De: Gil Carlos
Vieira de Rezende [mailto:[EMAIL PROTECTED]
A ÚLTIMA ESPERANÇA EM 2006.
Não basta apenas uma operação mãos limpas. O Brasil precisa, acima de tudo, de
uma operação mídia limpa, ou seja, isenta de quaisquer ingerências econômicas
na sua linha editorial, sempre disposta a, por exemplo, alfinetar os inimigos
do livre mercado. Essas mudanças na atual linha editorial no jornalismo global
ficaram muito mais evidentes na medida inversamente proporcional ao atual
sumiço do volume que era antes propagandeado pelas estatais e pelas campanhas
institucionais do governo em “O Globo”. Aqui está, por óbvio e
ululante, a real crise moral e ética. É a crise econômica não do país, mas das
Organizações Globo e de quem ela realmente representa. É esse o real princípio
do caos neste país, o qual todos evitam comentar. É tabu até dentro da própria
imprensa que, salvo Mino Carta e sua teoria dos medalhões, evitam qualquer
menção a uma semelhança essencial entre a crise do Governo Collor e essa tão
propalada crise moral e ética do PT e do Governo Lula: ambas foram forjadas
pelos biombos cenográficos que ora simulam essa nossa mera democracia virtual,
de fachada. Pela cenografia desses biombos, tal como nos cenários de uma
novela, dá-se-nos a sensação de uma falsa representatividade dos setores
populares no atual Congresso Nacional. Como? Através do maniqueísmo novelesco
da cobertura política da imprensa global, das pesquisas Ibope&afins, dos
marquetismos egodólatras e pseudopolíticos de Dudas-Nizans&afins e do
jobiniano voto eletrônico não impresso, pelos quais se manipula a esperança de
todo um povo brasileiro. Este povo que, diariamente, é bombardeado pela galática
escalação de marionetes nomeadas como formadores de opinião popular pelas
elites, seja para atuarem em novelas, teatros ou “talks shows”,
seja nesse autêntico “reality show” da mídia jornalística, com
colunistas e filósofos que arrogantemente se auto-intitulam como entendidos em
quaisquer assuntos. Tal como se fossem verdadeiros “Pedros Biais”,
tornam-se “experts” em analisar e trombetear suas subjetivas
opiniões calcadas sobre o que tal ou qual político daquele partido amigo ou
inimigo das elites lhe disse ou talvez fofocou para quem lhe disse. Edita-se,
leva-se ao forno do sensacionalismo e, ao final, se tiram frases do contexto ou
até deturpar-se, literalmente, tudo aquilo que antes fora realmente dito. E é
por isso que a popularidade do Presidente Lula não cai. O Povo brasileiro nele
se reconhece, por mais que campanhas difamatórias tentem desesperadamente
incriminá-lo com o horizonte curto e mesquinho da contagem regressiva até 2006.
Aliás, prepare-se eleitor consciente, pois em 2006, você será certamente iludido.
Tal eleição será marcada como um definitivo e polarizado divisor de águas e de
ideologias para nós, os brasileiros verdadeiramente nacionalistas. A partir
desta polarização que ora está sendo inconscientemente gerada pela visão curta
e mesquinha de certos setores internacionalistas, visar-se-á consumar uma nova
retomada de mais quinhentos anos de poder no Brasil sob o comando
“profissional” das elites alinhadas e empenhadas em nos manter
prisioneiros da teoria da dependência da América Latina como latrina cultural e
econômica do mundo, o que está mais do que visível. Não há conspiração. Há
apenas um prenúncio deste embate ideológico, ora premeditadamente insuflado
entre nós pelas chamadas “forças ocultas”, visando nos enfraquecer
para desconstruir o atual projeto nacionalista personificado pelas idéias do
Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, qual seja, o de tornar o Brasil algo
muito mais do que um simples BRICS. É ora de se unir todas as forças iluminadas
deste país, contra tudo que vem sendo omitido e oculto pelo falso moralismo
embutido nesta sanha tucana e pefelista, que não visa apenas desconstruir a
imagem de Lula como símbolo desta nova desesperança, mas sim entregar nosso
país para o conservadorismo dos falcões americanos e das grandes corporações
multinacionais. GIL CARLOS VIEIRA DE
REZENDE, RUA HADDOCK LOBO 447, AP. 705, TIJUCA, RIO DE JANEIRO-RJ, CEP.
20260-132. TEL. 2254-2960. |
- [VotoEletronico] A última esperança Gil Carlos Vieira de Rezende
- [VotoEletronico] Re: A última esperança Walter Del Picchia