O filme sôbre o " ET que morre num interrogatório" já foi passado, há
tempos, na TV. Não me lembro se no mesmo canal.
São os "esqueletos" que eles tiram do armário paera denegrir a Ufoloigia
séria.
Coisas do SBT ("S-besteira"...)!
Cordialmente,
BarcellosRaul A Souza <[EMAIL PROTECTED]> wrote: O SBT,,,bom de jornalismo, nao me faça rir..o SBT e pessimo..em jornalismo, mas pessimos mesmo,,, ele so tem aqueles programas jornalisticos somente porque e a lei quem manda....agora...que a ufoligia..esta caindo no mito pupolar..como estorias fantasiosas..isso bem ocerrento a anos...deste que tinha um comercial de cerveja, no qual o ET namorava uma loira...e no final eles acabaram indo namorar...no disco voador, ou mesmo agora....um disco voador abduzindo uma moto e depois devolvendo e o pior..colocando um ET..junto do cara... A ufologia esta sendo de ridicularizada..faz tempo.... Subject: [BURN] SBT riculariza a Ufologia Pelo jeito o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) está tentando ibope em cima da "famosa entrevista com um et", o que é um ato de muita má fé, visto que a tal entrevista é considerada uma fars agrosseira pelos principais especialista do assunto. É lamentável isso, se nao prestam um bom serviço informativo, deviam pelo menos nao repstam um desserviço à Ufologia. Mas, eles ainda vao cair de quatro pelo ibope da Ufologia, logo, logo! E em breve todos vcs vao saber por que... Tem chumbo grosso pra vir em cima dos cétimos. Lamentamos o desrespeito para com todos os pesquisadors basileiros, que produzem, de fato, um trabalho dos mais qualitativos na Ufologia mundial. Valeu, express. Abraços. Pepe Chaves Ufovia - www.viafanzine.yan.com.br/ufovia.htm Revista UFO/BRASIL - www.ufo.com.br ------------------------------------------------ SBT caça Extraterrestres ou Como ridicularizar um assunto simplesmente concordando com ele Por Marcelo Arco e Flexa* Recentemente o SBT Repórter transmitiu um programa em duas partes sobre Extraterrestres e OVNIS. Até aí tudo bem, afinal fazia tempo que um programa sobre o assunto não aparecia na TV. Porém o programa foi se mostrando, passo a passo, um dos piores programas jornalísticos de todos os tempos. Não por causa de seu assunto, que é bem interessante, mas sim pelo modo que ele foi abordado. Um verdadeiro show de tudo que um programa jornalístico sério deveria evitar de fazer. O carro-chefe da reportagem era um vídeo ultra-secreto que teria sido roubado dos arquivos do governo americano por um misterioso sujeito conhecido somente como Victor. O vídeo, possivelmente filmado com uma câmera escondida, mostra um ser extraterrestre nos seus últimos minutos de vida. Vemos o Alienígena sentado no escuro (pois seus olhos não agüentariam a luz forte, segundo a reportagem) sendo monitorado por um homem, que Victor afirma ser um militar que o está interrogando. O ser então começa a ter convulsões e é assistido pelo que parecem ser dois médicos. O mais interessante aqui é notar que a primeira coisa que os "médicos" fazem é usar uma lanterna bem no olho de extraterrestre somente para limpar a pequena boca do ser agonizante. Mais curioso ainda é a atitude do médico, que se preocupou muito mais em não ficar na frente da câmera do que em salvar o ser do outro mundo. Se o vídeo é uma fraude eu não posso afirmar, porém a reportagem também não se empenhou muito em esclarecer. (se bem que aquele extraterrestre me lembrou muito a ratinho Topo Gigio...). O vídeo, no entanto, era só o início de um programa embaraçoso. O repórter Gerson de Souza foi até Tula, no México, para fazer uma reportagem sobre algumas ruínas e totens que, segundo ele, os "estudiosos" e "ufólogos" dizem ser evidências de que os extraterrestres estiveram entre nós. O repórter foi incapaz de citar sequer o nome de um desses estudiosos os quais ele tanto evocava e que por sinal deveriam ter sido a base de pesquisa de sua matéria. Dessa forma, teria dado um mínimo de credibilidade para tudo aquilo que ele falou - nem mesmo o nome do famoso escritor Erich Von Dänichen, responsável pela idéia de que "seriam os deuses astronautas" foi mencionado. Chato quando notamos que um repórter não fez a sua lição de casa.... A primeira parte do especial UFO do SBT Repórter mostrou algumas entrevistas com pessoas que teriam avistado Discos Voadores ao mesmo tempo em que exibiam imagens variadas de UFOs que não pertenciam aos entrevistados, não determinando sua origem (recurso usado também no segundo programa). Entrevistava-se ainda um grupo que trabalha na pesquisa da Transcomunicação Instrumental, que consiste na gravação de fitas de vídeo em um circuito fechado de televisão na tentativa de conseguir contato com seres extraplanetários (do mesmo modo que alguns médiuns fazem com espíritos). Engraçado é o nome que a produção do programa deu para os pesquisadores: "especialistas em discos voadores" (???) O ápice desta primeira parte do programa foi a reportagem da jornalista Maria Cândida. Depois de quase um mês de investigação, munida de uma câmera escondida, ela conseguiu a declaração de uma mulher que se diz uma alienígena que se apoderou do corpo de uma humana. A repórter então, querendo dar uma ar de dramaticidade e também esticar a matéria, resolve seguir de carro a tal mulher, chamada Loryel, que afirma ter vindo do