A dificuldade de fazer as pessoa que entendemn medianamente de micro entenderem a fraude é justamente o fato é que a filososofia de proteção da urna é inversa da do micro pessoal. No micro pessoal o proprietário, o usuário, o cidadão, é que coloca dentro do micro, ou manda colocar, seus aplicativos de sua confiança, seus anjos da guarda (antivirus, firewall, etc. ) protejendo-se contra os diabos (hackers) que estão do lado de fora de seu micro. Na urna é o inverso. Os anjos e os diabos estão juntos unidos dentro da urna e o cidadão é que está do lado de fora e numa situação pior do que a do hacker, porque não tem o acesso físico ao interior da urna, pois não é on-line e nem Lobin lhe dá autorização, além de não ter o preparo de um hacker.
 
Realmente a urna está muito bem protegida contra o cidadão.
 
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 14, 2002 11:06 PM
Subject: [Informativo Jurídico] Fraude agendada

 
-----Mensagem Original-----
Para: Acrópolis
 
 

[ "A urna eletrônica é infalível para quem projetou este sistema. Ela é mais do que falível às fraudes, porque não há recontagem de votos. A verdade dela (urna) fica acima de tudo, a verdade dela é inquestionável", alerta o advogado Ademir Cavalcanti, de 53 anos, engrossando o coro do pessoal que vem criticando a eleição eletrônica brasileira. Ademir, que desde l988 se preocupa com a lisura das eleições, tendo inclusive bolado um modelo de cédula, cuja leitura ótica seria feita pelas máquinas eletrônicas da Caixa Econômica Federal, diz com todas as letras que, como não há impressão de voto, a fraude fica mais fácil.

Ele informa que cada urna tem um programa diferente e que basta apenas um desvio de 1% dos votos em branco e nulo para um determinado candidato, para se alterar o resultado de um pleito presidencial ou governamental. Sua explicação é simples: a máquina (urna) já viria programada para tornar válido uma determinada quantidade de votos nulos e brancos. ]

Comentário completo a seguir.
Abraços.
José Renato
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Urna eletrônica pode ser fraudada

02-07-2002 - Diário de Pernambuco, por Zadock Castelo Branco

Especialistas em informática exigem a impressão dos votos para evitar desvios

A impressão do voto eletrônico em todo o País foi defendida pela maioria dos participantes de um inédito seminário que reuniu analistas, acadêmicos, jornalistas e políticos no espaço cultural da Câmara dos Deputados esta semana. Conclusão: o voto eletrônico continua desacreditado porque é passível de fraude, conforme garantem o advogado pernambucano Ademir Cavalcanti, o professor Pedro Antonio Dourado de Rezende, de Ciência da Computação da UNB e o engenheiro consultor do Instituto de Engenharia Militar, Benjamin Azevedo. Sem falar em políticos como Leonel Brizola e os senadores Roberto Requião (PMDB/PR) e Romeu da Tuma (PFL/SP), que também questionam as urnas eletrônicas, além do deputado Vivaldo Barbosa (PDT/RJ). Até o presidenciável Ciro Gomes (PPS) critica o voto eletrônico.

Nas eleições deste ano o TSE só vai imprimir os voto em 5% das máquinas - 23 mil urnas - que serão testadas no Distrito Federal, Maceió, Aracaju, Palmas e em outros 71 municípios não revelados pelo tribunal. Desse total, 3% serão conferidos, conforme prevê a lei 10.408 de janeiro de 2002. Este ano, estão aptos a votar mais de 114 milhões de eleitores. Cada voto impresso fica lacrado na própria urna, não permitindo, assim, que o eleitor tenha certeza de que seu voto não foi desviado por algum programa malicioso. O seminário coincidiu com a divulgação da auditoria feita pela Unicamp garantindo que o sistema era seguro. O presidente do TSE, NÉlsom Jobim entregou cópias da auditoria aos presidentes do Senado, Ramez Tebet (PMDB/MS) e da Câmara, Aécio Neves (PSDB/MG).

"A urna eletrônica é infalível para quem projetou este sistema. Ela é mais do que falível às fraudes, porque não há recontagem de votos. A verdade dela (urna) fica acima de tudo, a verdade dela é inquestionável", alerta o advogado Ademir Cavalcanti, de 53 anos, engrossando o coro do pessoal que vem criticando a eleição eletrônica brasileira. Ademir, que desde l988 se preocupa com a lisura das eleições, tendo inclusive bolado um modelo de cédula, cuja leitura ótica seria feitapelas máquinas eletrônicas da Caixa Econômica Federal, diz com todas as letras que, como não há impressão de voto, a fraude fica mais fácil.

Ele informa que cada urna tem um programa diferente e que basta apenas um desvio de 1% dos votos em branco e nulo para um determinado candidato, para se alterar o resultado de um pleito presidencial ou governamental. Sua explicação é simples: a máquina (urna) já viria programada para tornar válido uma determinada quantidade de votos nulos e brancos.

Em nova farpa, ele afirma que a urna eletrônica, seria a versão digital do voto no Império, quando o rei era informado por alguém de sua confiança, como se processava o pleito. "Na conversa auricular com o rei, o ouvidor registrava voto a voto. Depois, o imperador anunciava o resultado. A confiança era o ouvido dele".

Segundo ele, apesar dos momentos históricos distintos, a votação virtual, de certa forma, tem correlação com a fase imperial. "Hoje, o eleitor digita o voto e confia cegamente no "ouvidor" que é o programador do TSE. Se o programa dele não é matreiro, não tem falham nem artimanha, tudo bem. Se tiver, a fraude está perfeita, porque não há recontagem de votos. O processo de votação se confunde com o da apuração", acrescenta.

Ademir nem poupa o Exercito, insinuando que a Abin, que detém a segurança da criptografia no País é quem totaliza extra-oficialmente o pleito, antes de remeter os resultados para o TSE "Isto é uma espécie de censura prévia", lamenta.

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Autor: Zadock Castelo Branco


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