Prezados amigos listeiros.
"Fazer campanha contra o voto
eletrônico e não tomar nenhuma providência legal é jogar conversa fora, se
não for tentativa de tumultuar o processo eleitoral.
(...)
Onde estão os Advogados deste País
que não tomam providência ? (...) É preciso decidir, gente!"
As frases em vermelho, acima, são de texto de 17-04
do Serrano Neves, nessa lista.
Destaquei-as por sua absoluta cristalinidade,
considerando a realidade factual.
A síntese de obviedade ali conseguida é
completa, brilhante e absoluta, mormente no
trecho sublinhado.
Tentei dizer isso de forma positiva nessa lista muitas
vezes, sem que o tenha conseguido, contudo.
Pelo contrário, angariei inúmeras vozes contestantes
e irritadas com o que diziam ser "os meus lamentos". Quem sabe as palavras do Serrano, nesses pontos,
tenham mais efeito e provoquem alguma reação legal...
Entretanto, apesar de apontar
duas brilhantes verdades, o colega Serrano desconsidera, e mesmo desdenha, duas outras verdades,
tão cristalinas quanto as primeiras:
Uma, que as urnas são
fraudáveis mesmo, e em diversas fases, como vimos, no
cadastramento, na votação, na apuração e na conferência da eleição.
Outra, que o TSE não
deixa fiscalizar nada e nem corrige, como precisaria, os erros
apontados respondendo sempre numa só tecla, monocórdia e
mentirosa, que "as urnas são 100% seguras".
E não será por jogarmos conversa fora que os fatos
reais vão mudar.
As urnas são e continuarão
sendo absolutamente fraudáveis, não retiro uma vírgula dessa
afirmação.
A fraude, hoje, é muito mais danosa e perigosa,
a meu ver, que as inúmeras fraudes anteriores ao sistema
eletrônico.
Pois fraude por atacado significa, ao final,
contas a pagar que já estão na casa dos trilhões, como
vemos...
O canto de sereia da simples e virginal lisura do processo
eleitoral não me sensibiliza tanto quanto os danos reais que esses
fraudadores provocam quando lá aportam, em decorrência dessas fraudes.
Que o digam os números, a desesperança, as
impossibilidades, os "fatos consumados" atuais !
Incomoda-me, como resultado da fraude
eleitoral, a perda da capacidade de gerirmos o nosso próprio futuro,
por força da continuidade dos desmandos e dessa gigantesca fatura que se
espeta à conta de todos os cidadãos, queiram eles ou não, concordem eles ou não,
escolham eles ou não seu governantes.
Esse saldo a pagar, quando seu governante gerador der no
pé, que vai dar, de um jeito ou de outro, será um obstáculo muito grande ao
desenvolvimento da sociedade brasileira futura, um verdadeiro pé-no-breque do
nosso crescimento.
Só que, então, do ponto de vista dos números e
dívidas, nada mais haverá a fazer, senão pagá-la.
Portanto urge impedir a continuidade do "status
quo" de hoje.
O processo democrático disponibiliza a forma :
eleições.
Portanto urge, também, fazê-las honestas
e confiáveis.
Exatamente o oposto do que ocorre com as atuais
urnas eletrônicas.
Seguidas e inúmeras gerações futuras estão já condenadas a
trabalhar somente para pagar a conta desse governo.
O viés nacional é de baixa, para ironizar o jargão em
voga, assintótico à vertical...
E por muito tempo à frente !
Causa-me repulsa, pois, verificar
que aqueles que estão provocando danos hoje, de difícil e custosa reparação
amanhã, "sejam exatamente os que estão tomando
conta e decidindo todo o processo eleitoral brasileiro",
e apenas do jeito e quando "eles" querem e não como a sociedade e nós
queremos.
Isso é um erro monumental de nossa
parte !
Permitir isso, ou não se
insurgir, eficazmente, contra isso, é erro
crasso que estamos cometendo.
O "nossa" acima diz respeito a todos nós,
técnicos e juristas que sabemos em detalhe até onde podem chegar essas fraudes
informáticas, sabemos prová-las, colocá-las em evidência, até mesmo
realizá-las para demonstração irrefutável, mas até hoje não buscamos o
lugar adequado para fazer isso com a eficácia desejada, qual seja,
a eficácia de conseguir, em paralelo, que as
mudanças preconizadas sejam de fato implementadas.
O foro adequado para isso existe, falta querer
fazer.
O resto, como diz o Serrano, e duramente,
é jogar conversa fora.
E eu sou forçado a concordar com
ele.
Estamos todos com salamaleques para cá, receios
para lá, omissões para acolá...
Falta, em bom português, peito
!
Sabemos cada qual uma parte da solução mas nos
colocamos separados, sem qualquer chance de resolver, de fato, os problemas que
apontamos, seja por isso, ou por aquilo.
Não estamos trabalhando em conjunto, é forçoso
dizer.
Uma pena !
Eleições foram idealizadas para refletirem a vontade
popular e seus desejos de mudança, manifestos pelos votos.
Isso não é possível com as urnas atuais,
tremendamente fraudáveis.
Com as urnas atuais não temos apenas nosso Voto
Inseguro, não temos é Voto.
Portanto, abaixo as urnas
eletrônicas atuais, de plano !!!
Abraços
Luiz Cordioli
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