Lilian,

Tenha a santa paciência né?

Bebidas alcoolicas sõa legais nesse país. Pagam impostos e geram empregos
com carteira assinada. Quando você compra uma cerveja o dinheiro não vai
para traficar uma arma que pode me matar no dia seguinte. Quando eu compro
um baseado ele vai obviamente para o financiamento do crime organizado, do
tráfico de armas.

Eu nunca fumei um baseado. Mas não é porque eu sou careta, não. Simplesmente
porque dinheiro meu não vai pra traficante, pra bandido e pro crime
organizado. Se um dia for legalizado, pagar impostos e não seja reinvestido
em armas e financiamento do crime eu posso até experimentar.

E tem mais uma coisa. Maconha tem um cheiro péssimo, né? Minha cervejinha
(CUJO ALTÍSSIMO IMPOSTO PODE FINANCIAR MINHA INTERNAÇÃO E TRATAMENTO DA
MINHA CIRROSE, SE HOUVER) nem cheira tão mal assim.



Em 7 de fevereiro de 2011 21:06, Phadha Phada <gangazpadi...@gmail.com>escreveu:

> Em Floripa inventaram uma mania que eu acho um verdadeiro absurdo.
> O tall de cidadao samba. Quando se pensa em cidadao samba voce lembra
> da figura parecida com delegado certo. Aqui inverteram totalmente a
> situacao.
>
> O cidadao lembra um sujeito ,estilo Ney Matogro,   sambando igual a
> lacraia.
>
>
>
>
> http://2.bp.blogspot.com/_c2-7XqVLLY8/SMXiFKKiFUI/AAAAAAAAAjc/HcN-VWvV4Ts/s400/Cidadãosamba7.jpg
>
>
>
> http://www.fotoflagrante.com.br/wp-content/uploads/2010/05/CS-130210-7-e1273058491421.jpg
>
>
> fabio padilha(gangaz)
>
>
> Em 7 de fevereiro de 2011 19:59, Gabriel Gomes <gabrgo...@gmail.com>
> escreveu:
> > O ser humano gosta mesmo é de exclusividade né? Como se existisse uma
> prova
> > ou coisa parecida para a pessoa poder frequentar roda de samba, usar
> black
> > power e colar de contas (guia é guia, colar é colar).
> >
> > Se acostumem minha gente, o samba tá na moda mais do que nunca,
> > principalmente entre a classe média e média-alta que anda sem opção de
> > música cult. Ainda mais com a explosão de cantoras de MPB gravando samba,
> > tipo Maria irRita, Roberta Sá e etc.
> >
> > Aquelea abraço,
> > Gabriel Gomes
> >
> >
> >
> > 2011/2/7 Carolina <carolina...@gmail.com>
> >>
> >> Até quando? Vou lançar um movimento pelo retorno das pessoas normais às
> >> rodas de samba. Sinto falta das tiazinhas, dos coroas, da criançada, da
> >> mulata gostosa, do malandro cheio de estilo, do povo que gruda na roda e
> >> sabe todo o repertório, do pé de valsa, do bêbado, da gringa se
> amarrando no
> >> samba, enfim da diversidade na roda. Esse povo fica o tempo todo
> >> representando. Um saco!
> >>
> >> Carol
> >>
> >> Em 7 de fevereiro de 2011 18:57, Phadha Phada <gangazpadi...@gmail.com>
> >> escreveu:
> >>>
> >>> Mas isso so' e' a pontinha do Iceberg,
> >>>
> >>> Lembram daquela febre do Forro pe de Serra, voce nao via um cabecinha
> >>> chata. era so'
> >>> garotinhos de classe media, lotando casas e mais casas com musica
> >>> "raiz" do nordeste.
> >>>
> >>> Agora com o samba esta sendo a mesma coisa. Um marketing pesado em
> >>> cima da Lapa, elegeram umas figurinhas
> >>> boa pinta, carinha de boy zona sul, MTV etc... tem o Diogo Nogueira
> >>> como o Elvys do Samba , com direito a sambabook e tudo mais.
> >>> Vamos ver ate quando vai essa moda.
> >>>
> >>> Abs
> >>> Fabio Padilha(gangaz).
> >>>
> >>>
> >>> Em 7 de fevereiro de 2011 18:31, Carolina <carolina...@gmail.com>
> >>> escreveu:
