... CONTINUAMOS AQUI RECORDANDO AS OPINIÕES DO FÓRUM. TALVEZ A CRUVINEL PEGUE ALGUMA COISA DISSO E FINALMENTE ESCREVA UMA COLUNA SÉRIA, SÓ COM O NOSSO ASSUNTO.
GIL. -----Mensagem original----- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Amilcar Brunazo Filho Enviada em: quinta-feira, 19 de abril de 2001 11:08 Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: [VotoEletronico] Votação do PLS 194 At 13:05 17/04/01 -0300, Leamartina wrote: >No que diz respeito à assinatura digital em cada cédula que identifique a >urna pela qual foi impressa, o fraudador poderia trocar o voto por um outro >como a mesma assinatura digital, emitida pela própria urna, de acordo com a >fraude implementada, pois, a fraude, poderia ocorrer tanto a nivel de >candidatos como a nivel de influência dos próprios poderes executivo, >legislativo ou até da justiça eleitoral, como amplamente colocado no fórum >do voto-eletrônico. Para evitar estas possibilidades é que estamos querendo >assegurar a incorruptibilidade do voto dado pelo eleitor, garantindo o >preceito constitucional da soberania popular. Concordo, com voce. A assinatura digital da urna no voto é apenas um dificultador de fraude mas não elimina todas as possibilidades, visto que a reprodução de assinatura digital é possível. >Quanto à possibilidade de troca das duas mídais, se a urna eletrônica >fraudar a apuração, esta mesma poderá gerar uma segunda urna que corresponda >à fraude aplicada na apuração, com a repetição da citada "assinatura >digital", mesmo que, a cada voto, fosse aplicada uma assinatura digital >diferente e, sem a assinatura nos têrmos de abertura e encerramento da fita, >a urna poderia ser substituída com a maior tranquilidade e, todo este >aparato de se intruduzir uma impressora em cada urna, seria a mais >dispendiosa e refinada tolice. Aqui, acho muito importante se colocar a grande vantagem de impressão do voto como controle contra a fraude informatizada. Está certo o Leamartine quando diz que mesmo com o voto impresso ainda se pode pensar a construção de uma fraude que desvie os votos virtuais e "reimprima" os votos em papel. Mas é aqui surge uma grande dificuldade ao fraudador. Ele precisaria atuar antes das eleições, usando tecnologia de informática, centralizada, adulterando os softwares das urnas no atacado, e teria depois das eleições que conseguir trocar todos as urnas lacradas (que, lembro, devem conter a assinatura manual dos mesários e fiscais dos partidos), uma a uma, usando uma tecnologia de fraude menos sofisticada mas mais dispersas e sujeita a falhas. Enfim, como tenho dito, são fraudes que devem ocorrer em momentos diferentes, com tecnologias diferentes, com gente diferente, o que vem dificultar bastante a ação construtiva (de um resultado falso) do fraudador. Se ele tivesse que fraudar apenas o voto eletrônico, é um trabalho com uma equipe. Se tiver que fraudar apenas o voto impresso, é outro trabalho com outra equipe. Se tiver que fraudar os dois é mais que o dobro do trabalho por que as fraudes teriam que ser "sincronizadas" e coincidentes. []s , Amilcar __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________ ______________________________________________________________ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________