Re: [Wikimedia Brasil] ((Gibraltarpedia)) - O Globo

2012-10-01 Por tôpico João
Olá, Oona
assessores de imprensa, de empresas, artistas, políticos ou outras
instituições são uma das pragas da Wikipédia, não apenas criando mas
modificando verbetes existentes,

   - por se acharem "donos" do artigo e" falarem grosso",
   - por inserirem material copiado do próprio site, geralmente textos de
   marketing sem ponto de vista neutro
   - por tentarem retirar material referenciado do artigo ou por não
   permitirem que outros usuários editem o artigo

Não tenho um quantitativo, vou tentar fazer alguma estimativa, depois
informo, mas são muitos. Acho que mais de dez por dia.

Seguem exemplos de mensagens que aparecem no unblock pt ou no Fale e que
são típicos

EXEMPLO 1
X - Assessoria de Imprensa - xxx impre...@.com.br
28 set (3 dias atrás)

 para unblock-pt-l
 | ID de bloqueio é #1937xx
Peço a gentileza de REMOVER
Sou assessora de imprensa oficial da artista e já tentei editar a página
cinco vezes sem sucesso, pois o conteúdo volta ao original, ou seja existe
Guerra de Edição, além de não estar de acordo com as normas de Biografia de
Pessoas Vivas, itens que ferem a política do Wikipedia.
Tínhamos interesse na página, mas não podemos ficar toda hora perdendo
tempo para resolver problemas de pessoas nada profissionais que se dizem
administradores. Já entrei em contato e mesmo assim não há solução. Desta
forma, preferimos eliminar o problema de uma vez. Sendo assim, queremos que
o conteúdo NÃO CONSTE no site.
Ressalto que se o pedido não for atendido, entraremos com uma ação judicial
contra o Wikipedia e os administradores responsáveis com base na lei e nas
próprias regras do site:
Não queremos mais mediação, apenas peço a gentileza que REMOVA a página
definitivamente bem como todo conteúdo IMPRÓRIO que nela consta.
Atenciosamente, -
XXX
Assessoria de imprensa - LXX"
EXEMPLO 2
"O meu nome é Sara  e sou estagiária na empresa xx  aquando a
criação da conta coloquei o nome de utilizador com x. Por ter escolhido
este nome fui bloqueada:
Já tentei contatar quem me bloqueou mas não obtive respostas. Estou a ser
bastante pressionada pela empresa para solucionar o problema porque a
página de bloqueio aparece nas primeiras páginas do motor de busca.
Por favor, ajudem-me não sei mais que fazer.

Cumprimentos,
Sara XXX | Marketing and Communication"
EXEMPLO 3*
A enciclopédia livre que nao é??? Apagaram meu release! Olá, O caro sr.
Yanguas apagou minha publicacao sobre a AgênciaX . Meu comentário nao é
para divulgar e sim para falar como surgiu a empresa. Nao estou de acordo
com essa pessoa! *Se o nome diz a enciclopédia livre, é porque é livre e
nao vejo nada de livre nisso! Espero que revejam essa situacao, pois nao
vejo mau algum em falar sobre uma empresaNao inclui nenhum site ou
telefone para divulgacao Isso é uma hipocrisia...
EXEMPLO 4
eliminaram a pagina "Os Pioneiros" uma pagina de uma Instituição de
solidariedade social, será que não é possivel voltar a edita-la?



Jo


Em 1 de outubro de 2012 10:07, Oona Castro  escreveu:

> Oi gente,
> saiu a matéria do O Globo.
>
> Como o jornalista ia fechar a matéria na quinta e ainda não havia nada na
> página da entrevista (
> https://br.wikimedia.org/wiki/Imprensa/Entrevista_-_Sergio_Matsuura_%28O_Globo%29_-_Roger_Bamkin)
> - e ainda não há - achei melhor publicar na página de discussão a resposta
> do Jay e alguns comentários meus. O jornalista me ligou e expliquei algumas
> coisas que ele não entendia (o que significava ter um papel no chapter e a
> *não* relação que isso tinha com os papéis na Wikipédia, que não há
> privilégio por isso etc).
>
> Jô ou alguém que acompanhe esse tipo de assunto e a página de mudanças
> recentes: já se experimentou fazer uma estimativa de quantos casos
> evidentes de assessores de imprensa tentando criar vebertes ocorrem em um
> determinado espaço de tempo?
>
> Bom, esse é o tipo da matéria difícil de ser positiva (o gancho é ruim),
> mas pelo menos eles publicaram várias das respostas dadas. As manchetes são
> mais dramáticas do que a matéria em si.
>
> Compartilhei as respostas na quinta para não ficar sem nada e, como o caso
> virou um escândalo internacional, tinha achado importante compartilhar com
> o Matthew e o Jay  e perguntar se eles queriam se pronunciar sobre o caso
> (eles têm dado respostas para outros pedidos de imprensa também). De fato
> eles acharam que valia ter uma resposta deles também - embora não
> precisassem ser exclusivas (por isso deixei na discussão). Foram produzidas
> recentemente também (depois disso) respostas conjuntas da WMF com Wikimedia
> UK (acho que já encaminhei para cá, não?).
>
> Abs/Bjs
> Oona
>
>
> http://oglobo.globo.com/tecnologia/muito-cuidado-com-boca-boca-virtual-6242804
>
>
> http://oglobo.globo.com/tecnologia/escandalo-sobre-artigos-pagos-abalou-wikipedia-6242816
>
>
> Muito cuidado com o ‘boca a boca’ virtual
>  Estudo aponta que em dois anos cerca de 15% de todas as opiniões sobre
> produtos na internet serão falsas
>
> 

