[VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha

2005-09-11 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

É isso aí, Jeff,
Domínio da tecnologia (de informática eleitoral) é coisa que vai muito além de saber fazer programas de computador e controlar o processo político (eleitoral). 
Saber compreender as limitações da tecnologia é tão importante quanto...

Infelizmente, no Brasil, os arautos da tecno-fascinação e os fiéis da Seita do 
Santo Baite são cegos para a limitação das nossas urnas eletrônicas sem voto 
impresso em prover confiabilidade à apuração dos votos.

E temos que aguentar a arrogância dos funcionários-papagaios da justiça eleitoral que 
insistem que estamos na frente em tecnologia eleitoral.

Balela...!

Amilcar


jeff escreveu:
Amílcar, não sou técnico da área, mas entendo que este parágrado já 
explica sobre o necessário RIGOR no CONTRÔLE E TRANSPARÊNCIA do Processo 
eleitoral.


Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas eletrônicas 
não permite nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do mínimo 
necessário para cumprir a tarefa de contar votos.


O que é além do necessário, deve servir para algo mais que o 
necessário, como servir à fraude.


Querer comparar a nossa tecnologia com a da Alemenha é ridículo para 
nós, ainda mais querermos ter e pretenção de ensinar os EUA e outros 
países sobre a tecnologia de Informática. É o mesmo que querermos 
ensinar a NASA sobre lançar foguetes.


Jefferson Abreu




- Original Message - From: Amilcar Brunazo Filho 
[EMAIL PROTECTED]
To: Fórum do Voto Eletrônico [EMAIL PROTECTED]; 
Fórum do Voto Seguro [EMAIL PROTECTED]

Sent: Thursday, September 08, 2005 5:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha



noticia tirada de:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,1703343,00.html?3Fmaca=bra-destaques_do_dia-337-html 



Urnas eletrônicas ainda são raridade na Alemanha
Os alemães ainda marcam sua cruzinha na cédula

Milhões de alemães farão uso de urnas eletrônicas nas eleições 
legislativas de 18 de setembro, mesmo que às vezes de cara virada. No 
entanto, até agora apenas um fabricante atende às rígidas normas 
impostas pelo país.
Ao escolher o próximo chanceler federal alemão nas eleições marcadas 
para 18 de setembro, cerca de cinco dos 62 milhões de eleitores 
cadastrados na Alemanha farão uso de urnas eletrônicas. No total, 
haverá cerca de 2.100 aparelhos em operação em 65 municípios do país.


A decisão da tecnologia de votação a ser usada é tarefa exclusiva das 
prefeituras e das autoridades que administram os respectivos distritos 
eleitorais, comenta um porta-voz da presidência da Comissão Eleitoral 
Federal. A única condição é que a contagem de votos condiza com as 
normas de segurança e de verificação contidas no Código Eleitoral alemão.


Votação mecânica no Estado do Sarre
São mais de 100 páginas de regras, o suficiente para fazer com que 
qualquer fabricante de equipamentos de votação eletrônica dê 
meia-volta e saia rapidinho da sala, explica Thomas Bronder, da 
repartição federal encarregada de examinar as urnas eletrônicas e 
avaliar se correspondem às exigentes normas federais.


Até agora, um único modelo de urna eletrônica, fabricado por uma 
empresa holandesa, foi aprovado para o uso nas próximas eleições.


Somente máquinas simples
Na superfície, a máquina se assemelha a outras urnas eletrônicas 
similares, com um simples teclado que consiste de botões embutidos em 
uma máscara que imita uma cédula original de papel.


Um eleitor vota em urna eletrônica na cidade de Neuss em 2002
O eleitor só tem que apertar o botão correspondente ao candidato e ao 
partido que escolheu. A telinha confirma o seu voto, que é computado 
eletronicamente em um módulo de memória. Quando a votação termina às 
18h, cada urna imprime então o número de votos dados a cada candidato 
e a cada partido. O que faz esta urna diferente é sua organização 
interna, que de high-tech não tem nada.


Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas 
eletrônicas não permite nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do 
mínimo necessário para cumprir a tarefa de contar votos.


Isto exclui qualquer urna construída com tecnologia baseada em 
computadores pessoais. As urnas tampouco poderão usar sistemas 
operacionais como o Windows, pois a Microsoft mantém o código-fonte 
fechado a sete chaves, o que não permite a inspeção da urna.


Votação eletrônica nas eleições americanas de 2004
Passamos mais de um ano testando o software e freqüentemente tivemos 
que solicitar alterações rápidas ao fornecedor, comenta Bronder. Os 
dados transmitidos aos módulos de memória são tão primitivos que é 
praticamente impossível influenciar o resultados transferindo dados 
manipulados. Eles seriam imediatamente notados e a urna 
automaticamente se desligaria.


A segurança preocupa
Voto por telefone: preocupação com a segurança na apuração
Mas que garantias têm Bronder e seus colegas de que as urnas usadas na 
eleição são iguais aos protótipos que eles testaram?


