletrônico é desejável, desde que se mantenha a possibilidade de conferir a apuração. Fica claro, assim, por que a urna brasileira não foi adotada naqueles Estados norte-americanos. O projeto de lei, que aguarda votação no Senado, tem essas mesmas duas características: impõe que exista um comprovante material do voto e estabelece quando proceder à recontagem. A aprovação célere deste projeto, antes de outubro deste ano, vencendo a resistência dos que se opõem à conferência da apuração, é condição "sine qua non" para que surta efeito nas eleições de 2002 e o eleitor possa confiar no sistema eleitoral. A importância e os riscos envolvidos numa eleição nacional demandam total transparência dos atos do TSE e exigem auditoria externa e conferência da apuração irrestritas, de forma a não deixar dúvidas entre os eleitores. Manter o sistema eleitoral sob sigilo e controle de um grupo fechado é ir contra o mais básico direito do cidadão nas democracias modernas: o de votar e ter garantida a integridade do voto. Romeu Tuma, 70, é senador pelo PFL-SP e corregedor do Senado. Foi diretor-geral da Polícia Federal (1985-92) e secretário da Receita Federal (1992). __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Agencia Estado - 04/05
De: vilaflora "A desculpa de que o eleitor pode dizer que votou em "fulano" e que aparece a foto e nº de "cicrano" e que ninguém pode confirmar, por ser o voto secreto, é furada. Em nosso município, Teresópolis-que fica a apenas 90km do Rio, muitas pessoas reclamaram que votaram no candidato da oposição e apareceu a foto e o número do candidato da situação na tela. Reclamaram, reclamaram e reclamaram. Sabe o que foi feito? NADA (ver-ou melhor, ouvir- fitas gravadas da Rádio Teresópolis, do dia 01.out.2000). Então, já partindo da premissa de que nada fizeram, pelo menos queremos ter o direito a recontar os votos. E tem mais: os votos tem de poder ser recontados EM QUALQUER URNA DO PAÍS. Afinal é nosso direito e obrigação do TSE o fato de se poder recontar os votos. Acho mesmo que a eleição do ano passado deveria ser toda anulada e que deveríamos ter novas eleições à moda antiga - no papelzinho..." Cara Goretti O exemplo a que você se refere é exatamente o que eu tive a intenção de dizer. O ministro tentou justificar o porque de não se poder permitir o voto impresso, utilizando como argumento um fato que já está posto hoje, ou seja, a possibilidade do eleitor tentar criar um impasse, se negando a prosseguir a votação, alegando uma provável não-conformidade entre o que foi impresso e o que se vê na tela. Absurdo porque hoje em dia é a mesma coisa e a arrogância do TSE esquece fatos como o seu relato. Quanto ao que eu disse, sobre alguém ir para a frente da urna e criar um impasse, logicamente levando imprensa e tudo o mais, não é de maneira nenhuma uma sugestão minha e tenho certeza de nenhum integrante do Fórum do Voto-E. Agora que seria um fato que teria um grande alarde, se um dia fosse feito por um número de ativistas, ah, isto seria. Claro que isto não pode e nem deve acontecer. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JONH LOCKE, filósofo inglês
[VotoEletronico] Agencia Estado - 04/05
Amigos da lista Segue abaixo o que foi publicado em 04/05 pela Agência Estado. Desta vez não houve a preocupação de ouvir o outro lado. No final tenho algumas considerações. ==+==+==+==+==+==+==+==+== Jobim discute sigilo do voto do eleitor Rio de Janeiro - O escândalo da violação do painel de votação do Senado, envolvendo os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL/BA) e José Roberto Arruda (sem partido/DF) motivou o Ministério da Justiça a convocar os partidos políticos para discutir mecanismos de prevenção a fraudes eletrônicas na eleição de 2002. “A violação do painel tem efeito capilarizante e expansivo. Isto pode levar as pessoas a intuir a possibilidade de violação também das urnas eletrônicas”, disse nesta sexta-feira o ministro Nelson Jobim, durante simpósio sobre informatização dos serviços do governo, realizado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ministro está agendando reuniões com os partidos, a partir de junho deste ano, “para garantir a segurança dos votos antes, durante e depois” das eleições. Segundo ele, será definido o acompanhamento do processo de instalação do sistema eletrônico. Jobim disse que, no ano que vem, pela primeira vez, o eleitor utilizará um sistema totalmente informatizado para votar seis vezes: para presidente, governador, duas opções para senador, deputado federal e deputado estadual. A última eleição, em 2000, foi totalmente informatizada, mas com apenas dois votos: para prefeito e vereador. O voto eletrônico começou a ser implantado em 1996, atingindo apenas 1,03% dos 5.559 municípios brasileiros e 32% dos eleitores. “O senador Requião (Roberto Requião - PMDB/PR) quer imprimir os votos das urnas eletrônicas como uma garantia de que o que está sendo apurado é o que foi votado, mas há uma complicação nisso: como o voto é secreto, ninguém além do eleitor pode examinar o voto”, comentou. (*) A proposta de Requião, segundo o ministro, é a de acoplar uma impressora ao lado da urna que imprimiria automaticamente o voto, como fazem as máquinas de caixa eletrônico de banco. Este voto impresso seria deposita numa urna tradicional, para contagem pelo sistema antigo. Este sistema seria instalado num número limitado de urnas, que permitiria uma amostragem de 5% das máquinas. Caso o resultado comparativo indicasse fraude, seria anulada a eleição. Jobim comentou que a introdução do sistema de votação informatizado mudou a cultura eleitoral. Pelo método antigo, os candidatos se preparavam para o resultado ao longo do demorado processo de apuração, o que fazia com que os perdedores chegassem ao final mais ou menos conformados com o resultado. “A urna eletrônica representa a morte súbita, não há um momento preparatório. Em alguns casos, os candidatos que perdem se revoltam, quebram e queimam urnas”, comentou. Irany Tereza ==+==+==+==+==+==+==+==+== (*) Isso é que é complicação, né mesmo: "mas há uma complicação nisso: como o voto é secreto, ninguém além do eleitor pode examinar o voto”, comentou. ". Eita sô, temos que fazer então uma proposta para eliminar este fator complicador, o eleitor. Talvez algo assim como um choque de 440V quando este ser ignóbil se atrevesse a apertar o botão "confirma" da urna. Só pode ser blague. Alô Chadel esta tem que ir para a lista de piadas. Falando sério, este senhor deve estar "em surto", veja só, isto já está posto. Raciocinemos. Se um eleitor for para a frente da urna eletrônica, do jeitinho que ela está, e teimar em dizer que o que vê na tela não corresponde ao seu voto, fica instalado o impasse de qualquer maneira, não tem nada a ver com o voto impresso. Pior, ninguém pode saber se o que ele afirma é ou não verdade. Já pensaram se acontece isto em algumas urnas do país?É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JONH LOCKE, filósofo inglês
[VotoEletronico] Correspondência para a Época
Amigos da lista Para o envio de correspondência à revista Época: ==+==+==+==+==+==+==+==+== Cartas para a Redação As cartas para a redação da revista Época devem ser endereçadas para: Diretor de Redação, Época Caixa Postal 66260 CEP 05315-999 - São Paulo, SP Fax (11) 3767-7010 E-mail: [EMAIL PROTECTED] As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, identificação, endereço e telefone do remetente. Época reserva-se o direito de selecioná-las e resumí-las para publicação. Mensagens pela internet sem identificação completa serão desconsideradas. ==+==+==+==+==+==+==+==+==+== Enviei hoje uma mensagem falando sobre o rompimento do cerco, por Época no caso das revistas, à que o TSE tem feito, quando o assunto é urna eletrônica. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JONH LOCKE, filósofo inglês