planeta Urano (que segundo o cinegrafista Willian Farias é o "sétimo país da via láctea" - PUTZ!). Pra início de conversa a "perseguição" não foi somente ridícula, como também desnecessária, afinal a jornalista já sabia para onde a mulher estava indo (ela estava indo dar uma palestra sobre seu planeta natal!). Para continuar com o tom de "investigação", a jornalista resolve se disfarçar para não ser reconhecida (famosa ela, heim?). O disfarce: cabelo preso e óculos escuros - e eu que pensei que essas coisas só funcionassem com Clark Kent! Quando o primeiro programa acabou ficou aquela pergunta na minha cabeça: "tá, e daí?" Isso porque nada foi questionado ou verdadeiramente pesquisado a fundo. Minha esperança era de que no segundo programa os ufólogos e os cientistas tivessem espaço para discutir, por exemplo, o vídeo do Victor entre outras ponderações...afinal no primeiro programa somente nos mostraram reportagens superficiais e imagens duvidosas, sem nenhum embasamento científico ou senso crítico. Tudo foi aceito como fato e pronto. O segundo programa, entretanto, se mostrou tão embaraçoso quanto o primeiro. De início nos foi apresentada uma gravação de um diálogo entre um ser extraterrestre e um humano. A fita contendo o diálogo foi cedida pelo veterano ufólogo Reginaldo de Athayde, que diz possuir provas de existência dos alienígenas. A fita do diálogo seria uma dessas "provas", ou nas palavras de Hermano Henning "do que é talvez a mais importante prova de existência de vida fora da terra". Nessa fita ouve-se um garoto (um abduzido que teria dado a fita ao ufólogo) fazendo perguntas em português e uma voz respondendo numa língua desconhecida (que me lembrou o personagem Keny de South Park). A fita teve que ser legendada para que pudéssemos entender o que o ser do espaço havia dito. Quando o repórter Christian Colt perguntou quem havia traduzido a língua extraterrena, o ufólogo respondeu que foi o próprio abduzido, que teria recebido um capacete tradutor no dia em que gravou a entrevista. Vale notar que a equipe de produção não foi capaz de encontrar o abduzido, hoje com 46 anos, responsável pela gravação. Na fita o extraterrestre disse que estava aqui para nos observar e que havia vindo do planeta Prótum (eita! Até em Flash Gordon se encontra nomes de planetas menos bregas). Na seqüência de provas Reginaldo nos mostra, tirados de dentro de seu cofre no CPU (Centro de Pesquisas Ufológicas), uns pedacinhos de alumínio que ele afirma serem fragmentos de uma nave alienígena (nave de alumínio?). E mais: desse mesmo cofre retirou um material que ele chama de Cabelo de Anjo, que seria, pelo que se pôde entender, combustível usado pelas naves extraterrestres que em determinada situação se solidifica na areia. Legal foi ver o ufólogo dividindo seu único par de luvas de borracha (dessas usadas em limpeza) para que ele e o repórter pudessem manipular esse material "desconhecido". O programa apresentou outras provas - tudo neste programa foi tratado como se fosse prova - incluindo uma filmagem de uma nave no México (na qual os ETs devem ter enchido a cara de tequila, pois a nave sacudia e não conseguia se manter em seu eixo), e uma escultura de um disco voador, feita em argila, que um contactado afirma ter sido um presente dado a ele pelos alienígenas. Até mesmo o cantor Xororó apareceu no programa para falar de uma visão que teve (garantindo assim mais um pouco de audiência para o programa, lógico!). Enfim, no segundo programa se questionou menos ainda do que no primeiro. Quando foi retomado o assunto do vídeo de Victor, eles sequer entrevistaram os nossos ufólogos (que estão entre os melhores), preferindo utilizar o material feito pelo canal Italiano que foi o primeiro a transmitir a imagem do vídeo. Nenhuma opinião científica ou cética teve vez nas duas partes do programa. Nenhum contraponto para as imagens mostradas nos foi apresentado. Gostando ou não, é uma análise cética que gera opinião, faz pensar e dá base para os argumentos mostrados, mesmo quando refutados. O programa foi parcial, aceitando como verdade tudo que foi mostrado e dito, e ao fazer isso, do modo como foi feito, só serviu para ridicularizar o assunto e as pessoas que acreditam nele. Reportagens descuidadas confundiram mais do que ensinaram. Ao final do programa, uma legenda subia a tela no estilo Star Wars, com uma mensagem de paz pra lá de piegas. Enfim, o telespectador não teve, naquele programa, nenhum acréscimo cultural, social ou sequer pessoal. Não tenho nada contra a mulher que se acha extraterrestre (isso é problema dela), nem tenho nada contra o ufólogo que acha que possui provas em seu cofre (embora eu seja contra a atitude de qualquer ufólogo que diz possuir provas e que não as leva a publico e para pesquisas cientificas) e também não tenho nada contra o Xororó ter avistado um UFO....enfim, não tenho nada contra as pessoas que apareceram no programa. Minha bronca aqui é com a produção do SBT Repórter, que na busca por vida extraterrestre inteligente (e audiência), esqueceu que do lado de fora da tela, também deveria existir vida inteligente! * Marcelo Arco e Flexa é professor. __________________________________________________ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! 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