*CASO AGACIEL MAIA*<http://www.ailtonmedeiros.com.br/tag/caso-agaciel-maia/>
SENADOR TUCANO ATACA
DEM<http://www.ailtonmedeiros.com.br/senador-tucano-ataca-dem/2009/02/03/>
*Enviado em 3/02/09 às 17h13min por Ailton Medeiros *

O site Congresso em Foco publica nesta terça-feira uma extensa
reportagem sobre o ataque desferido pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM)
contra a permanência do potiguar Agaciel Maia na Direção Geral do Senado.

E sugere que a permanência dele no cargo foi combinada com o DEM do senador
José Agripino Maia, seu primo. confiram trechos da matéria assinada pelo
repórter Lúcio Lambranho:

*Depois de ser obrigado a demitir a mulher do cargo de coordenadora da
Secretaria de Estágios e ter licitações de contratos de mão-de-obra
investigadas pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF),
o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, recebeu ontem (2) mais um ataque
contra sua gestão. A artilharia pesada partiu desta vez de um líder da Casa
acostumado a mirar o Palácio do Planalto.

"Eu me pergunto: é possível conseguirmos moralização interna e renovação
nesta Casa, tendo a dirigi-la o senhor Agaciel Maia?", questionou da tribuna
o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), na tentativa de conseguir
votos para o candidato do PT, Tião Viana (AC). "As forças de seu entorno
{Sarney] não permitiriam a mudança", arrematou o tucano ao se referir às
ligações entre Agaciel e José Sarney (PMDB-AP), eleito presidente do Senado
pela terceira vez.

Virgílio também citou que seu colega de partido, senador Tasso Jereissati
(CE), ficou surpreendido ao saber que uma BMW, modelo novo, pertenceria a
uma "secretária de um diretor do Senado". "O senador Tasso achou que o carro
pertencia a um senador extravagante", ironizou o líder tucano.

"Eu gostaria de ter dinheiro para ter um carro como aquele. Eu quero ver se
o presidente Sarney fala sério quando diz que quer renovação. Nós queremos
renovação dos costumes", disse Virgílio ao site depois da vitória do
candidato do PMDB.*

*Durante a campanha, o apoio do DEM ao ex-presidente da República chegou a
ser atribuído às irregularidades administrativas da 1ª Secretaria da Casa,
comandada por dois mandatos pelo senador Efraim Morais (DEM-PB), a quem
Agaciel está subordinado.

Pelo acordo, o DEM manteria o posto, que agora deverá ser ocupado pelo
senador Heráclito Fortes (PI), e as denúncias seriam jogadas para debaixo do
tapete pelo novo presidente do Senado. Em troca, os senadores do antigo PFL
descarregariam seus votos em José Sarney.

O líder do DEM, senador Agripino Maia (RN), rejeita essa negociação e afirma
que, apesar do discurso de Virgílio, que também atingiu Efraim Morais, não
há motivo para acirrar os ânimos com o PSDB. "Você tem que perguntar para
ele o que ele quis dizer com isso. O meu partido não se sentiu atingido e
não há nenhuma mácula na relação entre os dois partidos", desconversou
Agripino Maia.

"Tudo vai depender da composição da Mesa. Se não forem respeitados os
critérios do regimento, poderá haver acirramento. Mas, independentemente de
qualquer conchavo, uma investigação deve ser feita para ver o que realmente
há nessa história", ponderou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que deve
ser conduzido à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).*

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