Perfeito, Chola... outra vez discutimos apenas para descobrir que as
poucas discordâncias que tínhamos eram apenas um mal-entendido, ou
alguns detalhes. Ainda temos que descobrir alguma discordãncia boa
para podermos brigar, ou mesmo discutir de forma mais longa.
A propósito, você acredita em Deus? :)

Grande abraço,

Mori

--- Em ufoburn@yahoogrupos.com.br, "Rogerio Chola" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu
> 
> Prezado Mori,
> 
> Comento após os >>>>>
> 
> Venerável Chola,
> 
> Direto à discordâncias, porque nossas concordãncas são muitas :-)
> 
> >>>>> Great! As always.....he he
> 
> 
> [MORI1] Há muitos fenômenos desconhecidos ocorrendo pelo céu, nos
> últimos 50 anos vários deles foram reconhecidos pela ciência. A
> ufologia infelizmente não ajudou em nada, e nem parece interessada em
> tais fenômenos, apenas porque apesar de ainda inexplicados, indicam
> ser naturais.
> 
> [CHOLA]: Olhe, sinceramente eu não afirmaria isto com tanta certeza.
> De alguma forma a ufologia contribuiu, mesmo que isto não seja
> reconhecido por todos.
> 
> [MORI2]: Hmmm... eu penso que não contribuiu. Nos trabalhos publicados
> sobre sprites, jets, elves, TIGERs, mesmo relâmpagos globulares,
> quantas referências há a trabalhos de ufólogos? Há mesmo a menção do
> termo OVNI?
> Se algo, a ufologia pode inclusive ter atrapalhado. É muito provável
> que haja diversos casos de relâmpagos globulares na ufologia, algus
> até casos clássicos e amplamente conhecidos. Mas, para nosso azar,
> foram integrados à ufologia, que tem sua própria subcultura isolada de
> boletins, revistas e periódicos especializados, de pouco ou nenhum
> alcance à comunidade acadêmica.
> 
> >>>>> Por isto que falei no "não reconhecimento". A contribuição que
cito
> seria no incentivo a pessoal especializado em prestar mais atenção aos
> fenômenos relatados. Assim como começou a investigação em Hessdalen
ou no
> caso das luzes de Hiilsdale. É aqui que insisto que deve (ou deveria)
> existir a separação do "joio do trigo" do hoje já contaminado termo
ufológo
> ou ufologista. Por exemplo, a Enciclopédia de Fenômenos Espaciais
Anômalos,
> publicada em 2000 pela ABP já citava todos estes fenômenos atmosféricos
> anômalos (claro que os já reconhecidos e conhecidos na época) que
puderam
> então ser adequadamente "desclassificados" como OVNI's por ufologistas
> sérios. Creio que a ufologia de outrora era levada mais a sério nos
quesitos
> de possuir uma metodologia rígida e analítica, tornando a pesquisa mais
> confiável.
> 
> 
> 
> 
> [CHOLA]: Alêm do mais, a ufologia surgiu para investigar o fenômeno
> UFO, ou seja, o estudo de aparições de objetos aparentemente sólidos
> ou estruturados, observados em trânsito pelo espaço aéreo e que não
> puderam, em princípio, serem identificados ou reconhecidos pelos
> métodos convencionais, assim como alguns de seus efeitos observados.
> Somente isto.
> 
> [MORI2]: Epa, o "objetos aparentemente sólidos ou estruturados" pega
> um pouco. Acredito que OVNIs sejam quaisquer objetos voadores
> aparentes, e embora o termo "objeto" tenha uso comum denominando algo
> sólido, prefiro o termo como denominando apenas algo físico, que
> aparente (ou seja) sólido ou não.
> 
> >>>>> Creio que é questao de semântica se formos definir o que seria um
> objeto físico. Mas concordo que o "sólido" já pressupõe uma
identificação
> positiva específica (o que não deixa de ser verdade em alguns casos) que
> pode induzir a um erro de análise. Substitua o "sólido" por
"aparentemente
> material" e teremos uma definição mais didática e correta para
designar o
> objeto de estudo. O "estruturado" continua válido no sentido de designar
> todo objeto pareça possuir uma estrutura artificial baseado em
evidências.
> Então, um corpo aparentemente material (ou não) e aparentemente
estruturado
> (ou não) cuja natureza é desconhecida e que transita pelo espaço
aéreo (ou
> não) é um tipo de objeto a ser analisado pela ufologia pois,
infelizmente, é
> o único estudo que parece "correr atrás" de possibilidades rejeitadas e
> sequer consideradas. E concordo com vc que muita coisa está errada na
> ufologia, principalmente os paradigmas e as especulações, algo que tento
> modificar de alguma forma
> 
> 
> Você mesmo também usa por vezes o
> acrônimo alternativo UAP, fenômeno aéreo não-identificado, que é ainda
> mais flexível -- e adequado -- ao ter menos significados e
> pressupostos associados a ele. Mas é de uso menos comum.
> 
> >>>>> Perfeito! E no meu entendimento é ainda o melhor termo para
designar o
> objeto de estudo. Por isto também o prefiro.
> 
> Sendo assim, sprites, jets, elves, TIGERs... são seguramente todos
> OVNIs. E OVNIs reais, descobertos, confirmados e agora estudados por
> cientistas.
> 
> >>>>> Mas agora todos estes fenômenos não são mais OVNI's (e nem
devem mais
> serem classificados como tal), pois já foram identificados e passaram a
> receber uma classificação específica e reconhecida. E isto somente
> acrescentou evidências sólidas sobre a manifestação do fenômeno OVNI,
> indicando sua realidade e justificando seu estudo.
> 
>  Recebem fundos governmentais para que sejam estudados,
> trabalhos sobre eles são publicados em periódicos científicos. Tudo
> completamente alheio à ufologia.
> 
> >>>>> Sem dúvida! E como já disse nem deveria mesmo ser objeto de
estudo da
> ufologia, embora todo ufologista tenha a obrigação de conhecer TODAS as
> características conhecidas de manifestação destes fenômenos.
Infelizmente a
> ufologia, com exceção do "Projeto Colorado" (aka Condon Report),
apesar de
> suas falhas, foi um dos raros esforços científicos que se debruçaram
sobre o
> tema.
> 
> Dito de forma simples: todos os OVNIs reais descobertos e confirmados
> nas últimas cinco décadas nas quais a ufologia existiu não o foram
> através da ufologia, que se algo, pode ter inclusive atrapalhado. Há
> um problema sério aqui.
> 
> >>>>> Não penso assim. Não se pode generalizar. Muitos casos a princípio
> enquadrados como OVNI's e que foram estudados por ufologistas
competentes e
> puderam ser identificados, foram re-classificados com a denominação
de IFO e
> passaram a fazer parte do cátalogo global para designar este tipo de
> fenômeno e/ou objeto.
> 
> Iniciativas louváveis como o NARCAP, do qual você é representante,
> buscam reverter essa situação. Buscando promover mais ceticismo na
> ufologia, também procuro reverter o problema, com muitos outros.
> O jeito é tentar! E como dizem, o primeiro passo é reconhecer que
> temos um problema. :-)
> 
> >>>>> Sem dúvida! Não vejo isto como errado (o tentar)! E não vejo outra
> alternativa para "profissionalizar" o estudo. Ainda, não temos apenas um
> problema e sim um monte deles! ;-)
> 
> Um abraço,
> 
> Chola








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