Uma combinação de códigos de

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha

2005-09-10 Por tôpico jeff
Amílcar, não sou técnico da área, mas entendo que este parágrado já explica 
sobre o necessário RIGOR no CONTRÔLE E TRANSPARÊNCIA do Processo eleitoral.


Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas eletrônicas não 
permite nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do mínimo necessário para 
cumprir a tarefa de contar votos.


O que é além do necessário, deve servir para algo mais que o necessário, 
como servir à fraude.


Querer comparar a nossa tecnologia com a da Alemenha é ridículo para nós, 
ainda mais querermos ter e pretenção de ensinar os EUA e outros países 
sobre a tecnologia de Informática. É o mesmo que querermos ensinar a NASA 
sobre lançar foguetes.


Jefferson Abreu




- Original Message - 
From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
To: Fórum do Voto Eletrônico [EMAIL PROTECTED]; 
Fórum do Voto Seguro [EMAIL PROTECTED]

Sent: Thursday, September 08, 2005 5:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha



noticia tirada de:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,1703343,00.html?3Fmaca=bra-destaques_do_dia-337-html

Urnas eletrônicas ainda são raridade na Alemanha
Os alemães ainda marcam sua cruzinha na cédula

Milhões de alemães farão uso de urnas eletrônicas nas eleições 
legislativas de 18 de setembro, mesmo que às vezes de cara virada. No 
entanto, até agora apenas um fabricante atende às rígidas normas impostas 
pelo país.
Ao escolher o próximo chanceler federal alemão nas eleições marcadas para 
18 de setembro, cerca de cinco dos 62 milhões de eleitores cadastrados na 
Alemanha farão uso de urnas eletrônicas. No total, haverá cerca de 2.100 
aparelhos em operação em 65 municípios do país.


A decisão da tecnologia de votação a ser usada é tarefa exclusiva das 
prefeituras e das autoridades que administram os respectivos distritos 
eleitorais, comenta um porta-voz da presidência da Comissão Eleitoral 
Federal. A única condição é que a contagem de votos condiza com as normas 
de segurança e de verificação contidas no Código Eleitoral alemão.


Votação mecânica no Estado do Sarre
São mais de 100 páginas de regras, o suficiente para fazer com que 
qualquer fabricante de equipamentos de votação eletrônica dê meia-volta e 
saia rapidinho da sala, explica Thomas Bronder, da repartição federal 
encarregada de examinar as urnas eletrônicas e avaliar se correspondem às 
exigentes normas federais.


Até agora, um único modelo de urna eletrônica, fabricado por uma empresa 
holandesa, foi aprovado para o uso nas próximas eleições.


Somente máquinas simples
Na superfície, a máquina se assemelha a outras urnas eletrônicas 
similares, com um simples teclado que consiste de botões embutidos em uma 
máscara que imita uma cédula original de papel.


Um eleitor vota em urna eletrônica na cidade de Neuss em 2002
O eleitor só tem que apertar o botão correspondente ao candidato e ao 
partido que escolheu. A telinha confirma o seu voto, que é computado 
eletronicamente em um módulo de memória. Quando a votação termina às 18h, 
cada urna imprime então o número de votos dados a cada candidato e a cada 
partido. O que faz esta urna diferente é sua organização interna, que de 
high-tech não tem nada.


Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas eletrônicas 
não permite nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do mínimo necessário 
para cumprir a tarefa de contar votos.


Isto exclui qualquer urna construída com tecnologia baseada em 
computadores pessoais. As urnas tampouco poderão usar sistemas 
operacionais como o Windows, pois a Microsoft mantém o código-fonte 
fechado a sete chaves, o que não permite a inspeção da urna.


Votação eletrônica nas eleições americanas de 2004
Passamos mais de um ano testando o software e freqüentemente tivemos que 
solicitar alterações rápidas ao fornecedor, comenta Bronder. Os dados 
transmitidos aos módulos de memória são tão primitivos que é praticamente 
impossível influenciar o resultados transferindo dados manipulados. Eles 
seriam imediatamente notados e a urna automaticamente se desligaria.


A segurança preocupa
Voto por telefone: preocupação com a segurança na apuração
Mas que garantias têm Bronder e seus colegas de que as urnas usadas na 
eleição são iguais aos protótipos que eles testaram?


Uma combinação de códigos de verificação informa aos administradores a 
versão do software rodado em cada urna, disse bronder, lembrando que tais 
códigos seriam alterados em caso de manipulação. Mas mesmo que isso não 
seja uma garantia definitiva, por que é que uma companhia optaria por 
manipular as urnas, pondo em risco sua reputação depois de ter passado 
pelo rígido controle do mercado alemão?


