Prezado amigo Del Picchia,
Sua recomendação de leitura do artigo
existente no www.votoseguro.org , na página principal, sob título "Análise Software 2000" (à
direita, primeiro artigo), deve ser encarada como ordem a todos
os cidadãos: entre no site e leia !
Ao final da leitura, resta-nos o gosto amargo da
constatação:
Estamos sendo
empulhados.
Como e por quem, nem precisamos
saber exatamente.
No citado relatório se
afirma que o nosso sistema eleitoral é
semelhante ao descrito e se demonstra, em paralelo, que
existem diversas e banais fragilidades que
permitem fraudes por parte de quem o opera, com uma facilidade pra lá de
Bagdá...
Está tudo lá, faça assim e dará esse
resultado, faça assado e terá outro resultado, altere aqui, apague
ali, ad libitum...
Conclusão única da leitura: o
nosso sistema eleitoral padece das mesmas fragilidades e permite as
mesmas fraudes, por parte de quem o opera, nominadamente o TSE e/ou qualquer de seus subcontratados.
Repito, irritado: estamos sendo
empulhados.
Dou de barato, para o que segue, uma não
provada e muito menos garantida inocência angelical do TSE.
Por acaso, anjos, se existissem, estariam todos e
só no TSE ?
Entretanto, mesmo
admitida a "inocência do TSE" quanto a autoria das
fragilidades existentes nos programas das urnas brasileiras idênticas às
demonstradas, ainda assim sua atuação compromete o processo
eleitoral ao extremo, ao permitir um sistema tão vulnerável
com sua tamanha, flagrante, explícita e ora demonstrada ingenuidade
técnica.
Culposo ou doloso, não importa, é crime, por ação
ou inação.
Portanto, no mínimo, o TSE falha
clamorosamente em sua missão de garantir uma eleição confiável e
segura.
Descumpre a sua função legal de garantir a lisura
dos pleitos.
Como corolário das teses acima, enquanto o
TSE permanecer inapto tecnicamente mas apto legalmente a
ser exclusivo na condução do processo eleitoral
brasileiro, para garantia da nossa
cidadania, devemos excluir essas urnas eletrônicas do processo
eleitoral. Caramba, se nada mais puder ser feito,
pelo menos tiremos o sofá...!!
Não dará grande ajuda estrutural quanto ao
fato em si.
Mas não será na nossa cara e atentando
contra nossa inteligência...
Tal artigo, que é público, obriga-nos, aos
cidadãos, a agir em nome da decência e da cidadania,
pelo menos.
Que deve começar, doa a quem doer, custe o que
custar, pela proibição de uso dessas urnas eletrônicas em nossas
eleições.
Custa-me crer que o arrazoado técnico do
prof.Rezende não tenha aplicação prática num Tribunal, como prova da
fraudabilidade potencial das urnas brasileiras e, conseqüentemente,
conduza à decisão judicial lógica e imediata de sua supressão
obrigatória.
Indago dos advogados e juristas que nos acompanham
e que lerem tal artigo, se não encontram em nossa legislação
constitucional, criminal, eleitoral, fundamentação para uma ação dessas, de
supressão das urnas, por demonstradamente inseguras.
Concito-os, e aos demais cidadãos honrados
desse forum, a se baterem não mais apenas por técnica e segurança
adequadas, mas para eliminar tais urnas eletrônicas dessa área
eleitoral, já e agora.
Por que continuarmos com essas
urnas, se elas são tão demonstrada e facilmente
fraudáveis ? A quem beneficia isso ?
Abraços
Cordioli
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