Roberto, você entendeu mal. Começar sem SIF não significa começar clandestinamente. Em Minas, os laticínios locais, quer dizer, os que só são aurorizados a vender em Minas Gerais, não têm SIF, mas têm registro no IMA (Intituto Mineiro de Agropecuária, orgão da Secretaria da Agricultura. O SIF pertence ao Ministerio da Agricultura. As exigências do SIF são muito maiores. Inclusive, a gente tem que construir um escritório para uso do SIF, ao lado do laticínio. Temos um funcionário do laticínio credenciado pelo SIF. O fiscal só conversa com este funcionário. Você entendeu muito mal. Está com a cabecinha ruim... Fidencio Maciel
Em (16:16:02), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: >Fidencio, > >Por isso é que dizem que se conselho fosse bom não seria dado, mas sim >vendido... Só faltou você me aconselhar a procurar o Sebrae para ajudar a >registrar "a marca boa, interessante..." >Quanto a começar, sem SIF, ou seja, clandestinamente, imagino que esteja >implícita também a recomendação para misturar leite de vaca. >Essa sua dica de "plano de negócio" explica as estatísticas que mostram que >mais da metade das empresas registradas na Junta Comercial são fechadas >antes de completar o primeiro ano de atividade. >Não me queira mal, pois eu tenho apreciado e aprendido bastante com a >maioria das suas intervenções na lista. Mas esta, sinto muito, não deu para >engolir. > >Roberto > >----- Original Message ----- >From: "bufalos" >To: >Sent: Monday, March 28, 2005 12:40 PM >Subject: Re: [bufalos] Pequena empresa > > Nelson, >aconselho a quem quizer começar: >-registre uma marca boa, interessante, porque você vai trabalhar a marca; >-comece pequeno, sem SIF, abascecendo a um mercado regional; >-quando sua marca se firmar, seu mercado se firmar, cresça. >Fidencio Maciel > >Em (10:26:28), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: > >>Amigo Fidencio, >> >>Muito valida sua preocupação em alertar o Roberto e outros companheiros >>quanto alguns dos provaveis complicadores que pode encontrar quem estuda a >>oportunidade de investir na exploração de bufalos, leite ou carne. >>Complicadores normais quaisquer que sejam os empreendimentos. >>Cabe, porem, esclarecer que seu negocio, pelos numeros ja apresentados de >>investimento total, imobilizado em maquinario especifico, ou capacidade de >>absorver prejuizo ( investimento? ) de tão alta monta por longo periodo, >>etc, tem dimensão unica dentre os laticinios que trabalham exclusivamente >>com leite de bufala, no Brasil. >>Com certeza sua experiencia empresarial, e a capacidade financeira do >grupo, >> garantirão sucesso para o empreendimento representado pelo Laticinio >>Caroba, como ja sinalizam a citada melhora de resultados e a consecução do >>ponto de equilibrio. >>A Caroba devera vir a servir de referencia para futuros empreendedores em >>projetos de maior porte. >>Temo que os numeros apresentados possam desistimular potenciais novos >>investidores que poderão obter bons resultados a partir de projetos mais >>simples, negocios que nasçam menores, dimensionados a partir de oferta >>disponivel, propria ou de terceiros, para serem transformadas em pequenas >>instalações, submetidos inicialmente somente a fiscalização estadual, com >>produção focada para poucos mercados. >>Para quem quer começar, uma pequeno laticinio direcionado para mercado >>regional, pode ser um bom negocio, precursor de um grande empreendimento. >> >>Um abraço >>Nelson >> >>----- Original Message ----- >>From: bufalos >>To: bufalos@yahoogrupos.com.br >>Sent: Wednesday, March 23, 2005 9:09 PM >>Subject: Re: RES: [bufalos] leite suspeito >> >>Roberto, >>o negócio pode ser muito lucrativo. Mas é necessário um certo volume. É >>necessário trabalhar na escala apropriada. Quando a gente monta o projeto, >>as vendas começam de zero. Os clientes são conquistados um a um. O fato de >>iniciarmos a venda em um supermercado significa pouco. Nosso cliente não é >o >>dono do supermercado. É quem vai lá comprar. Conquista-se um por um, >através >>de degustação. Veja bem, no primeiro ano, nosso prejuizo foi de 20.000,00 >>por mês. No segundo ano, o prejuizo baixou para 10.000,00 por mês. Estamos >>agora ultrapassando o ponto de equilíbrio, em termos de mussarela. (não >>estamos contando a produção de búfalos). Assim, >>a gente cresce com o mercado, que tem preferências. O seu raciocínio é >muito >>válido, quando o mercado já tiver sido criado. Aí, sim, poderemos escolher >>um