[VotoEletronico] Brizola na Folha

2001-10-31 Por tôpico Luiz E. Silva



 
Pessoal
Acho que sei porque não foi publicada nenhuma de 
nossas cartas no Painel do Leitor de hoje. Fica bem ao lado da coluna 
Tendências/Debates, com a integra aí embaixo. Eles não iriam dar moleza prá nós, 
né mesmo?
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 
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TENDÊNCIAS/DEBATESAmeaça à verdade 
eleitoral 
LEONEL BRIZOLANão é raro que a tolice caminhe sob o disfarce 
da pretensão. É o que tem acontecido com muita gente que, quando apontamos a 
inconfiabilidade das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, 
reage com argumentos pueris e superficiais, procurando desclassificar as 
críticas sob o argumento da "modernidade" e da velocidade que os computadores 
permitem.Ora, só mesmo um tolo para negar que a informática possa oferecer 
meios para um processo eleitoral com segurança e rapidez. Mas é preciso alguém 
muito mais tolo para não ver que, sem mecanismos de auditagem e de controle, o 
uso de computadores e programas obscuros possa permitir fraudes que fariam 
parecer obsoletos os fraudadores a bico-de-pena da República Velha.O que 
ocorre hoje? O cidadão chega à urna e aperta os botões. Surge a foto do 
candidato, posada e simpática, e, então, o eleitor confirma o voto. Sai 
contente: cumpriu o seu dever e manifestou a sua vontade. O voto está dado 
àquele que escolheu. Será? O que garante? O voto, no atual sistema, é virtual, 
imaterial. Desaparece numa soma cuja exatidão não pode ser conferida, pois 
desapareceram as parcelas. Nem mesmo o registro magnético individual do voto 
permanece: por causa do sigilo do voto, não é possível gravar que o cidadão tal, 
portador do título tal, votou no candidato tal.Ainda que os programas fossem 
abertos aos partidos -e não o são totalmente-, não seria possível garantir nada. 
Alguém imagina que um banco não possa conferir o dinheiro remanescente num caixa 
eletrônico para verificar se o total é compatível com as operações ali 
realizadas e registradas ao longo do dia? O surgimento de uma eventual 
divergência entre o dinheiro "eletrônico" e o real não seria objeto de 
investigação?Ora, salta aos olhos de qualquer um que é preciso existir a 
possibilidade de conferir se o resultado eletrônico fornecido pela urna 
informatizada corresponde aos votos dados pelos eleitores. Essa garantia não 
pode ser subjetiva, não pode se resumir à simples afirmação de um técnico -os 
juízes não têm sequer as ferramentas de conhecimento para fazê-lo- de que aquilo 
é a verdade e todos devem acatá-la.Talvez alguns se recordem de um antigo 
comercial de eletrodomésticos onde um espertalhão bem falante assegurava a 
qualidade de um aparelho "importado" ao dizer: "La garantia soy yo!"Bem, o 
que acontece então com os resultados supostamente corretos saídos das urnas? São 
despejados num sistema gigantesco de totalização, que junta indiscriminadamente 
os votos do Oiapoque aos votos do Chuí. Aos partidos é permitido fiscalizar? É, 
mas uma fiscalização impossível em termos práticos.

  
  

  
  Ser democrata não é uma simples definição, é uma ação permanente em 
  defesa da vontade popular 
  
É como se oferecessem um lote com dezenas de 
milhares de urnas e dissessem: "Tomem, descubram quais são essas urnas, confiram 
com o resultado que o seu fiscal obteve no local e vejam se está certo; vocês 
têm três dias para, discordando, formalizar a queixa. E com provas". Caricato? 
Então caricata é a realidade do nosso processo eleitoral.Mas não param aí os 
problemas. Há um outro, muito grave, gravíssimo, que por si só já seria motivo 
de escândalo. O tribunal sequer abre aos partidos a totalidade dos programas 
contidos na urna. Seja sob a alegação de tratar-se de programa comercial, o que 
violaria o "segredo" industrial do fabricante, seja por realizarem a 
criptografia dos resultados.E quem faz esses programas? Um órgão chamado 
Cepesq, que era subordinado ao SNI e hoje é subordinado à Abin, vinculando-se, 
portanto, ao Palácio do Planalto!O PDT, com a ajuda de uns poucos homens 
públicos e de vários técnicos do setor, vem denunciando esse absurdo. Tenho 
empenhado todos os esforços para fazer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) -o 
ministro Nelson Jobim, em especial, a quem caberá presidir o processo de escolha 
do novo presidente- ver que, mantido o atual sistema, nossas eleições estarão 
escancaradas à fraude e à manipulação. Os exemplos de fraudes eletrônicas, desde 
aquela embrionária que vivi no episódio Proconsult, há quase 20 anos, não nos 
dão mais o direito de sermos ingênuos e pueris.O que mais, depois de 
episódios como o do painel do Senado, pode ainda ser alegado para que nos 
prostremos como adoradores da suposta honestidade infalível dos sistemas 
eletrônicos?Apresentamos propostas concretas ao TSE. Uma delas é o 
acoplamento de uma pequena impressora à urna eletrônica, a qual depositaria 
automaticamente a cédula num rec

[VotoEletronico] Tecnovoto

2001-10-30 Por tôpico Luiz E. Silva



Ao
Painel do Leitor
Folha de São Paulo

A respeito da opinião do jornal, estampada em seu 
editorial de 30/10, título "Tecnovoto", podemos ver que a Folha avança seu 
pensamento em direção àquilo que um grupo de cidadãos vêm pregando 
insistentemente, qual seja a da transparência da manifestação democrática do 
cidadão através do voto.
Ocorre um verdadeiro paradoxo entre pregações dos 
diversos meios de comunicação, ao cobrar maior participação da sociedade 
organizada e, ao mesmo tempo, negar à grupos organizados, como o Fórum do 
Voto-E, espaço para debater suas idéias e propostas.
A transparência em eleições é fundamental, mas ao 
debater o assunto e ter oportunidade de aglutinar informações, fica-se 
conhecendo um pouco mais sobre os meandros "submersos" da política. Por exemplo, 
como se pode ver no editorial citado: "O ministro Nelson Jobim, presidente do 
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se queixa da demora do Congresso em aprovar 
as mudanças necessárias na legislação eleitoral", mas não mostra que foi o 
próprio ministro quem pressionou para retirar do assunto da urgência que se 
fazia necessária.
Aí desemboca-se em um assunto de maior amplitude 
que é o verdadeiro papel do TSE e seu ministro. Democracia não sobrevive sem 
transparência e principalmente quando um só dos poderes toma para si 
a incumbência dos outros. No período que antecede as eleições o TSE emite 
resoluções sobre o assunto eleitoral, os quais tem força de Lei. É neste momento 
o poder legislativo.  Durante o período eleitoral, o TSE conduz as eleições 
e assume então o poder executivo. Após as eleições, o TSE faz julgamentos de 
ocorrências, inclusive de atos praticados pelos seus próprios agentes, sendo 
neste momento o poder judiciário.
Isto parece-me uma deformidade que necessita de 
revisão com uma profunda modificação, separando-se verdadeiramente os três 
poderes e tornando-os independentes. Da forma que está parece que o poder 
Moderador está redivivo e nas mãos de uma pessoa só, o ministro do 
TSE.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 


[VotoEletronico] Editorial Folha

2001-10-30 Por tôpico Luiz E. Silva



Pessoal
Hoje a Folha coloca em editorial sua opinião sobre 
a "urna" eletrônica. Seria muito interessante que houvesse manifestações sobre o 
assunto pelo Painel do Leitor ( [EMAIL PROTECTED] ), com mensagens 
suscintas e oriundas de diversos locais do país, abordando os vários aspectos 
envolvidos, tanto da fragilidade, quanto das "artimanhas" do TSE.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 
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TECNOVOTO 
Se alguém considerava a contagem e a totalização de votos questão operacional 
menor das democracias, encontrou bons motivos para mudar de idéia no último 
pleito presidencial dos EUA. O Brasil detém tecnologia de ponta para apurar e 
somar votos. A urna eletrônica, desenvolvida inteiramente no país, é um 
instrumento que veio para ficar.Mas, como não existe invenção perfeita, a 
urna pode e deve ser aprimorada. O engenho humano não deve ser menosprezado, 
sobretudo quando se trata de desenvolver novos meios de ludibriar e fraudar. 
Assim, tudo recomenda a adoção de um sistema híbrido, que reúna a rapidez do 
universo eletrônico à segurança dos métodos tradicionais, por cédula.O 
caminho mais lógico parece ser a introdução do voto eletrônico com comprovante 
impresso. O eleitor escolheria seus candidatos exatamente como hoje, pelo método 
eletrônico, mas seu sufrágio ganharia também versão impressa, que seria 
depositada em urna. O voto obteria materialidade. Em caso de discrepâncias, 
haveria uma urna física à qual recorrer para recontagem manual.O ministro 
Nelson Jobim, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se queixa da 
demora do Congresso em aprovar as mudanças necessárias na legislação eleitoral. 
Jobim afirma que já não há tempo para introduzir as modificações e que, como a 
nova legislação não foi aprovada até um ano antes da eleição (6 de outubro), sua 
aplicação já para o próximo pleito se torna facultativa e não obrigatória para o 
TSE .Interpretações jurídicas à parte, seria temerário incorporar uma 
modificação tão extensa de uma só vez. A prudência recomenda que a inovação seja 
implantada paulatinamente e com toda a segurança, a exemplo do que se deu com a 
própria urna eletrônica. A impressão do voto é necessária e bem-vinda, mas não 
há indícios de que o atual sistema, puramente eletrônico, esteja sendo fraudado. 
Com a democracia, não vale a pena correr 
riscos.


[VotoEletronico] Sugestão.

2001-10-06 Por tôpico Luiz E. Silva

Pessoal.
Que tal se nós sugerissemos para o próximo ano a premiação de uma certa
maquineta ...?
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês

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PRÊMIO

Cueca antiodor e identificação de buraco negro como equivalente do Inferno
também recebem a láurea alternativa

Efeito de cocos cadentes fatura o IgNobel
Associated Press

JEFF HECHT
DA "NEW SCIENTIST"

A quantificação dos perigos pela queda de cocos e o patenteamento da roda
foram apenas dois dos feitos reconhecidos pelo Prêmio IgNobel de 2001
(www.ignobel.com). Ele é conferido todo ano a pesquisas que "não podem e não
devem ser reproduzidas".
Cocos em queda podem parecer divertidos em desenho animado. Mas Peter Barss,
da Universidade McGill (Canadá), ganhou o IgNobel de Medicina por apontar
que a realidade pode ser bem dolorosa: um fruto em queda de um coqueiro de
35 metros pode atingir o solo como se pesasse uma tonelada.
Ele pediu a um parente astrônomo que calculasse o impacto após ver as
vítimas no hospital onde trabalhava, em Papua-Nova Guiné. Cocos em queda
podem produzir "contusões neurais severas, por vezes fatais", diz Barss.
A queda de cocos causou 2,5% dos traumas relatados, segundo a pesquisa, de
1984, publicada no "Journal of Trauma". Nela, admite que "mais contusões
vieram de pessoas caindo de árvores do que de cocos ao atingi-las".

Patente para a roda
Suspeitando que a Austrália tivesse tornado muito fácil o processo de
obtenção de patentes por inovação, o advogado John Keogh requisitou uma
patente para um "aparelho circular de facilitação do transporte". Recebeu a
patente número 2001100012 pela concepção do equipamento, mais conhecido como
roda. Levou também o IgNobel de Tecnologia, com o Escritório de Patentes.
O IgNobel com o impacto cósmico mais significativo foi o de Astrofísica,
vencido pelos pastores evangélicos e apresentadores de televisão Rexella e
Jack van Impe, de Michigan (EUA). Eles descobriram que os buracos negros
possuem todos os requisitos técnicos para serem caracterizados como a
localização do Inferno.
Buck Weimer, de Pueblo, Colorado (EUA), ficou com o IgNobel de Biologia, por
criar uma cueca que elimina o odor de flatulências. Ele diz que a idéia lhe
passou pela cabeça quando estava deitado em sua cama com a mulher.
"O gás sobe até o seu nariz por uma razão", porque está preso pelas
cobertas, ele diz. Decidiu aplicar o mesmo princípio para aprisionar o gás
numa cueca bem apertada, e então passá-lo por um filtro desodorizador feito
de camadas de feltro e carvão vegetal.
Ele e sua mulher começaram a vender o inovador produto em março, no site
comercial do casal (www.under-tec.com).
Larry Sherman, da Universidade Miami, em Ohio (EUA), recebeu o IgNobel de
Psicologia pela pesquisa "Um Estudo Ecológico de Alegria em Grupos de
Crianças na Pré-Escola" (revista "Child Development", vol. 46, pág. 53).
"Alegria de grupo não acontece sozinha", diz. Ele foi um dos organizadores
da Sociedade Internacional de Estudos do Humor. "Estudamos humor e o fazemos
com seriedade, e há um paradoxo aqui", afirma.
O prêmio de Saúde Pública ficou com Chittaranjan Andrade e B.S. Sriharim, de
Bangalore (Índia), que estudaram um problema comum entre adolescentes: a
rinotilexomania. O termo complicado é um neologismo cunhado pelos cientistas
para identificar o ato de tirar secreções do nariz.



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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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[VotoEletronico] Painel do Leitor - 16/09

2001-09-16 Por tôpico Luiz E. Silva



Carta publicada no Painel do Leitor (Folha de 
S.Paulo)
>>>
PT "O Partido dos Trabalhadores será o 
primeiro partido político na história da democracia brasileira a realizar 
eleições diretas para a escolha de seus dirigentes nacionais, estaduais, 
municipais e zonais. Essa eleição será realizada em 2.834 municípios e, em 176 
deles, serão utilizadas urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE). O Diretório Nacional do PT não economizou esforços e recursos 
para o total êxito de tal evento, contando com a colaboração do TSE na adaptação 
do software utilizado nas urnas para a eleição. O Diretório Nacional 
surpreendeu-se com a reportagem "Urnas eletrônicas cedidas para o PT tiveram 
software adulterado para anular votos" (Brasil, pág. A4, 14/9), a qual afirma 
que o software das urnas eletrônicas que serão utilizadas naquele Estado foi 
adulterado a fim de anular os votos de um dos candidatos. O Diretório Nacional 
do PT gostaria de esclarecer que não existe nenhuma relação entre os programas 
que serão utilizados nas nossas eleições e as tabelas de eleitores e candidatos 
utilizadas nos municípios. Em relação ao número do candidato em questão, foi um 
mero erro de digitação, descoberto em 12/9 na conferência final dos dados. Tão 
logo detectado, foi comunicado ao TSE, que, imediatamente, corrigiu o número do 
candidato, gerando novos "flash-cards" de carga. Esses foram então enviados ao 
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de MS para a devida correção nas 36 urnas a 
serem utilizadas naquele Estado. O Partido dos Trabalhadores repudia 
veementemente a notícia divulgada -não apenas pelo fato de colocar 
sob suspeita a lisura do TSE, já que veicula acusações sobre 
adulterações fraudulentas no software das urnas, mas também pela parcialidade na 
divulgação dos fatos. A reportagem viola os princípios do "Manual da Redação" do 
jornal, não tendo havido preocupação com a busca da verdade dos fatos nem terem 
sido ouvidas as demais partes envolvidas."Sílvio Pereira, secretário 
nacional de organização (São Paulo, SP) Nota da Redação - Ao 
contrário do que diz o missivista, foram ouvidos os demais envolvidos no caso. 
Foram publicadas as declarações da presidente do diretório regional de Mato 
Grosso do Sul, Elza Jorge, do candidato Vander Loubet e do secretário estadual 
de Governo, Ben-Hur 
Ferreira.
Sem comentários, por óbvio. Grifo e itálico de 
minha autoria.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 


[VotoEletronico] Folha de São Paulo.

