As minhas eu dei uma certa abandonada. Mas logo as retomarei. E creiam, se
ninguém der a cara a tapa no STF, eu darei a minha, com muito gosto. Afinal,
vontade de bater de frente com o Jobim é que não me falta.

        GIL.

-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Walter Del
Picchia
Enviada em: sábado, 8 de dezembro de 2001 05:58
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] PETIÇÃO


     Caro Luiz


     Confesso que não estou entendendo o que está acontecendo (ou já
aconteceu) em relação à tão falada e endeusada petição ao Supremo ou o que o
valha. Primeiramente, louvando-me nos entendidos, deduzi que isto teria
valor, nem que fosse simbólico, contra o arbítrio do TSE. A petição seria
impetrada de tal modo que quem rejeitasse nosso pedido, teria que agir
contra a lei maior, confessando-se solidário ao arbítrio. Tal fato
justificaria fazer a petição. Lembro que o Haddad disse que, como advogado,
se oferecia para levar a coisa adiante. Você, o Gil e o Haddad chegaram a se
reunir em Cabreúva (SP) para as providências iniciais; pararam em S.Paulo
para uma reunião com o Amilcar (eu assisti). Louvei o esforço de vocês.
     Depois, a coisa empacou. Volta e meia vinha uma notícia: o PDT ia
participar, o PDT ia fazer sozinho, íamos fundar a Associação Aristóteles
Gomes e apresentar por meio dela, isso não podia mais, pois precisávamos
cobrir mais estados, alguns enviaram dados pessoais (não entendi bem para
que), voltava-se ao PDT, você pediu para a gente indicar juristas
especialistas (não tenho contato com nenhum), e aí você começou a escrever
aquelas críticas-lamentos meio amargas, meio plausíveis, mas sem propor
rumos.
     Realmente, depois do vexame do TSE no Senado, alguns reduziram a alta
rotação em que estavam, mas isso não quer dizer que perdemos o ânimo e
devemos desistir. Ao contrário, hora de reflexão não significa derrota. O
ânimo pode ter baixado (eu, pessoalmente, senti o golpe, pois participara
com o Amilcar na elaboração final da lei, e o trabalho foi extenuante,
acredite). Além disso, outros continuaram a batalhar (cartas, artigos,
panfletagem, palestras, o trabalho do Maneschy com o PDT/UBES/UNE, a
preparação para o Fórum em P.Alegre etc.). Eu escrevi cobrando de vocês a
continuidade da petição, e recebi seus parabéns, dizendo ver luz no fim do
túnel. Pois é, está na hora de botar mais luz em menos túnel, pegar esse
touro a unha.
     Penso que toda crítica é bem vinda desde que não fique exclusivamente
na constatação dos defeitos. Até o ombudsman da Folha desce a lenha, mas
indica caminhos. E precisamos ter cuidado nas críticas, pois os que estão
trabalhando podem encará-las como depreciação do trabalho deles (aliás,
mesmo não tendo procuração do Amilcar para interpretar os escritos dele,
penso que aquele texto sobre o painel da Câmara, que você criticou, faz
parte das funções dele como moderador: estava prestando contas para todos
nós - se escondesse os fatos da gente, eu seria o primeiro a reclamar).
     É, Luiz, nem sempre as coisas são como a gente quer, mas "É nos
momentos de crise que se formam as nações", ouvi do Severo Gomes. E nessas
horas é que temos que redobrar os esforços, escrever para mais gente,
discutir, ensinar, apanhar se preciso. E sempre animando os companheiros. E
três coisas importantes estão acontecendo nesse momento: a)Participação no
Fórum de P.Alegre, b)Campanha da JS do PDT com a UBES/UNE e c)Debate no
Instituto de Engenharia do Rio de Janeiro.
     Depois de todo esse arrazoado, vem a pergunta. Como desenrolar essa
petição? Se não houver base jurídica, desistamos de uma vez; pelo menos a
gente não se desgasta mais com isso e partimos para outras soluções (embora
uma coisa não impeça outras): participação na campanha da UBES/UNE; campanha
de resistência passiva, com recusa de votar e protesto em ata; idéia do Tota
de votar com nariz de palhaço; esforço concentrado de envio de mensagens
explicando a situação; todas as propostas acima. Podemos também colaborar na
petição que o PDT faria, assinando junto? Se eu tivesse capacidade, sei que
já teria dado uma solução.
     Se o Haddad está muito ocupado, o Paulo Gustavo podia dar (ou arranjar)
um parecer sobre o que é possível fazer, e quais as chances de repercussão
de cada alternativa. É preciso uma análise, aproximada que seja, de cada
solução. Quem mais com "formação jurídica" pode colaborar nesse estudo?
Precisamos correr, pois já perdemos muito tempo. É necessário administrar o
processo. Estabelecido um plano, com datas aproximadas, você, Luiz, se
concordarem (não quero impor nada), poderia ficar na cobrança dos prazos.
Topa?
     É isso aí que eu queria escrever há dias. Se não for nada disso, que
outros corrijam.
     Um abraço e ÂNIMO! Hoje estamos em uma situação muitos furos acima da
de pouco tempo atrás, quando meia dúzia de gatos pingados se esgüelavam para
um bando de surdos, que ainda por cima tapavam os ouvidos e sorriam
ironicamente.


     Walter Del Picchia-S.Paulo/SP
       ELEIÇÕES HONESTAS JÁ!

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