[VotoEletronico] Revista Época - segunda tentativa
Amigos da lista Abaixo a reportagem da revista Época desta semana. Mandei esta mensagem logo de manhã. Não sei o que aconteceu, Vai de novo É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JONH LOCKE, filósofo inglês ELEIÇÕES Sistema sob suspeita Relatos de fraude e extravio de arquivos sigilosos do Tribunal Regional Eleitoral fazem o Senado formar comissão para avaliar o voto eletrônico O flashcard armazena os dados da urna; dados da Zona 195 saíram do TRE Como a violação do painel de votação do Senado revelou a fragilidade de um sistema que se imaginava imune à fraude, a febre de suspeitas atingiu as urnas eletrônicas. Adotadas em todas as 325 mil seções eleitorais do país nas eleições municipais do ano passado, as máquinas são hoje objeto de investigação. Denúncias de irregularidades surgiram em várias cidades e levantam dúvidas sobre a contagem dos votos dos quase 100 milhões de brasileiros que elegeram 5.558 prefeitos e 60.265 vereadores em outubro de 2000. Na semana passada, ÉPOCA teve acesso a três flashcards – pequeno cartucho que armazena dados das urnas – e com isso ficou provado que a inviolabilidade da votação eletrônica corre riscos. Por lei, os cartuchos não poderiam sair do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Apareceram em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Um deputado federal que mora na cidade recuperou os dados de um flashcard. Prefere manter-se no anonimato porque teme problemas com a Justiça Eleitoral. Um quarto flashcard está em poder do cantor Agnaldo Timóteo. Candidato do PPB a vereador do Rio, Timóteo não recebeu votos suficientes para ocupar um gabinete na Câmara Municipal. “De lá para cá as denúncias aumentaram e esse material chegou às minhas mãos para provar que o sistema é falho”, afirma Timóteo. Em 1996, ele se elegeu com quase 30 mil votos. Dava a reeleição como certa. Agora, suspeita de que tenha sido vítima de fraude. Roberto Castro/ÉPOCA Requião tenta desde 1999 aprovar lei que altera o voto eletrônico. “Quero transparência”, dizAs dúvidas do cantor existem também no Congresso. Em 18 de abril, o Senado formou uma subcomissão para debater o voto eletrônico. “Cada urna tem dois flashcards”, explica Amílcar Brunazo, especialista em segurança de dados que assessora a subcomissão presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). “Um fica na máquina e outro arquivado no Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. O fato de haver flashcards com terceiros não prova a fraude, mas mostra que ela é possível.” O sistema de arquivamento de dados dos flashcards também é criticado. Armazena o nome e o número do título de eleitor, mas não identifica o voto. É impossível, ao abrir um desses arquivos do flashcard, saber que candidato cada eleitor escolheu. “Nas cédulas antigas, podia-se descobrir se o voto foi fraudado porque ficavam rasuras”, explica Brunazo. “Na eletrônica, não ficam marcas. Se o eleitor diz que votou no Zé da Silva e, naquela urna, não aparece voto em Zé da Silva, alguma coisa está errada, mas não dá para provar.” Glaucio Dettmar/ÉPOCA Futuro presidente do TSE, Jobim quer discutir a questão no Senado Os flashcards guardam a lista de eleitores e a relação dos votos recebidos pelos candidatos. Os dados estão armazenados juntos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recusa-se a contratar uma auditoria externa para averiguar se as duas informações se completam. “Os ministros do tribunal alegam que isso feriria o voto secreto”, diz Brunazo. O site Voto Seguro reúne histórias de suspeitas de fraude. Em Araçoiaba da Serra, em São Paulo, não constava o nome de sete candidatos a vereador pelo PTdoB nas 31 urnas da cidade. O número do partido (70) não era aceito pelo programa. Uma vez digitado, lia-se na tela: “Registro errado”. Se o eleitor insistisse, o voto era anulado. Em São Domingos, em Goiás, o aumento espantoso da quantidade de votos em branco e nulos e o resultado final, em completo desacordo com as pesquisas de opinião, levaram o candidato do PMDB Gervásio Gonçalves da Silva a pedir uma auditoria. Não foi feita. Há falta de registros que permitam a recontagem. Sérgio Carvalho/Ed. Globo A urna eletrônica foi criada em 1994 por encomenda do TSE. Em 1996 e 1998, contou apenas um terço dos votos do país Tal falha – a impossibilidade da conferência dos votos – foi a responsável pelo desinteresse no Exterior em adotar o sistema brasileiro. Ao ser implantado, em 1996, foi oferecido a mais de 40 países. Nenhum se entusiasmou. Nos Estados Unidos, a longa recontagem de votos t
[VotoEletronico] Revista Época
Amigos da lista Abaixo a reportagem da revista Época desta semana. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP A instrução é a parte menos importante da educação.JONH LOCKE, filósofo inglês ELEIÇÕES Sistema sob suspeita Relatos de fraude e extravio de arquivos sigilosos do Tribunal Regional Eleitoral fazem o Senado formar comissão para avaliar o voto eletrônico O flashcard armazena os dados da urna; dados da Zona 195 saíram do TRE Como a violação do painel de votação do Senado revelou a fragilidade de um sistema que se imaginava imune à fraude, a febre de suspeitas atingiu as urnas eletrônicas. Adotadas em todas as 325 mil seções eleitorais do país nas eleições municipais do ano passado, as máquinas são hoje objeto de investigação. Denúncias de irregularidades surgiram em várias cidades e levantam dúvidas sobre a contagem dos votos dos quase 100 milhões de brasileiros que elegeram 5.558 prefeitos e 60.265 vereadores em outubro de 2000. Na semana passada, ÉPOCA teve acesso a três flashcards – pequeno cartucho que armazena dados das urnas – e com isso ficou provado que a inviolabilidade da votação eletrônica corre riscos. Por lei, os cartuchos não poderiam sair do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Apareceram em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Um deputado federal que mora na cidade recuperou os dados de um flashcard. Prefere manter-se no anonimato porque teme problemas com a Justiça Eleitoral. Um quarto flashcard está em poder do cantor Agnaldo Timóteo. Candidato do PPB a vereador do Rio, Timóteo não recebeu votos suficientes para ocupar um gabinete na Câmara Municipal. “De lá para cá as denúncias aumentaram e esse material chegou às minhas mãos para provar que o sistema é falho”, afirma Timóteo. Em 1996, ele se elegeu com quase 30 mil votos. Dava a reeleição como certa. Agora, suspeita de que tenha sido vítima de fraude. Roberto Castro/ÉPOCA Requião tenta desde 1999 aprovar lei que altera o voto eletrônico. “Quero transparência”, dizAs dúvidas do cantor existem também no Congresso. Em 18 de abril, o Senado formou uma subcomissão para debater o voto eletrônico. “Cada urna tem dois flashcards”, explica Amílcar Brunazo, especialista em segurança de dados que assessora a subcomissão presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). “Um fica na máquina e outro arquivado no Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. O fato de haver flashcards com terceiros não prova a fraude, mas mostra que ela é possível.” O sistema de arquivamento de dados dos flashcards também é criticado. Armazena o nome e o número do título de eleitor, mas não identifica o voto. É impossível, ao abrir um desses arquivos do flashcard, saber que candidato cada eleitor escolheu. “Nas cédulas antigas, podia-se descobrir se o voto foi fraudado porque ficavam rasuras”, explica Brunazo. “Na eletrônica, não ficam marcas. Se o eleitor diz que votou no Zé da Silva e, naquela urna, não aparece voto em Zé da Silva, alguma