2001-09-14 Por tôpico Luiz E. Silva

Notícia de hoje, Folha de São Paulo, caderno Brasil.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP

>
PANORÂMICA

TSE

Urnas eletrônicas cedidas para o PT tiveram software adulterado para anular
votos

Surgiu ontem em Mato Grosso do Sul o primeiro problema com as urnas
eletrônicas no país. Cedidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as
urnas serão utilizadas em todo o Brasil para a eleição direta dos diretórios
regionais, municipais e da presidência do PT no domingo.
A coordenação de campanha de Egon Krakhecke, candidato a presidente regional
do PT em Mato Grosso do Sul, descobriu ontem que o número de sua chapa
estava alterado de 55 para 45 no software das urnas eletrônicas que serão
usadas. A troca provocaria a anulação dos votos para Krakhecke, que disputa
a presidência com Vander Loubet. Segundo
o TSE, Mato Grosso do Sul foi o único caso no país que teve o número
alterado.
O número errado teria sido repassado ao TSE pelo Diretório Nacional do PT.
Segundo Krakhecke, esse seria o segundo erro do diretório que prejudica a
sua chapa, cujo nome foi trocado de "Retomada Histórica" para "Retirada
Histórica" em publicação do PT. Embora evite falar em fraude, Krakhecke
disse que "estranha muito a coincidência". Segundo ele, um coordenador da
campanha está em São Paulo para tratar do caso.
A descoberta dos números trocados ocorreu dois dias depois que Krakhecke
enviou um pedido de intervenção do Diretório Regional de MS e de cassação da
candidatura de Vander Loubet. Ele acusa seu adversário de uso da máquina do
governo estadual durante a campanha.
A presidente do diretório regional, Elza Jorge, que retirou sua candidatura
à reeleição para apoiar Vander Loubet, disse ontem que não sabia da
existência do problema nas urnas. Ela negou ter repassado números trocados
da candidatura Krakhecke para o diretório nacional. Vander Loubet afirmou
por meio de sua assessoria que não vai "polemizar" com Krakhecke e que "não
tem nada a temer". O secretário de Governo, Ben-Hur Ferreira, classificou a
denúncia de uso da máquina de "ato de campanha". (DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO
GRANDE)



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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
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[VotoEletronico] Re: Vistoria nas urnas eletrônicas

2001-08-22 Por tôpico Luiz E. Silva

Márhaban, Sadíqi Abdullah (viu só, aprendi)
Ao ler esta notícia fiquei imaginado a cena: um pessoal olhando fixamente as
ditas cujas por 48 horas. Esse Inocêncio é o próprio, né mesmo? Vistoriar o
que em 48 horas? Se os parafusos estão apertados corretamente? Faça-me o
favor.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
-
De: Carlos Tebecherani Haddad


  Notícias OABSP

Projeto cria regras para urna eletrônica eleitoral
Fonte: Agência Câmara
21/08/01

O deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE) apresentou à Mesa o Projeto de Lei
5.134/01, que estabelece a obrigatoriedade de a urna eletrônica permanecer
na zona eleitoral até 48 horas antes do dia da eleição, para ser vistoriada
pelos partidos e coligações partidárias. A proposta tem o objetivo de
reduzir as margens de risco de violação ou adulteração dos resultados
eleitorais. O projeto aguarda despacho da Mesa para distribuição às
comissões técnicas.

















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[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA da Fundação CERTI

2001-08-13 Por tôpico Luiz E. Silva

-
De: Osvaldo Maneschy <[EMAIL PROTECTED]>

"Dupla dúvida com certeza. A questão fundamental é o eleitor ver fisicamente
o seu voto. Mais um penduricalho eletronico, na minha opinião, não é
solução.  Tem que ser uma coisa simples, entendivel pelo eleitor.

-

Estou sem dúvida com o Maneschy. Mais do que isso, como é que fica a
recontagem, se necessária?
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP

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[VotoEletronico] Opinião da Folha

2001-08-08 Por tôpico Luiz E. Silva



Caros amigos
Aí abaixo mais um pouco de repercussão do assunto 
voto impresso. A Folha, como é de seu estilo, toca no assunto na forma "de 
passagem", já que não foi ela quem levantou o assunto. Afirma que não houve 
fraude, sem se dar conta que não há como provar isto. De qualquer forma falou 
sobre o assunto e se colocou do lado de cá.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
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educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 
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URNA ELETRÔNICA 
É interessante a idéia, acatada pelo presidente do Tribunal Superior 
Eleitoral, Nelson Jobim, de alterar um pouco o funcionamento das urnas 
eletrônicas, para que elas emitam comprovantes de votos. Estuda-se a 
possibilidade de que o novo sistema opere, ainda que parcialmente, já em 
2002.O eleitor escolheria seus candidatos exatamente como hoje, mas seu 
sufrágio ganharia uma versão impressa, que seria depositada numa urna. Assim, se 
conservaria a rapidez do atual esquema puramente eletrônico, mas o voto ganharia 
materialidade. Em caso de dúvidas ou discrepâncias, haveria uma urna física à 
qual se poderia recorrer para uma eventual recontagem manual.Não há razões 
objetivas para acreditar que a urna eletrônica tenha sido fraudada. Ela é, até 
onde se sabe, moderna, eficiente e segura. Nesse terreno, o Brasil está à frente 
de democracias sólidas, como os EUA, cujo último pleito teve seus resultados 
fortemente contestados. Mas tampouco há motivos para deixar de aperfeiçoar o 
sistema. O fato de a segurança não ter sido violada não é garantia de que nunca 
venha a sê-lo.A fraude ao sistema de votação do Senado, que custou os 
mandatos dos ex-senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto 
Arruda (ex-PSDB-DF), serviu para sensibilizar a classe política para a 
fragilidade potencial de qualquer sistema.Está em jogo a credibilidade da 
urna. Toda melhoria que afaste dúvidas é bem-vinda. O voto é o instrumento pelo 
qual o eleitor manifesta sua vontade. Se o cidadão não está plenamente 
convencido de que os governantes que assumem o poder são os escolhidos nas 
urnas, a confiança na democracia sai 
abalada.


[VotoEletronico] En: [VotoEletronico] Jobim admite voto impresso em 2002 - Nacional - Últimas Notícias - Estadao.com.

2001-08-06 Por tôpico Luiz E. Silva



Meus caros amigos
Agora a esperança reacendeu. Já não é um sonho remoto. É a força da 
convicção, aliada a pertinácia, com colheradas generosas de participação cidadã. 
Ouso dizer que o Fórum do Voto-E venceu. Uma vitória histórica que se iniciou 
com a desconfiança de um cidadão (Amilcar) inconformado que iniciou uma 
discussão pela rede mundial de computadores, discussão esta que fez propostas 
sérias no sentido da transparência e da lisura nas eleições brasileiras e que 
hora vê suas teses sendo acolhidas.
O "gigante" já havia "piscado" quando o Gen. Cardoso admitiu, em artigo 
publicado ontem na Folha, a pertinência da desconfiança. Aliás "piscou" antes, 
só por ter tido a obrigação de vir a público se justificar através de artigo no 
jornal.
Há ainda um longo caminho a percorrer, mas me parece em terreno firme. Nada 
de esmorecer, não acabou ainda.
Esta saga merece um livro para perpetuar esta cruzada e mostrar que quando 
se tem convicção, argumentos, união e principalmente corajem, atributos que 
sobraram aos "remadores deste barco", a vitória é um porto de chegada. Este 
livro seria, mais que um registro histórico, uma referência do poder do cidadão 
ante o sistema.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo 
inglês 
- 
 http://www11.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/ago/06/211.htm
 

Jobim admite voto 
impresso em 2002 


Brasília - O presidente do Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, admitiu hoje a possibilidade de 
fazer mudanças nas eleições de 2002, quando os brasileiros votarão para 
Presidente da República, governadores e parlamentares. A principal dessas 
modificações seria a introdução do voto impresso. 
Por meio dessa inovação, os eleitores poderiam confirmar materialmente se o 
voto digitado na urna eletrônica foi computado corretamente pela máquina. Jobim 
reconheceu que esse é um direito legítimo dos eleitores, durante palestra 
realizada na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 
Brasília. 
Empenhado em encontrar uma fórmula para fazer a alteração nas eleições de 
2002, o presidente do TSE se reunirá amanhã com o senador Roberto Requião 
(PMDB-PR), um dos principais defensores do voto impresso. Para introduzir a 
novidade, o Congresso teria de aprovar uma lei prevendo a impressão do voto. 
Apesar de reconhecer o direito dos eleitores à comprovação do voto, o 
ministro criticou os projetos apresentados até agora sobre o assunto porque, na 
opinião dele, poderiam dar margem para a ocorrência de fraudes. 

Cabines
Além do voto impresso, Jobim está preocupado com as cabines de votação. 
Segundo ele, com a cabine usada nas últimas eleições, que era baixa, o eleitor 
poderia sentir-se pressionado a votar rapidamente por mesários e por quem 
aguardava na fila. 
Ele lembrou que, nas últimas eleições, foi registrado um grande índice de 
votos em branco e nulos. Ao ser pressionado a votar rápido, o eleitor optava 
pelo voto em branco ou nulo, acredita o ministro. "Com a instalação de cabines 
indevassáveis, o eleitor poderá votar, utilizando, sem constrangimento, a 
relação escrita de votos, ou seja, a popular ´cola´", afirmou Jobim. 
O presidente do TSE informou que, nas próximas eleições, deverão votar cerca 
de 114 milhões de brasileiros, número que corresponde a 67% da população. 
Segundo ele, deverão ser usadas 404 mil urnas eletrônicas. A expectativa é de 
que cada eleitor demore, aproximadamente, 1 minuto e 15 segundos para votar. 
Mariângela Gallucci 



[VotoEletronico] Re: Jornal da Record!!!

2001-08-01 Por tôpico Luiz E. Silva

Certo Paulo.
Da minha parte está feito.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

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De: Paulo Gustavo Sampaio Andrade

"E-mail do Jornal da Record: [EMAIL PROTECTED] Nao custa nada
cada um enviar um e-mail pra la', parabenizando-os efusivamente pela
excelente reportagem!"



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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] segurança ?!!!

2001-07-29 Por tôpico Luiz E. Silva



De: Aristóteles

"Funcionários do Pentágono fraudam cartão de crédito"

Mestre Tota.
Parece mesmo que só restou um icone completamente a prova de fraude no
mundo: (todos em pé, mão no peito, hino nacional ao fundo) a nossa "urna"
eletrônica, né mesmo? (he, he, he).
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP
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[VotoEletronico] Folha - 29/07/2001

2001-07-29 Por tôpico Luiz E. Silva



Tá aí, mais um caso de fraude 
eletrônica.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
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29/07/2001 - 02h30 Filho de Lobão é suspeito de fraudar fisco em R$ 3,06 mi RONALD FREITASda Folha 
de S.PauloA distribuidora de bebidas Itumar, cujos funcionários 
dizem pertencer ao empresário Edison Lobão Filho, foi a segunda maior 
beneficiária de uma fraude informatizada que fez desaparecer dos computadores da 
Prodamar (Companhia de Processamento de Dados do Maranhão) 52.309 notas fiscais 
de 205 empresas, entre 1993 e 1999. O esquema fraudulento lesou os cofres da 
receita maranhense em R$ 33,9 milhões.O empresário é filho do presidente 
interino do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), e da deputada Nice Lobão (PFL-MA). 

. . . 
 
Programa especial permitia fraude 

DO ENVIADO ESPECIAL A SÃO LUÍS Os softwares 
DAMST e SEFPSIT1, feitos exclusivamente para ocultar notas, foram os vetores do 
esquema de sonegação fiscal que lesou os cofres maranhenses em pelo menos R$ 
33,9 milhões. Os programas foram instalados nos computadores da Prodamar 
(Companhia de Processamento de Dados do Maranhão) em 1993, no penúltimo ano do 
governo Edison Lobão (1991-1994).Os dois programas permitiam aos fraudadores 
alterar o status das notas fiscais entregues pelos comerciantes ao entrar ou 
sair do Maranhão por terra. O status é o dígito que acompanha o número da nota 
fiscal e indica se as mercadorias entram ou saem do Estado e se o ICMS (Imposto 
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi recolhido pelo fabricante do 
produto transportado.Somente os status de 1 a 4 e o 1/ RO são válidos. Com 
os softwares, o dígito era alterado para 5 ou 9. Como o programa oficial não 
reconhecia esses dois dígitos, as notas fiscais eram automaticamente apagadas 
dos computadores. O DAMST permitia a alteração do status a partir da digitação 
de um intervalo de números das notas fiscais de um mesmo contribuinte. Com o 
SEFPSIT1, a troca do dígito era feita num determinado intervalo de tempo. As 
notas também tinham de ser do mesmo contribuinte.O DAMST foi batizado com as 
iniciais de parte do sobrenome de seu criador, o analista de sistemas Jorge 
Nunes da Matta. "O ST provavelmente refere-se a status", afirma a delegada da 
polícia fazendária Maria Cristina Resende Meneses. Da Matta, que confessou o 
crime no segundo depoimento à polícia, era funcionário da Prodamar, cedido à 
Gerência de Estado da Receita Estadual.A digitação, segundo a delegada, era 
feita por Carlos Sérgio Pereira, funcionário da Prodamar cedido ao Detran. O 
digitador foi flagrado acessando o DAMST durante "monitoramento" feito pela 
Auditoria Geral do Estado, na fase preliminar da investigação.No relatório 
final do inquérito, de dezembro de 2000, a delegada considerou "negligente" a 
possibilidade de acesso ao dados do "Projeto Fronteira" a partir de "qualquer 
computador do Estado interligado em rede à Prodamar".A venda dos serviços 
aos empresários interessados em fraudar o fisco ficava a cargo do fiscal da 
Receita estadual Antônio Alves Braga, segundo Maria Cristina. Braga e Pereira 
sempre negaram o envolvimento no esquema. A Folha não conseguiu 
localizá-los.O envolvimento dos empresários na fraude foi comprovado pelo 
exame dos livros fiscais das empresas identificadas após a perícia dos 
computadores apreendidos na Prodamar. Em nenhum deles havia registro das notas 
apagadas dos computadores do fisco. A perícia foi feita pela Polícia Federal, 
durante oito meses. A fraude foi denunciada pela programadora Ana Dalva Silva, 
que fora alertada por um anônimo.


[VotoEletronico] Lembrando.

2001-07-26 Por tôpico Luiz E. Silva

A 15ª Fenasoft começa na segunda, dia 30.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês


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[VotoEletronico] Re: URNA ELETRONICA - A FRAUDE ANUNCIADA PARA 2002

2001-07-23 Por tôpico Luiz E. Silva



É isso aí Leamartine. Aula neles. Esclareça esse pessoal.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da educação.JOHN LOCKE, filósofo 
inglês 
 
"Prezado Sr Manuel Jorge de Rebilla,
 . . . "
 


[VotoEletronico] Diário de uma viagem.

