Amigos Listeiros:

Distribuimos hoje o manifesto do pessoal da area academica na reuniao da 
Comissao d eConstituição e Justiça da Camara e o presidente dela, Luiz 
Eduardo Greenhalgh, ficou uma arara. Nao com o manifesto, mas com o outro 
papel que distribuimos junto, narrando a tramitaçao célere do PL 1503/03. Ele 
nao gostou  e, logo no inicio da reuniao, pagou geral, especialmente a um dos 
integrantes da CCJR, deputado Sergio Miranda. O panfleto é nosso, nao do 
Sergio Miranda. E em momento algum fizemos acusações ao Greenhalgh, mas ele 
entendeu a coisa desse jeito. Paciencia.




DEPUTADO LUIZ EDUARDO GREENHALGH, NA REUNIAO DA CCJR (em 17.09.2003)


“Quero retificar os termos de um panfleto que faz comentários acerca da 
tramitação do PL 1503/03 a respeito ao fim do voto impresso e as normas para 
as eleições do ano que vem. Pois vou dar um relato detalhado à Comissão. Não 
aceito os termos deste panfleto e os repilo energicamente!  Uma coisa é você 
ser contra um projeto, outra coisa é você estabelecer circunstancias que não 
são as dos deputados da Comissão de Constituição e Justiça e muito menos  do 
seu presidente.

“Esse é o projeto que elimina o voto impresso  para as próximas eleições.  
Sobre este projeto teceram considerações negativas o Instituto Nacional de 
Tecnologia de Informação (ITI) e o ICP – Brasil (Infraestratura de Chave 
Pública). Em função dessas considerações negativas, nós fizemos uma reunião 
com o ministro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nesta 
ocasião compareceu o Deputado Sérgio Miranda, que foi quem mais materializou 
perante a presidência da  Comissão de Constituição e Justiça suas dúvidas em 
relação ao projeto. Embora estivesse pronto o relatório sobre o mérito do 
projeto, embora o projeto esteja na pauta para ser debatido, assumi o 
compromisso com o deputado Sérgio Miranda de marcar uma reunião com o 
presidente do TSE para que ele pudesse verbalizar ao presidente do TSE suas 
dúvidas e críticas ao projeto. E as indagações que fazia.

“Fizemos esta reunião – o presidente Sepúlveda Pertence e o ministro 
Fernando 
Neves responderam as indagações feitas pelo deputado Sérgio Miranda e 
assumiram diversos compromissos conosco para tentar evitar aquilo que o 
deputado Sérgio Miranda achava que poderia acontecer. E uma dessas questões 
dizia respeito a segurança e a possibilidade de auditagem das eleições. Se 
ficou de fazer uma reunião entre os técnicos do ICP-Brasil e do ITI com os 
técnicos do TSE. E eu disse ao deputado Sérgio Miranda e vou manter a minha 
palavra:  não colocarei esse projeto em votação enquanto não houver essa 
reunião entre os técnicos do TSE e do ICP-Brasil. 

“Agora hoje sou surpreendido aqui com essa panfletagem na Comissão de 
Constituição e Justiça dizendo que estão havendo aqui negociações a portas 
fechadas... O senhor não me conhece! E eu repilo este tipo de insinuação! 
Ninguém faz reuniões a portas fechadas numa situação destas, muito menos o 
presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. 
Então quero garantir o direito de quem entregou o panfleto, que entregue o 
panfleto. Mas quero garantir o meu direito e a minha obrigação de explicar as 
dúvidas. Uma situação absolutamente constrangedora. Vamos adiante. Eu espero 
que tenha a reunião hoje para que a amanhã a gente discuta este projeto.










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