Leamartine,
1) Com a fiscalização de 3% das urnas, os Partidos poderão focalizar os seus melhores Delegados e Fiscais para as seções indicadas e, a partir daí, estimular os fiscais que se dispersaram para a fiscalização das outras 10 (dez) urnas que porventura venham a ser definidas para a recontagem, por diferenças encontradas naqueles 3% iniciais.
 
"Recontagem" não me parece palavra adequada para os atos mencionados, de contar os votos por conta de uma urna fraudada.
Contagem seria menos ruim.
 
Em email anterior sugeri, para facilitar, viabilizar e melhorar a fiscalização, que a contagem total dos votos em papel fosse feita por Estado, um por vez, sempre tendo que bater com o resultado dos relatórios emitidos em seguida ao encerramento das eleições.
Daria para exercer um controle muito bom sobre as apurações.
 
2.  Todos  os programas abertos e rigorosamente examinados por um comitê composto  por representantes de todos os partidos políticos, já que a fiscalização  individualizada  se torna impraticável para os partidos nanicos;

Com a obrigatoriedade de baterem os dois relatórios, como sugeri, perde muito sentido dizermos "fiscal de partido" nessa fase de escrutínio. Todos os fiscais de todos os partidos passariam a fiscalizar só a escrutinação no sentido de que fosse obtido um relatório dos votos de papel de cada urna.
Seriam "fiscais de eleição" nessa fase.
Um por todos e todos por um...
 
O outro relatório, o eletrônico, poderia ser extraído só pelos juízes em sala separada, fora até do conhecimento dos mesários escrutinadores, para dificultar fraudes ainda mais.
 
Terminada a escrutinação os Juízes,  aí sim, os fiscais de todos os partidos, teriam como conferir tudo.
Mas só os relatórios, cada qual no interesse de seus partidos.
 
Se quisermos montar alguma coisa nessa linha, dá sim, é só querer.
E seria muito mais garantido que a linha atual.
 
Chadel
"Quando você conta dinheiro, tem que contar TODAS as notas, sem exceção, ..."
Voto é cidadania, soberania e dignidade, intrinsecamente muito mais importantes que dinheiro.
Contemos, pois, todos os votos.
Ademais, não vamos perder nada com isso...
 
Grande abraço
Luiz Cordioli

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