2001-07-02 Por tôpico Luiz E. Silva



 
Caros Amigos da lista
Esta é uma tentativa a quatro mãos de traduzir em 
palavras algumas experimentações e colheita de dados novos, que acreditamos 
serem fundamentais para, após digeridas, servirem também de base para algumas 
reflexões.
Estas observações foram feitas a partir de uma 
viagem em que os autores, Luiz Ezildo e Carlos Haddad, realizaram à 
Brasília entre os dias 26 e 28 de junho, atendendo a uma necessidade de 
apresentação de uma faixa, alertando para o perigo da possibilidade de fraudes, 
pelo uso da "urna" eletrônica, em uma manifestação pública, na capital federal, 
de protesto contra a política de condução do problema energético por parte do 
(des)governo federal.
O primeiro ponto a analisar foi o colhido durante 
conversa, na nossa primeira parada, com o proprietário de um dos postos de 
abastecimento de beira de estrada onde o senhor Rosim  nos relatou as 
enormes dificuldades vivenciadas pela empresa, quanto ao problema da falta de 
disponibilidade de energia elétrica e com a "invasão" de empreendimentos 
internacionais no seu ramo, "arrebanhando" as linhas de ônibus que faziam 
paradas no seu estabelecimento. Além disso, contou-nos da necessidade da 
contratação de um "segurança" com farta "atuação" na região para garantir a 
integridade física do seu negócio. Quando a conversa enveredou para este campo, 
ficamos sabendo então de um esquema montado pelas "autoridades" locais de 
perseguição a um entreposto de compras de varejo, que insistia em comprar todas 
as suas mercadorias COM NOTA FISCAL [que absurdo, né mesmo?], indo DE encontro 
aos interesses de organizações de expropriação de bens privados, pela subtração 
dos veículos condutores (he, he, he), que alguns insistem em chamar de "roubo de 
cargas". Para todos estes males identificados pelo empresário, o responsável 
tinha nome e atendia por FHC.
Em seguida, ao fazer um pernoite em uma cidade 
goiana, fizemos contato com um gerente de uma multi-nacional [será que é assim 
que se escreve?] que explora Nióbio, um metal danado de estratégico, homem com 
salário altíssimo, diga-se de passagem, que não lembrava o nome do prefeito de 
sua cidade [partido então, nem pensar]. Esta pessoa, em dado momento da 
conversa, ao explicar o quanto "gostava" de política, disse fazer uma "cruzinha 
no papelinho" porque era obrigado e que o voto deveria ser facultativo, para que 
ele nunca mais tivesse esta preocupação. Porém, ainda assim, com todo este 
alienamento, declarou ódio à FHC por achá-lo entreguista e responsável pelo mau 
momento vivido pelo país.
No dia da passeata, chegamos por volta de 10h00 da 
manhã em frente à catedral brasiliana e pudemos observar uma "guerra" dos carros 
de som [havia vários deles, numa algaravia completamente incompreensível, 
concentrados próximos uns aos outros] e assim que a passeata se movimentou, 
pode-se observar que a multidão era enorme, chegou a dar a volta ao entorno do 
Congresso Nacional e ainda havia gente no início junto ao Portal. Não sei 
precisar a quantidade, mas era gente prá caramba. Voltando um pouco no tempo, 
ainda durante a concentração, podia-se observar um pequeno grupo de não mais que 
trinta jovens, vestindo roupas pretas, bizarras cabeleiras penteadas em forma de 
espinhos, que caminhavam incessantemente de lá para cá e de cá para lá, em 
bando, qual atarantado grupo de formigas a procura de alimentos. Eram os 
punks.
Seguimos a multidão, faixa estendida, agora 
contando com a colaboração da nossa querida Rita Polli que incessantemente 
chamava a atenção de jornalistas para o escrito. Alguns minutos após a 
concentração e iniciados os discursos, resolvemos ir até o gabinete do deputado 
Aldo Rebelo. Como este não se encontrava, decidimos novamente descer, dar uma 
passada na concentração, onde chegamos exatamente no momento em que discursava o 
líder do Partido Liberal [que coragem ! ! ! !], deputado Waldemar da Costa Neto, 
o qual, ainda que medianamente vaiado, pode fazer sua falação sem incidentes. 
Como neste momento a fome já era incontrolável, decidimos ir almoçar e voltar um 
pouco mais tarde. Foi exatamente durante o almoço que recebemos a notícia do 
"sururu" acontecido no ato, através de um telefonema de Santos em que parentes 
preocupados procuravam notícias. No primeiro momento acreditamos que era algum 
tipo de brincadeira, já que o que havíamos presenciado até então era uma 
manifestação pacífica e ordeira, mas logo televisores [aprendemos a lição, he, 
he, he] espalhados pela cidade mostravam algumas cenas e verificamos, aturdidos 
que um pequeno grupo havia conseguido atrapalhar tudo. Tentamos voltar para o 
local, mas a polícia já havia cercado e impedia a aproximação, desviando o 
trânsito e expulsando os ônibus da cidade.
Demos uma enorme volta, de carro, e pudemos então 
voltar para próximo do Congresso. Andando pelo local, pudemos constatar em 
fiapos de conversas, aqui e ali, que a impressão que havia ficado, de cerca de 5 
horas de manifestação pacífica

[VotoEletronico] Ida a Brasilia

2001-06-21 Por tôpico Luiz E. Silva

Grande companheiro.
Eu topo. Me escreva e vamos combinar. Providenciarei uma faixa.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês

De: Carlos Tebecherani Haddad <[EMAIL PROTECTED]>

" Dia 27 de junho, semana que vem?

 Eu estou indo amanhã a Brasília, para reuniões dias 23 e 24,
retorno dia 25,  mas acho que posso ir novamente dia 27, que a causa é mais
do que justa.

 Se alguém se dispuser a ir comigo de carro, eu topo, e nem se
preocupe que  eu dirijo até lá, e de lá prá cá."




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[VotoEletronico] Re: Sucesu : padrão ABNT para auditagem de urnas eletrônicas

2001-06-14 Por tôpico Luiz E. Silva

"Segundo ele, (Luiz Paulo Leal da Gama Malcher, presidente nacional da
Sucesu) esse comitê ficaria encarregado de realizar testes ou produzir uma
simulação de votação e de totalização do votos, de forma que todo o processo
eleitoral pudesse ser conferido em cada etapa. Temos que reproduzir a
condição de votação das urnas em determinados pontos do País"

Êpa!
Será que por esta proposta não estaria sendo criado mais um "cartório" para
fazer por nós, a ralé, aquilo que é de nosso direito inalienável? Pensamento
tipo: "vamos criar um grupo de "sábios" para zelar pelos "interesses" do
povão, já que eles não têm condições mesmo."
Olhem, criar um grupo destes pode ser até importante, desde que o próprio
eleitor tenha a certeza da contabilização de seu voto para seu escolhido,
sem ter que confiar na palavra de nenhum (ou grupo de) iluminado(s). Não
acredito que a substituição de seis por meia dúzia seja a solução.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês


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[VotoEletronico] Re: Proposta.

2001-05-31 Por tôpico Luiz E. Silva

De: Alejandro Carriles <[EMAIL PROTECTED]>

"Panfletagem nos portões da FENASOFT . Perfeito !
É possível mandar imprimir uns 10.000 ou mais panfletos simples ?
Podemos ratear a despesa."

Minha parte: posso dispor de alguns dias (2 ou 3) para a panfletagem. Digam
qual a parte que me cabe no rateio. Tô nessa.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês


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[VotoEletronico] Mais uma!

2001-05-31 Por tôpico Luiz E. Silva



A notícia anexada abaixo pode ser lida em: http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/brasil/2001/05/31/026.htm .
Mais um pouco de lenha na fogueira que irá arder e 
mostrar o que se esconde atrás de votações inauditáveis.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 



PF diz que 
outra votação secreta no Senado foi violada 

  
  

  

Quinta, 31 de maio de 
2001, 09h38 
A perícia feita pela Polícia Federal no computador do 
funcionário do Prodasen Ivar Alves Ferreira mostra que outra votação secreta no 
Senado foi violada, além da que resultou na cassação do mandato de Luiz Estevão, 
em junho de 2000. 
De acordo com o laudo, várias listas de votação foram registradas no 
computador de Ivar. Os peritos, no entanto, não sabem determinar se uma delas é 
a da sessão que cassou Estevão. Segundo a PF, há a certeza de que outra votação 
secreta foi descoberta no equipamento, informou a Rádio 
Gaúcha.


[VotoEletronico] Re: O PT SEMPRE SURPREENDE

2001-05-30 Por tôpico Luiz E. Silva



Alexandre
A frase do sr. Orivaldo: "O digno emitente 
deste " memo " demonstra uma total falta de desconhecimento do processo" já 
demonstra que o este senhor não sabe mesmo o que diz. Falta de desconhecimento 
(!?!?!?!) é uma frase lapidar. 
Brincadeira! Credo!
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 


[VotoEletronico] Proposta.

2001-05-30 Por tôpico Luiz E. Silva

De: Roger Chadel <[EMAIL PROTECTED]>
Assunto: Re: SERÁ QUE HOUVE FRAUDE ATÉ NA PESQUISA?


"Pois  na  minha avaliação este é um resultado muito bom. Não imaginava que
27% dos eleitores de Teresópolis já estivessem tão conscientes. Se fizerem
uma pesquisa nacional duvido que chegue na metade disso."

Pois é.
Levando em consideração o que o Chadel diz sobre o provável baixo número de
eleitores conscientes e sabendo que mudanças só serão feitas sob forte
pressão popular, é necessário que pensemos em métodos de massificar no
mínimo a preocupação (sensibilização) com o problema de não existir nas
"urnas" eletrônicas nenhuma garantia real de transparência. (Chovi no
molhado)
Após algumas considerações, farei uma proposta de sensibilização sem
prejuizo de outras que estão sendo construídas aqui neste fórum.
Analisando que temos que ter algumas condições atendidas, que no meu ver
são: um grande número de pessoas concentradas em um determinado local, que
este local já propicie de alguma maneira a reflexão sobre nossos
questionamentos e que este local tenha uma boa possibilidade de repercussão,
pensei em usar um grande evento que atraia um público com interesse em
informática, que também por si só já atrai a atenção dos meios de
comunicação e que pode vir a ser uma grande caixa de ressonância. Pensei
desta forma na feira de informática a Fenasoft, que terá lugar no pavilhão
de exposições do Anhembi, em São Paulo, de 30 de junho a 4 de julho
próximos.
Uma boa panfletagem nestes dias, neste local, seria uma grande oportunidade
de sensibilização de um público selecionado.
Pena que em Sampa não temos um "QG" nos moldes do oferecido pelo Gil no Rio.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês




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[VotoEletronico] Re:Mais um projeto regulando a urna e a apuração eletrônicas

2001-05-27 Por tôpico Luiz E. Silva

Pessoal da lista e em especial Carlos Vilela
Que ótimo que alguém do PT, com mandato, esteja interessado em debater e
aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro. Não conto o projeto do José
Dirceu, não acredito ter esta finalidade.
Vamos por partes:
1-"Sei que este projeto vai gerar uma polêmica nesta lista porque não atende
a uma das providências mais defendidas pela maioria que é a impressão de um
comprovante do voto, que seria depositado numa urna. Na minha opinião, isto,
ao invés de melhorar, piora a segurança do sistema. Posteriormente, pretendo
defender mais detalhadamente este ponto de vista".
 - Esta defesa eu realmente quero ver, estou ansioso.
2-"Sei também, por outro lado, que há uma fragilidade, que gostaria de
discutir melhor, já que não conseguimos saná-la ainda, por dificuldades de
técnica legislativa e para não fixar legalmente algo que pode se tornar
rapidamente obsoleto tecnicamente. Trata-se da liberdade do TSE de fixar os
procedimentos para garantir que os programas usados correspondem
efetivamente ao publicados".
 - Este é realmente o pano de fundo: como já me referi em outra mensagem,
existe o mistério da Santíssima Trindade Eleitoral, um "Deus ex-machina"
confecciona a Lei sobre as eleições informatizadas, executa as eleições e
julga casos pendentes, casos em que pode ser uma das partes, aliás. Ditadura
é pouco para definir este caso.
3-"Art. 66. Os partidos e coligações poderão fiscalizar todas as fases do
processo de votação e apuração das eleições, inclusive o preenchimento dos
boletins de urna e o processamento eletrônico da totalização dos resultados.
Ser-lhes-á garantido também o conhecimento antecipado dos programas de
computador a serem usados com uma antecedência mínima de cento e vinte dias
da data da eleição em que serão aplicados".
 - Nada diferente, talvez apenas no que diz respeito a redação, do que
ocorre hoje. Existe uma diferença fundamental entre "poderão" e "farão".
Poder fazer e realizar, realmente tem entre si um abismo colossal. Só o
número de "urnas" tende a inviabilizar o processo. Apenas como comentário um
fato ocorrido aqui em Santos: existiam cinco coligações concorrendo ao cargo
majoritário, os quais não se reproduziam quando se fala nos cargos
proporcionais. Pois bem, apesar de "garantido por Lei" que todas as
coligações teriam direito a uma cópia do Boletim de Urna, por determinação
do Juiz Eleitoral local (a quem tenho respeito quanto a honestidade pessoal)
somente uma cópia seria fornecida para a coligação que a solicitasse
primeiro (aqui, no caso, a que estava no poder, contando com o apoio maciço
do único meio de comunicação local, que iria fazer a apuração paralela,
aliás) sob o prosaico argumento de provável falta de papel para impressão.
Foi uma luta dura conseguir garantir mais uma cópia para a principal
coligação oposicionista. O Amilcar tem muito mais detalhes. Mas e as outras
três? Ficaram "chupando o dedo", olhando as cópias penduradas nos locais de
votação. Veja bem estou falando apenas do cargo majoritário. Do meu ponto de
vista, aqui junto ao chão, somente quando garantidas medidas em que o
eleitor possa estar tendo atitudes ativas no processo, ou seja ao mesmo
tempo que vota consegue intuir que seu voto está sendo encaminhado ao seu
escolhido, é que este processo está caminhando no sentido da transparência,
além do componente pedagógico da participação.
4-"§ 1º. O conhecimento a que se refere o caput deste artigo inclui o acesso
a cópias dos "programas-fonte" . . . ".
 - Como eu disse lá acima o meu ponto de vista é daqui de baixo. Se no
processo eleitoral por meios eletrônicos foram dificultados as fraudes no
VAREJO, elas foram enormemente possibilitadas no ATACADO. Acesso à
programa-fonte não garante que a compilação não introduza rotinas. Somente
os resultados poderão medir a confiabilidade e, por resultado, entendo a
vontade individual de cada eleitor.
5-"§ 2º. Os procedimentos para garantir que os programas a serem usados
correspondem efetivamente aos programas-fonte publicados serão estabelecidos
pelo Tribunal Superior Eleitoral".
 - Isso, tá aí, legal! Fica mais uma vez estabelecida a regra da raposa
tomar conta do galinheiro.
6-"A cédula é algo tangível, e as pessoas podem visualizar concretamente o
que acontece com ela: são contadas, lançadas em mapas de votação e assim por
diante. Em caso de dúvida, ela continua a existir e todo o processo pode ser
refeito, isto é, conferido. Não obstante, a rapidez na apuração não é a
única vantagem da votação e da apuração por computador. Se se admite que os
programas de computador foram feitos com competência e honestidade, a
segurança é também incomparavelmente maior".
 - Um momento aí, rapidez na apuração é vantagem para quem? Com certeza para
os meios de comunicação que tem essa ânsia por notícias, ou para ufanistas
patrioteiros que se jactam com qualquer manifestação de "mais uma vez 'eles'
se curvam ante o Brasil", mas para o eleitor comum o que interessa, ou que
deveria interessar se f

[VotoEletronico] Revista Caros Amigos

2001-05-24 Por tôpico Luiz E. Silva



Amigos da lista
Quem teve o cuidado de ler atentamente o precioso relato 
da editora-executiva da revista Caros Amigos, Marina Amaral, que eu re-envio 
abaixo, pode notar que o assunto "urna" eletrônico é importantíssimo, precisa de 
aperfeiçoamento ( e este virá, mais cedo ou mais tarde, queiram ou não os 
opositores ) mas é na verdade, para usar um surrado lugar comum, apenas a 
ponta de um enorme iceberg. 
Precisamos sim tornar cada vez mais público as 
fragilidades do aparelho de colher e totalizar votos para podermos transformá-lo 
verdadeiramente em urnas eletrônicas. Na lista estão surgindo belas propostas de 
mobilização, as quais espero por uma definição para poder 
seguir-lhes.
Agora o fato que realmente está me incomodando, e 
precisamos estar atentos e preparados para a continuidade da luta e manutenção 
da mobilização quando da muito provável vitória de nossas teses, fica muito 
claro no texto mencionado quando o ministro Jobim faz uma ameaça às claras ao 
senador Requião quando diz: "Se o senhor usar suas armas eu usarei as minhas". 
Que armas são estas? O senador requião explica: "O TSE julga senadores e 
deputados nos processos eleitorais. Ninguém gosta de ter um tribunal eleitoral 
inimigo” . Em seguida o texto aclara mais quando diz: "quando pergunto que poder 
teria o TSE para influenciar na votação", o senador recorda "a tentativa do 
Congresso, capitaneada pelo senador Antônio Calos Magalhães, de conseguir uma 
anistia das multas infligidas a deputados e senadores nas campanhas eleitorais 
de 1996 e 1998, estimadas em mais de 2 milhões de reais . A anistia foi 
promulgada pelo Congresso em agosto do ano passado, mas acabou suspensa em 
setembro pelo Supremo Tribunal Federal, que acatou uma ação de 
inconstitu-cionalidade movida pela OAB".
Afinal, o que é isso senão pura chantagem de alguém que 
pode desengavetar um processo de multas, e fica acenando claramente com isso, 
contra quem tiver a intenção de votar com consciência e ética a favor da 
Democracia?
Tudo isto põe a nú o verdadeiro jogo que está sendo 
jogado. É o jogo do poder. Muito poder concentrado na mão de uns poucos. 
Analisemos: a Democracia, como a entendemos em tese, é o sistema de governo que 
se apoia em tres pilares de poder: o executivo, o legislativo e o judiciário. 
Pois bem, no sistema eleitoral o que se passa é anômalo. O Tribunal Superior 
Eleitoral é encarregado de executar as eleições - assume o poder Executivo; para 
a consecução dos seus trabalhos, e porque a legislação é falha, escreve 
Resoluções, as quais têm força de Lei - assume desta forma o poder Legislativo, 
sem perder o manto anterior e, por último, quando existem demandas na questão 
eleitoral, mesmo quando é uma das partes do litigio, faz o julgamento do mérito 
- fica então como poder Judiciário. É muito poder concentrado. Nem as maiores 
ditaduras tiveram tanta prerrogativa. Parece o mistério da Santíssima Trindade 
Eleitoral.
Então caros amigos acredito ter uma preocupação 
pertinente. Precisamos manter-nos na nossa cruzada mesmo após a vitória na 
questão da urna, temos muito pela frente e é esta a minha proposta.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
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A VEZ DAS 
URNASFraudes no painel do Senado evidenciam fragilidade das urnas 
eletrônicas 
 
