O Carlos Prudêncio, idealizador da urna,
Desembargador da Justiça de Santa Catarina, está propondo votação paralela em
papel! Ver matéria na Tribuna de Santos, de 05.11.00.
----- Original Message -----
Sent: Monday, November 06, 2000 11:18
AM
Subject: [VotoEletronico] Eleitora fica
sem comprovante (II)
Oi, gente,
Tudo isto é inútil. Sequer da urna
necessitamos. Seria um trabalho de engenharia inversa e moroso.
A urna
enquanto não gerar uma contra-prova é um equipamento supeito. Tão suspeita
como um roleta de pacará. Quem banca roletas garante que a roleta é honesta.
Existem roletas honestas, mas todas não são. Como existe pelo menos uma roleta
viciada e não se sabe qual delas detém o vício, todas são
suspeitas.
Quando se trata do comportamento de um universo
(coleção) qualquer, e se afirma que ele é uniforme, todos os elementos deste
universo devem se comportar da mesma forma. Se um divergir, diz-se que o
universo é heterogêneo.
A suspeita é um elemento de dúvida. Havendo a
dúvida e não havendo a dissolução da dúvida a coisa em julgamento é suspeita.
Como muitos suspeitam daquelas máquinas e nada se provou em favor das suas
qualidades, as apregoadas, elas são supeitas. Esta suspeição torna-se ainda
mais grave posto que quem está obrigado a provar a sua insuspeição nega-se a
faze-lo. Sendo assim a suspeição anterior recebe mais um elementos de
suspeição: os indivíduos que estão obrigados por lei a provar que suspeita é
infundada.
Aristóteles
On
6 Nov 2000, at 9:34, Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
> > >Realizar uma
fraude na urna eletrônica, chamando a imprensa e autoridades, > >para
provar que é possível, não é crime, pois trata-se de ato preparado, >
>avisado, sem vítimas. É fato atípico. Acho que é isso que deve ser
feito. > > Existe diferenca entre "flagrante esperado" e
"flagrante preparado". > > O primeiro e' quando, p.ex., uma
pessoa e' peitada para oferecer suborno, e > chama a policia ou a TV
pra acompanhar a entrega do dinheiro. > > O segundo e' quando um
reporter de TV ou um policial, desconfiando que uma > pessoa seja
desonesta, resolva conversar com ela pra saber se ela nao topa > um
suborno. Neste caso, nao existe crime, pois nao haveria crime se nao >
tivesse sido forcado pela propria suposta vitima. > > Mas tenho
duvidas se esta historia se aplica ao caso da urna, como foi >
sugerido. A principio, e' um caso bem diferente. Vou procurar me
informar. > Por acaso voces estao sugerindo roubar uma urna pra fabricar
uma fraude? > Desaprovo. O furto nao deixa de ser furto. E nao
chegaremos a denunciar uma > fraude, com a seriedade que desejamos,
atraves de atos tresloucados. > Mas que da' vontade de roubar uma urna
pra saber o que tem dentro, da'! > Talvez outras pessoas que roubaram
urnas podem ja' ter feito isto... ;) > > Abraco, > >
PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE > Teresina - Piaui > E-mail -->
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