coisa está errada, mas não dá para provar.” Glaucio Dettmar/ÉPOCA Futuro presidente do TSE, Jobim quer discutir a questão no Senado Os flashcards guardam a lista de eleitores e a relação dos votos recebidos pelos candidatos. Os dados estão armazenados juntos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recusa-se a contratar uma auditoria externa para averiguar se as duas informações se completam. “Os ministros do tribunal alegam que isso feriria o voto secreto”, diz Brunazo. O site Voto Seguro reúne histórias de suspeitas de fraude. Em Araçoiaba da Serra, em São Paulo, não constava o nome de sete candidatos a vereador pelo PTdoB nas 31 urnas da cidade. O número do partido (70) não era aceito pelo programa. Uma vez digitado, lia-se na tela: “Registro errado”. Se o eleitor insistisse, o voto era anulado. Em São Domingos, em Goiás, o aumento espantoso da quantidade de votos em branco e nulos e o resultado final, em completo desacordo com as pesquisas de opinião, levaram o candidato do PMDB Gervásio Gonçalves da Silva a pedir uma auditoria. Não foi feita. Há falta de registros que permitam a recontagem. Sérgio Carvalho/Ed. Globo A urna eletrônica foi criada em 1994 por encomenda do TSE. Em 1996 e 1998, contou apenas um terço dos votos do país Tal falha – a impossibilidade da conferência dos votos – foi a responsável pelo desinteresse no Exterior em adotar o sistema brasileiro. Ao ser implantado, em 1996, foi oferecido a mais de 40 países. Nenhum se entusiasmou. Nos Estados Unidos, a longa recontagem de votos tornou possível confirmar a eleição de George W. Bush à Casa Branca. No Brasi
[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 01/05/2001
Hoje 01/05/2001 a Folha publica na página A4 a reportagem abaixo, assinada pelo Marcelo Soares. Parabéns, muito boa e concisa. Extremamente elucidativa, citando inclusive a página do Voto-e. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP ==+==+==+==+==+==+==+== RUMO A 2002 Comissões na Câmara e no Senado devem convocar peritos da Unicamp Congresso vai avaliar urna eletrônica MARCELO SOARES DA REDAÇÃO Com a confirmação de que o painel eletrônico do Senado foi alterado, o Congresso abriu na semana passada subcomissões nas duas Casas para avaliar a segurança da urna eletrônica. Usada pela primeira vez em 1996, desde o ano passado a urna é utilizada em todas as seções eleitorais do país. As duas comissões pretendem convocar os peritos da Unicamp que apontaram 18 tipos de vulnerabilidade no painel de votações do Senado para avaliar o grau de segurança da urna. As comissões são independentes entre si. A principal crítica à urna eletrônica é que ela não permite a recontagem, em caso de dúvida sobre os resultados. Quando o eleitor confirma sua opção no sistema, ela é somada às outras, e o voto individual desaparece. Isso abre uma fragilidade: em caso de falha do sistema ou problemas na programação, a urna poderia desviar votos de um candidato para outro, por exemplo, sem possibilidade de verificação. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), desde as primeiras contestações à segurança da urna, tem afirmado que o sistema é seguro e não precisa de adaptações. No Senado, a subcomissão do voto eletrônico é presidida por Roberto Requião (PMDB-PR). O presidente da comissão da Câmara é Osmar Serraglio (PMDB-PR). Requião é autor de um projeto de lei que prevê a impressão dos votos, conferida pelo eleitor sem contato manual, para que, em caso de dúvidas, os resultados possam ser conferidos manualmente. A votação do projeto foi adiada várias vezes. O mais recente adiamento, no dia 18, foi pedido pelo ministro Nelson Jobim, do TSE, que presidirá o tribunal a partir de maio e comandará as eleições de 2002. Ontem, ele estava em viagem e não pôde dar entrevista. Após o adiamento, Requião propôs a subcomissão. Fazem parte dela os senadores José Eduardo Dutra (PT-SE) e Bello Parga (PFL-MA). Eles enviaram carta à Unicamp para que os peritos colaborem com os trabalhos. Em junho, a subcomissão fará um seminário sobre o voto eletrônico, com a presença de especialistas do Brasil e do exterior. Para valer na eleição de 2002, o projeto deve ser votado até outubro. "Hoje, com o escândalo do painel do Senado, aprovaríamos brincando. Mas quero que seja aprovado quando houver consciência de que é um bom projeto", afirmou Requião. Na Câmara, além dos peritos da Unicamp, a comissão deve ouvir os responsáveis pela urna eletrônica no TSE e especialistas em informática que criticam o sistema. Sistemas de voto eletrônico têm semelhanças DA REDAÇÃO A principal semelhança apontada entre a urna e o painel de votações do Senado é que os programas que controlam os sistemas são operados por funcionários subordinados a pessoas que detêm poder. "Os técnicos do TSE e das empresas fornecedoras estão potencialmente sujeitos ao mesmo tipo de pressões que a Regina Borges [ex-diretora do Prodasen"", diz o engenheiro Amílcar Brunazo Filho. Brunazo, assessor técnico da subcomissão do voto eletrônico no Senado, mantém desde 1996 um site e um grupo de discussão na internet sobre as possíveis vulnerabilidades da urna (www.votoseguro.org). Ele também ajudou a elaborar o projeto de lei do senador Roberto Requião (PMDB-PR). "A urna eletrônica acabou com a corrupção no varejo, o voto comprado, mas abriu espaço para a fraude no atacado, a alteração dos resultados. Basta corromper os funcionários que têm acesso à programação", afirma Requião. (MS) __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Um "peso pesado" do bem.
Amigos da lista Hoje na Folha o jornalista Clovis Rossi voltou a carga, agora pondo os pontos nos is quanto a responsabilidade do TSE. É isso, é isso, é isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP CLÓVIS ROSSI O sigilo que de fato conta SÃO PAULO - Sou obrigado a voltar a um tema já tratado neste espaço a propósito da violação do painel eletrônico do Senado. Quando surgiram as primeiras indicações de que houvera o trambique, cobrei uma inspeção, por peritos independentes, também no sistema de urna eletrônica que o Brasil adotou e do qual algumas de suas autoridades se orgulham imensamente. O texto foi escrito antes de sair o relatório da Unicamp informando que, de fato, o painel do Senado pode ser violado. Se é assim, nem o mais ingênuo dos ingênuos nem o sujeito da mais profunda boa-fé passariam, agora, um atestado de absoluta correção ao sistema pelo qual o país escolhe todas as suas autoridades, do vereador ao presidente da República. Pode até ser que se trate, de fato, do sistema perfeito, capaz de dar inveja aos norte-americanos depois do vexame que foi a apuração do pleito do ano passado. Como pode ser que se trate de um mecanismo ainda mais maceteado que o do Senado. Até porque, no Senado, os interesses em jogo, nas (poucas) votações secretas, são relativamente menores. Se, mesmo assim, houve quem se preocupasse em saber como cada senador votou, imagine de que não seriam capazes os candidatos à Presidência da República. Em pleitos presidenciais anteriores, houve boa dose de terrorismo para desgastar candidatos de esquerda, em especial Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um deles, o empresariado despejou rios de dinheiro para eleger um aventureiro de nome Fernando Collor não porque ele fosse bom candidato, mas porque era o único capaz de vencer a esquerda. Essa gente não poria, de novo, pilhas de dólares para fraudar o mecanismo eleitoral? O Tribunal Superior Eleitoral não tem o direito de fazer-se de morto, como se pudesse jurar por Deus que o sistema é inviolável. Sem auditoria isenta e competente, ninguém pode assegurar a lisura do próximo pleito. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: A urna saiu na Agencia Estado!!!