No dia 17 de abril último, o engenheiro 
Amílcar Brunazo Filho, especialista em segurança de dados, chegou emocionado ao 
Senado Federal. O senador Carlos Wilson (PPS-PE), primeiro-secretário e 
coordenador da comissão de inquérito sobre a suspeita de violação do painel do 
Senado, acabara de tornar público o laudo da Unicamp confirmando que o sistema 
eletrônico havia sido alterado em 28 de junho de 2000, permitindo revelar aos 
fraudadores – e/ou aos seus mandantes – os votos secretos dos senadores 
referentes à cassação do ex-senador Luiz Estêvão.“O 
clima estava fervendo. A galeria do plenário estava lotada, os discursos 
exaltados, e até o pedido da CPI da Corrupção conseguiu as assinaturas que 
faltavam”, lembra Brunazo.Não era apenas a 
consciência de estar presenciando um fato vergonhosamente histórico que 
emocionava o engenheiro Brunazo. Ele sentiu que aquele seria o momento ideal 
para cumprir a missão que o levou a Brasília: assessorar o senador Roberto 
Requião (PMDB-PR), que no dia seguinte iria colocar em votação na Comissão de 
Constituição e Justiça do Senado (CCJ) o projeto de lei 194/99, modificando 
alguns aspectos do sistema das urnas eletrônicas do TSE (Tribunal Superior 
Eleitoral). Brunazo tinha motivos para otimismo. Depois de cinco anos lutando 
para aprimorar a votação eletrônica – desde as eleições de 1996 ele vem 
apontando falhas no sistema –, o projeto, sugerido por ele e pelo grupo que 
fundou, o Fórum do Voto Eletrônico, tinha a primeira chance real de aprovação. 
Entre os pontos mais importantes do projeto está a obrigatoriedade da impressão 
dos votos que permite ao eleitor

[VotoEletronico] Repercussão Revista Época

2001-05-20 Por tôpico Luiz E. Silva




Amigos da lista
Nesta semana, na seção de cartas da revista Época tem uma manifestação de 
um integrante do TRE do Rio de Janeiro, em resposta à matéria da semana 
retrasada "Sistema sob suspeita", falando apenas dos casos dos "flash cards". 
Como já me manifestei e saiu publicado na semana passada, talvez alguém da lista 
queira fazer uma tréplica. Na nota de Redação, Época deixa claro a irritação da 
revista com o mutismo do TSE.
Para o envio de correspondência à revista 
Época:
 
==+==+==+==+==+==+==+==+==
Cartas para a Redação
As cartas para a redação da revista Época devem ser 
endereçadas para:
 
Diretor de Redação, Época
Caixa Postal 66260
CEP 05315-999 - São Paulo, SP
Fax (11) 3767-7010
E-mail: [EMAIL PROTECTED]
 
As cartas devem ser encaminhadas com 
assinatura, identificação, endereço e telefone do remetente. Época reserva-se o 
direito de selecioná-las e resumí-las para publicação. Mensagens pela internet 
sem identificação completa serão desconsideradas.
 
==+==+==+==+==+==+==+==+==+==
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JOHN LOCKE, filósofo inglês 
 



Urnas eletrônicas (155/2001) Sistema sob suspeitaA revista deixou 
de ouvir a Justiça Eleitoral. Esclarecemos que os quatro flashcards citados 
desapareceram após as eleições, quando as urnas estavam sendo preparadas para 
ser devolvidas ao depósito. O fato está sendo investigado pela Polícia Federal. 
Os flashcards são reutilizados nas urnas a cada eleição, com novos programas 
elaborados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O episódio do desaparecimento 
ratifica a segurança do processo. Aqueles que se apossaram deles em momento 
algum afirmam que teriam quebrado o sigilo dos votos neles armazenados. 

Luiz Carlos Guimarães, presidente do Tribunal Regional 
Eleitoral do Rio de Janeiro, RJ

N. da R.: Época procurou 
o TSE. O assessor de Comunicação Social do órgão informou que o vice-presidente, 
Nelson Jobim, indicado para tratar do assunto, não se pronunciaria 
mais.


[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 18/05

2001-05-18 Por tôpico Luiz E. Silva

Caros listeiros
Folha de São Paulo, 18/05, caderno Opinião - página A4. Boa Leitura.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP

A instrução é a parte menos importante da educação.
JOHN LOCKE, filósofo inglês
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TENDÊNCIAS/DEBATES

O painel e a urna
ROMEU TUMA



Todos compreendem que o voto eletrônico é desejável, desde que se mantenha a
possibilidade de conferir a apuração



Os brasileiros ficaram estarrecidos ao tomarem conhecimento de que fora
violado o painel de votação eletrônica do Senado. Mais significativo é que
tal fraude foi executada por agentes internos. E mais apreensivos ficarão os
eleitores quando perceberem que a urna eletrônica brasileira sofre da mesma
fraqueza e corre o mesmo perigo. Perigo de fraude no resultado e de
identificação do voto!
Antes de ser feita uma auditoria externa no painel, seus responsáveis
proclamavam taxativamente sua inviolabilidade. Tal declaração era
previsível. Surpreendente seria se admitissem falhas na segurança,
principalmente contra ataques desferidos por eles próprios. Portanto,
somente com uma auditoria externa vieram à luz as reais fragilidades do
sistema.
Não fosse a auditoria, nada seria descoberto, pois os responsáveis pelo
painel, envolvidos na fraude ou não, sempre sustentariam a versão da total
segurança. O painel do Senado, porém, não era seguro contra o ataque
interno, como não é seguro nenhum sistema cuja confiabilidade dependa da
honestidade das pessoas envolvidas.
Nosso sistema eleitoral (urna eletrônica e rede de totalização), projetado e
operado por técnicos da Aeronáutica, da Abin e do TSE, não escapa à regra,
pois sua confiabilidade depende de um grupo fechado de funcionários.
Perguntar-lhes se o sistema é seguro levará sempre à declaração de que é
100% seguro. Mas somente uma auditoria externa responderia a essa questão
com imparcialidade.
O caso do Senado é somente um exemplo que comprova um fato inequívoco: não
existe sistema computacional que não possa ser burlado por um grupo de
pessoas com acesso a suas informações vitais. Segurança de sistemas tem
muito mais a ver com pessoas do que com tecnologia. Não adianta usar a mais
moderna técnica se operadores não submetidos a controle externo cederem a
pressões ilícitas.
A melhor forma -e talvez a única- de evitar tais ataques é permitir a
conferência da apuração dos votos de forma aberta, como está proposto em
projeto de lei de autoria do senador Roberto Requião e emendado por mim,
como relator, para atender a sugestões do ministro Nelson Jobim, do Tribunal
Superior Eleitoral.
O projeto propõe que o voto impresso seja utilizado de forma paralela ao
voto virtual, permitindo sua conferência. Desse modo, dificultam-se muito
possíveis fraudes de apuração, pois os dois sistemas precisariam ser
burlados simultaneamente.
Depois do fiasco da Flórida, no ano passado, aquele Estado norte-americano
iniciou o processo de modernização de seu sistema eleitoral. Uma comissão
teve suas sugestões aprovadas pelo Legislativo e, seis meses depois, já está
sendo implantado o novo sistema eletrônico de votação, que inclui por lei a
impressão do voto em papel, o qual permite a conferência da apuração
eletrônica e cria as condições para a recontagem dos votos. Semelhante
proposta foi apresentada por uma comissão em Maryland.
Todos compreendem que o voto eletrônico é desejável, desde que se mantenha a
possibilidade de conferir a apuração. Fica claro, assim, por que a urna
brasileira não foi adotada naqueles Estados norte-americanos.
O projeto de lei, que aguarda votação no Senado, tem essas mesmas duas
características: impõe que exista um comprovante material do voto e
estabelece quando proceder à recontagem. A aprovação célere deste projeto,
antes de outubro deste ano, vencendo a resistência dos que se opõem à
conferência da apuração, é condição "sine qua non" para que surta efeito nas
eleições de 2002 e o eleitor possa confiar no sistema eleitoral.
A importância e os riscos envolvidos numa eleição nacional demandam total
transparência dos atos do TSE e exigem auditoria externa e conferência da
apuração irrestritas, de forma a não deixar dúvidas entre os eleitores.
Manter o sistema eleitoral sob sigilo e controle de um grupo fechado é ir
contra o mais básico direito do cidadão nas democracias modernas: o de votar
e ter garantida a integridade do voto.






Romeu Tuma, 70, é senador pelo PFL-SP e corregedor do Senado. Foi
diretor-geral da Polícia Federal (1985-92) e secretário da Receita Federal
(1992).




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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Agencia Estado - 04/05

2001-05-09 Por tôpico Luiz E. Silva



 
 

De: vilaflora 

 
"A desculpa de que o eleitor pode dizer que votou em 
"fulano" e que aparece a foto e nº de "cicrano" e que ninguém pode confirmar, 
por ser o voto secreto, é furada. Em nosso município, Teresópolis-que fica a 
apenas 90km do Rio, muitas pessoas reclamaram que votaram no candidato da 
oposição e apareceu a foto e o número do candidato da situação na tela. 
Reclamaram, reclamaram e reclamaram. Sabe o que foi feito? NADA (ver-ou melhor, 
ouvir- fitas gravadas da Rádio Teresópolis, do dia 01.out.2000). Então, já 
partindo da premissa de que nada fizeram, pelo menos queremos ter o direito a 
recontar os votos. E tem mais: os votos tem de poder ser recontados EM QUALQUER 
URNA DO PAÍS. Afinal é nosso direito e obrigação do TSE o fato de se poder 
recontar os votos.
Acho mesmo que a eleição do ano passado deveria ser toda 
anulada e que deveríamos ter novas eleições à moda antiga - no 
papelzinho..."
 
 
Cara Goretti
O exemplo a que você se refere é exatamente o que 
eu tive a intenção de dizer. O ministro tentou justificar o porque de não se 
poder permitir o voto impresso, utilizando como argumento um fato que já 
está posto hoje, ou seja, a possibilidade do eleitor tentar criar um impasse, se 
negando a prosseguir a votação, alegando uma provável não-conformidade entre o 
que foi impresso e o que se vê na tela.
Absurdo porque hoje em dia é a mesma coisa e a 
arrogância do TSE esquece fatos como o seu relato.
Quanto ao que eu disse, sobre alguém ir para a 
frente da urna e criar um impasse, logicamente levando imprensa e tudo o mais, 
não é de maneira nenhuma uma sugestão minha e tenho certeza de nenhum integrante 
do Fórum do Voto-E. Agora que seria um fato que teria um grande alarde, se um 
dia fosse feito por um número de ativistas, ah, isto seria. Claro que isto não 
pode e nem deve acontecer.

É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da educação.JONH LOCKE, filósofo 
inglês 
 


[VotoEletronico] Agencia Estado - 04/05

2001-05-06 Por tôpico Luiz E. Silva



Amigos da lista
Segue abaixo o que foi publicado em 04/05 pela 
Agência Estado. Desta vez não houve a preocupação de ouvir o outro lado. No 
final tenho algumas considerações.
==+==+==+==+==+==+==+==+==

Jobim discute 
sigilo do voto do eleitor 


Rio de Janeiro - O escândalo da violação do 
painel de votação do Senado, envolvendo os senadores Antônio Carlos Magalhães 
(PFL/BA) e José Roberto Arruda (sem partido/DF) motivou o Ministério da Justiça 
a convocar os partidos políticos para discutir mecanismos de prevenção a fraudes 
eletrônicas na eleição de 2002. 
“A violação do painel tem efeito capilarizante e expansivo. Isto pode levar 
as pessoas a intuir a possibilidade de violação também das urnas eletrônicas”, 
disse nesta sexta-feira o ministro Nelson Jobim, durante simpósio sobre 
informatização dos serviços do governo, realizado no Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
O ministro está agendando reuniões com os partidos, a partir de junho deste 
ano, “para garantir a segurança dos votos antes, durante e depois” das eleições. 

Segundo ele, será definido o acompanhamento do processo de instalação do 
sistema eletrônico. Jobim disse que, no ano que vem, pela primeira vez, o 
eleitor utilizará um sistema totalmente informatizado para votar seis vezes: 
para presidente, governador, duas opções para senador, deputado federal e 
deputado estadual. 
A última eleição, em 2000, foi totalmente informatizada, mas com apenas dois 
votos: para prefeito e vereador. 
O voto eletrônico começou a ser implantado em 1996, atingindo apenas 1,03% 
dos 5.559 municípios brasileiros e 32% dos eleitores. 
“O senador Requião (Roberto Requião - PMDB/PR) quer imprimir os votos das 
urnas eletrônicas como uma garantia de que o que está sendo apurado é o que foi 
votado, mas há uma complicação nisso: como o voto é secreto, ninguém além do 
eleitor pode examinar o voto”, comentou. (*)
A proposta de Requião, segundo o ministro, é a de acoplar uma impressora ao 
lado da urna que imprimiria automaticamente o voto, como fazem as máquinas de 
caixa eletrônico de banco. 
Este voto impresso seria deposita numa urna tradicional, para contagem pelo 
sistema antigo. Este sistema seria instalado num número limitado de urnas, que 
permitiria uma amostragem de 5% das máquinas. Caso o resultado comparativo 
indicasse fraude, seria anulada a eleição. 
Jobim comentou que a introdução do sistema de votação informatizado mudou a 
cultura eleitoral. Pelo método antigo, os candidatos se preparavam para o 
resultado ao longo do demorado processo de apuração, o que fazia com que os 
perdedores chegassem ao final mais ou menos conformados com o resultado. 
“A urna eletrônica representa a morte súbita, não há um momento preparatório. 
Em alguns casos, os candidatos que perdem se revoltam, quebram e queimam urnas”, 
comentou. 
Irany Tereza 
==+==+==+==+==+==+==+==+==
(*) Isso é que é complicação, né mesmo: "mas há uma complicação nisso: como o 
voto é secreto, ninguém além do eleitor pode examinar o voto”, comentou. ". Eita 
sô, temos que fazer então uma proposta para eliminar este fator complicador, o 
eleitor. Talvez algo assim como um choque de 440V quando este ser ignóbil se 
atrevesse a apertar o botão "confirma" da urna. Só pode ser blague. Alô Chadel 
esta tem que ir para a lista de piadas.
Falando sério, este senhor deve estar "em surto", veja só, isto já está 
posto. Raciocinemos. Se um eleitor for para a frente da urna eletrônica, do 
jeitinho que ela está, e teimar em dizer que o que vê na tela não 
corresponde ao seu voto, fica instalado o impasse de qualquer maneira, não 
tem nada a ver com o voto impresso. Pior, ninguém pode saber se o que ele afirma 
é ou não verdade. Já pensaram se acontece isto em algumas urnas do 
país?É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JONH LOCKE, filósofo inglês 


[VotoEletronico] Correspondência para a Época

2001-05-06 Por tôpico Luiz E. Silva



Amigos da lista
Para o envio de correspondência à revista 
Época:
 
==+==+==+==+==+==+==+==+==
Cartas para a Redação
As cartas para a redação da revista Época devem ser 
endereçadas para:
 
Diretor de Redação, Época
Caixa Postal 66260
CEP 05315-999 - São Paulo, SP
Fax (11) 3767-7010
E-mail: [EMAIL PROTECTED]
 
As cartas devem ser encaminhadas com 
assinatura, identificação, endereço e telefone do remetente. Época reserva-se o 
direito de selecioná-las e resumí-las para publicação. Mensagens pela internet 
sem identificação completa serão desconsideradas.
 
