Title: email hf
O Greenhalg tá em todas hein ?
 
 
----- Original Message -----
Sent: Monday, September 22, 2003 12:17 PM
Subject: Dez perguntas à CCJ

São Paulo, 22 de setembro de 2003
Alejandro da Costa Carriles

Não cantar a vitória antes do tempo. É evidente que conseguimos o retrocesso em vários pontos do Estatuto do Desarmamento, mas não podemos esquecer que vencer uma batalha não é vencer a guerra.
V., eu, todos aqueles que lutaram e apoiaram os deputados que abraçaram nossa causa obtivemos, sem dúvida, vantagens em diversos pontos na Comissão de Segurança. Todavia, o que pode acontecer de ora em diante?

1. Comissão de Constituição e Justiça. O presidente é o deputado Greenhalgh e ele “democraticamente” auto-nomeou-se relator da Comissão. Como sabemos, o papel de relator é, depois da presidência, ou até mais do que esta, o mais decisivo numa comissão. Greenhalgh é quem redigirá o relatório que deverá ser apresentado à comissão. Evidentemente ele irá mudar tudo ou quase tudo, e fará o possível para que volte o péssimo texto que foi aprovado no Senado. O relatório deverá ser apresentado na terça-feira, juntamente com os destaques, e o deputado Greenhalgh pretende depois levar tudo à votação, no plenário da comissão, ainda na próxima quarta-feira.
2. Plenário da Câmara. Passando pela CCJ, o projeto deverá ir para o plenário da Câmara. Emendas,... votação .... e depois de aprovado o texto do projeto volta para o Senado.
3. Senado Federal. Os senadores deverão votar as alterações feitas na Câmara, as quais poderão ser aprovadas ou rejeitadas, no todo ou em parte. Isto é, tudo pode voltar “como dantes no quartel de Abrantes”.

Diante desse quadro, alguém, um tanto pessimista, poderia perguntar: Se é assim, para que lutar e perder nosso tempo? Não é melhor deixar como está para ver como é que fica?

É claro que não! Primeiro, porque não é inteiramente certo que voltará a ser exatamente como foi “aprovado” no Senado. Lá houve, no mês de julho, um acordo de lideranças absurdo, pois matéria tão grave e que altera tão profundamente a vida dos cidadãos, não pode ser decidida por um pequeno grupo composto por meia dúzia de líderes partidários!

“Democracia,... democracia,... quantos crimes se cometem em teu nome!”

Em segundo lugar, precisamos obrigá-los a dizer o que pretendem para nossa Pátria. Quanto mais ficar claro que o resultado do desarmamento é dar cidadania aos bandidos e criminosos e perseguir e prender os homens de bem; quanto mais eles forçarem os fatos para aprovar o que pretende uma minoria de políticos; ficará claro também, ao Brasil e os brasileiros, que estamos caminhando para uma ditadura parlamentar. Ditadura essa em que, uma minoria não só comanda mas impõe sua vontade, contra o desejo da grande maioria dos políticos e dos brasileiros.

O povo não quer o desarmamento dos homens honestos, quer o desarmamento dos bandidos e criminosos.

Vamos pois escrever agora para os deputados da CCJ e fazer-lhes as mesmas perguntas que levantamos para os deputados da Comissão de Segurança. Se para os deputados desta comissão enviamos 25.000 mensagens, vamos duplicá-las para os da CCJ. Vamos convidar parentes, amigos e conhecidos para que enviem apelos, protestos, para que os deputados saibam que estão remando contra a maré. Eles precisam sentir que, se aprovarem o desarmamento dos homens honestos, nas próximas eleições estarão colhendo o fruto amargo que hoje estarão semeando, comprometendo assim sua re-eleição.

Para enviar mensagens padronizadas clique em http://www.prolegitimadefesa.org.br/pldacao/20030923-ccj/apelodep.asp

Para enviar mensagens pessoais clique em http://www.prolegitimadefesa.org.br/pldacao/20030923-ccj/apelodepb.asp


Atenciosamente
Plinio Xavier da Silveira
Coordenador Nacional da Pró Legítima Defesa

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