Esse voto só seria lido se a tal urna estivesse entre as 1% selecionadas pelos partidos e só deveria ser lido se um voto alterasse o resultado total. Ainda haveria a alternativa de se misturar todos os votos manuais, se houvessem tantos, em um único lote e serem apurados em conjunto.
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Sent: Friday, August 17, 2001 7:56 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Agência Bolha

Uma das situações em que o eleitor teria o voto revelado seria na hipótese de somente ele votar na cédula, em uma seção com 300 votantes. Ao término da votação, o voto seria lido diante de fiscais para inserção na urna eletrônica.

So' com muita ma' vontade mesmo pra colocar uma situacao destas.
E' claro que num caso como este, a urna seria substituida por outra eletronica dai' por diante, ou mesmo  o eleitor seria levado para votar em outra secao.
So' uma cabeca de jerico para so' pensar logo na pior hipotese, havendo tantas outras solucoes possiveis.
Gozado como eles tiveram "rebolado" suficiente nas resolucoes para criar mil coisas para adaptar a Lei 9504 ao voto eletronico, mas quando se trata de uma proposta externa eles ficam num ocio criativo enorme.

Outra possibilidade de quebra do sigilo seria dez pessoas votarem pelo
sistema convencional, mas todas elas optarem pelo mesmo candidato. O
adversário desse candidato saberia que um suposto eleitor seu não foi fiel à promessa de voto.

O mesmo pode ocorrer, por exemplo, se uma urna eletronica quebra logo apos o decimo eleitor votar e todos os 10 votaram na mesma pessoa.
Tal situacao foi abordada ao extremo aqui na lista.
Este risco ja' existe atualmente.
Mas o Jobim nao se "lembra" destas coisas...

Jobim voltou a descartar o sistema em que o eleitor levaria consigo o voto impresso.

QUEM propos este sistema, cara-palida?
So' se foi ele, Jobim, que de tanto inventar esta imbecilidade para a imprensa, ja' esta' enchendo o saco!


Também rejeitou o modelo em que o eleitor poderia exigir inspeção
na urna eletrônica se acusasse divergência entre os dados digitados e os impressos em razão de "terrorismo eleitoral", ou seja, a chance de anular a votação de várias seções.

Que piada!
"Terrorismo eleitoral"!
Conversa tipica de fascista que nao permite opinioes contrarias.

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DE UMA VEZ POR TODAS:

Nao e' com este Jobim que este problema vai ser solucionado.
Jobim vai so' empurrar o problema para 2004.

Maos 'a obra, cidadaos! E' no Congresso que a coisa se resolve.
Do Jobim, nao esperemos nada! Definitivamente!!

Abraco,


PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
Teresina - Piaui
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