Paulo Eu estou estupefato! O que é que houve? O pessoal resolveu acordar em conjunto? Passou algum "principe encantado" dando beijinhos em "belas adormecidas". Em todo o lugar agora tem um "cavaleiro mascarado" lutando pela verdade e justiça. Antes tarde do que nunca. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP De: Paulo Gustavo Sampaio Andrade <[EMAIL PROTECTED]> "Agencia Estado Deputado baiano quer checar urna eletrônica" __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Incrível
Pois é Aristóteles. Veja aí a matéria da Folha de hoje. O que era uma suspeita ( a possibilidade de haver outras violações do painel ) virou certeza. Resta saber se a operação abafa vai ter sucesso. Aí só nos resta o nariz e a cara de palhaços. É isso, um abraço. Luiz Ezildo. --_--_--_--_--_--_-- ALIADOS EM CRISE Painel eletrônico também teria sido violado na aprovação de Tereza Grossi para diretora do BC Arruda, ameaçado, pode falar de outras supostas fraudes RAYMUNDO COSTA COORDENADOR DE POLÍTICA DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Isolado em uma chácara nos arredores de Brasília, transtornado e sentindo-se abandonado pelo Planalto, o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) ameaça não cair sozinho e fazer revelações que comprometeriam o governo, caso o Conselho de Ética do Senado leve adiante o processo de cassação de seu mandato. Arruda passou a última sexta-feira reunido com seus advogados, que teriam desaconselhado a estratégia de defesa inicialmente pensada pelo tucano: dizer que a violação do painel eletrônico ocorreu outras vezes e é uma prática que antecede a ele na liderança do governo no Senado. Na gestão de Arruda, a quebra de sigilo do voto dos senadores teria ocorrido em pelo menos uma outra ocasião: na votação do nome de Tereza Grossi para o Departamento de Fiscalização do Banco Central. As articulações para a aprovação do nome de Tereza estenderam-se por vários meses. Arruda, segundo tucanos, estaria ameaçando contar detalhes da operação. No governo, o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) assumiu a tarefa de tentar acalmar Arruda, que se sente abandonado pelo Palácio do Planalto e pelos tucanos. O líder do PSDB no Senado, Sérgio Machado, também tem conversado com o senador. Arruda teme ser o único responsabilizado pela violação do painel eletrônico. O ex-líder acha que a linha de defesa do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que teria encomendado a lista com os votos, segue nessa direção. "Não ficarei sozinho nisso", teria dito Arruda a tucanos. No PSDB, estuda-se uma forma para que Arruda não tenha o mandato cassado, mas suspenso. O problema é a falta de quem conduza a negociação. FHC não quer se envolver, e o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), que seria a pessoa indicada, é alvo de outras denúncias. Outra hipótese considerada entre os tucanos é a renúncia de Arruda, o que permitiria que ele resguardasse seus direitos políticos e pudesse concorrer na próxima eleição. "Ele está muito emocionado. É difícil conversar", conta um dos tucanos envolvidos na operação para acalmar Arruda. FHC, segundo pessoas próximas, está decidido a não interferir na crise, que considera exclusiva do Senado, e não teria nada a temer sobre supostas revelações que Arruda ameaça fazer. ACM O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) pediu ontem que FHC não faça nenhum tipo de pressão, "como tem feito em alguns casos", nos debates sobre a violação do painel do Senado. "Fernando Henrique Cardoso quer fragilizar o Congresso no momento em que a economia dá sinais de fraqueza. Colocando o Congresso mais fraco, evidentemente que ele (presidente) fica mais forte", disse ACM. Após visitar no final da manhã o Memorial Luís Eduardo Magalhães, o senador disse que vai apresentar ao Conselho de Ética um depoimento irrefutável. "Vou mostrar fatos totalmente diferentes dos apresentados pela ex-diretora do Prodasen (Regina Borges), que cometeu uma atitude criminosa." De acordo com ACM, alguns senadores da oposição, a opinião pública e a imprensa estão fazendo um prejulgamento baseado apenas nos fatos apresentados por Regina Borges. "Quero ver como vai ficar a situação quando tiver o contraditório. Não temo a verdade e não acredito que outro senador (no caso Arruda) tenha solicitado a violação do painel." "O que eu acho esquisito é que todas essas denúncias apareceram justamente no momento em que eu fiz uma campanha violenta contra o governo federal. É claro que alguém que tem ou teve interesse naquela votação (processo de cassação de Luiz Estevão) deve estar por trás de tudo isso." "Vou apresentar as minhas armas no momento certo. Se eu falar antes, muitas coisas podem ser desvirtuadas dentro do contexto", declarou o senador. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Opinião
Aristóteles Gostaria de comentar trechos da matéria "Hackers de crachá" publicada no No. (no ponto), leitura recomendada por você. Desculpem os demais listeiros pelo tamanho da mensagem, mas acredito ser importante o inteiro teor. --_--_--_--_--_--_ Hackers de crachá Pedro Doria <[EMAIL PROTECTED]> [ 20.Abr ] Não parece. Mas é mais fácil entender o que se passou nas entranhas eletrônicas do Senado, naquela manhã de 28 de junho do ano passado quando Luíz Estêvão perdeu o mandato, do que na cabeça dos senadores que mandaram abrir o sigilo da votação(*1). Por trás do tumulto político, esta semana o Brasil teve que digerir uma paulada tecnológica, muitas vezes incompreensível, misteriosa. E ficaram dúvidas. É assim tão fácil corromper um software do qual os nervos dos parlamentares dependem? As respostas encontram-se no SVE-SF, um conjunto de programas desenvolvido pela Kopp Tecnologia. Eliseu Kopp é um gaúcho de 46 anos de fala lenta e sotaque carregado, entre o alemão e o acento italiano do sul. Autodidata, fundou a empresa aos 20 anos, com uma mão na frente e outra atrás. Hoje, seu negócio banca mais de 250 pessoas. A Kopp desenvolveu os painéis eletrônicos do Senado, software e hardware, os instalou em 1997 e foi seu responsável até maio do ano passado. Eliseu é enfático na defesa de seu sistema. "Para quem lê os relatórios da Unicamp, vê-se que não é assim tão frágil quanto uns querem fazer parecer." Os relatórios da Unicamp não estão abertos. Autorizado pelo presidente do Comitê de Ética, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), as três páginas finais do calhamaço foram distribuídas para a imprensa. Garantem a fraude mas explicam pouco, quase nada. No Prodasen, o órgão da Casa responsável pela tecnologia, nenhum funcionário quer aparecer. Acuados, não explicam como funciona o SVE-SF. As assessorias técnicas dos parlamentares da oposição estão igualmente confusas, a procura de dados. Nas empresas de segurança de sistemas, não há dúvidas: o Senado descuidou da regra número um de proteção - os maiores riscos são os hackers internos.(*2) Independente, o sistema não é seguro. É pequeno a ponto de caber num disquete, é simples. Se tivesse certo tipo de garantias técnicas, o trabalho dos hackers do Senado seria bem mais complicado. Como funciona Cinco computadores Pentium comuns controlam todo o processo de votação do Senado Federal. Dois deles são responsáveis unicamente pelos dois painéis eletrônicos, um portento complexo com 144.000 pontos de luz cada. O terceiro computador processa a pauta do dia, organizando a ordem das votações. É na quarta máquina onde roda o software violado. Ele alimenta mais de 90 terminais no plenário, onde votam os parlamentares, recebe seus votos, gera as listas que alimentarão os bancos de dados da Casa. O quinto computador é a reserva deste, para o caso de falha. O Regimento Interno do Senado exige do software duas coisas. A primeira, que a votação fique aberta por quanto tempo queira o presidente. A segunda, que cada senador possa alterar seu voto enquanto estiver aberta a votação. Para isso acontecer, é preciso que um arquivo com as escolhas de cada senador exista temporariamente mesmo quando o voto for secreto. A crítica feita pelos profissionais da Unicamp, e que procede, é que estes dados não são encriptados. Quer dizer, não são codificados de maneira a ficar ilegíveis e quase impossíveis de ser quebrados. Eliseu Kopp se defende: "E quem vai ser o responsável pela chave de encriptação? Alguém tem que ter este código, as mesmas pessoas que são responsáveis pelo Prodasen. De que adiantaria?" A princípio o argumento faz sentido. Mas nos casos em que a segurança deve ser máxima, é possível espalhar pedaços do código entre várias pessoas, de modo a só abrí-lo com o consenso de dois, de quatro, de seja lá quantos. A primeira facilidade encontrada pelos hackers do Planalto foi que os votos, com nomes, estavam lá para quem quisesse buscá-los. Os pontos nebulosos Em seu depoimento ao Comitê de Ética, a ex-diretora do Prodasen, Regina Célia Borges, explicou que, a princípio, nem sabia se tecnicamente seria possível quebrar a votação secreta. Mas depois da decisão de fazê-lo, bastou a seu marido, Ivar Alves Ferreira, e ao técnico Sebastião Gazola duas horas, naquela madrugada, para modificar o software. O SVE-SF foi escrito numa linguagem de programação popular, poderosa e relativamente fácil, o Delphi, descendente direta de um clássico da programação, o Pascal. O que Ivar e Gazola tinham nas mãos era o código fonte, as linhas, algoritmos lógicos, escritos pelos programadores. Esse fonte, para virar um programa executável, precisa passar por um processo chamado compilação - ou seja, sua transformação de linhas de linguagem compreensíveis a um técnico para zeros e uns compreensíveis pela máquina. Qualquer programador vai reconhecer de imediato a dificuldade de entender o código fonte escrito por outro. Porque existem quase infinitas maneiras diferentes de se escrever qualquer pr
