Meu caro... Eu é que agradeço pela boa sugestão de pauta.
Na verdade os primeiros paragrafo são as partes mais pobres do texto(e até
equivocadas). No entanto daí em diante vai perceber que o texto é no minimo
interessante e também vai ver um contexto histórico legal. Recomendo que o
leia por completo.
Sobre o valor do trabalho intelectual... é muito relativo, claro.
As vezes professores criam livros para conseguir um dinheirinho extra. O
que há de errado nisso?
O problema nesse caso é o preço, que é sem duvida muito maior que o custo.
Mas o que me irrita é que mesmo depois do falecimento do autor esse livro
continuará a ser vendido muito caro ...Então não será uma recompensa ao
criador como sugeria Thomas Jefferson(um dos teóricos da propriedade
intelectual), e muito menos será somente para cobrir os custos de produção.
Lembro de um livro de Marchado de Assis(que é domínio publico) que custava
mais de R$100,00, só por ser capa dura. Isso na bienal do livro que deveria
incentivar a leitura.
Ao mesmo tempo isso dá margem para o mercado informal... E para nós os
idealistas =D
Sugiro que assista o documentário: ''The Corporation''(que eu assisti por
sugestão do Helder). Não tem muita relação com o link, mas explica(de forma
parcial?) um pouco dessa lógica do comércio.
Em 1 de maio de 2012 20:33, nevio Carlos de alarcão <
nevinhoalar...@gmail.com> escreveu:
> Raylton, obrigado por engajar-se nesse diálogo. Será proveitoso de outros
> voluntários nos acompanharem.Tenho poucas certezas, me agrada questionar
> pelo prazer do debate e sua perspectiva de crescimento. Ainda não li a
> totalidade do texto mencionado por você, mas já no primeiro parágrafo ele
> suscitou algumas questões.
> "Se essa casa fosse compartilhada com outras pessoas, no momento em que
> essas outras pessoas a estivessem utilizando, ele estaria privado daquela
> casa que fez por merecer. Quando uma pessoa utiliza a casa, a outra não
> consegue utilizá-la (pelo menos não na sua totalidade). Isso vale para
> todos os tipos de bens materiais."
> Do meu ponto de vista, uma casa que não é compartilhada com outras pessoas
> é uma casa triste, sem sentido de existir. Assim como outros "tipos de bens
> materiais". Talvez o trecho que extraí não dê conta da idéia geral e tenha
> sido usado apenas para salientar a intangibilidade da propriedade
> intelectual. Porém, sobrepõe-se uma outra questão: alguns "produtos"
> intelectuais vêm numa embalagem que tenta justificar seu valor pecuniário,
> como no meu exemplo inicial. E a pergunta persiste: será que somente uma
> edição elaborada e uma distribuição cuidadosa valem os R$ 399,00 ou um
> presumido custo (horas de pesquisa, despesas diversas do autor) está
> embutido?
> Att.
> Abraço afetuoso, Nevinho
>
>
>
> Em 1 de maio de 2012 14:21, Raylton P. Sousa
> escreveu:
>
> Essa é uma questão interessante, pois remonta
>> os princípios da própria propriedade intelectual.
>> Me lembra um texto que eu sempre compartilho pra explicar os motivos de
>> eu liberar meus trabalhos livremente.
>> http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2002/06/29908.shtml
>>
>> Em 1 de maio de 2012 14:03, Nevio escreveu:
>>
>>> Quando uma editora cobra R$ 399,00 por um livro quanto disso é a
>>> remueração pelo trabalho intelectual agregado?
>>>
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