Elisa,

 

Sendo sua duvida uma quetão frequente, tomei a liberdade de divulga-la em
nossa lista de discussão, bem como minha opinião a respeito de forma que os
tecnicos especializados no tema e mais criadores possam dar suas sugestões.

 

Otavio

----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------

 

Após aplicação do protocolo de desestacionalização (entre outubro e
janeiro), as femeas voltam a ciclar e assim, as que não emprenharem, podem
ser cobertas pelos touros nos ciclos seguintes.

 

A utilização do protocolo no período fora da estação vais depender da
demanda de leite do produtor. É comum produtores que tem laticinio proprio e
compram parte do leite de terceiros, procurar desentacionalizar todo seu
rebanho para usar seu leite na entressafra e o adquirido na safra. Outros
que somente utilizam leite próprio, costumam tentar ter partos mais bem
distribuidos no ano. Já os que produzem para vender, caso recebam algum
adicional pelo leite desestacionalizado, podem manter boa parte do rebanho
desestacionalizado e, os que não recebem, costumam não utilizar o protocolo.


 

Uma maneira de abordar tal estratégia é retirar o touro em outubro quando
costumam as femeas adultas entrar em anestro e, após 30 -40 dias, efetuar um
diagnóstico de gestação, aplicando o protocolo nas que se encontram vazias,
inseminando-as e, cerca de 17-20 dias depois, recoloca-las com o touro.
Destaque-se que somente aplicar o protocolo e coloca-las com o touro costuma
não ser eficiente no primiro cio pois as drogas utilizadas inibem a
manifestação de cio e odem não ser cobertas pelo toruo neste ciclo.

 

Quanto à vantagem econômica, para os proprietários de laticínio efetivamente
é muito interessante pois reduz os custos com manutenção de estoques e o
elevado custo financeiro envolvido (comprar leite na safra, fazer queijos,
conserva-los e vende-los na entressafra), ou ainda com o prejuizo de não
dispor de produto para atender a demanda na entressafra. Para os produtores
em geral, uma oferta mais regular de leite pode não trazer impacos
financeiros nas regiões onde não se diferencia o preço pago, mas  um aspecto
merece destaque que é o fato de que as femeas normalmente produzirem leite
nos periodos de escassez de alimentos , particularmente no centro-sul do
país. A desestacionalização nestes casos, permite que se utilize de forma
mais eficiente e econômica as pastagens durante o período de maior produção.

 

Numa avaliação pessoal, notamos a necessidade de 620 g de concentrado
porlitro de leite produzido em 2011 e, no ano seguinte, com boa parte do
rebanho desestacionalizado (por estação de monta), utilizamos 450 g de
concentrados por litro de leite produzido, o que sugere o bom potencial de
economia que um processo de desestacionalização proporciona, isto sem levar
em conta que tais protocolos muitas vezes envolvem a utilização de
inseminação artificial (e mais recentemente, potencialmente a transferência
de embriões), e com as consequencias de melhoramento genético que daí
adviriam.

 

Otavio

 

De: Elisa Peripolli [mailto:elisa_peripo...@hotmail.com] 
Enviada em: terça-feira, 14 de maio de 2013 19:41
Para: jorg...@fca.unesp.br
Assunto: Desestacionalização de Búfalas

 

Boa noite,

 

Sou acadêmica da nona fase do curso de Zootecnia da Universidade Federal de
Santa Catarina e atualmente

curso a disciplina de bufalinocultura na mesma universidade.

 

Ao estudar as técnicas de Inseminação artificial em bubalinos e sua
desestacionalização, me deparei com algumas dúvidas e se possível, gostaria
que me ajudasse:

 

=> Quando se desestacionaliza a fêmea bubabalina em janeiro e a mesma falha
no protocolo e não fica prenha, quando será seu próximo ciclo ovulatório? No
mês seguinte? Em março; abril ou maio (época reprodutiva) ou no próximo ano?

=> Quantos animais são indicados para se fazer um protocolo de
desestacionalização?

=> Usa-se as melhores ou piores vacas?

=> O investimento é vantajoso?

 

Agradeço pela compreensão e aguardo uma resposta.

 

 

Atenciosamente, 

 

Elisa peripolli

Graduanda de Zootecnia

Universidade Federal de Santa Catarina - CCA

Skype: elisaperipolli

Contato: (47) 99114733

Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
Versão: 2013.0.2904 / Banco de dados de vírus: 3162/6270 - Data de
Lançamento: 04/24/13
O Banco de Dados de Vírus interno expirou.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



------------------------------------

___________________________________________________________________
Lista de discussao sobre bubalinocultura:
Inscrição: envie mensagem para bufalos-subscr...@yahoogroups.com
(sem assunto nem nada no texto)
Para sair da lista: enviar mensagem para
bufalos-unsubscr...@yahoogroups.com (sem assunto nem texto)
Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos
Links do Yahoo! Grupos

<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/

<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    bufalos-unsubscr...@yahoogrupos.com.br

<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
    http://br.yahoo.com/info/utos.html


Responder a