[VotoEletronico] Re: Clovis Rossi - Folha - 29/3/2001
De: Amilcar Brunazo Filho " Vejam o texto do CLÓVIS ROSSI no editorial da Folha de São Paulo de hoje. Achei ótimo. Acredito que seja uma boa oportunidade para "empurrarmos" o assunto para os jornais. Eu vou escrever para o Painel de Leitores da Folha <[EMAIL PROTECTED]> e recomendo que mais pessoas escrevam para lá." Amilcar Também li o artigo do Clóvis Rossi na Folha (sou assinante) e, até antes de sua sugestão, enviei um correio-e para o Painel do Leitor. Acredito também, como você, que este é um momento imperdível de continuarmos a colocar o dedo na ferida, com o envio de várias mensagens, alimentando o assunto. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Mensagem enviada por Paulo Gustavo
De: Paulo Gustavo " Começa perícia no painel do Senado Técnicos fizeram ontem a primeira análise sobre sobre a violabilidade do sistema de votação GILSE GUEDES . . . De acordo com a diretora-executiva do Centro de Informática e Processamento de Dados (Prodasen), Regina Peres Borges, a identificação dos votos em sessão secreta é impossível, porque o sistema armazena apenas os totais de cada tipo de voto (sim, não e abstenção), não vinculando em nenhum momento o senador ao seu voto. O Prodasen é responsável pela parte de informática do Senado. . . ." Olá a todos Tá aí de novo " ... a identificação dos votos (...) é impossível, porque o sistema armazena apenas os totais ...". Onde será que eu já ouvi isso antes mesmo? O mesmo blá, blá, blá. Título de hoje na Folha de S.Paulo (sic): "Senado quebrou sigilo de votação"; "Funcionário do Prodasen deu a ACM lista com votos da sessão secreta que cassou Luiz Estevão; orgão e senador negam". Qualquer semelhança com nossa "urna" eletrônica, NÃO é mera coincidência. Lembrando a canção: "O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá ..." É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Pedido de contribuição
De: Amilcar Brunazo Filho Assunto: Pedido de contribuição " Em Maio de 2000 foi feita uma coleta de fundos aqui no Fórum do Voto-e, com a finalidade de cobrir as despesas de uma viajem minha à Brasilia para assistir a votação do PLS 194/99. A arrecadação conseguida cobriu um pouco mais da metade das minhas despesas com a viajem. Considero que o resultado daquela viajem foi muito positivo para nossa luta . . . Estamos vivendo um momento semelhante agora. . . . . . . o Evandro Oliveira e o Oswaldo Maneschy também irão a Florianópolis para apresentarem trabalhos próprios e me assessorarem durante o debate. Esta dupla foi de fundamental valia no debate que houve na Assembléia de Minas, quando pela primeira vez o discurso dos técnicos do TSE foi contestado no ato, em público, por nós no plenário e na imprensa. Acontece que o Evandro e o Maneschy estão viajando por conta própria, pagando do próprio bolso as despesas da viagem, que incluem: avião, translados, hotel (uma noite), inscrição no congresso e alimentação, chegando a aproximadamente R$ 800,00 para cada um. Assim, peço aos assinantes do Voto-e que voltem a colaborar conosco para arrecadarmos fundos para ajudar nestas despesas." Caro Amilcar e demais participantes Pode contar comigo. Estou tratando de obter onde depositar minha contribuição. Desnecessário dizer que precisamos, claro que dentro das possibilidades de cada um, doar um quinhão mais concreto para obtenção do objetivo, que é tornar a democracia brasileira um ato transparente e que realmente espelhe as opções dos eleitores. Sendo que somos cerca de 200 assinantes da lista do Voto-e, acredito que, mesmo que a uma parte considerável não se considere em condições de contribuir, um valor entre R$ 30,00 a R$ 50,00 ajudaria em muito a amenizar o gasto de dois de nossos mais ativos e importantes representantes. Por isso, meus caros, vamos lá. É isso (o que eu queria dizer), um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Não querem ver, mesmo!
Amigos da lista Esta notícia, abaixo, saiu na Folha de S.Paulo (sic) de hoje. O Mercadante fala em "lisura" para defender a utilização da "urna" eletrônica. Lisura? Tá bom, conta outra. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP Deputados defendem uso de urna eletrônica em votação na Câmara DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Um grupo de deputados quer o uso de urnas eletrônicas na eleição para a presidência da Câmara, que vai ocorrer no dia 14 de fevereiro, mesmo dia da eleição para a direção do Senado.O argumento principal dos que defendem a urna eletrônica é o sigilo do voto. A votação para a escolha do presidente e demais cargos da Mesa Diretora é feita por cédulas individuais.A proposta formal de votação eletrônica foi feita pelo deputado João Caldas (PL-AL) e recebeu o apoio do candidato dos partidos de oposição, Aloizio Mercadante (PT-SP)."Nós não pregamos lisura e transparência do eleitor? Por que não adotamos o mesmo método na eleição dentro da Casa?", argumenta o deputado.IdentificaçãoA forma de votação pode identificar o voto do deputado. São formadas filas enormes em frente às duas cabines de votação no plenário, que são protegidas apenas por uma cortina que raramente é fechada.Grupos de deputados se formam nas cabines no tumulto para votar e, com isso, é possível ver a escolha do parlamentar que está votando.Os nomes dos deputados que concorrem ficam em papéis separados (chamados de cédulas individuais) que são colocados em envelopes pelo parlamentar."Arapongas""Há cerceamento e identificação de votos. Quantos arapongas não vão ficar ao lado da cabine?", questionou Caldas.Para Mercadante, o voto em cédulas é mais um instrumento de controle do governo de sua base de sustentação, porque permite o controle visual dos votos."O país acaba de sair de uma eleição totalmente informatizada. Não há justificativa para que a eleição na Câmara seja por cédulas", afirmou o deputado.O painel eletrônico de votações permite eleições secretas, sem que o voto do parlamentar seja identificado, mas a Secretaria Geral da Mesa desistiu de realizar a eleição por esse meio."Tivemos receio de mudar o procedimento eleitoral em uma eleição tão disputada como essa", afirmou o secretário-geral, Mozart Viana.Segundo o secretário-geral, foram feitos estudos para a implantação de um programa para a eleição, mas a necessidade de várias votações na disputa dificultou o procedimento.Outro obstáculo seria o regimento interno da Casa. A norma diz que a eleição será por cédula.
[VotoEletronico] Senador participa de bate-papo
De: Aristóteles Gomes <[EMAIL PROTECTED]> " Que mal pergunto: Jeffeson Péres não é aquele escudeiro do Collor ? Um sujeito que usa uma cabeleira de poeta, à época deputado pelo Rio de Janeiro ? Se for, dele não devemos esperar nada: é farinha do mesmo saco." Caro Ari Acredito que você está se referindo a Roberto Jefferson, ainda hoje deputado pelo PTB do Rio de Janeiro. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Urna achada em Maua
Olá Marcelo, Sobre a noticia da Folha (26/01, pg 5, texto abaixo) que fala da tal urna que foi encontrada abandonada em Mauá, tem alguma continuidade? Avise a jornalista que fez a matéria que as urna são numeradas e que o Nakaya do TSE tem como saber em que cartorio ela deveria estar guardada. Ele tem como saber também se a urna foi roubada antes ou depois da eleição, se chegou a ser usada para votar, etc. Aliás, acho que seria interessante uma reportagem que fizesse um levantamento de todas as urnas roubadas, desviadas, etc. Eu soube que em Petrópolis sumiram mais de 20 flash-cards cujo custo individual o Camarão disse ser de mais de R$ 200,00 cada. Qual será o custo de todas estas perdas? Também soube que em Umuarama uma urna deu um "passeio" antes das eleições, e depois foi devolvida. [ ]s Amilcar noticia da Folha, 26/01 -- INVESTIGAÇÃO Polícia apreende urna eletrônica em Mauá (SP) A Polícia Civil de Mauá (29 km de São Paulo) apreendeu ontem uma urna eletrônica (padrão 2000), que foi jogada em um córrego da cidade. A urna deve ser encaminhada hoje para o Instituto de Criminalística de São Paulo, onde será feita a perícia - que poderá apontar possíveis indícios de fraude. No equipamento, não constava nenhum registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como é o comum. Segundo o juiz eleitoral Hélio Marques de Faria, responsável pela vigilância das urnas, a cidade possui apenas quatro urnas do padrão 2000 e nenhuma foi extraviada. "Isso foi feito por pessoas de má-fé, que tentam denegrir a eleição em Mauá", disse. A assessoria do TSE, que descarta a possibilidade de fraude na eleição, informou que, mesmo que a urna seja verdadeira, não teria nenhuma utilidade, já que os programas mudam a cada ano. Luiz Carlos Spíndola, advogado do PSDB, que, em Mauá, perdeu o cargo majoritário para o PT, afirmou que, se for constatado algum tipo de fraude, a eleição poderá ser considerada nula. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 18/12