Então tudo é muito seguro? Não exatamente, diz Hubertus Buchstein, 
professor de política da Universidade de Greifswald, no nordeste da 
Alemanha. As urnas não deixam registro em papel. Este é o mesmo problema 
que ganhou notoriedade na época das eleições norte-americanas

[VotoEletronico] Urnas eletrônicas na Alemanha

2005-09-08 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

noticia tirada de:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,1703343,00.html?3Fmaca=bra-destaques_do_dia-337-html

Urnas eletrônicas ainda são raridade na Alemanha  	 
	

Os alemães ainda marcam sua cruzinha na cédula

Milhões de alemães farão uso de urnas eletrônicas nas eleições legislativas de 18 de setembro, mesmo que às vezes de cara virada. No entanto, até agora apenas um fabricante atende às rígidas normas impostas pelo país. 


Ao escolher o próximo chanceler federal alemão nas eleições marcadas para 18 de 
setembro, cerca de cinco dos 62 milhões de eleitores cadastrados na Alemanha 
farão uso de urnas eletrônicas. No total, haverá cerca de 2.100 aparelhos em 
operação em 65 municípios do país.

A decisão da tecnologia de votação a ser usada é tarefa exclusiva das prefeituras e 
das autoridades que administram os respectivos distritos eleitorais, comenta um 
porta-voz da presidência da Comissão Eleitoral Federal. A única condição é que a contagem 
de votos condiza com as normas de segurança e de verificação contidas no Código Eleitoral 
alemão.

Votação mecânica no Estado do Sarre
São mais de 100 páginas de regras, o suficiente para fazer com que qualquer 
fabricante de equipamentos de votação eletrônica dê meia-volta e saia rapidinho da 
sala, explica Thomas Bronder, da repartição federal encarregada de examinar as 
urnas eletrônicas e avaliar se correspondem às exigentes normas federais.

Até agora, um único modelo de urna eletrônica, fabricado por uma empresa 
holandesa, foi aprovado para o uso nas próximas eleições.

Somente máquinas simples
Na superfície, a máquina se assemelha a outras urnas eletrônicas similares, com 
um simples teclado que consiste de botões embutidos em uma máscara que imita 
uma cédula original de papel.

Um eleitor vota em urna eletrônica na cidade de Neuss em 2002
O eleitor só tem que apertar o botão correspondente ao candidato e ao partido 
que escolheu. A telinha confirma o seu voto, que é computado eletronicamente em 
um módulo de memória. Quando a votação termina às 18h, cada urna imprime então 
o número de votos dados a cada candidato e a cada partido. O que faz esta urna 
diferente é sua organização interna, que de high-tech não tem nada.

Tecnologia primitiva?
Bronder explica que a legislação alemã concernente a urnas eletrônicas não permite 
nenhuma tecnologia ou funcionalidade além do mínimo necessário para cumprir a tarefa de 
contar votos.

Isto exclui qualquer urna construída com tecnologia baseada em computadores 
pessoais. As urnas tampouco poderão usar sistemas operacionais como o Windows, 
pois a Microsoft mantém o código-fonte fechado a sete chaves, o que não permite 
a inspeção da urna.

Votação eletrônica nas eleições americanas de 2004
Passamos mais de um ano testando o software e freqüentemente tivemos que solicitar alterações 
rápidas ao fornecedor, comenta Bronder. Os dados transmitidos aos módulos de memória 
são tão primitivos que é praticamente impossível influenciar o resultados transferindo dados 
manipulados. Eles seriam imediatamente notados e a urna automaticamente se desligaria.

A segurança preocupa
Voto por telefone: preocupação com a segurança na apuração
Mas que garantias têm Bronder e seus colegas de que as urnas usadas na eleição 
são iguais aos protótipos que eles testaram?

Uma combinação de códigos de verificação informa aos administradores a versão do software 
rodado em cada urna, disse bronder, lembrando que tais códigos seriam alterados em caso de 
manipulação. Mas mesmo que isso não seja uma garantia definitiva, por que é que uma companhia 
optaria por manipular as urnas, pondo em risco sua reputação depois de ter passado pelo rígido 
controle do mercado alemão?

Então tudo é muito seguro? Não exatamente, diz Hubertus Buchstein, professor de política 
da Universidade de Greifswald, no nordeste da Alemanha. As urnas não deixam 
registro em papel. Este é o mesmo problema que ganhou notoriedade na época das eleições 
norte-americanas, argumenta.

O caminho para o futuro?
Buchstein sugere que cada pessoa receba um comprovante após o armazenamento dos votos na 
urna, que depois seria depositado em uma urna separada. Só seria preciso contar 
esses comprovantes, caso haja controvérsias a respeito dos resultados gerados pela urnas 
eletrônicas.

Além disso, controles randômicos em diversos distritos eleitorais do país 
poderiam ajudar a conferir se os votos somados eletronicamente batem com os 
comprovantes armazenados. Claro, só em casos em que haja necessidade, poupando 
o trabalho de contagem manual em todos os distritos.

Votando pela internet
Economia de custos é apenas um motivo que leva municípios a optar pelas urnas 
eletrônicas. Segundo Buchstein, isso poderia, no futuro, dar lugar à votação 
pela internet.

Votar no conforto da sua casa através de mensagens enviadas pelo telefone celular 
ou através da internet poderiam ser meios de gerar um novo contingente eleitoral, 
aposta. Mas, no momento, a segurança