> >>> > Esse é um tema difícil né. Mas quando vou à algumas rodas de samba
> hoje
> >>> > também me sinto um pouco incomodada. É tanto modismo que até eu que
> >>> > sempre
> >>> > fui adepta do cabelo black, rasta e "cabelo de preto como veio ao
> >>> > mundo", me
> >>> > irritei com os homens negros todos usando black power. Isso é coisa
> >>> > nova
> >>> > sim. A mesma coisa com as guias, desde quando o mundo todo virou
> adepto
> >>> > do
> >>> > candomblé? Fica uma coisa chata e a roda da pedra do sal, tem dado
> >>> > muito
> >>> > desse tipo "programado para gostar de samba".  Na última
> segunda-feira
> >>> > eu
> >>> > não aguentei ficar lá um minuto.
> >>> >
> >>> > Vocês viram o filme Brasileirinho sobre o choro, lembram de uma roda
> >>> > que foi
> >>> > gravada em frente ao Real Gabinete Português de Leitura. Para mim a
> >>> > roda da
> >>> > pedra do sal, tá igual aquela roda. Muito falsa!
> >>> >
> >>> > Nada contra o modismo do samba. Até acho bom o samba cair no gosto da
> >>> > povo
> >>> > da zona sul. O que não pode é alterar tanto a forma que essas rodas e
> >>> > manifestações sempre aconteceram. É como dizia o sambista: Tá legal,
> eu
> >>> > aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim.
> >>> >
> >>> >
> >>> > Beijos Carol
> >>> >
> >>> > Em 7 de fevereiro de 2011 18:13, Luiz Henrique V. Dunham
> >>> > <luizhenriquedun...@yahoo.com> escreveu:
> >>> >>
> >>> >> Concordo com você, sou absolutamente contra! Mas qual o problema com
> a
> >>> >> forma que as pessoas se vestem?
> >>> >>
> >>> >> Luiz Henrique Dunham
> >>> >> 21 9995.5671
> >>> >> http://coracaodepoeta.wordpress.com/
> >>> >> http://flickr.com/photos/cooljohnny/
> >>> >> http://twitter.com/cooljohnny/
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> ________________________________
> >>> >> From: Lilian Sapucahy <sapuc...@domain.com.br>
> >>> >> To: Flávio Henrique Teixeira de Souza <f....@ig.com.br>;
> >>> >> tribuna@samba-choro.com.br
> >>> >> Sent: Mon, February 7, 2011 6:10:37 PM
> >>> >> Subject: [S-C] RES: Um triste registro.
> >>> >>
> >>> >> mas beber pode, né?
> >>> >> Aí eu queria que alguém me explicasse a diferença.
> >>> >> (Aaaaaantes que alguém diga que estou advogando em causa própria, ou
> >>> >> alguma coisa parecida, esclareço que não bebo, não fumo nenhum tipo
> de
> >>> >> cigarro, não uso nenhuma droga, etc, etc, etc...)
> >>> >> ________________________________
> >>> >> De: tribuna-boun...@samba-choro.com.br
> >>> >> [mailto:tribuna-boun...@samba-choro.com.br] Em nome de Flávio
> Henrique
> >>> >> Teixeira de Souza
> >>> >> Enviada em: segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 18:06
> >>> >> Para: tribuna@samba-choro.com.br
> >>> >> Assunto: [S-C] Um triste registro.
> >>> >>
> >>> >> Prezados amigos da Tribuna,
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> Quero deixar aqui um triste registro do que assisti na última
> >>> >> sexta-feira
> >>> >> (04/02) no samba da Pedra do Sal, lugar de samba legítimo e
> >>> >> freqüentado por
> >>> >> amantes do samba como identidade nacional. Portanto, respeito ao
> samba
> >>> >> e ao
> >>> >> local seriam obrigações a quem quer que lá esteja.
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> Sou admirador e extremamente fiel ao resgate do samba como movimento
> >>> >> cultural e artístico, porém como hoje o samba alcançou o ambiente