Re: [Wikimedia Brasil] ((Gibraltarpedia)) - O Globo

2012-10-01 Por tôpico Raylton P. Sousa
Gostei das duas. Não são sensacionalistas como a maioria =D
Em 1 de outubro de 2012 10:07, Oona Castro  escreveu:

> Oi gente,
> saiu a matéria do O Globo.
>
> Como o jornalista ia fechar a matéria na quinta e ainda não havia nada na
> página da entrevista (
> https://br.wikimedia.org/wiki/Imprensa/Entrevista_-_Sergio_Matsuura_%28O_Globo%29_-_Roger_Bamkin)
> - e ainda não há - achei melhor publicar na página de discussão a resposta
> do Jay e alguns comentários meus. O jornalista me ligou e expliquei algumas
> coisas que ele não entendia (o que significava ter um papel no chapter e a
> *não* relação que isso tinha com os papéis na Wikipédia, que não há
> privilégio por isso etc).
>
> Jô ou alguém que acompanhe esse tipo de assunto e a página de mudanças
> recentes: já se experimentou fazer uma estimativa de quantos casos
> evidentes de assessores de imprensa tentando criar vebertes ocorrem em um
> determinado espaço de tempo?
>
> Bom, esse é o tipo da matéria difícil de ser positiva (o gancho é ruim),
> mas pelo menos eles publicaram várias das respostas dadas. As manchetes são
> mais dramáticas do que a matéria em si.
>
> Compartilhei as respostas na quinta para não ficar sem nada e, como o caso
> virou um escândalo internacional, tinha achado importante compartilhar com
> o Matthew e o Jay  e perguntar se eles queriam se pronunciar sobre o caso
> (eles têm dado respostas para outros pedidos de imprensa também). De fato
> eles acharam que valia ter uma resposta deles também - embora não
> precisassem ser exclusivas (por isso deixei na discussão). Foram produzidas
> recentemente também (depois disso) respostas conjuntas da WMF com Wikimedia
> UK (acho que já encaminhei para cá, não?).
>
> Abs/Bjs
> Oona
>
>
> http://oglobo.globo.com/tecnologia/muito-cuidado-com-boca-boca-virtual-6242804
>
>
> http://oglobo.globo.com/tecnologia/escandalo-sobre-artigos-pagos-abalou-wikipedia-6242816
>
>
> Muito cuidado com o ‘boca a boca’ virtual
>  Estudo aponta que em dois anos cerca de 15% de todas as opiniões sobre
> produtos na internet serão falsas
>
> Sérgio 
> Matsuura
>  Publicado: 30/09/12 - 23h29
>  Atualizado: 30/09/12 - 23h29
>
>-
>-
>-
>-  Envios por mail: * 3 *
>
> 
>
>   [image: Incerteza. Em sites e redes sociais, nem sempre as
> recomendações são idôneas Foto: Luís Alvarenga/Arquivo]
>
> Incerteza. Em sites e redes sociais, nem sempre as recomendações são
> idôneas Luís Alvarenga/Arquivo
>
> RIO - Na internet, cada pessoa se torna um crítico em potencial. Todos os
> 2 bilhões de usuários no mundo, apenas com um computador e uma conexão,
> podem opinar sobre produtos e serviços e, no fim, influenciar a decisão de
> consumo de outros. De acordo com estudo da Nielsen realizado em 56 países,
> inclusive o Brasil, 70% dos 28 mil entrevistados confiam em 
> *reviews*disponíveis na rede. Esse tipo de informação fica atrás apenas da
> recomendação de conhecidos e à frente de conteúdos editoriais publicados
> pela mídia tradicional. Entretanto, o número de opiniões falsas, ou *fake
> reviews*, vem aumentando consideravelmente e, segundo a Gartner, serão
> entre 10% e 15% do total em 2014.
>
> — O consumidor confia porque acha que a análise é de uma pessoa como ele,
> que realmente comprou e experimentou o produto. Funciona como um “boca a
> boca” virtual — explica Karla Ehrenberg, professora do Centro Universitário
> Adventista de São Paulo e especialista em mobile marketing. — Não adianta a
> empresa montar um anúncio dizendo que o produto dela é o melhor. A
> sociedade está cansada desse discurso, não acredita mais nisso.
>
> Recentemente, alguns casos ganharam as manchetes de grandes jornais no
> mundo. O americano “New York Times” publicou reportagem sobre Todd
> Rutherford, que chegou a ganhar US$ 28 mil por mês escrevendo *fake
> reviews* de livros em sites de comércio eletrônico, como a Amazon. No
> Reino Unido, dois escritores reconhecidos, Stephen Leather e RJ Ellory,
> estamparam matérias no “Telegraph” por admitirem que usavam pseudônimos
> para elogiar suas obras em lojas on-line e fóruns de discussão na internet.
>
> No Brasil, três blogueiras e a marca de cosméticos Sephora foram alvo de
> representações no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
> (Conar) por supostamente terem publicado posts pagos. Após ouvir a defesa
> das partes, o conselho não encontrou evidências sobre a natureza comercial
> dos textos, mas advertiu os envolvidos, recomendando que se deixe claro
> quando um artigo for patrocinado para não suscitar dúvidas no consumidor.
>
> — De um tempo para cá, as empresas passaram a buscar formadores de opinião
> na rede. São os blogueiros, pessoas com muito seguidores que falam
> diretamente para um nicho de mercado. Esse tipo de publicidade é eficaz e
> muito mais barato que o modelo tradicional —