05/07/2006
CARTA DE PROTESTO E INDIGNAÇÃO
 
Carta enviada ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva:
Excelentíssimo Senhor Presidente,
O Brasil é um país maravilhoso, mas com toda certeza falta muita ética e temos de sobra corrupção. Permita-nos a liberdade de expressar esta consideração. Afinal, penso que estejamos num país “aparentemente livre” e que podemos colocar as idéias sem “sermos boicotados” ou colocados de lado.
O Brasil deve ser conhecido no exterior como o país das crises. E está passando agora por mais uma crise de várias que já passou e de várias que ainda passará. E com isto surge o florescimento de novas CPIs. É escândalo dos “vampiros”, com o descobrimento das fraudes do Ministério da Saúde. Mas antes foi o escândalo do “mensalão” com mais políticos e empresários corruptos. Mas antes ainda foi o escândalo dos cabides de emprego em Assembléias, Prefeituras e o desvio de dinheiro em obras superfaturadas. E se Vossa Excelência acha que estamos exagerando, pedimos desculpas, mas com certeza Vossa Excelência está enganado, porque hoje aparentemente podemos ser beneficiados, mas amanhã seremos prejudicados com certeza. Esta é a Lei do Karma onde toda ação física, mental ou emocional tem suas reações e conseqüências.
Vossa Excelência sabe que:



“Pais opressores são pais inseguros e sem amor! “
Mestre Vyaghra YogiHá pais e mães que tiveram uma educação muito ruim, com falhas, omissões e sem bases espirituais apropriadas. Mas nem todos os pais e mães são assim. Obviamente que não podemos generalizar e peço para que todos os pais e mães que estiverem lendo estas palavras compreendam a sua amplitude. Mas está claro que um processo educacional ruim, com excesso de dependência e apego, sem limites compreendidos e sem uma condução liberal e responsável pelos atos produzirá um filho também opressor, medroso, restritivo no comportamento, inseguro, rancoroso e sem amor. E este filho não será nada diferente de seus pais. Será apenas e tão somente uma consequência do karma (ação) dos próprios pais e conduzirá também seus filhos ao mesmo caminho, caso não tenha o privilégio de ter um bom educador, um mestre ou uma mestra competentes que possam reconduzir o jovem ao caminho da consciência.

Um tratamento educacional diferenciado dos pais em conjunto com um bom mestre, oferecendo abertura sincera para discutir, liberdade e responsabilidade para agir, com segurança e amor efetivamente transformará o jovem numa pessoa madura, com boa estima, pronto para enfrentar o mundo e as dificuldades que se apresentam e que não são poucas nesta vida.

Mas este processo educacional exige um tratamento real e permanente no contato com o filho. Entretanto há pais e mães que estão separados e que hoje em dia ainda tratam seus filhos de 18 anos como se fossem crianças de 1, 2 ou 3 anos de idade e que se encontram nas primeiras fases do desenvolvimento. Ora, os tempos mudaram. Um rapaz ou uma moça com 18 anos hoje já é considerado pela lei como maior de idade e, portanto, responsável pelos seus atos, pensamentos e palavras. É um cidadão como outro qualquer. Já é um eleitor, já pode ter sua carteira de motorista, servir obrigatoriamente às Forças Armadas, conquistar um emprego registrado, namorar e casar com quem quiser e bem entender. É claro que ninguém aos 18 anos tem suficiente maturidade para conduzir totalmente a sua vida sem depender de ninguém. Aliás, diga-se de passagem, todos dependemos uns dos outros em todos os momentos da nossa vida. Mas um jovem de 18 anos está saindo da adolescência, modificando seus mecanismos intrapsíquicos e de defesa. Irá passar o portal em direção a pós-puberdade, que vai dos 15 aos 20 anos, e depois para a idade adulta.

Se os pais e mães estão conscientes do seu trabalho como os primeiros educadores e mestres, e transmitiram tudo de bom e do melhor a este jovem desde a infância até o presente momento, então podem ficar despreocupados, pois sabem que seu filho atingiu maturidade e auto-suficiência pessoal. Mas se a educação transmitida foi insuficiente e deficiente, é bom que comecem a se preocupar com as ações do jovem, pois dizer SIM a tudo não é ensinar, COMPRAR tudo para agradar o filho não é ensinar. Mas o periodo pós-puberdade é socialmente conflitivo em nossa sociedade atual. Podemos dizer que são basicamente os problemas enfrentados pelos nossos "jovens-adultos" são:

• EXCESSO DE COBRANÇA DOS PAIS E MÃES. Não é fácil enfrentar a pressão dos pais na hora de escolher a profissão.
Alguns querem que os filhos sigam suas profissões; outros querem que seus filhos continuem cuidando da empresa "maravilhosa" que eles idealizaram; outros nem se importam com o que o jovem escolha, desde que escolha.

• PROBLEMA VOCACIONAL. A escolha da profissão é estressante. É muito cedo para que um jovem aos 18 anos escolha uma profissão ou o caminho que vai querer seguir para os proximos 20 ou 30 anos de sua vida. Muitos são frustrados, outros seguem por determinação dos pais e mães, e muitos formam-se mas não trabalham com a profissão, preferindo abrir uma empresa ou dar aulas de ginástica.

• CULTURA CONFLITIVA COM VALORES ANTAGÔNICOS OU CONTRADITÓRIOS. Os pais e mães normalmente falam coisas e fazem coisas erradas e não querem que os filhos façam o mesmo. Por exemplo, há pais e mães que fumam e não querem que os filhos fumem. Portanto, o exemplo já está falho.

• FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE.

• CRIAÇÃO DE UMA EXPECTATIVA SEXUAL SATISFATÓRIA.

• DEFICIÊNCIA SOCIO-CULTURAL PARA ACEITAR E COMPREENDER O ADOLESCENTE E A PRESENÇA DE UM MESTRE OU EDUCADOR. Falaremos mais na próxima semana em "PALAVRAS DO MESTRE".

Um abraço a todos.

Shri Vyaghra Yogi
Presidente da Ordem Filosófica Vidya Yoga Ashram
Doutor em Filosofia Sagrada pela World University (EUA)


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