> dos
> >>> >> “moderninhos”, algumas coisas deixaram de ser passadas aos que se
> >>> >> fantasiam
> >>> >> de sambistas (que não conhecem nada além de Diogo Nogueira – que
> >>> >> adoro! – e
> >>> >> Maria Rita), usando All Star e chapéu panamenho, bolsa hippie e
> >>> >> sandálias de
> >>> >> couro... Mas que não sabem ao menos se comportar em uma roda de
> samba
> >>> >> e
> >>> >> próximo a ela.
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> O que eu e meu amigo Mauro Nazareth vimos foi uma turminha de
> >>> >> “descolados”, que bebiam sua cerveja e fumavam seus baseados
> >>> >> tranqüilamente
> >>> >> no meio de todos como se isso fosse absolutamente normal e típico de
> >>> >> roda de
> >>> >> Samba (com “S” maiúsculo mesmo!)... Fumavam como se fosse um simples
> >>> >> Carlton, na frente de todos, inclusive na frente de gente de cabeça
> >>> >> branca
> >>> >> que estava lá, sambando, cantando velhos sambas e se divertindo.
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> Não estou aqui levantando a bandeira antidrogas, ou coisa que o
> valha;
> >>> >> muito embora concorde que esse tipo de comportamento fomenta a
> >>> >> violência que
> >>> >> assola nossa cidade e que está sendo combatida a exaustão pela
> >>> >> sociedade.
> >>> >> Cada um fuma ou mete na narina o que bem entender, porém o local
> para
> >>> >> tal
> >>> >> deve ser direcionado a isso... Sou de uma época em que respeito aos
> >>> >> mais
> >>> >> velhos, as autoridades, as pessoas e a memória dos que já se foram;
> >>> >> eram
> >>> >> aprendidas em casa e postas em prática quando assim se faziam
> >>> >> necessárias...
> >>> >> Sempre se consumiu droga no Rio, nas boites, shows de rock e
> inclusive
> >>> >> em
> >>> >> rodas de sambas, mas existia o respeito em chegar de “cabeça feita”
> no
> >>> >> samba, e não fazê-la ao vivo e a cores para quem quiser assistir. E
> >>> >> pior!
> >>> >> Nesse episódio que narro, quem fumava normalmente o cigarro de
> >>> >> maconha, não
> >>> >> parecia ser morador do Morro da Conceição, ou adjacências... E não
> >>> >> eram!
> >>> >> Faziam parte daqueles que afirmam que curtem samba por que o samba
> >>> >> está na
> >>> >> moda, porque o samba aparece na televisão e nas mídias em geral,
> >>> >> porque o
> >>> >> samba é “cult”... Mas nunca se puseram a esmiuçar a trajetória do
> >>> >> samba e
> >>> >> dos seus personagens notáveis... Nunca ouviram um samba de Cartola,
> >>> >> nunca
> >>> >> ouviram o samba-lamento de Clementina de Jesus, entre outras coisas
> >>> >> belas
> >>> >> que surgiram do samba... Não sabem nem que samba tem gênero e
> >>> >> sub-gêneros..
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> Esse tipo de “tribo” não precisa se fazer presente nas rodas, não
> >>> >> contribuem em nada, não aprendem nada também... O samba é pra todos,
> >>> >> mas
> >>> >> certamente esse tipo de freqüentador, destoa da proposta apresentada
> >>> >> pelo
> >>> >> samba da Pedra do sal e suas raízes históricas.
> >>> >>
> >>> >> Querem fumar? Que fumem! Querem cheirar? Que cheirem! Mas por favor,
> >>> >> respeitem o samba, o local e as pessoas... A sociedade e os
> >>> >> verdadeiros
> >>> >> admiradores do samba agradecem.
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> >>> >> Flávio Goy.
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