Leiam sobre a quantia que será gasta com o armazenamento das nossas "urnas" em: http://www.uol.com.br/fsp/brasil/fc1812200010.htm ORÇAMENTO Espírito Santo é o Estado que contará com mais recursos, R$ 2 milhões, para a construção de galpões Justiça terá R$ 9 mi para guardar urnas OTÁVIO CABRALDA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Justiça Eleitoral terá à disposição em 2001 cerca de R$ 9 milhões para a construção de galpões de armazenamento de urnas eletrônicas. A previsão consta do relatório setorial de Poderes de Estado e Representação, já aprovado pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso.O problema de armazenamento de urnas ganhou intensidade neste ano, quando ocorreu a primeira eleição totalmente informatizada em todos os Estados.Em valores absolutos, quem mais gastará para guardar suas urnas é o Espírito Santo, que contará com R$ 2 milhões no Orçamento. A Bahia terá R$ 1,7 milhão, e São Paulo, R$ 1,62 milhão.Além desses Estados, outros pediram dinheiro para a construção de galpões: Goiás, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.Um dado curioso é que a distribuição de recursos não guarda relação com o tamanho do eleitorado de cada Estado nem com o número de urnas a ser armazenadas. São Paulo, com seus mais de 24 milhões de eleitores, recebe menos recursos do que o Espírito Santo, com apenas 2 milhões.Se for analisado o valor por eleitor, São Paulo aparece em último lugar entre os oito Estados, com R$ 0,07. Já na outra ponta aparece o TRE capixaba, que terá R$ 0,98.O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou que não há critérios regionais na divisão. Cada Estado estimou o custo das construções. O valor não tem relação com o número de eleitores porque muitos Estados já tinham eleição eletrônica e já haviam construído galpões para abrigar as urnas.Outros TREs já firmaram contratos de aluguel de depósitos para as urnas, por isso não precisam de verba para a aquisição ou construção de locais de armazenagem.De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), urnas utilizadas em eleições anteriores foram danificadas devido aos problemas de armazenamento. Muitas urnas ficaram imprestáveis por infiltração de água e exposição excessiva ao sol.Por isso, o tribunal autorizou todos os TREs (tribunais regionais eleitorais) que necessitassem a pedirem verbas suplementares para a construção de galpões e armazéns para urnas.Na opinião do tribunal superior, é mais barato construir galpões do que correr o risco de ter de substituir urnas eletrônicas a cada eleição devido a falta de cuidado com os equipamentos.A maioria das urnas ficará guardada sem utilização por dois anos, pois só haverá novas eleições em outubro de 2002, quando serão escolhidos o presidente da República, governadores de Estados e do Distrito Federal, todos os deputados estaduais e federais e dois terços dos senadores.O orçamento total da Justiça Eleitoral para 2001 é de R$ 1,2 bilhão, 14,5% inferior ao valor previsto para o órgão neste ano. Pouco mais da metade do valor será utilizado no pagamento de salários, e R$ 260 milhões estão reservados para gastos com aposentadorias e pensões. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] QUEM GARANTE QUE O TSE TAMBÉM NÃO FOI????
De: Eduardo Coitinho Filho Assunto: QUEM GARANTE QUE O TSE TAMBÉM NÃO FOI "O site do Banco Central (www.bcb.gov.br) foi invadido ... Site do Banco Central é invadido Hackers interditam site da instituição nesta madrugada Regina Moura, do TCInet 15h50 - 28/11/2000 Na madrugada de hoje, o site do Banco Central foi invadido por um hacker que assina como "prime suspectz". Segundo o Hacker News, as informações do BACEN foram substituídas por um texto piegas que, no final, ensaia uma crítica à falta de segurança no país. O invasor ..." Eduardo Já pensou se nestas invasões os "hackers" deixassem um aviso de que iriam invadir também o sitio do TSE? Dizendo, sei lá, que as "urnas" não são confiáveis? Talvez assim alguns orgãos de imprensa conseguissem enxergar a coisa, né mesmo? É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Valor: Urna eletrônica impede recontagem
De: Paulo Gustavo Sampaio Andrade <[EMAIL PROTECTED]> Assunto: Valor: Urna eletrônica impede recontagem " Eleições Voto eletrônico reduz possibilidade de fraude, mas não permite que o resultado seja checado Urna eletrônica impede recontagem Marluza Mattos e César Felício | De Brasília e São Paulo" Amigos da lista Um trecho deste artigo/reportagem (não sei bem) me deixa preocupado e incomodado. É o seguinte: "O senador não está sozinho na tentativa de mudar o processo. Organizado por pequenas empresas de informática, um lobby para a mudança do sistema mantém um site na internet e tem promovido semanalmente eventos para afirmar que o atual modelo é inseguro." Claro está, como já foi dito nesta mesma lista, que a autoria da qualificação (ou seria desqualificação?), daqueles que tentam mostrar outro lado da "verdade" imposta pelo TSE, é o núcleo de comando da empresa que comercializa a "urna". Claro está também que estas pessoas tendem a fazer julgamento de juízo dos outros, a partir de seus próprios parâmetros de comportamento, concluindo que a capacidade de ação dos outros é espelho de sua própria. O que é necessário então, já que não temos uma imprensa tão investigativa quanto seria desejável, é que ficasse bem posicionado na página da Internet quem somos, da seguinte forma: Componentes deste movimento: fulano de tal, profissão, cidade/estado, ... Desta forma, e deixando límpido e transparente que não possuimos interesse COMERCIAL no assunto, todo aquele que visitasse o sitio teria oportunidade de não só ver este lado, como, a partir daí, começar a ter curiosidade sobre os motivos a que o outro lado atende quando faz acusações não ancoradas em verdades. Desde já deixo meus dados: Luiz Ezildo da Silva, aposentado, Santos/SP. Não tenho nehum interesse comercial na área de informática. É isso, um abraço. Luiz Ezildo __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Em compensação ...
Pessoal É realmente muito dificil. Mal Luis Nassif e Tereza Cruvinel fazem um repensar e vem mais um atacando de ufanismo. Olhem o Zuenir Ventura na Época desta semana: E se Bush e Gore fossem filhos da mãe gentil? O país deles tem muito a aprender conosco (Quá, quá, rá, quá, quá!!!)Pode parecer atitude colonizada ou desforra de povo subdesenvolvido, mas não é. Se a gente sempre olhou para a matriz tentando copiar seus modelos de vida e comportamento, por que não olhá-la agora com ar crítico, senão superior? Afinal, depois de 224 anos de História como país independente e de 211 de eleições presidenciais, os Estados Unidos deveriam reconhecer com humildade que há vida inteligente na periferia do império, que há um saber no domínio dos bárbaros que vale a pena ser importado por eles. Pelo rumo que as coisas estão tomando, pela crise que as velhas práticas estão provocando, por esse impasse todo, pode ser que eu esteja enganado, mas acho que os Estados Unidos vão acabar caindo numa democracia com tudo a que não têm direito ainda: voto direto, urna eletrônica, contagem rápida, resultado quase imediato sem risco de fraude e sobretudo imprensa séria e responsável, precavida contra as grandes barrigas. Desculpem, mas é inevitável a tentação de fazer ironia com a (pre) potência da Águia. Diante de um sistema de votação tão obsoleto, vulnerável a tantos erros e desvios, que reconta votos manualmente, de cédulas e formulários contínuos lembram-se? , que admite votos por correspondência e permite até a eleição póstuma de um candidato ao Senado, como fez com o democrata Mel Carnahan, no Missouri, dá vontade de exportar-lhe alguns avanços tecnológicos de nossa tenra e frágil democracia e alguns conselhos. O primeiro é que essa história de eleição indireta, de Colégio Eleitoral, por mais disfarçada que se apresente, não dá certo, já existe coisa melhor. Por muito tempo vivemos a experiência aqui e foi um fracasso. A única vantagem do sistema foi ter gerado um memorável movimento popular contra, lançando nas ruas milhões de pessoas com um famoso slogan, aliás de fácil adaptação à língua inglesa: Diretas Já. Vale a pena experimentar. Para quem há pouco tempo foi capaz de acordar, votar e à noite ir dormir já sabendo quais eram os eleitos e olha que se tratava de uma eleição com 26 milhões de pessoas votando em 62 candidatos de 31 cidades, para só falar do segundo turno , é difícil imaginar como se pode viver politicamente de outra maneira. Deve ser terrível morar num país onde as novas tecnologias chegam com tanto atraso! E o que dizer da imprensa? Notícias vindas da Corte dão conta de que alguns jornais divulgaram quatro vezes os vencedores cada uma das manchetes desmentia a anterior. Em uma das vezes, o jornal chegou a perguntar Bush venceu?, como se coubesse ao leitor dar a resposta pela qual ele paga, pelo menos no Brasil, para receber. Mas a maior tragédia ocorreu com o The New York Times, que os americanos gostam de anunciar como o melhor e mais confiável jornal do mundo. Ele ostentou na primeira página: Parece que Bush venceu. Exatamente assim: parece. Parece que foi a primeira vez na História que o verbo apareceu numa manchete. Alega-se que circularam apenas 100 mil exemplares. Mas por muito menos um jornal do interior brasileiro virou motivo de chacota ao noticiar: Quando menos se espera chega o Natal. Teme-se que a próxima manchete do NYT seja: Quando menos se espera chega o resultado. Zuenir Ventura Os negritos e o em vermelho são meus, mas, não é de espantar?! Acho que eles mesmo não lêm as matérias dos outros, né mesmo? É isso, um abraço. Luiz Ezildo PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.
