Complementando, minha mãe está esperando até hoje a grana da linha que
adquiriu, agora estão delapidando o patrimônio,  a população outra vez
ficará sem nada.

Sercomtel Celular: ação judicial tenta impedir venda


Simoni Saris
O advogado da Associação dos Proprietários de Terminais Telefônicos de
Londrina (Aprottel), Ronaldo Neves, protocolou ontem de manhã uma medida
cautelar inominada pedindo que, caso a população aprove a venda da Sercomtel
Celular, o Município fique proibido de vender as ações da companhia até que
seja garantido o direito dos proprietários de terminais a uma parte das
ações.
De acordo com o advogado, "pela lei, pela história e pelos direitos
adquiridos, as ações pertencem aos proprietários de terminais telefônicos".
Em 1999, o Tribunal de Justiça concedeu uma liminar impedindo a venda de 55%
das ações da Sercomtel fixa. Com a medida cautelar protocolada ontem por
Neves, a liminar seria estendida também para a Celular.
O documento será analisado pelo juiz da 3ª Vara Cível, Vitor Roberto Silva,
que deverá dar seu parecer ainda hoje. O advogado observa que a liminar não
tem o objetivo de impedir a realização do plebiscito. Neves diz que, mesmo
com o parecer favorável do juiz, o pleito será realizado no próximo domingo.
Segundo o presidente da Aprottel, Abílio Medeiros, a decisão de entrar com a
medida judicial foi tomada quando o prefeito Nedson Micheleti (PT)
manifestou publicamente que não reconhecia o direito dos proprietários de
terminais a uma parte das ações da Sercomtel Celular. "A Aprottel vai fazer
um grande acordo entre a Prefeitura, Câmara de Vereadores, Ministério
Público e Sercomtel para que a venda da companhia só ocorra depois que os
proprietários receberem sua parte sobre as ações". O valor das ações a que
os donos de terminais telefônicos teriam direito a receber varia de R$ 1,2
mil a R$ 2,8 mil.
Neves considera "estranha" a posição do prefeito com relação à venda da
Sercomtel Celular. "Ele integra um partido que defende os direitos e
propriedade de cada um, mas não reconhece os direitos dos proprietários de
terminais da Sercomtel", afirma.
MUNICÍPIO - Para o prefeito Nedson Micheleti (PT) a ação protocolada não
ajuda em nada, principalmente por estar a dois dias do plebiscito. "Estão
misturando telefonia fixa com celular. As ações em discussão são da
telefonia fixa e a que nós queremos vender é a celular. Uma coisa nada tem a
ver com a outra e acho que não custava nada a entidade esperar passar o
plebiscito", disse Nedson, que deverá recorrer na Justiça caso a liminar
seja favorável.

http://www.jornaldelondrina.com.br/001357/Cidades/n000001.asp


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