==+==+==+==+==+==+==+==+==+==
Enviei hoje uma mensagem falando sobre o rompimento 
do cerco, por Época no caso das revistas, à que o TSE tem feito, quando o 
assunto é urna eletrônica.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JONH LOCKE, filósofo inglês 


[VotoEletronico] Revista Época - segunda tentativa

2001-05-05 Por tôpico Luiz E. Silva



 

Amigos da 
lista
Abaixo a reportagem da revista Época desta semana. 
Mandei esta mensagem logo de manhã. Não sei o que aconteceu, Vai de 
novo

É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JONH LOCKE, filósofo inglês 
 



 
ELEIÇÕES 
Sistema sob suspeita 
Relatos de fraude e extravio de 
arquivos sigilosos do Tribunal Regional Eleitoral fazem o Senado formar comissão 
para avaliar o voto eletrônico 

  
  

  

  

  


  O flashcard 
armazena os dados da urna; dados da Zona 195 saíram do 
TRE
Como a violação do painel de votação do Senado revelou a 
fragilidade de um sistema que se imaginava imune à fraude, a febre de suspeitas 
atingiu as urnas eletrônicas. Adotadas em todas as 325 mil seções eleitorais do 
país nas eleições municipais do ano passado, as máquinas são hoje objeto de 
investigação. Denúncias de irregularidades surgiram em várias cidades e levantam 
dúvidas sobre a contagem dos votos dos quase 100 milhões de brasileiros que 
elegeram 5.558 prefeitos e 60.265 vereadores em outubro de 2000. 
Na semana passada, ÉPOCA teve acesso a três flashcards – pequeno cartucho que 
armazena dados das urnas – e com isso ficou provado que a inviolabilidade da 
votação eletrônica corre riscos. Por lei, os cartuchos não poderiam sair do 
Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Apareceram em Teresópolis, na região serrana 
do Rio de Janeiro. Um deputado federal que mora na cidade recuperou os dados de 
um flashcard. Prefere manter-se no anonimato porque teme problemas com a Justiça 
Eleitoral. 
Um quarto flashcard está em poder do cantor Agnaldo Timóteo. Candidato do PPB 
a vereador do Rio, Timóteo não recebeu votos suficientes para ocupar um gabinete 
na Câmara Municipal. “De lá para cá as denúncias aumentaram e esse material 
chegou às minhas mãos para provar que o sistema é falho”, afirma Timóteo. Em 
1996, ele se elegeu com quase 30 mil votos. Dava a reeleição como certa. Agora, 
suspeita de que tenha sido vítima de fraude. 


  
  
Roberto 
  Castro/ÉPOCA
  

  

  


  Requião tenta 
desde 1999 aprovar lei que altera o voto eletrônico. “Quero 
transparência”, dizAs 
dúvidas do cantor existem também no Congresso. Em 18 de abril, o Senado formou 
uma subcomissão para debater o voto eletrônico. “Cada urna tem dois flashcards”, 
explica Amílcar Brunazo, especialista em segurança de dados que assessora a 
subcomissão presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). “Um fica na 
máquina e outro arquivado no Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. O fato 
de haver flashcards com terceiros não prova a fraude, mas mostra que ela é 
possível.” 
O sistema de arquivamento de dados dos flashcards também é criticado. 
Armazena o nome e o número do título de eleitor, mas não identifica o voto. É 
impossível, ao abrir um desses arquivos do flashcard, saber que candidato cada 
eleitor escolheu. “Nas cédulas antigas, podia-se descobrir se o voto foi 
fraudado porque ficavam rasuras”, explica Brunazo. “Na eletrônica, não ficam 
marcas. Se o eleitor diz que votou no Zé da Silva e, naquela urna, não aparece 
voto em Zé da Silva, alguma coisa está errada, mas não dá para provar.” 



  
  
Glaucio 
  Dettmar/ÉPOCA
  

  

  


  Futuro 
presidente do TSE, Jobim quer discutir a questão no Senado 
Os 
flashcards guardam a lista de eleitores e a relação dos votos recebidos 
pelos candidatos. Os dados estão armazenados juntos. O Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE) recusa-se a contratar uma auditoria externa para averiguar se as 
duas informações se completam. “Os ministros do tribunal alegam que isso feriria 
o voto secreto”, diz Brunazo. 
O site Voto Seguro 
reúne histórias de suspeitas de fraude. Em Araçoiaba da Serra, em São Paulo, não 
constava o nome de sete candidatos a vereador pelo PTdoB nas 31 urnas da cidade. 
O número do partido (70) não era aceito pelo programa. Uma vez digitado, lia-se 
na tela: “Registro errado”. Se o eleitor insistisse, o voto era anulado. Em São 
Domingos, em Goiás, o aumento espantoso da quantidade de votos em branco e nulos 
e o resultado final, em completo desacordo com as pesquisas de opinião, levaram 
o candidato do PMDB Gervásio Gonçalves da Silva a pedir uma auditoria. Não foi 
feita. Há falta de registros que permitam a recontagem. 


  
  
Sérgio 
  Carvalho/Ed. Globo
  

  

  


  A urna 
eletrônica foi criada em 1994 por encomenda do TSE. Em 1996 e 1998, 
contou apenas um terço dos votos do país 
Tal 
falha – a impossibilidade da conferência dos votos – foi a responsável pelo 
desinteresse no Exterior em adotar o sistema brasileiro. Ao ser implantado, em 
1996, foi oferecido a mais de 40 países. Nenhum se entusiasmou. Nos Estados 
Unidos, a longa recontagem de votos t

[VotoEletronico] Revista Época

2001-05-05 Por tôpico Luiz E. Silva



Amigos da 
lista
Abaixo a reportagem da revista Época desta 
semana.

É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
A instrução é a parte menos importante da 
educação.JONH LOCKE, filósofo inglês 
 



 
ELEIÇÕES 
Sistema sob suspeita 
Relatos de fraude e extravio de 
arquivos sigilosos do Tribunal Regional Eleitoral fazem o Senado formar comissão 
para avaliar o voto eletrônico 

  
  

  

  

  


  O flashcard 
armazena os dados da urna; dados da Zona 195 saíram do 
TRE
Como a violação do painel de votação do Senado revelou a 
fragilidade de um sistema que se imaginava imune à fraude, a febre de suspeitas 
atingiu as urnas eletrônicas. Adotadas em todas as 325 mil seções eleitorais do 
país nas eleições municipais do ano passado, as máquinas são hoje objeto de 
investigação. Denúncias de irregularidades surgiram em várias cidades e levantam 
dúvidas sobre a contagem dos votos dos quase 100 milhões de brasileiros que 
elegeram 5.558 prefeitos e 60.265 vereadores em outubro de 2000. 
Na semana passada, ÉPOCA teve acesso a três flashcards – pequeno cartucho que 
armazena dados das urnas – e com isso ficou provado que a inviolabilidade da 
votação eletrônica corre riscos. Por lei, os cartuchos não poderiam sair do 
Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Apareceram em Teresópolis, na região serrana 
do Rio de Janeiro. Um deputado federal que mora na cidade recuperou os dados de 
um flashcard. Prefere manter-se no anonimato porque teme problemas com a Justiça 
Eleitoral. 
Um quarto flashcard está em poder do cantor Agnaldo Timóteo. Candidato do PPB 
a vereador do Rio, Timóteo não recebeu votos suficientes para ocupar um gabinete 
na Câmara Municipal. “De lá para cá as denúncias aumentaram e esse material 
chegou às minhas mãos para provar que o sistema é falho”, afirma Timóteo. Em 
1996, ele se elegeu com quase 30 mil votos. Dava a reeleição como certa. Agora, 
suspeita de que tenha sido vítima de fraude. 


  
  
Roberto 
  Castro/ÉPOCA
  

  

  


  Requião tenta 
desde 1999 aprovar lei que altera o voto eletrônico. “Quero 
transparência”, dizAs 
dúvidas do cantor existem também no Congresso. Em 18 de abril, o Senado formou 
uma subcomissão para debater o voto eletrônico. “Cada urna tem dois flashcards”, 
explica Amílcar Brunazo, especialista em segurança de dados que assessora a 
subcomissão presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). “Um fica na 
máquina e outro arquivado no Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. O fato 
de haver flashcards com terceiros não prova a fraude, mas mostra que ela é 
possível.” 
O sistema de arquivamento de dados dos flashcards também é criticado. 
Armazena o nome e o número do título de eleitor, mas não identifica o voto. É 
impossível, ao abrir um desses arquivos do flashcard, saber que candidato cada 
eleitor escolheu. “Nas cédulas antigas, podia-se descobrir se o voto foi 
fraudado porque ficavam rasuras”, explica Brunazo. “Na eletrônica, não ficam 
marcas. Se o eleitor diz que votou no Zé da Silva e, naquela urna, não aparece 
voto em Zé da Silva, alguma coisa está errada, mas não dá para provar.” 



  
  
Glaucio 
  Dettmar/ÉPOCA
  

  

  


  Futuro 
presidente do TSE, Jobim quer discutir a questão no Senado 
Os 
flashcards guardam a lista de eleitores e a relação dos votos recebidos 
pelos candidatos. Os dados estão armazenados juntos. O Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE) recusa-se a contratar uma auditoria externa para averiguar se as 
duas informações se completam. “Os ministros do tribunal alegam que isso feriria 
o voto secreto”, diz Brunazo. 
O site Voto Seguro 
reúne histórias de suspeitas de fraude. Em Araçoiaba da Serra, em São Paulo, não 
constava o nome de sete candidatos a vereador pelo PTdoB nas 31 urnas da cidade. 
O número do partido (70) não era aceito pelo programa. Uma vez digitado, lia-se 
na tela: “Registro errado”. Se o eleitor insistisse, o voto era anulado. Em São 
Domingos, em Goiás, o aumento espantoso da quantidade de votos em branco e nulos 
e o resultado final, em completo desacordo com as pesquisas de opinião, levaram 
o candidato do PMDB Gervásio Gonçalves da Silva a pedir uma auditoria. Não foi 
feita. Há falta de registros que permitam a recontagem. 


  
  
Sérgio 
  Carvalho/Ed. Globo
  

  

  


  A urna 
eletrônica foi criada em 1994 por encomenda do TSE. Em 1996 e 1998, 
contou apenas um terço dos votos do país 
Tal 
falha – a impossibilidade da conferência dos votos – foi a responsável pelo 
desinteresse no Exterior em adotar o sistema brasileiro. Ao ser implantado, em 
1996, foi oferecido a mais de 40 países. Nenhum se entusiasmou. Nos Estados 
Unidos, a longa recontagem de votos tornou possível confirmar a eleição de 
George W. Bush à Casa Branca. No Brasi

[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 01/05/2001

2001-05-01 Por tôpico Luiz E. Silva

Hoje 01/05/2001 a Folha publica na página A4 a reportagem abaixo, assinada
pelo Marcelo Soares. Parabéns, muito boa e concisa. Extremamente
elucidativa, citando inclusive a página do Voto-e.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

==+==+==+==+==+==+==+==

RUMO A 2002

Comissões na Câmara e no Senado devem convocar peritos da Unicamp

Congresso vai avaliar urna eletrônica
MARCELO SOARES
DA REDAÇÃO

Com a confirmação de que o painel eletrônico do Senado foi alterado, o
Congresso abriu na semana passada subcomissões nas duas Casas para avaliar a
segurança da urna eletrônica. Usada pela primeira vez em 1996, desde o ano
passado a urna é utilizada em todas as seções eleitorais do país.
As duas comissões pretendem convocar os peritos da Unicamp que apontaram 18
tipos de vulnerabilidade no painel de votações do Senado para avaliar o grau
de segurança da urna. As comissões são independentes entre si.
A principal crítica à urna eletrônica é que ela não permite a recontagem, em
caso de dúvida sobre os resultados. Quando o eleitor confirma sua opção no
sistema, ela é somada às outras, e o voto individual desaparece.
Isso abre uma fragilidade: em caso de falha do sistema ou problemas na
programação, a urna poderia desviar votos de um candidato para outro, por
exemplo, sem possibilidade de verificação.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), desde as primeiras contestações à
segurança da urna, tem afirmado que o sistema é seguro e não precisa de
adaptações.
No Senado, a subcomissão do voto eletrônico é presidida por Roberto Requião
(PMDB-PR). O presidente da comissão da Câmara é Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Requião é autor de um projeto de lei que prevê a impressão dos votos,
conferida pelo eleitor sem contato manual, para que, em caso de dúvidas, os
resultados possam ser conferidos manualmente.
A votação do projeto foi adiada várias vezes. O mais recente adiamento, no
dia 18, foi pedido pelo ministro Nelson Jobim, do TSE, que presidirá o
tribunal a partir de maio e comandará as eleições de 2002. Ontem, ele estava
em viagem e não pôde dar entrevista.
Após o adiamento, Requião propôs a subcomissão. Fazem parte dela os
senadores José Eduardo Dutra (PT-SE) e Bello Parga (PFL-MA). Eles enviaram
carta à Unicamp para que os peritos colaborem com os trabalhos.
Em junho, a subcomissão fará um seminário sobre o voto eletrônico, com a
presença de especialistas do Brasil e do exterior.
Para valer na eleição de 2002, o projeto deve ser votado até outubro. "Hoje,
com o escândalo do painel do Senado, aprovaríamos brincando. Mas quero que
seja aprovado quando houver consciência de que é um bom projeto", afirmou
Requião.
Na Câmara, além dos peritos da Unicamp, a comissão deve ouvir os
responsáveis pela urna eletrônica no TSE e especialistas em informática que
criticam o sistema.


Sistemas de voto eletrônico têm semelhanças
DA REDAÇÃO

A principal semelhança apontada entre a urna e o painel de votações do
Senado é que os programas que controlam os sistemas são operados por
funcionários subordinados a pessoas que detêm poder.
"Os técnicos do TSE e das empresas fornecedoras estão potencialmente
sujeitos ao mesmo tipo de pressões que a Regina Borges [ex-diretora do
Prodasen"", diz o engenheiro Amílcar Brunazo Filho.
Brunazo, assessor técnico da subcomissão do voto eletrônico no Senado,
mantém desde 1996 um site e um grupo de discussão na internet sobre as
possíveis vulnerabilidades da urna (www.votoseguro.org). Ele também ajudou a
elaborar o projeto de lei do senador Roberto Requião (PMDB-PR).
"A urna eletrônica acabou com a corrupção no varejo, o voto comprado, mas
abriu espaço para a fraude no atacado, a alteração dos resultados. Basta
corromper os funcionários que têm acesso à programação", afirma Requião.
(MS)



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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Um "peso pesado" do bem.

