Quinta, 17 de abril de 2008, 21h06  Atualizada às 21h50   Lua: cientistas crêem 
em agricultura sustentável    Plantar margaridas, tulipas ou rosas na Lua como 
parte do desenvolvimento de uma base habitada permanente é a proposta de 
Bernard Foing, cientista da Agência Espacial Européia (ESA), apresentada em 
Viena durante a Assembléia Geral da União Européia de Geociências (EGU).   Em 
declarações à Agência Efe, Foing se referiu hoje a um plano "para desenvolver 
vida na Lua", começando por instalar câmaras que protegeriam as sementes 
plantadas em solo lunar e possibilitariam observar como as condições no 
satélite natural da Terra modificam o crescimento do vegetal.   Foing indicou 
que uma aplicação prática seria o fornecimento de comida a uma base lunar e 
que, assim, seria possível aprender "como se pode ter uma agricultura 
sustentável fora da Terra".   Segundo o cientista, membro do Centro Europeu de 
Pesquisa e Tecnologia Espaciais, existe a possibilidade de que plantas
 crescessem na Lua utilizando certos tipos de bactérias que extrairiam do solo 
lunar os nutrientes para permitir a vida.   Essas bactérias, além de permitir a 
germinação e floração das plantas, servem para protegê-la de substâncias 
daninhas e evitar seu envenenamento.   "Uma planta é um mini-ecossistema, e 
poderíamos estudar como em condições muito extremas estratégias para sobreviver 
são desenvolvidas", explicou Foing.   A base desta idéia é a experiência feita 
por uma equipe científica ucraniana, que conseguiu que margaridas crescessem em 
um composto de anortosita, um tipo de rocha terrestre parecida com as 
encontradas na Lua.   O pesquisador da ESA considerou que em dez anos poderiam 
obter pequenos jardins lunares cuidados por robôs para que "os astronautas já 
tenham seu éden quando chegarem à Lua".   Quanto à necessidade de água, Foing 
explicou que estão sendo estudados sistemas de recuperação do líquido para 
reduzir a necessidade de transporte.   Outra das dificuldades
 para viabilizar a presença de plantas em superfície lunar é a forte radiação 
recebida pelo satélite, por não possuir atmosfera.   Sobre isso, Foing se 
referiu à existência de bactérias resistentes à radiação que poderiam ser 
empregadas nesta experiência.   O pesquisador revelou que até 2020 o satélite 
deve receber uma base lunar habitada, mas que, antes, já haverá plantas, e 
brincou com as diferentes possibilidades: "os holandeses querem tulipas e os 
ingleses, rosas", disse.   Entre outras espécies, uma candidata para as 
primeiras experiências é a planta da mostarda, muito resistente à radiação.   
Embora este projeto ainda não esteja incluído na agenda da ESA, já existem 
previsões para criar um departamento focado no estudo da vida fora da Terra.   
Nesse sentido, existe já um grupo de trabalho do Inta (Instituto Nacional de 
Técnica Aeroespacial) que estuda a capacidade de resistência dos líquens no 
espaço.   A Assembléia da União Européia de Geociências reúne em Viena
 desde a última segunda até sexta-feira mais de 8 mil cientistas de disciplinas 
como geologia, climatologia e oceanografia.     EFE 
   
  Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2755765-EI301,00.html




















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