A respeito de [VotoEletronico] Re: Proposal for strict Internet voting requirements,
em 05/12/2000, 18:37, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu:
PGSA> Erick,
PGSA> Olha o Ed Gerck (o autentico!) de volta aqui 'a berlinda.
>> >Internet voting can benefit from anonymous digital signatures.
PGSA> Assinatura anonima? Esta pra mim e' nova.
>>The technical newsletter The Bell is publishing in its November issue,
>>in p. 3, a list of 16 strict requirements for Internet voting that was
>>prepared by Safevote in public dialogue at the IVTA and also at CPSR,
>>other online groups and with external security experts.
PGSA> Safevote falando com IVTA e CPSR (seja la' o que forem estes).
PGSA> Quero ate' ver o que eles concluiram...
>>The requirements also make the point that well-designed network
>>connectivity can safely add oversight and remote redundancy, functions
>>that eletronic voting in DREs and paper ballots cannot have.
PGSA> Ele esta' dizendo aqui que a urna eletronica brasileira (DRE) e as urnas
PGSA> comuns nao tem uma redundancia remota. Algo como um "backup".
PGSA> Mas me digam pra que serve um "backup" de algo que nunca se conferiu.
PGSA> A urna brasileira pode ate' ser conectada em rede e gravar uma copia de
PGSA> cada voto em 300 servidores diferentes, imprimir o voto em 200 papeis e
PGSA> lugares diferentes, mas se nao for conferido pelo eleitor, nao adianta.
>>It can also add voter verification that his/her ballot is being counted,
>>real-time auditing, effective human-verified recounting, and easy
>>integration with state-wide or national tabulation.
PGSA> Legal. Ele fala aqui em auditoria em tempo real. Aquilo que o Kanitz disse
PGSA> que a urna brasileira tem, mas nao tem.
PGSA> Se ele fala que a votacao "pela Internet" tem conferencia em tempo real, e'
PGSA> porque ela imprime alguma coisa. Senao, e' balela.
PGSA> Entao, o projeto da Safevote (leia-se Modulo) de voto pela Internet tem
PGSA> voto impresso e possibilidade de recontagem dos votos.
PGSA> O texto fala tambem em possibilidade de recontagem verificada por humanos.
PGSA> Aquilo que os americanos fazem e os "experts" brasileiros abominam.
PGSA> Estes americanos nao se corrigem mesmo... ;)) (risos)
PGSA> O voto pela Internet, neste aspecto, tem risco potencial de violacao do
PGSA> sigilo muito maior que a urna brasileira. Mas possibilita auditoria.
>>Comments are welcome.
PGSA> Thank you. O e-mail com que ele assinou e' <[EMAIL PROTECTED]>
Paulo,
A SafeVote é uma empresa que quer faturar. E para tanto
adequa-se às necessidades de seu cliente. Duvido que a idéia
de não ter contra-fé tenha saído da Procomp ou da Módulo, ou
de alguma de suas controladas. O TSE deve ter se assustado
com o custo do projeto, deve ter pedido para abaixar um
pouco, e, aproveitando que eles não entendem nada mesmo, a
Procomp deve ter sugerido eliminar a impressora do projeto
de 96. Devem ter dito aos doutores do TSE que a segurança
era total. Devem ter até feito simulações comprovando (?!?)
que a urna é inviolável (por ministros do TSE, é claro).
Só que nos Estados Unidos isso não pega. A redundância
oferecida é um padrão nos sistemas de bancos de dados. Houve
um tempo em que a segurança era assegurada por backups de
tempos em tempos. Mas com o advento dos sistemas em tempo
real, não basta ter um backup de hora em hora, por exemplo,
já que não é possível chamar de volta os usuários nos casos
de restauração. Por isso o backup é simultâneo, chamado de
redundante. Aproveitar-se desta necessidade para fazer a
redundância em outro tipo de mídia é um ovo de colombo que o
Kika (e, por extensão, esta lista) levantou mas que hoje
fabricantes de urnas vão usar como sendo de sua genial
autoria.
Por mim, pouco me importa, contanto que a lisura da eleição
seja preservada.
--
Grande abraço,
Roger Chadel
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Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo".
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