Prezadíssimo Sr. Gil
Pax et bonum
Estou muito contente por ter encontrado um outro
devoto de São Sebastião, a quem tenho como meu protetor, por ser eu também um
"capitão" (centurião) como ele... embora infinitamente inferior a ele em
méritos...
Mas permita corrigir um pequeno
detalhe: o seu corpo, no segundo matírio, foi jogado na "cloaca
máxima" (o Tibre ?) onde eram despejados todos os dejetos de Roma... mas seu
corpo flutuou até à saída dos muros da cidade, onde ficou parado na margem
direita. E foi nesse local, onde parou o corpo, que Santa Luciana (e outros
cristãos) o sepultaram. Agum tempo depois, eles mesmos ergueram uma pequena
capela, (hoje Basílica de São Sebastião, "fora dos
muros").
Saudações nacionalistas e castrenses
Cel. Ref. EB Roberto Monteiro de
Oliveira
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, March 04, 2003 11:42
PM
Subject: [VotoEletronico] Totalmente FC -
São Sebatião, minha devoção em tempos de guerra e de fome.
A
História de São Sebastião
São Sebastião nasceu
em Narvonne, França. Estudou em Milão, na Itália,
lugar onde nasceu sua mãe, uma cristã fervorosa que serviu como canal de Deus
e exemplo na fé de Sebastião.
Desde pequeno, Sebastião se mostrou
forte e piedoso na fé. Quando adulto, alistou-se como militar, nas Legiões do
Imperador Deocleciano, pois assim, pensava ele,
poderia diminuir o sofrimento de seus Irmãos em Cristo. Sua bravura e coragem
chamaram a atenção do Imperador, que o nomeou Comandante de sua guarda
pessoal. Nesta considerável posição, Sebastião tornou-se um grande benfeitor
dos cristãos presos em Roma, visitando as vítimas do ódio pagão e consolando
os candidatos ao martírio.
Não demorou para que o Imperador
descobrisse que o Comandante da Guarda era católico e ouvisse, espantado, da
boca do próprio Sebastião, sua profissão de fé, mesmo sabendo que ser cristão
era um crime contra o Estado. O Imperador ainda tentou dissuadi-lo para que
negasse o amor a Cristo, porém Sebastião se manteve firme na fé e, com
respeito e firmeza, apresentou os motivos que o animavam a seguir a fé cristã
e socorrer os presos e perseguidos.
Deocleciano ficou furioso com os argumentos daquele
cristão tão decidido, e ordenou aos soldados que amarrassem o ex-chefe em uma
árvore e o matassem a flechadas. A ordem foi cumprida. Levaram Sebastião a um
descampado, amarraram-no a uma árvore e atiraram contra ele várias setas,
deixando-o ali, supostamente morto.
À noite, Irene, mulher do mártir
Castulo, foi com algumas amigas até a árvore onde
fora executado Sebastião para, finalmente, dar-lhe uma sepultura e, com grande
alegria, encontraram-no ainda vivo. Levaram-no à casa de Irene, onde foi
devidamente medicado.
Quando restabelecido,
Sebastião foi ao encontro do Imperador, sem marcar audiência,
acusando-lhe de injusto e sanguinário, porque condenava à morte pessoas cujo
único crime era o amor a Deus, e cujos deveres para com o Estado jamais haviam
sido descumpridos.
O Imperador ficou sem reação, pois tinha certeza
que Sebastião havia morrido!
Perguntou a Sebastião quem ele era, e
este respondeu-lhe: “Sou Sebastião, e o fato de eu
estar vivo, devia te fazer concluir que é poderoso o Deus a quem adoro, e que
não fazes bem em perseguir-lhe os servos”
Enfurecido, o Imperador
mandou que os soldados levassem Sebastião ao Fórum e lá, na frente de todos, o
matassem a pauladas e a golpes de bolas de chumbo, e assim foi feito. Para não
deixar que outros cristãos venerassem o corpo, mandou jogá-lo no esgoto de
Roma.
Uma mulher, chamada Luciana (Santa Luciana), sepultou o corpo de
Sebastião nas catacumbas. Isto aconteceu em 287. Mais tarde, em 680, as
relíquias (ossos) de Sebastião foram transportados numa cerimônia solene para
uma basílica construída pelo Imperador Constantino, e lá estão até hoje.
Nesta mesma época, uma terrível peste assolava Roma, causando muitas
vítimas, e ela cessou totalmente no momento da entrada das relíquias de São
Sebastião, que é venerado até hoje como padroeiro contra a peste, a fome e a
guerra.
Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, se viram atormentadas com
pestes epidêmicas, e foram livradas destes tormentos depois de atos públicos
suplicando a intercessão deste santo.
No Brasil, Rio de Janeiro,
Ribeirão Preto, São Sebastião do Paraíso, São Sebastião da Grama, São
Sebastião do Oeste, Taquaritinga e Alpinópolis são
algumas cidades que têm São Sebastião como padroeiro.
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