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de outras revistas podem ser retirados.

Rio de Janeiro, 12 de Outubro de 2002.

        Quem te viu, quem te vê. Caímos todos no conto da hipocrisia global!
        Depois da MP 70 de 01/10/2002 (o PROER da mídia), nossa velha Plim-Plim
deixou cair a máscara. Já colocaram o Lula no córner esquerdo da tela do
Jornal Nacional, ao lado de Serra no córner direito, cobrando-lhe a presença
nos debates finais. Disseram ainda que ele já teria concordado, antes, com
um formato TOTALMENTE "heterodoxo" de debate. DU-VIDEO-DÓ!
        Belo estímulo a nível subliminar!
        Segundo o "combinado", 50 eleitores "indecisos" (como se isto existisse no
segundo turno) seriam escolhidos a dedo pela Globo, para questionarem os
candidatos. Diante disto, vimos um Lula atônito, balançando negativamente a
cabeça. Porém, Lula se manteve no 'flair play peace and love'. Tentou não se
comprometer, mas, diante de mais uma das manobras nizanescas da Rede Globo,
não disse nem sim, nem não. A título de vacina antimídia, me proponho
inclusive a boicotar os Jornais Nacionais, não só os da Globo, mas de todas
as emissoras; e, até mesmo, a não assistir nenhum dos debates antes de 27 de
outubro, dia em que certamente lembrarei depois como uma nova espécie de Lei
Áurea. Desde que, obviamente, Lula, o PT e as urnas (que sabemos ser
sistematicamente fraudáveis) não nos decepcionem.
        Queria ver se, em vez de Serra, o Lula tivesse citado o programa global
"Casseta e Planeta", para se defender contra as pilhérias de Garotinho.
Teriam caído de pau contra ele, alegando o uso indevido da marca registrada.
Já Serra, nem mesmo foi instado a não fazê-lo sem autorização da casa. Até
porque, sabe-se bem, a MP 70 e a eleição de Serra agora representam muito
para a sobrevivência financeira e política da Dinastia Global. Ademais, o
roteiro e a entonação, digna de um Alberto Roberto (só que bem mais
canastrão) denota que Serra falava, mas quem certamente escrevia era o
Nizan. Já se esperava tal ataque por parte de Garotinho e, por isso mesmo, o
babalorixá de Serra resolveu pré-escrever esta galhofa (por sinal de muito
mau gosto e pessimamente interpretada).
        Isso é o que acontece para quem não desconfia de nada. Pior mesmo, foi o
Lula cair nessa, depois de passar três de suas experiências anteriores sendo
massacrado impiedosamente, esperando que a Globo também mudasse. Certas
coisas nunca mudam, se depender de pessoas como o Sr. Roberto Marinho.
        Pois o circo já está armado. Vão eleger o Serra na marra, com base no
terror econômico-político: Mírian Leitão, Élio Gaspari (até ele), Cruvinela
la Cruela, Olavo de Carvalho, Ancelmo Góis (que quase não faz jabá para os
tucanos, a Petrobrás e o ex-patrão Nizan), Márcio Moreira Alves (que se acha
o tal, sem nunca ter sido) 'et caterva' estão prontos para atirar. E vão
mirar bem na cabeça de Lula!
        Abre o olho, Zé Dirceu. Detone logo o Jobim e diga tudo o que vocês sabem
sobre ele, antes que seja tarde demais. Eles vão te condenar também, pode
crer. Para os estadunidenses, Venezuela e Argentina não são tão diferentes
do Brasil.
        O encontro secreto de JoABIN em Paris (como emissário de FHC), junto aos
emissários da Condoleeza Rice (Carta Capital nº 207, págs. 24 e 25) tem que
aparecer logo. Outra coisa: aquela visita lá no Jardim Botânico à família
Marinho, junto com a sua "relatoria" na ADIN 2669, também não é algo que se
espere de alguém, digamos, publica-e-juridicamente comprometido com a
"imparcialidade" das decisões no Tribunal Superior da (in)Justiça Eleitoral
Brasileira.

        Gil Carlos Vieira de Rezende, Técnico Judiciário.
End. Rua Haddock Lobo 447, ap. 705, Tijuca, Rio de Janeiro-RJ, CEP.
20260-132. Telefone 2567-7451


-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:voto-eletronico-owner@;pipeline.iron.com.br]Em nome de Alejandro
Carriles
Enviada em: quarta-feira, 18 de setembro de 2002 15:05
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] FC- Vide : ADIN 2669 (LC-87/96 - Art 2º - inc.III
e seguintes - ref.termo:COMUNICAÇÃO)


Uma olhada na ADIN 2669 ref. a LC-87/96 (Aguardando julgamenrto )
Quem é o Relator ?
Quem ? Quem ???