2001-04-26 Por tôpico Luiz E. Silva

Amigos da lista
Hoje na Folha o jornalista Clovis Rossi voltou a carga, agora pondo os
pontos nos is quanto a responsabilidade do TSE.
É isso, é isso, é isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP


CLÓVIS ROSSI

O sigilo que de fato conta
SÃO PAULO - Sou obrigado a voltar a um tema já tratado neste espaço a
propósito da violação do painel eletrônico do Senado.
Quando surgiram as primeiras indicações de que houvera o trambique, cobrei
uma inspeção, por peritos independentes, também no sistema de urna
eletrônica que o Brasil adotou e do qual algumas de suas autoridades se
orgulham imensamente.
O texto foi escrito antes de sair o relatório da Unicamp informando que, de
fato, o painel do Senado pode ser violado.
Se é assim, nem o mais ingênuo dos ingênuos nem o sujeito da mais profunda
boa-fé passariam, agora, um atestado de absoluta correção ao sistema pelo
qual o país escolhe todas as suas autoridades, do vereador ao presidente da
República.
Pode até ser que se trate, de fato, do sistema perfeito, capaz de dar inveja
aos norte-americanos depois do vexame que foi a apuração do pleito do ano
passado. Como pode ser que se trate de um mecanismo ainda mais maceteado que
o do Senado.
Até porque, no Senado, os interesses em jogo, nas (poucas) votações
secretas, são relativamente menores. Se, mesmo assim, houve quem se
preocupasse em saber como cada senador votou, imagine de que não seriam
capazes os candidatos à Presidência da República.
Em pleitos presidenciais anteriores, houve boa dose de terrorismo para
desgastar candidatos de esquerda, em especial Luiz Inácio Lula da Silva
(PT). Em um deles, o empresariado despejou rios de dinheiro para eleger um
aventureiro de nome Fernando Collor não porque ele fosse bom candidato, mas
porque era o único capaz de vencer a esquerda.
Essa gente não poria, de novo, pilhas de dólares para fraudar o mecanismo
eleitoral? O Tribunal Superior Eleitoral não tem o direito de fazer-se de
morto, como se pudesse jurar por Deus que o sistema é inviolável. Sem
auditoria isenta e competente, ninguém pode assegurar a lisura do próximo
pleito.






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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: A urna saiu na Agencia Estado!!!

2001-04-22 Por tôpico Luiz E. Silva

Paulo
Eu estou estupefato! O que é que houve? O pessoal resolveu acordar em
conjunto? Passou algum "principe encantado" dando beijinhos em "belas
adormecidas". Em todo o lugar agora tem um "cavaleiro mascarado" lutando
pela verdade e justiça. Antes tarde do que nunca.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

De: Paulo Gustavo Sampaio Andrade <[EMAIL PROTECTED]>
"Agencia Estado
Deputado baiano quer checar urna eletrônica"




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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Incrível

2001-04-22 Por tôpico Luiz E. Silva

Pois é Aristóteles.
Veja aí a matéria da Folha de hoje. O que era uma suspeita ( a possibilidade
de haver outras violações do painel ) virou certeza. Resta saber se a
operação abafa vai ter sucesso. Aí só nos resta o nariz e a cara de
palhaços.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo.
--_--_--_--_--_--_--
ALIADOS EM CRISE

Painel eletrônico também teria sido violado na aprovação de Tereza Grossi
para diretora do BC

Arruda, ameaçado, pode falar de outras supostas fraudes
RAYMUNDO COSTA
COORDENADOR DE POLÍTICA

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Isolado em uma chácara nos arredores de Brasília, transtornado e sentindo-se
abandonado pelo Planalto, o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) ameaça não
cair sozinho e fazer revelações que comprometeriam o governo, caso o
Conselho de Ética do Senado leve adiante o processo de cassação de seu
mandato.
Arruda passou a última sexta-feira reunido com seus advogados, que teriam
desaconselhado a estratégia de defesa inicialmente pensada pelo tucano:
dizer que a violação do painel eletrônico ocorreu outras vezes e é uma
prática que antecede a ele na liderança do governo no Senado.
Na gestão de Arruda, a quebra de sigilo do voto dos senadores teria ocorrido
em pelo menos uma outra ocasião: na votação do nome de Tereza Grossi para o
Departamento de Fiscalização do Banco Central. As articulações para a
aprovação do nome de Tereza estenderam-se por vários meses. Arruda, segundo
tucanos, estaria ameaçando contar detalhes da operação.
No governo, o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) assumiu a tarefa de
tentar acalmar Arruda, que se sente abandonado pelo Palácio do Planalto e
pelos tucanos. O líder do PSDB no Senado, Sérgio Machado, também tem
conversado com o senador.
Arruda teme ser o único responsabilizado pela violação do painel eletrônico.
O ex-líder acha que a linha de defesa do senador Antonio Carlos Magalhães
(PFL-BA), que teria encomendado a lista com os votos, segue nessa direção.
"Não ficarei sozinho nisso", teria dito Arruda a tucanos.
No PSDB, estuda-se uma forma para que Arruda não tenha o mandato cassado,
mas suspenso. O problema é a falta de quem conduza a negociação. FHC não
quer se envolver, e o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), que
seria a pessoa indicada, é alvo de outras denúncias.
Outra hipótese considerada entre os tucanos é a renúncia de Arruda, o que
permitiria que ele resguardasse seus direitos políticos e pudesse concorrer
na próxima eleição. "Ele está muito emocionado. É difícil conversar", conta
um dos tucanos envolvidos na operação para acalmar Arruda.
FHC, segundo pessoas próximas, está decidido a não interferir na crise, que
considera exclusiva do Senado, e não teria nada a temer sobre supostas
revelações que Arruda ameaça fazer.

ACM
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) pediu ontem que FHC não faça
nenhum tipo de pressão, "como tem feito em alguns casos", nos debates sobre
a violação do painel do Senado.
"Fernando Henrique Cardoso quer fragilizar o Congresso no momento em que a
economia dá sinais de fraqueza. Colocando o Congresso mais fraco,
evidentemente que ele (presidente) fica mais forte", disse ACM.
Após visitar no final da manhã o Memorial Luís Eduardo Magalhães, o senador
disse que vai apresentar ao Conselho de Ética um depoimento irrefutável.
"Vou mostrar fatos totalmente diferentes dos apresentados pela ex-diretora
do Prodasen (Regina Borges), que cometeu uma atitude criminosa."
De acordo com ACM, alguns senadores da oposição, a opinião pública e a
imprensa estão fazendo um prejulgamento baseado apenas nos fatos
apresentados por Regina Borges.
"Quero ver como vai ficar a situação quando tiver o contraditório. Não temo
a verdade e não acredito que outro senador (no caso Arruda) tenha solicitado
a violação do painel."
"O que eu acho esquisito é que todas essas denúncias apareceram justamente
no momento em que eu fiz uma campanha violenta contra o governo federal. É
claro que alguém que tem ou teve interesse naquela votação (processo de
cassação de Luiz Estevão) deve estar por trás de tudo isso."
"Vou apresentar as minhas armas no momento certo. Se eu falar antes, muitas
coisas podem ser desvirtuadas dentro do contexto", declarou o senador.




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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Opinião

2001-04-21 Por tôpico Luiz E. Silva

Aristóteles
Gostaria de comentar trechos da matéria "Hackers de crachá" publicada no No.
(no ponto), leitura recomendada por você. Desculpem os demais listeiros pelo
tamanho da mensagem, mas acredito ser importante o inteiro teor.
--_--_--_--_--_--_
Hackers de crachá

Pedro Doria  <[EMAIL PROTECTED]>


[ 20.Abr ]  Não parece. Mas é mais fácil entender o que se passou nas
entranhas eletrônicas do Senado, naquela manhã de 28 de junho do ano passado
quando Luíz Estêvão perdeu o mandato, do que na cabeça dos senadores que
mandaram abrir o sigilo da votação(*1). Por trás do tumulto político, esta
semana o Brasil teve que digerir uma paulada tecnológica, muitas vezes
incompreensível, misteriosa. E ficaram dúvidas. É assim tão fácil corromper
um software do qual os nervos dos parlamentares dependem? As respostas
encontram-se no SVE-SF, um conjunto de programas desenvolvido pela Kopp
Tecnologia.

Eliseu Kopp é um gaúcho de 46 anos de fala lenta e sotaque carregado, entre
o alemão e o acento italiano do sul. Autodidata, fundou a empresa aos 20
anos, com uma mão na frente e outra atrás. Hoje, seu negócio banca mais de
250 pessoas. A Kopp desenvolveu os painéis eletrônicos do Senado, software e
hardware, os instalou em 1997 e foi seu responsável até maio do ano passado.
Eliseu é enfático na defesa de seu sistema. "Para quem lê os relatórios da
Unicamp, vê-se que não é assim tão frágil quanto uns querem fazer parecer."

Os relatórios da Unicamp não estão abertos. Autorizado pelo presidente do
Comitê de Ética, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), as três páginas finais do
calhamaço foram distribuídas para a imprensa. Garantem a fraude mas explicam
pouco, quase nada. No Prodasen, o órgão da Casa responsável pela tecnologia,
nenhum funcionário quer aparecer. Acuados, não explicam como funciona o
SVE-SF. As assessorias técnicas dos parlamentares da oposição estão
igualmente confusas, a procura de dados. Nas empresas de segurança de
sistemas, não há dúvidas: o Senado descuidou da regra número um de
proteção - os maiores riscos são os hackers internos.(*2)

Independente, o sistema não é seguro. É pequeno a ponto de caber num
disquete, é simples. Se tivesse certo tipo de garantias técnicas, o trabalho
dos hackers do Senado seria bem mais complicado.

Como funciona

Cinco computadores Pentium comuns controlam todo o processo de votação do
Senado Federal. Dois deles são responsáveis unicamente pelos dois painéis
eletrônicos, um portento complexo com 144.000 pontos de luz cada. O terceiro
computador processa a pauta do dia, organizando a ordem das votações. É na
quarta máquina onde roda o software violado. Ele alimenta mais de 90
terminais no plenário, onde votam os parlamentares, recebe seus votos, gera
as listas que alimentarão os bancos de dados da Casa. O quinto computador é
a reserva deste, para o caso de falha.

O Regimento Interno do Senado exige do software duas coisas. A primeira, que
a votação fique aberta por quanto tempo queira o presidente. A segunda, que
cada senador possa alterar seu voto enquanto estiver aberta a votação. Para
isso acontecer, é preciso que um arquivo com as escolhas de cada senador
exista temporariamente mesmo quando o voto for secreto.

A crítica feita pelos profissionais da Unicamp, e que procede, é que estes
dados não são encriptados. Quer dizer, não são codificados de maneira a
ficar ilegíveis e quase impossíveis de ser quebrados. Eliseu Kopp se
defende: "E quem vai ser o responsável pela chave de encriptação? Alguém tem
que ter este código, as mesmas pessoas que são responsáveis pelo Prodasen.
De que adiantaria?" A princípio o argumento faz sentido. Mas nos casos em
que a segurança deve ser máxima, é possível espalhar pedaços do código entre
várias pessoas, de modo a só abrí-lo com o consenso de dois, de quatro, de
seja lá quantos.

A primeira facilidade encontrada pelos hackers do Planalto foi que os votos,
com nomes, estavam lá para quem quisesse buscá-los.

Os pontos nebulosos

Em seu depoimento ao Comitê de Ética, a ex-diretora do Prodasen, Regina
Célia Borges, explicou que, a princípio, nem sabia se tecnicamente seria
possível quebrar a votação secreta. Mas depois da decisão de fazê-lo, bastou
a seu marido, Ivar Alves Ferreira, e ao técnico Sebastião Gazola duas horas,
naquela madrugada, para modificar o software.

O SVE-SF foi escrito numa linguagem de programação popular, poderosa e
relativamente fácil, o Delphi, descendente direta de um clássico da
programação, o Pascal. O que Ivar e Gazola tinham nas mãos era o código
fonte, as linhas, algoritmos lógicos, escritos pelos programadores. Esse
fonte, para virar um programa executável, precisa passar por um processo
chamado compilação - ou seja, sua transformação de linhas de linguagem
compreensíveis a um técnico para zeros e uns compreensíveis pela máquina.

Qualquer programador vai reconhecer de imediato a dificuldade de entender o
código fonte escrito por outro. Porque existem quase infinitas maneiras
diferentes de se escrever qualquer pr

[VotoEletronico] Re: Clovis Rossi - Folha - 29/3/2001

2001-03-29 Por tôpico Luiz E. Silva


De: Amilcar Brunazo Filho
" Vejam o texto do  CLÓVIS ROSSI no editorial da Folha de São Paulo de hoje.
 Achei ótimo.
Acredito que seja uma boa oportunidade para "empurrarmos" o assunto para os
jornais.
Eu vou escrever para o Painel de Leitores da Folha <[EMAIL PROTECTED]>
e recomendo que mais pessoas escrevam para lá."

Amilcar
Também li o artigo do Clóvis Rossi na Folha (sou assinante) e, até antes de
sua sugestão, enviei um correio-e para o Painel do Leitor. Acredito também,
como você, que este é um momento imperdível de continuarmos a colocar o dedo
na ferida, com o envio de várias mensagens, alimentando o assunto.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP


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[VotoEletronico] Re: Mensagem enviada por Paulo Gustavo

2001-03-03 Por tôpico Luiz E. Silva


De: Paulo Gustavo
" Começa perícia no painel do Senado
 Técnicos fizeram ontem a primeira análise sobre sobre a violabilidade do
sistema de votação
 GILSE GUEDES
. . .
 De acordo com a diretora-executiva do Centro de Informática e Processamento
de Dados (Prodasen), Regina Peres Borges, a identificação dos votos em
sessão secreta é impossível, porque o sistema armazena apenas os totais de
cada tipo de voto (sim, não e abstenção), não vinculando em nenhum momento o
senador ao seu voto. O Prodasen é responsável pela parte de informática do
Senado.
. . ."

Olá a todos
Tá aí de novo " ... a identificação dos votos (...) é impossível, porque o
sistema armazena apenas os totais ...". Onde será que eu já ouvi isso antes
mesmo?
O mesmo blá, blá, blá.
Título de hoje na Folha de S.Paulo (sic): "Senado quebrou sigilo de
votação"; "Funcionário do Prodasen deu a ACM lista com votos da sessão
secreta que cassou Luiz Estevão; orgão e senador negam".
Qualquer semelhança com nossa "urna" eletrônica, NÃO é mera coincidência.
Lembrando a canção: "O vento que venta aqui, é o mesmo que venta lá ..."
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP




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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Pedido de contribuição

2001-02-28 Por tôpico Luiz E. Silva


De: Amilcar Brunazo Filho
Assunto: Pedido de contribuição


" Em Maio de 2000 foi feita uma coleta de fundos aqui no Fórum do Voto-e,
com a finalidade de cobrir as despesas de uma viajem minha à Brasilia para
assistir a votação do PLS 194/99.
A arrecadação conseguida cobriu um pouco mais da metade das minhas despesas
com a viajem.
Considero que o resultado daquela viajem foi muito positivo para nossa luta
. . .
Estamos vivendo um momento semelhante agora. . . .
. . . o Evandro Oliveira e o Oswaldo Maneschy também irão a Florianópolis
para apresentarem trabalhos próprios e me assessorarem durante o debate.
Esta dupla foi de fundamental valia no debate que houve na Assembléia de
Minas, quando pela primeira vez o discurso dos técnicos do TSE foi
contestado no ato, em público, por nós no plenário e na imprensa.
Acontece que o Evandro e o Maneschy estão viajando por conta própria,
pagando do próprio bolso as despesas da viagem, que incluem: avião,
translados, hotel (uma noite), inscrição no congresso e alimentação,
chegando a aproximadamente R$ 800,00 para cada um.
Assim, peço aos assinantes do Voto-e que voltem a colaborar conosco para
arrecadarmos fundos para ajudar nestas despesas."

Caro Amilcar e demais participantes
Pode contar comigo. Estou tratando de obter onde depositar minha
contribuição.
Desnecessário dizer que precisamos, claro que dentro das possibilidades de
cada um, doar um quinhão mais concreto para obtenção do objetivo, que é
tornar a democracia brasileira um ato transparente e que realmente espelhe
as opções dos eleitores.
Sendo que somos cerca de 200 assinantes da lista do Voto-e, acredito que,
mesmo que a uma parte considerável não se considere em condições de
contribuir, um valor entre R$ 30,00 a R$ 50,00 ajudaria em muito a amenizar
o gasto de dois de nossos mais ativos e importantes representantes.
Por isso, meus caros, vamos lá.
É isso (o que eu queria dizer), um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP


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[VotoEletronico] Não querem ver, mesmo!