mix de produtos. Mas, no início, a gente produz o que está vendendo. >>Assim, a Caroba tem muita búfala, mas não pode produzir porque o mercado >>ainda não está desenvolvido. Nosso faturamento cresceu em 2004, 28%. >>Esperamos crescer mais 40% em 2005. Cresce vendas, cresce a estrutura de >>vendas, organiza-se, cresce a produção. Estamos criando um hábito >alimentar. >>Quando vamos a uma feira, a gente serve mussarela, de graça, sem parar um >>minuto. Quem nunca comeu não compra. O produto é caro. Conquistar o >>consumidor, montar a rede de vendas, firmar a marca são as tarefas mais >>pesadas e mais difíceis. E bancar tudo isto não é fácil. Assim, ao montar o >>seu projeto hipotético, comece pelas vendas. Desenhe o seu desenvolvimento >e >>veja os buracos no caixa. É por aí. O custo fixo da produção é alto. Ter >SIF >>é caro. Firmar a marca leva uma vida. Tem duas vantagens: estamos criando >um >>hábito alimentar amarrado em uma marca; as multinacionais não se interessam >>pelo negócio, por ser muito pequeno. >>Fidencio >> >>Em (19:48:13), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: >> >>>Fidencio, >>> >>>Obrigado pela atenção, mas eu continuo buscando as margens de >>>contribuição dos diferentes produtos do agribusiness com búfalos. Por >>>"ossos do ofício" e da fase de transição na minha vida de produtor rural >>>e gestor de agronegócios, eu visualizo para 2.006 a oportunidade para >>>investir na pecuária de renda máxima, os recursos que serão angariados >>>a partir do loteamento fechado a ser implantado aqui em Itupeva-SP, na >>>Fazenda Matão. >>> >>>Essa pecuária de renda máxima, segundo o meu feeling, é com búfalos e os >>>seus produtos com maior valor agregado e potencial de comercialização >>>são: >>> >>>1. Vitelo de búfalo, o bezerro das búfalas de leite criados em >>>aleitamento artificial com sucedâneos à base do soro da fabricação de >>>queijos até atingirem 225 quilos de peso vivo, que imagino deve ocorrer >>>aos 3 meses de idade (o vitelo holandês chega a esse peso aos 4 meses)e >>>com rendimento de carcaça da ordem de 65% (holandês=63%). >>> >>>2. Queijos, com o mix de produção definido em função da margem de >>>contribuição (essa é a grande questão), da demanda regional efetiva e >>>principalmente da qualidade nutricional do soro para composição da dieta >>>líquida ideal para os vitelos. >>> >>>3. Calda de sorvete (o derivado de leite de maior valor agregado) para >>>comercialização direta ou terceirizada de sorvetes "soft" (tipo >>>Macdonald). >>> >>>O rebanho bubalino dessa minha fazenda hipotética de renda máxima será >>>100% comercial, ou seja, composto por lotes de matrizes voltadas >>>exclusivamente para a produção dos vitelos e do leite e seus derivados. >>> >>>O laticínio vai processar apenas o próprio leite, dentro do paradoxo da >>>tecnologia artesanal. >>> >>>A carne de vitela será inicialmente processada terceirizadamente com >>>marca própria, ViTELO.BR e comercializada sempre que possível >>>diretamente junto ao consumidor final. Atingida a escala comercial, >>>monto um micro-frigorífico próprio ou cooperativado, o mais próximo >>>possível do centro consumidor regional e com "loja de fábrica" anexa. >>> >>>Sem querer ser pretensioso, a última informação que falta levantar está >>>ligada a margem de contribuição dos queijos com leite de búfalas, razão >>>pela qual insistentemente (mesmo correndo o risco de ser o "chato da >>>lista") participo de todas as discussões que dêem margem a essas >>>descobertas. >>> >>>Eu já até ofereci, inclusive diretamente a você, rodar a custo zero o >>>meu software que tem um módulo (cashflow) para a "gestão pelo caixa" das >>>alternativas de produção com objetivos de máxima agregação de renda a >>>partir da comercialização de produtos com alto valor agregado. >>> >>>Se até lá (2.006) eu não conseguir decifrar as vantagens comparativas do >>>agribusiness com búfalos, não desisto, mas vou investir nesse mesmo >>>projeto com bovinos. >>> >>>Um abraço, >>> >>>Roberto T.P.de Mesquita >>> >>>___________________________________________________________________ >>>Lista de discussao sobre bubalinocultura: >>>Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] >>>(sem assunto nem nada no texto) >>>Para sair da lista: enviar mensagem para >>>[EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) >>>Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos >>> >>>Links do Yahoo! 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