[VotoEletronico] Re: São Luiz
Maneschy Veja aí na matéria que o TSE admite implicitamente possibilidade de fraude. No trecho:" As medidas, propostas no encontro pelo TRE de Mato Grosso, têm como objetivo aumentar a segurança nas eleições, reduzindo a possibilidade de fraudes" isto fica claro como água limpa. Ninguém pode reduzir o inexistente. A garantia do TSE não foi sempre a de que não existia possibilidade de fraude? Como é que agora, neste encontro, são admitidas propostas para DIMINUIR as possibilidades de fraude? É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP De: Osvaldo Maneschy <[EMAIL PROTECTED]> Assunto: [VotoEletronico] São Luiz "Bom, gente, a empulhação continua. Agora "não dá tempo", segundo o TSE, de tentar melhorar as coisas para a eleição de 2002. Quando vai dar tempo? Depois do terceiro mandado de FHC et Malan/Parente/Martus/FMI/ABIN etc? Quando a bandeira dos EUA for hasteada na Esplanada dos Ministérios no lugar da brasileira? Deu na Folha, neste sábado, 18/11: 18/11/2000 - 03h50 Presidentes dos TREs aprovam estudo para recadastrar eleitores FÁBIO GUIBU, da Agência Folha, em São Luís . . . As medidas, propostas no encontro pelo TRE de Mato Grosso, têm como objetivo aumentar a segurança nas eleições, reduzindo a possibilidade de fraudes. . . ." __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Luís Nassif
Olá a todos Como era de se esperar, dado a seriedade do jornalista Luís Nassif, hoje 15/11/200, na página B3 da Folha de S.Paulo (sic) foi publicado um artigo que vale como um repensar de posições e que vale a pena ser lido. Vai abaixo. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP _--_--_--_--_--_--_--_--_ LUÍS NASSIF A crítica à urna eletrônica Embora tenha sido alvo de elogios gerais da mídia -incluindo os meus-, há questionamentos consistentes acerca do sistema brasileiro de urna eletrônica, que precisam ser levados em consideração, para aprimoramento do processo. Segundo Michael Stanton, professor titular de redes do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, em artigo para o portal da Agência Estado, não há maneira de haver um sistema eletrônico perfeitamente seguro. Depois de oito anos de debates, a cidade de Nova York decidiu abandonar o modelo de urna eletrônica pela impossibilidade de atender adequadamente aos requisitos impostos, especialmente na área de segurança. No começo, julgava-se que poderia haver uma validação do software apenas por inspeção do seu código-fonte por auditores externos. Deixou-se de lado depois que se levantou artigo publicado em 1984 por Ken Thompson (um dos criadores do sistema operacional Unix) explicando como pode ser introduzido um "cavalo de Tróia" num software, sem precisar modificar seu código-fonte. Na votação tradicional, existem quatro fases realizadas separadamente e sujeitas a controles externos: 1) o eleitor é identificado adequadamente; 2) o próprio eleitor verifica que a cédula entregue está em branco, e não se pode identificá-lo, mantendo-se assim o anonimato do voto; 3) a apuração da urna é realizada perante os fiscais dos candidatos; 4) os boletins das urnas são publicados, permitindo a totalização independente dos votos. Na urna eletrônica, foram juntadas numa só fase as três primeiras fases do processo manual. O número do título do eleitor é usado como senha para habilitar o uso da urna, ameaçando, potencialmente, o sigilo do voto do eleitor. Em seguida, o eleitor escolhe seus candidatos e confirma essa escolha; e finalmente seu voto é somado aos demais da mesma urna, sendo gerados apenas totais de votos no final da sessão. A questão é que não existe nenhuma redundância no sistema que permita validar essa correção experimentalmente. Se alguém introduzir um "cavalo de Tróia" no software da urna para desviar sistematicamente votos (como o tal "fator xis", criado pela Proconsult nas eleições de 1982), não deixará o menor vestígio. Aliás, esse fato pode ocorrer independentemente de má-fé, por erros de sistema, sem que haja maneiras de checar. Principal crítico do modelo, o engenheiro Amilcar Brunazo Filho, moderador do "Fórum do Voto Eletrônico" (www.votoseguro.org.br), propõe os seguintes aprimoramentos: 1) a identificação do eleitor deveria ser feita da maneira tradicional, de conferência dos documentos contra a listagem dos eleitores, como sempre era feita; 2) a urna deveria ser habilitada para uso sem identificar o votante, e, ao final da escolha do seu voto, a urna deveria imprimir uma cédula com os detalhes deste voto; 3) após o eleitor ter confirmado que a cédula corresponde a sua escolha, ela seria depositada numa urna tradicional; 4) em caso de conflito entre o voto impresso e o eletrônico, ambos poderiam ser cancelados, e a votação, repetida. Conclui o professor Stanton: "Recontagem de votos não é atraso de vida, é uma parte fundamental do processo democrático". __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Elections électorales (traducao)
Roger Chadel escreveu: "Suponho que o senhor fale correntemente o português. Neste caso, convido-o a visitar o site www.votoseguro.com onde um grupo de pessoas discutem, há quatro anos, os graves problemas de segurança desta urna." Roger Há um pequeno problema, talvez seja melhor fazer a correção para que o Sr. Dutilleux possa ter acesso a página certa: www.votoseguro.org É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP PS. Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] "Óvos de Páscoa"
De: Celso Pinheiro " Sigam as instrucoes abaixo, para verem como vulneraveis estamos, rodando softwares que podem ter um monte de funcoes escondidas ..." Celso Perfeito, muito bem lembrado sobres os "ovos de páscoa" escondidos em todos os aplicativos. É a pá de cal em todos os argumentos "la garantia soy yo" do TSE. Parabéns pela lembrança. Segui as instruções e funcionou. A única alteração, talvez por ter pouca memória de vídeo, aconteceu de as cores "Padrão Windows" terem sido todas modificadas para amarelo ou tons de. Reinicializada a máquina tudo voltou ao normal. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Superinteressante
Alô a todos Atendendo sugestão do Amilcar, envio para conhecimento a troca de correspondência que tive com a revista Superinteressante. É isso, um abraço. Luiz Ezildo - Santos/SP. --_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_-- Grande Amilcar Escrevi para a Superinteressante (texto 1 abaixo) e obtive resposta (texto 2), quem sabe, né mesmo? Talvez mais uma janela que se abre para permitir mais luz, precisamos acreditar. --_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_-- (1) Prezados senhores Com respeito à pergunta formulada pelo leitor Rodrigo Santos Souza, de Nova Iguaçu, RJ: "Como funcionam as urnas eletrônicas? É possível haver fraudes?", para a seção "Superintrigante" creio que a resposta tangenciou o assunto e não respondeu de forma convincente a segunda questão. No meu modesto entender de leigo em assuntos de informática, votar significa optar, dentre aqueles que nos estão sendo apresentados, no melhor para ocupar o cargo a que se candidata, independente do meio utilizado para tal fim. Seja ele marcado em papel e depositado em urna ou eletronicamente como hoje em dia. Ocorre que, se até um passado recente, as fraudes existiam de diversas formas e a "urna" eletrônica dificultou a existência destas, é, também, bem verdade que outros tipos de fraudes tem a possibilidade de serem introduzidas até pelo uso da máquina. Quem garante que ao ser digitado o número de opção do eleitor e ao aparecer a foto do escolhido, após pressionar-se o botão "Confirma" o voto foi realmente computado corretamente? A maquineta é um totalizador (pelo menos é o que garante o TSE) e portanto não permite RECONTAGEM de votos. Recentemente, só como exemplo e não devemos entrar no mérito da questão se quem