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-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Sérgio Salgado
Enviada em: domingo, 7 de julho de 2002 08:27
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] JB on-line de 7/7/02

 
 
 
 
Urnas eletrônicas estão atrasadas

TSE culpa greve da Receita Federal

Diego Escosteguy

BRASÍLIA - A três meses do primeiro turno das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não recebeu nenhuma das 51 mil urnas eletrônicas a serem utilizadas no pleito. A empresa responsável pela fabricação dos aparelhos, a Unisys Brasil Ltda., já atrasou em dois meses o cronograma de entrega dos equipamentos, que custaram R$ 97 milhões. O contrato, assinado em janeiro deste ano, previa para maio a entrega do primeiro lote de urnas.

O TSE alega que o atraso se deve à greve da Receita Federal, que teria impedido a importação de componentes utilizados na fabricação das máquinas.

Das 51 mil urnas, 23 mil seriam do modelo 2002 - com a impressora de votos -, que deverão ser utilizadas no Distrito Federal, em Sergipe, Mato Grosso e Alagoas, além de três municípios de cada Estado. O TSE ainda dispõe das 354 mil urnas utilizadas em eleições passadas. O órgão garante que o atraso não afetará as eleições, mas tem um plano de emergência caso a Unisys não forneça as urnas.

O TSE informou ao JB que já intercedeu junto à Receita, há mais de um mês, para que liberasse as importações da empresa. O diretor de Informática do TSE, Paulo Camarão, disse que um mês não é tempo suficiente para a empresa produzir e entregar pelo menos algumas unidades. ''Mas a fábrica já está produzindo'', afirmou.

A Unisys contesta a informação de que tenha havido atraso. ''Houve apenas uma mudança no cronograma'', afirmou Rafael Peres, assessor de imprensa da Unisys. Ele disse que a unidade, localizada em Camaçari, na Bahia, mesmo local onde o TSE investiga possíveis fraudes nas Eleições de 2000, já está funcionando normalmente. Até ontem, a conta bancária da Unisys não havia recebido nenhum centavo pelo contrato. Mesmo assim, o governo federal tem R$ 65 milhões reservados para o pagamento.

O contrato entre o TSE e a empresa já sofreu dois termos aditivos. O primeiro deles foi assinado em 14 de março, e prorrogava os prazos de fornecimento dos lotes.

Por esse cronograma, a Unisys forneceria as urnas em cinco lotes. Os três primeiros sairiam nos dias 3, 7 e 28 de junho. Os lotes que já deveriam ter sido entregues totalizam 12.750 urnas. Os dois últimos deveriam sair nos dias 26 de julho e 30 de agosto.

No último dia 17, um segundo termo aditivo foi publicado no Diário Oficial da União. De acordo com o extrato, a Unisys receberia mais R$ 107 mil para produzir 60 urnas e 1,2 mil baterias para os aparelhos. No pé desse segundo contrato aditivo, o item 3 chama a atenção. Em vez de especificar o fornecimento de algum produto, diz apenas que os ''itens 3.4 e 3.8 da tabela 6 do Cronograma de Eventos seriam retificados''. O TSE informou que as alterações mencionadas no aditivo ''provavelmente'' são dilatações de prazo.

Com a confusão na entrega das urnas, o trabalho dos TREs pode ser afetado. No dia 1º de setembro, os tribunais já teriam que ter recebido todos os aparelhos (o combinado era que o TSE enviasse as urnas à medida que as fosse recebendo). Segundo o TSE, é descartada a possibilidade de os TREs não receberem as urnas na data limite.

Caso a empresa não cumpra o contrato, Camarão disse que o TSE dispõe de urnas reservas. Mesmo que elas suprissem a demanda, são do modelo 2000, sem a impressora de votos, o que contraria a resolução 21.129, do TSE.

 

Sérgio Salgado

* [EMAIL PROTECTED]

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