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

ADIN/ADC:
Confederação Nacional do Transporte - CNT

Relator:
NELSON JOBIM

Objeto:
L.C. nº 87/96

Assunto:
Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação

Decisâo:
Liminar e Mérito :
Aguardando julgamento

-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:voto-eletronico-owner@;pipeline.iron.com.br]Em nome de Osvaldo
Maneschy
Enviada em: domingo, 22 de setembro de 2002 23:34
Para: Voto Eletronico
Assunto: [VotoEletronico] FC -Mídia brasileira deu mais atenção às eleições
este ano - Eleições / Presidência - Eleições 2002 - Estadao.com.br
22/09/2002 - 21h36


Mídia brasileira deu mais atenção às eleições este ano
São Paulo - Os presidenciáveis retornam a partir de amanhã à mais cara das
vitrines da televisão brasileira - terão direito a 10 minutos, cada um, no
Jornal Nacional - e consolidam um fenônemo inédito nas coberturas
eleitorais. Nunca o eleitor foi às urnas, como fará no próximo dia 6,
dispondo de tanta informação sobre os candidatos. A mídia, especialmente a
eletrônica, ofereceu cobertura recorde em volume e imparcialidade sobre o
processo eleitoral, segundo a opinião de especialistas.
Na TV, que chega a 140 milhões de brasileiros, a mudança foi revolucionária
para a Rede Globo. Antes da primeira rodada de entrevistas com os
presidenciáveis, no início de julho, só o jogador Ronaldo havia se sentado à
bancada do Jornal Nacional para uma conversa ao vivo. A emissora fará na
próxima semana seu primeiro debate presidencial em 13 anos. E ainda abriu
espaço para entrevistas de 20 e 30 minutos no Jornal da Globo e no Bom Dia
Brasil. O JN, que em 1998 limitava-se a divulgar pesquisas, dedica hoje 25%
de seu total às eleições.
Somado todo esse tempo à cobertura de emissoras de maior tradição no
acompanhamento do processo eleitoral, como a Bandeirantes e a Record - entre
outras novidades, a exemplo da rodada de entrevistas na Rede TV! e na MTV -,
o eleitor teve uma oferta de informação maior do que as 16 horas disponíveis
no horário eleitoral. Segundo Fernando Mitre, diretor de jornalismo da Band,
a emissora ampliou em cerca de 20% o tempo dedicado às eleições. Fez o
primeiro debate entre os concorrentes e outro com os vices.
A Record, que destina cerca de 45 minutos diários de seu jornalismo à
cobertura eleitoral, já fez um debate e inicia rodada de entrevistas ao vivo
com o apresentador Boris Casoy. Cada candidato terá cerca de 1 hora e 20
minutos no programa, que vai ao ar às 22h20. Só Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) não irá, por problemas de agenda.
O diretor do núcleo Jornal da Record/Passando a Limpo, Dácio Nitrini, nega,
porém, qualquer novidade no rumo da cobertura. "Mantemos a mesma linha há 5
anos." Ele comemora a mudança na concorrência. "O amplo noticiário e as
entrevistas ao vivo são os momentos reais de esclarecimento para o eleitor.
Só há senso crítico onde há jornalismo livre". Mitre concorda: "O horário
eleitoral é publicitário." A Band é pioneira na exibição de debates e
ampliou o espaço dedicado a esta eleição "porque ela é especial", explica.
"A situação do País exigiu. As outras redes estão fazendo o que deveriam há
tempos."
Democracia
"A Globo estabeleceu uma política de cobertura com espaços iguais e
imparcialidade revolucionários diante de sua tradição", diz o cientista
político Marcos Figueiredo. "A oferta de informação ao eleitorado, válida
para a grande mídia televisiva e impressa, está maior e mais equilibrada.
Abre espaço para o debate, mas não o dirige segundo suas preferências. Isso
é muito salutar à democracia e importante para o eleitor." Para Maria Tereza
Rocco, professora da Escola de Comunicações e Artes da USP, a cobertura
jornalística joga o candidato diante de situações inesperadas e sua reação
revela uma face desconhecida do eleitorado. "Qualquer deslize pode ser
decisivo", argumenta.
Em parte, a cientista política Vera Chaia atribui a ampla cobertura ao fato
de um oposicionista liderar a disputa. Alerta, porém, para um possível
efeito dúbio da superexposição às candidaturas. "O excesso pode levar a uma
certa exaustão do debate, cansar o eleitor. É bom lembrar que além do
jornalismo ainda há o horário eleitoral."
O fenômeno, com menos intensidade, se repete na mídia impressa. Segundo o
diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de Estudos em Comunicação,
Alexandre Martins, a oferta de notícias sobre as eleições é de 15% a 20%
maior do que em 1998. "O debate foi antecipado e acompanhado de perto pelos
grandes veículos." Desde o início do ano, o Ibec faz pesquisa sobre o espaço
e a tendência da cobertura dos 12 maiores veículos de mídia impressa do
País.
Mariana Caetano

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