reclama tem ou não razão, o ex-vereador de São Paulo, Miguel Colassuono, contava com uma votação expressiva e teve um resultado pífio. Em seguida, desconfiado resolveu não se conformar e disse que iria pedir recontagem dos votos. Surpresa, pedir recontagem para quem, cara-pálida? Não é possível! Volto a insistir, talvez o povo de São Paulo tenha mesmo feito esta opção, mas é um direito de quem se julga prejudicado pedir uma prova do fato. Este é um dos casos e os outros pelo país inteiro? Tem um caso bizarro de um candidato que, pelos resultados apresentados pela "urna", não teve registrado o voto de sua esposa e de sua mãe nas seções eleitorais respectivas. Às pessoas, simples como eu, devem ser dadas garantias palpáveis da lisura do processo e só o que o TSE insiste em fazer e dar a garantia da palavra deles, como naquela propaganda de um video-cassete em que aparecia um "japonês" falsificado dizendo: "La garantia soy yo" Outra coisa, não menos importante, com relação a "urna" eletrônica, é o fato de que ao chegar para votar o eleitor é duplamente identificado, tanto na lista de votação, quanto ao ter seu número do título DIGITADO num terminal LIGADO à "urna" por um cabo o que pode possibilitar o relacionamento votante-votado, mandando para as cucuias o princípio do voto secreto. Senhores, acredito ter sido claro que não condeno o uso de aparelhos eletrônicos na coleta de votos, mas que este, que nos é apresentado como a quintessência da modernidade, necessita de melhorias urgentes não tenho a menor dúvida. Gostaria de sugerir-lhes uma visita a Pagina, Jornal e Fórum do Voto Eletrônico http://www.votoseguro.org que vem discutindo já há algum tempo o assunto. --_--_--_--_--_--_--_-- (2) Luiz, Muito obrigada pela leitura atenda da SUPER e por sua mensagem. Estaremos enviando seu comentário para o repórter responsável por essa matéria. Ele estará confirmando suas informações. Esperamos que nos escreva sempre. Receba um abraço de todos. --_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_-- PS.: Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Uma compilacao das fraudes.....
Evando escreveu: "Mas isso tudo leva-nos a pensar (E DEFENDER) uma legislacao eleitoral mais adequada, honesta e correta, para que Urnas Eletronicas nao sejam inseminadas numa sociedade que nao esta preparada para elas e para eleicoes com vinculacoes espurias aah sociedade brasileira." Caro Evandro Concordo em gênero, número e grau com sua defesa à uma legislação eleitoral mais adequada, honesta e correta, principalmente no que diz respeito às vinculações espúrias. Pensando nisso, e dando um outro enfoque a sua proposição, de termos um dia dedicado às eleições majoritárias defasada de uma semana das eleições proporcionais, faço para a análise a seguinte propositura, com um enfoque maior na eliminação das vinculações espúrias do que no da utilização das urnas eletrônicas: acredito que as eleições para os cargos majoritários devem sim ser agrupadas em um determinado dia e as para os cargos proporcionais em outro, apenas que o intervalo de apenas uma semana não garantiria eliminar o baixo interesse pela eleição em vereadores e deputados "prejudicada" pelas eleições para os cargos administrativos, tanto pelo apelo intrinseco da disputa, à qual o povo brasileiro foi de maneira sistemática educada para adorar, quanto pelo uso de compadrios pelos atores (prefeitos x vereadores, governadores x deputados estaduais e presidente x deputados federais). Sendo assim, acredito que o atual sistema de distanciamento no tempo deve ser mantido, porém acatando sua sugestão de agrupamentos em Dia de Eleição ao Cargo Majoritário seguido, dois anos após, por um Dia de Eleição aos Cargos Proporcionais. É isso, um abraço Luiz Ezildo - Santos/SP Em tempo: Já enviei uma mensagem para a revista Superinteressante. --_--_--_--_--_--_--_--_--_-- PS - Essa é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Superinteressante de outubro
Caros listeiros A revista Superinteressante deste mês (outubro/2000) traz na seção Suerintrigante uma pergunta de um leitor, Rodrigo S.S. de Nova Iguaçu, RJ, com o seguinte teor: "Como funcionam as urnas eletrônicas? É possivel haver fraudes?". Pois bem olhem só o primor de resposta: "Primeiro, a urna tem de ser habilitada antes de cada voto pelo mesário, que digita em seu terminal o número do título do eleitor. Depois que este selecionou o candidato e confirmou sua opção, ela fica registrada em três memórias inseridas na urna: um disquete e dois "flash cards" (um interno e outro externo). Caso falte energia, o aparelho conta com uma bateria de 12 horas de duração. Para evitar fraudes, disquetes e cartões são codificados, o que os impede de serem lidos em um computador comum. "É só na central de contagem que um software desenvolvido exclusivamente pela Tribunal Superior Eleitoral decodifica e coloca o resultado na somatória geral", afirma Paulo César Camarão, secretário do TSE. "Além disso, todas as pessoas que lidam com o terminal outrabalham na central de totalização possuem senhas para acessar os dados." Urnas extraviadas são anuladas. Se um disquete quebrar ou sumir, é só voltar à urna e gravar um novo, já que está tudo guardado nas outras duas memórias." Nada mais anódino, insípido e inodoro do que esta resposta, né mesmo? Além de não responder sobre a possibilidade de fraudes. Com uma imprensa assim, quem precisa de inimigo? É isso, um abraço. Luiz Ezildo PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.
[VotoEletronico] Mais um lugar para fazer a denúncia.
Caros amigos da lista A seguinte mensagem chegou para mim recentemente: "Prezado assinante do nosso informativo diário (Congresso Nacional On Line) Lançamos uma nova seção em nosso PORTAL e gostariamos de contar com a sua participação: ARQUIVO DA VERGONHA NACIONAL:: Esta seção tem como objetivo manter viva na memoria de cada um de nós os desmandos ocorridos em nosso País. Venha visitar e participar desta iniciativa, enviando sugestões para acessar: http://www.cnol.com.br/vergonhanacional/index.shtml para enviar novos casos: http://www.cnol.com.br/vergonhanacional/lancadas/index.shtml " Talvez fosse o caso de deixarmos em mais um local um registro das nossas desconfianças, alicerçadas na irracional recusa do TSE em tornar as urnas eletrônicas mais confiáveis. É isso, um abraço. Luiz - Santos/SP. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Criptografia
De: Aristóteles Assunto: Criptografia ABIN:- "os boletins de urna são impressos antes de serem cifrados pelo sistema de criptografia. Portanto, se o programa criptográfico alterasse o resultado, os boletins impressos conteriam dados diferentes dos recebidos pelos computadores na hora da totalização". Ari:- "Esta informação não diz absolutamente nada. A criptografia aí está apenas dificultando de forma que não se possa saber o que faz, parte do programa. O sistema ainda continua dependendo da honestidade dos programadores." Pois é Ari, o que êles estão fazendo agora é a primeira parte do esquema: criando táticas diversionistas, introduzindo assuntos periféricos e afirmando com toda a pompa e circunstância sobre o sistema de criptografia. Algo assim: Devido à flexibilidade do rabo da lagartixa e da importância do galho seco na vida social do macaco, concluimos que caranguejo não tem pescoço. Quem falou de criptografia? O que interessa realmente é como são coletados e totalizados os dados ANTES de criptografar. A seguir neste passo o que podemos esperar pela frente? Quais seriam as partes seguintes do esquema? Seria assentar a mira no Amilcar e tentar por todos os meios diponíveis desacreditá-lo e, se isso não obtivesse sucesso, fazer a eliminação do alvo? Estarei sendo alarmista? Estamos lidando com o sucedâneo do SNI, percebes? Precaução e caldo de galinha ... É isso, um abraço. Luiz Ezildo