2001-02-12 Por tôpico Luiz E. Silva



Amigos da lista
Esta notícia, abaixo, saiu na Folha de S.Paulo 
(sic) de hoje. O Mercadante fala em "lisura" para defender a utilização da 
"urna" eletrônica. Lisura? Tá bom, conta outra.
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 



Deputados defendem uso de urna 
eletrônica em votação na Câmara 
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Um grupo de 
deputados quer o uso de urnas eletrônicas na eleição para a presidência da 
Câmara, que vai ocorrer no dia 14 de fevereiro, mesmo dia da eleição para a 
direção do Senado.O argumento principal dos que defendem a urna eletrônica é 
o sigilo do voto. A votação para a escolha do presidente e demais cargos da Mesa 
Diretora é feita por cédulas individuais.A proposta formal de votação 
eletrônica foi feita pelo deputado João Caldas (PL-AL) e recebeu o apoio do 
candidato dos partidos de oposição, Aloizio Mercadante (PT-SP)."Nós não 
pregamos lisura e transparência do eleitor? Por que não adotamos o mesmo método 
na eleição dentro da Casa?", argumenta o 
deputado.IdentificaçãoA forma de votação pode identificar o 
voto do deputado. São formadas filas enormes em frente às duas cabines de 
votação no plenário, que são protegidas apenas por uma cortina que raramente é 
fechada.Grupos de deputados se formam nas cabines no tumulto para votar e, 
com isso, é possível ver a escolha do parlamentar que está votando.Os nomes 
dos deputados que concorrem ficam em papéis separados (chamados de cédulas 
individuais) que são colocados em envelopes pelo 
parlamentar."Arapongas""Há cerceamento e identificação de 
votos. Quantos arapongas não vão ficar ao lado da cabine?", questionou 
Caldas.Para Mercadante, o voto em cédulas é mais um instrumento de controle 
do governo de sua base de sustentação, porque permite o controle visual dos 
votos."O país acaba de sair de uma eleição totalmente informatizada. Não há 
justificativa para que a eleição na Câmara seja por cédulas", afirmou o 
deputado.O painel eletrônico de votações permite eleições secretas, sem que 
o voto do parlamentar seja identificado, mas a Secretaria Geral da Mesa desistiu 
de realizar a eleição por esse meio."Tivemos receio de mudar o procedimento 
eleitoral em uma eleição tão disputada como essa", afirmou o secretário-geral, 
Mozart Viana.Segundo o secretário-geral, foram feitos estudos para a 
implantação de um programa para a eleição, mas a necessidade de várias votações 
na disputa dificultou o procedimento.Outro obstáculo seria o regimento 
interno da Casa. A norma diz que a eleição será por 
cédula.


[VotoEletronico] Senador participa de bate-papo

2001-01-30 Por tôpico Luiz E. Silva


De: Aristóteles Gomes <[EMAIL PROTECTED]>
" Que mal pergunto: Jeffeson Péres não é aquele escudeiro do Collor ? Um
sujeito que usa uma cabeleira de poeta, à época deputado pelo Rio de Janeiro
? Se for, dele não devemos esperar nada: é farinha do  mesmo saco."

Caro Ari
Acredito que você está se referindo a Roberto Jefferson, ainda hoje deputado
pelo PTB do Rio de Janeiro.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP


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[VotoEletronico] Urna achada em Maua

2001-01-29 Por tôpico Luiz E. Silva

Olá  Marcelo,
Sobre a noticia da Folha (26/01, pg 5, texto abaixo) que fala da tal urna 
que foi encontrada abandonada em Mauá, tem alguma continuidade?

Avise a jornalista que fez a matéria que as urna são numeradas e que o 
Nakaya do TSE tem como saber em que cartorio ela deveria estar guardada. 
Ele tem como saber também se a urna foi roubada antes ou depois da eleição, 
se chegou a ser usada para votar, etc.

Aliás, acho que seria interessante uma reportagem que fizesse um 
levantamento de todas as urnas roubadas, desviadas, etc.
Eu soube que em Petrópolis sumiram mais de 20 flash-cards cujo custo 
individual o Camarão disse ser de mais de R$ 200,00 cada.
Qual será o custo de todas estas perdas?
Também soube que em Umuarama uma urna deu um "passeio" antes das eleições, 
e depois foi devolvida.
  [ ]s
Amilcar


noticia da Folha, 26/01
--
INVESTIGAÇÃO

Polícia apreende urna eletrônica em Mauá (SP)

A Polícia Civil de Mauá (29 km de São Paulo) apreendeu ontem uma urna 
eletrônica (padrão 2000), que foi jogada em um córrego da cidade. A urna 
deve ser encaminhada hoje para o Instituto de Criminalística de São Paulo, 
onde será feita a perícia - que poderá apontar possíveis indícios de 
fraude. No equipamento, não constava nenhum registro do TSE (Tribunal 
Superior Eleitoral), como é o comum. Segundo o juiz eleitoral Hélio Marques 
de Faria, responsável pela vigilância das urnas, a cidade possui apenas 
quatro urnas do padrão 2000 e nenhuma foi extraviada. "Isso foi feito por 
pessoas de má-fé, que tentam denegrir a eleição em Mauá", disse. A 
assessoria do TSE, que descarta a possibilidade de fraude na eleição, 
informou que, mesmo que a urna seja verdadeira, não teria nenhuma 
utilidade, já que os programas mudam a cada ano. Luiz Carlos Spíndola, 
advogado do PSDB, que, em Mauá, perdeu o cargo majoritário para o PT, 
afirmou que, se for constatado algum tipo de fraude, a eleição poderá ser 
considerada nula.


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[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 18/12

2000-12-18 Por tôpico Luiz E. Silva



Leiam sobre a quantia que será gasta com o 
armazenamento das nossas "urnas" em: http://www.uol.com.br/fsp/brasil/fc1812200010.htm



ORÇAMENTO 
 
Espírito Santo é o Estado que contará com mais 
recursos, R$ 2 milhões, para a construção de galpões
 
Justiça terá R$ 9 mi para guardar 
urnas 
 
OTÁVIO CABRALDA SUCURSAL DE 
BRASÍLIA 
 
A Justiça Eleitoral terá à disposição em 2001 cerca 
de R$ 9 milhões para a construção de galpões de armazenamento de urnas 
eletrônicas. A previsão consta do relatório setorial de Poderes de Estado e 
Representação, já aprovado pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso.O 
problema de armazenamento de urnas ganhou intensidade neste ano, quando ocorreu 
a primeira eleição totalmente informatizada em todos os Estados.Em valores 
absolutos, quem mais gastará para guardar suas urnas é o Espírito Santo, que 
contará com R$ 2 milhões no Orçamento. A Bahia terá R$ 1,7 milhão, e São Paulo, 
R$ 1,62 milhão.Além desses Estados, outros pediram dinheiro para a 
construção de galpões: Goiás, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e 
Sergipe.Um dado curioso é que a distribuição de recursos não guarda relação 
com o tamanho do eleitorado de cada Estado nem com o número de urnas a ser 
armazenadas. São Paulo, com seus mais de 24 milhões de eleitores, recebe menos 
recursos do que o Espírito Santo, com apenas 2 milhões.Se for analisado o 
valor por eleitor, São Paulo aparece em último lugar entre os oito Estados, com 
R$ 0,07. Já na outra ponta aparece o TRE capixaba, que terá R$ 0,98.O TSE 
(Tribunal Superior Eleitoral) informou que não há critérios regionais na 
divisão. Cada Estado estimou o custo das construções. O valor não tem relação 
com o número de eleitores porque muitos Estados já tinham eleição eletrônica e 
já haviam construído galpões para abrigar as urnas.Outros TREs já firmaram 
contratos de aluguel de depósitos para as urnas, por isso não precisam de verba 
para a aquisição ou construção de locais de armazenagem.De acordo com o TSE 
(Tribunal Superior Eleitoral), urnas utilizadas em eleições anteriores foram 
danificadas devido aos problemas de armazenamento. Muitas urnas ficaram 
imprestáveis por infiltração de água e exposição excessiva ao sol.Por isso, 
o tribunal autorizou todos os TREs (tribunais regionais eleitorais) que 
necessitassem a pedirem verbas suplementares para a construção de galpões e 
armazéns para urnas.Na opinião do tribunal superior, é mais barato construir 
galpões do que correr o risco de ter de substituir urnas eletrônicas a cada 
eleição devido a falta de cuidado com os equipamentos.A maioria das urnas 
ficará guardada sem utilização por dois anos, pois só haverá novas eleições em 
outubro de 2002, quando serão escolhidos o presidente da República, governadores 
de Estados e do Distrito Federal, todos os deputados estaduais e federais e dois 
terços dos senadores.O orçamento total da Justiça Eleitoral para 2001 é de 
R$ 1,2 bilhão, 14,5% inferior ao valor previsto para o órgão neste ano. Pouco 
mais da metade do valor será utilizado no pagamento de salários, e R$ 260 
milhões estão reservados para gastos com aposentadorias e pensões.

 
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo - Santos/SP
 
PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de 
chocolate à de creme.


[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] QUEM GARANTE QUE O TSE TAMBÉM NÃO FOI????

2000-11-30 Por tôpico Luiz E. Silva


De: Eduardo Coitinho Filho
Assunto: QUEM GARANTE QUE O TSE TAMBÉM NÃO FOI


"O site do Banco Central (www.bcb.gov.br) foi invadido ...
Site do Banco Central é invadido
 Hackers interditam site da instituição nesta madrugada
 Regina Moura, do TCInet

 15h50 - 28/11/2000  Na madrugada de hoje, o site do Banco Central foi
invadido por um hacker que assina como "prime suspectz". Segundo o Hacker
News, as informações do BACEN foram substituídas por um texto piegas que, no
final, ensaia uma crítica à falta de segurança no país. O invasor ..."

Eduardo
Já pensou se nestas invasões os "hackers" deixassem um aviso de que iriam
invadir também o sitio do TSE? Dizendo, sei lá, que as "urnas" não são
confiáveis? Talvez assim alguns orgãos de imprensa conseguissem enxergar a
coisa, né mesmo?
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP



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[VotoEletronico] Re: Valor: Urna eletrônica impede recontagem

2000-11-22 Por tôpico Luiz E. Silva

De: Paulo Gustavo Sampaio Andrade <[EMAIL PROTECTED]>
Assunto: Valor: Urna eletrônica impede recontagem


" Eleições
 Voto eletrônico reduz possibilidade de fraude, mas não permite que o
resultado seja checado
 Urna eletrônica impede recontagem
 Marluza Mattos e César Felício | De Brasília e São Paulo"

Amigos da lista
Um trecho deste artigo/reportagem (não sei bem) me deixa preocupado e
incomodado. É o seguinte: "O senador não está sozinho na tentativa de mudar
o processo. Organizado por pequenas empresas de informática, um lobby para a
mudança do sistema mantém um site na internet e tem promovido semanalmente
eventos para afirmar que o atual modelo é inseguro."
Claro está, como já foi dito nesta mesma lista, que a autoria da
qualificação (ou seria desqualificação?), daqueles que tentam mostrar outro
lado da "verdade" imposta pelo TSE, é o núcleo de comando da empresa que
comercializa a "urna". Claro está também que estas pessoas tendem a fazer
julgamento de juízo dos outros, a partir de seus próprios parâmetros de
comportamento, concluindo que a capacidade de ação dos outros é espelho de
sua própria.
O que é necessário então, já que não temos uma imprensa tão investigativa
quanto seria desejável, é que ficasse bem posicionado na página da Internet
quem somos, da seguinte forma: Componentes deste movimento: fulano de tal,
profissão, cidade/estado, ...
Desta forma, e deixando límpido e transparente que não possuimos interesse
COMERCIAL no assunto, todo aquele que visitasse o sitio teria oportunidade
de não só ver este lado, como, a partir daí, começar a ter curiosidade sobre
os motivos a que o outro lado atende quando faz acusações não ancoradas em
verdades.
Desde já deixo meus dados: Luiz Ezildo da Silva, aposentado, Santos/SP. Não
tenho nehum interesse comercial na área de informática.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo



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[VotoEletronico] Em compensação ...

2000-11-20 Por tôpico Luiz E. Silva



Pessoal
É realmente muito dificil. Mal Luis Nassif e 
Tereza Cruvinel fazem um repensar e vem mais um atacando de ufanismo. Olhem o 
Zuenir Ventura na Época desta semana:



E se Bush e Gore fossem filhos da 
mãe gentil? O país deles tem muito a aprender 
conosco (Quá, quá, rá, quá, 
quá!!!)Pode parecer atitude 
colonizada ou desforra de povo subdesenvolvido, mas não é. Se a gente sempre 
olhou para a matriz tentando copiar seus modelos de vida e comportamento, por 
que não olhá-la agora com ar crítico, senão superior? Afinal, depois de 224 anos 
de História como país independente e de 211 de eleições presidenciais, os 
Estados Unidos deveriam reconhecer com humildade que há vida inteligente na 
periferia do império, que há um saber no domínio dos bárbaros que vale a 
pena ser importado por eles. 
Pelo rumo que as coisas estão tomando, pela crise que as velhas práticas 
estão provocando, por esse impasse todo, pode ser que eu esteja enganado, mas 
acho que os Estados Unidos vão acabar caindo numa democracia – com tudo 
a que não têm direito ainda: voto direto, urna eletrônica, contagem rápida, 
resultado quase imediato sem risco de fraude e sobretudo imprensa séria e 
responsável, precavida contra as grandes “barrigas”. 
Desculpem, mas é inevitável a tentação de fazer ironia com a (pre) potência 
da Águia. Diante de um sistema de votação tão obsoleto, vulnerável a tantos 
erros e desvios, que reconta votos manualmente, de cédulas e formulários 
contínuos – lembram-se? –, que admite votos por correspondência e permite até a 
eleição póstuma de um candidato ao Senado, como fez com o democrata Mel 
Carnahan, no Missouri, dá vontade de exportar-lhe alguns avanços 
tecnológicos de nossa tenra e frágil democracia e alguns conselhos. 
O primeiro é que essa história de eleição indireta, de Colégio Eleitoral, por 
mais disfarçada que se apresente, não dá certo, já existe coisa melhor. Por 
muito tempo vivemos a experiência aqui e foi um fracasso. A única vantagem do 
sistema foi ter gerado um memorável movimento popular contra, lançando nas ruas 
milhões de pessoas com um famoso slogan, aliás de fácil adaptação à língua 
inglesa: Diretas Já. Vale a pena experimentar. 
Para quem há pouco tempo foi capaz de acordar, votar e à noite ir dormir já 
sabendo quais eram os eleitos – e olha que se tratava de uma eleição com 26 
milhões de pessoas votando em 62 candidatos de 31 cidades, para só falar do 
segundo turno –, é difícil imaginar como se pode viver politicamente de outra 
maneira. Deve ser terrível morar num país onde as novas tecnologias chegam com 
tanto atraso! 
E o que dizer da imprensa? Notícias vindas da Corte dão conta de que alguns 
jornais divulgaram quatro vezes os vencedores – cada uma das manchetes desmentia 
a anterior. Em uma das vezes, o jornal chegou a perguntar “Bush venceu?”, como 
se coubesse ao leitor dar a resposta pela qual ele paga, pelo menos no Brasil, 
para receber. 
Mas a maior tragédia ocorreu com o The New York Times, que os 
americanos gostam de anunciar como o melhor e mais confiável jornal do mundo. 
Ele ostentou na primeira página: “Parece que Bush venceu”. Exatamente assim: 
“parece”. Parece que foi a primeira vez na História que o verbo apareceu numa 
manchete. 
Alega-se que circularam “apenas” 100 mil exemplares. Mas por muito menos um 
jornal do interior brasileiro virou motivo de chacota ao noticiar: “Quando menos 
se espera chega o Natal”. Teme-se que a próxima manchete do NYT seja: 
“Quando menos se espera chega o resultado”. 
Zuenir Ventura 

Os negritos e o em vermelho são meus, mas, não é de espantar?! Acho que eles 
mesmo não lêm as matérias dos outros, né mesmo?
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de 
chocolate à de creme.


[VotoEletronico] Re: São Luiz

2000-11-20 Por tôpico Luiz E. Silva

Maneschy
Veja aí na matéria que o TSE admite implicitamente possibilidade de fraude.
No trecho:" As medidas, propostas no encontro pelo TRE de Mato Grosso, têm
como objetivo aumentar a segurança nas eleições, reduzindo a possibilidade
de fraudes" isto fica claro como água limpa. Ninguém pode reduzir o
inexistente. A garantia do TSE não foi sempre a de que não existia
possibilidade de fraude? Como é que agora, neste encontro, são admitidas
propostas para DIMINUIR as possibilidades de fraude?
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

De: Osvaldo Maneschy <[EMAIL PROTECTED]>
Assunto: [VotoEletronico] São Luiz


"Bom, gente, a empulhação continua. Agora "não dá tempo", segundo o TSE, de
tentar melhorar as coisas para a eleição de 2002. Quando vai dar tempo?
Depois do terceiro mandado de FHC et Malan/Parente/Martus/FMI/ABIN etc?
Quando a bandeira dos EUA for hasteada na Esplanada dos Ministérios no lugar
da brasileira?

 Deu na Folha, neste sábado, 18/11:
 18/11/2000 - 03h50
Presidentes dos TREs aprovam estudo para recadastrar
eleitores
 FÁBIO GUIBU, da Agência Folha, em São Luís

. . .
As medidas, propostas no encontro pelo TRE
de Mato Grosso, têm como objetivo aumentar a
segurança nas eleições, reduzindo a
possibilidade de fraudes.

. . ."


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[VotoEletronico] Luís Nassif

2000-11-15 Por tôpico Luiz E. Silva

Olá a todos
Como era de se esperar, dado a seriedade do jornalista Luís Nassif, hoje
15/11/200, na página B3 da Folha de S.Paulo (sic) foi publicado um artigo
que vale como um repensar de posições e que vale a pena ser lido. Vai
abaixo.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP
_--_--_--_--_--_--_--_--_

LUÍS NASSIF
A crítica à urna eletrônica
Embora tenha sido alvo de elogios gerais da mídia -incluindo os meus-, há
questionamentos consistentes acerca do sistema brasileiro de urna
eletrônica, que precisam ser levados em consideração, para aprimoramento do
processo.
Segundo Michael Stanton, professor titular de redes do Instituto de
Computação da Universidade Federal Fluminense, em artigo para o portal da
Agência Estado, não há maneira de haver um sistema eletrônico perfeitamente
seguro. Depois de oito anos de debates, a cidade de Nova York decidiu
abandonar o modelo de urna eletrônica pela impossibilidade de atender
adequadamente aos requisitos impostos, especialmente na área de segurança.
No começo, julgava-se que poderia haver uma validação do software apenas por
inspeção do seu código-fonte por auditores externos. Deixou-se de lado
depois que se levantou artigo publicado em 1984 por Ken Thompson (um dos
criadores do sistema operacional Unix) explicando como pode ser introduzido
um "cavalo de Tróia" num software, sem precisar modificar seu código-fonte.
Na votação tradicional, existem quatro fases realizadas separadamente e
sujeitas a controles externos:
1) o eleitor é identificado adequadamente;
2) o próprio eleitor verifica que a cédula entregue está em branco, e não se
pode identificá-lo, mantendo-se assim o anonimato do voto;
3) a apuração da urna é realizada perante os fiscais dos candidatos;
4) os boletins das urnas são publicados, permitindo a totalização
independente dos votos.
Na urna eletrônica, foram juntadas numa só fase as três primeiras fases do
processo manual. O número do título do eleitor é usado como senha para
habilitar o uso da urna, ameaçando, potencialmente, o sigilo do voto do
eleitor. Em seguida, o eleitor escolhe seus candidatos e confirma essa
escolha; e finalmente seu voto é somado aos demais da mesma urna, sendo
gerados apenas totais de votos no final da sessão.
A questão é que não existe nenhuma redundância no sistema que permita
validar essa correção experimentalmente. Se alguém introduzir um "cavalo de
Tróia" no software da urna para desviar sistematicamente votos (como o tal
"fator xis", criado pela Proconsult nas eleições de 1982), não deixará o
menor vestígio. Aliás, esse fato pode ocorrer independentemente de má-fé,
por erros de sistema, sem que haja maneiras de checar.
Principal crítico do modelo, o engenheiro Amilcar Brunazo Filho, moderador
do "Fórum do Voto Eletrônico" (www.votoseguro.org.br), propõe os seguintes
aprimoramentos:
1) a identificação do eleitor deveria ser feita da maneira tradicional, de
conferência dos documentos contra a listagem dos eleitores, como sempre era
feita;
2) a urna deveria ser habilitada para uso sem identificar o votante, e, ao
final da escolha do seu voto, a urna deveria imprimir uma cédula com os
detalhes deste voto;
3) após o eleitor ter confirmado que a cédula corresponde a sua escolha, ela
seria depositada numa urna tradicional;
4) em caso de conflito entre o voto impresso e o eletrônico, ambos poderiam
ser cancelados, e a votação, repetida.
Conclui o professor Stanton: "Recontagem de votos não é atraso de vida, é
uma parte fundamental do processo democrático".





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[VotoEletronico] Re: Elections électorales (traducao)

2000-11-04 Por tôpico Luiz E. Silva

Roger Chadel escreveu:
"Suponho  que  o senhor fale correntemente o português. Neste caso,
convido-o a visitar o site www.votoseguro.com onde um grupo  de  pessoas
discutem,  há  quatro  anos,  os  graves problemas de segurança desta urna."

Roger
Há um pequeno problema, talvez seja melhor fazer a correção para que o Sr.
Dutilleux possa ter acesso a página certa: www.votoseguro.org
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

PS. Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.



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[VotoEletronico] "Óvos de Páscoa"

2000-10-25 Por tôpico Luiz E. Silva

De: Celso Pinheiro

" Sigam as instrucoes abaixo, para verem como vulneraveis estamos, rodando
softwares que podem ter um monte de funcoes escondidas ..."

Celso
Perfeito, muito bem lembrado sobres os "ovos de páscoa" escondidos em todos
os aplicativos. É a pá de cal em todos os argumentos "la garantia soy yo" do
TSE.
Parabéns pela lembrança. Segui as instruções e funcionou. A única alteração,
talvez por ter pouca memória de vídeo, aconteceu de as cores "Padrão
Windows" terem sido todas modificadas para amarelo ou tons de.
Reinicializada a máquina tudo voltou ao normal.
É isso, um abraço.

Luiz Ezildo - Santos/SP

PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.


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[VotoEletronico] Superinteressante

2000-10-20 Por tôpico Luiz E. Silva

Alô a todos
Atendendo sugestão do Amilcar, envio para conhecimento a troca de
correspondência que tive com a revista Superinteressante.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP.
--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--
Grande Amilcar
Escrevi para a Superinteressante (texto 1 abaixo) e obtive resposta (texto
2), quem sabe, né mesmo? Talvez mais uma janela que se abre para permitir
mais luz, precisamos acreditar.
--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--

(1)
Prezados senhores

Com respeito à pergunta formulada pelo leitor Rodrigo Santos Souza, de Nova
Iguaçu, RJ: "Como funcionam as urnas eletrônicas? É possível haver
fraudes?", para a seção "Superintrigante" creio que a resposta tangenciou o
assunto e não respondeu de forma convincente a segunda questão.

No meu modesto entender de leigo em assuntos de informática, votar significa
optar, dentre aqueles que nos estão sendo apresentados, no melhor para
ocupar o cargo a que se candidata, independente do meio utilizado para tal
fim. Seja ele marcado em papel e depositado em urna ou eletronicamente como
hoje em dia.

Ocorre que, se até um passado recente, as fraudes existiam de diversas
formas e a "urna" eletrônica dificultou a existência destas, é, também, bem
verdade que outros tipos de fraudes tem a possibilidade de serem
introduzidas até pelo uso da máquina.

Quem garante que ao ser digitado o número de opção do eleitor e ao aparecer
a foto do escolhido, após pressionar-se o botão "Confirma" o voto foi
realmente computado corretamente? A maquineta é um totalizador (pelo menos é
o que garante o TSE) e portanto não permite RECONTAGEM de votos.

Recentemente, só como exemplo e não devemos entrar no mérito da questão se
quem reclama tem ou não razão, o ex-vereador de São Paulo, Miguel
Colassuono, contava com uma votação expressiva e teve um resultado pífio. Em
seguida, desconfiado resolveu não se conformar e disse que iria pedir
recontagem dos votos. Surpresa, pedir recontagem para quem, cara-pálida? Não
é possível! Volto a insistir, talvez o povo de São Paulo tenha mesmo feito
esta opção, mas é um direito de quem se julga prejudicado pedir uma prova do
fato. Este é um dos casos e os outros pelo país inteiro? Tem um caso bizarro
de um candidato que, pelos resultados apresentados pela "urna", não teve
registrado o voto de sua esposa e de sua mãe nas seções eleitorais
respectivas.

Às pessoas, simples como eu, devem ser dadas garantias palpáveis da lisura
do processo e só o que o TSE insiste em fazer e dar a garantia da palavra
deles, como naquela propaganda de um video-cassete em que aparecia um
"japonês" falsificado dizendo: "La garantia soy yo"

Outra coisa, não menos importante, com relação a "urna" eletrônica, é o fato
de que ao chegar para votar o eleitor é duplamente identificado, tanto na
lista de votação, quanto ao ter seu número do título DIGITADO num terminal
LIGADO à "urna" por um cabo o que pode possibilitar o relacionamento
votante-votado, mandando para as cucuias o princípio do voto secreto.

Senhores, acredito ter sido claro que não condeno o uso de aparelhos
eletrônicos na coleta de votos, mas que este, que nos é apresentado como a
quintessência da modernidade, necessita de melhorias urgentes não tenho a
menor dúvida. Gostaria de sugerir-lhes uma visita a Pagina, Jornal e Fórum
do Voto Eletrônico http://www.votoseguro.org que vem discutindo já há algum
tempo o assunto.

--_--_--_--_--_--_--_--

(2)

Luiz,

Muito obrigada pela leitura atenda da SUPER e por sua mensagem.
Estaremos enviando seu comentário para o repórter responsável por essa
matéria.
Ele estará confirmando suas informações.

Esperamos que nos escreva sempre.

Receba um abraço de todos.

--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--_--

PS.: Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.


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[VotoEletronico] Re: Uma compilacao das fraudes.....

2000-10-13 Por tôpico Luiz E. Silva

Evando escreveu:
"Mas isso tudo leva-nos a pensar (E DEFENDER) uma legislacao eleitoral mais
adequada, honesta e correta, para que Urnas Eletronicas nao sejam
inseminadas numa sociedade que nao esta preparada para elas e para eleicoes
com vinculacoes espurias aah sociedade brasileira."

Caro Evandro
Concordo em gênero, número e grau com sua defesa à uma legislação eleitoral
mais adequada, honesta e correta, principalmente no que diz respeito às
vinculações espúrias. Pensando nisso, e dando um outro enfoque a sua
proposição, de termos um dia dedicado às eleições majoritárias defasada de
uma semana das eleições proporcionais, faço para a análise a seguinte
propositura, com um enfoque maior na eliminação das vinculações espúrias do
que no da utilização das urnas eletrônicas: acredito que as eleições para os
cargos majoritários devem sim ser agrupadas em um determinado dia e as para
os cargos proporcionais em outro, apenas que o intervalo de apenas uma
semana não garantiria eliminar o baixo interesse pela eleição em vereadores
e deputados "prejudicada" pelas eleições para os cargos administrativos,
tanto pelo apelo intrinseco da disputa, à qual o povo brasileiro foi de
maneira sistemática educada para adorar, quanto pelo uso de compadrios pelos
atores (prefeitos x vereadores, governadores x deputados estaduais e
presidente x deputados federais). Sendo assim, acredito que o atual sistema
de distanciamento no tempo deve ser mantido, porém acatando sua sugestão de
agrupamentos em Dia de Eleição ao Cargo Majoritário seguido, dois anos após,
por um Dia de Eleição aos Cargos Proporcionais.
É isso, um abraço
Luiz Ezildo - Santos/SP

Em tempo: Já enviei uma mensagem para a revista Superinteressante.
--_--_--_--_--_--_--_--_--_--

PS - Essa é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.



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[VotoEletronico] Superinteressante de outubro

2000-10-12 Por tôpico Luiz E. Silva



Caros listeiros
A revista Superinteressante deste mês 
(outubro/2000) traz na seção Suerintrigante uma pergunta de um leitor, Rodrigo 
S.S. de Nova Iguaçu, RJ, com o seguinte teor: "Como funcionam as urnas 
eletrônicas? É possivel haver fraudes?".
Pois bem olhem só o primor de 
resposta:

  "Primeiro, a urna tem de ser habilitada antes de 
  cada voto pelo mesário, que digita em seu terminal o número do título do 
  eleitor. Depois que este selecionou o candidato e confirmou sua opção, ela 
  fica registrada em três memórias inseridas na urna: um disquete e dois "flash 
  cards" (um interno e outro externo).
  Caso falte energia, o aparelho conta com uma 
  bateria de 12 horas de duração. Para evitar fraudes, disquetes e cartões são 
  codificados, o que os impede de serem lidos em um computador comum. "É só na 
  central de contagem que um software desenvolvido exclusivamente pela Tribunal 
  Superior Eleitoral decodifica e coloca o resultado na somatória geral", afirma 
  Paulo César Camarão, secretário do TSE. "Além disso, todas as pessoas que 
  lidam com o terminal outrabalham na central de totalização possuem senhas para 
  acessar os dados."
  Urnas extraviadas são anuladas. Se um disquete 
  quebrar ou sumir, é só voltar à urna e gravar um novo, já que está tudo 
  guardado nas outras duas memórias."
Nada mais anódino, insípido e inodoro do que esta 
resposta, né mesmo? Além de não responder sobre a possibilidade de fraudes. Com 
uma imprensa assim, quem precisa de inimigo?
É isso, um abraço.
 
Luiz Ezildo
 
PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de 
chocolate à de creme.


[VotoEletronico] Mais um lugar para fazer a denúncia.

2000-09-12 Por tôpico Luiz E. Silva

Caros amigos da lista
A seguinte mensagem chegou para mim recentemente:
"Prezado assinante do nosso informativo diário (Congresso Nacional On Line)
 Lançamos uma nova seção em nosso PORTAL e gostariamos de contar com a sua
participação:
 ARQUIVO DA VERGONHA NACIONAL:: Esta seção tem como objetivo manter viva na
memoria
de cada um de nós os desmandos ocorridos em nosso País.

Venha visitar e participar desta iniciativa, enviando sugestões
para acessar: http://www.cnol.com.br/vergonhanacional/index.shtml
para enviar novos casos:
http://www.cnol.com.br/vergonhanacional/lancadas/index.shtml "

Talvez fosse o caso de deixarmos em mais um local um registro das nossas
desconfianças, alicerçadas na irracional recusa do TSE em tornar as urnas
eletrônicas mais confiáveis.
É isso, um abraço.
Luiz - Santos/SP.


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[VotoEletronico] Re: Criptografia

2000-09-01 Por tôpico Luiz E. Silva



 

De: Aristóteles 
Assunto: Criptografia

ABIN:- "os boletins de urna são impressos antes de 
serem cifrados pelo sistema de criptografia. Portanto, se o programa 
criptográfico alterasse o resultado, os boletins impressos conteriam dados 
diferentes dos recebidos pelos computadores na hora da 
totalização". Ari:- "Esta informação não diz absolutamente nada. A 
criptografia aí está apenas dificultando de forma que não se possa saber o que 
faz, parte do programa. O sistema ainda continua dependendo da honestidade dos 
programadores."
 
Pois é Ari, o que êles estão fazendo agora é a 
primeira parte do esquema: criando táticas diversionistas, introduzindo assuntos 
periféricos e afirmando com toda a pompa e circunstância sobre o sistema de 
criptografia. Algo assim: Devido à flexibilidade do rabo da lagartixa e da 
importância do galho seco na vida social do macaco, concluimos que caranguejo 
não tem pescoço. Quem falou de criptografia? O que interessa realmente é como 
são coletados e totalizados os dados ANTES de criptografar.
A seguir neste passo o que podemos esperar pela 
frente? Quais seriam as partes seguintes do esquema? Seria assentar a mira no 
Amilcar e tentar por todos os meios diponíveis desacreditá-lo e, se isso 
não obtivesse sucesso, fazer a eliminação do alvo?
Estarei sendo alarmista? Estamos lidando com o 
sucedâneo do SNI, percebes? Precaução e caldo de galinha ...
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo