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De: stra...@netpoint.com.br [mailto:stra...@netpoint.com.br] 
Enviada em: terça-feira, 24 de setembro de 2013 12:39
Para: clau...@lavera.com.br
Assunto: beef



                                                                                
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                Entenda como os filhos de produtores rurais americanos criam 
raízes na agropecuária             Postado há 2 weeks                           
                                                                                
                                   
Antes de crescer para se tornarem produtores rurais, um número surpreendente de 
crianças rurais da América  aprendem a construir foguetes. Todo ano, os céus 
das áreas rurais desse  país ficam cheios de mini-mísseis construídos por 
crianças. Os maiores voam centenas de metros, levando altímetros e paraquedas. 
Os campos de beisebol são locais populares de lançamento, bem como os campos de 
cultivo de alfafa: esse último tende a ser maior e, comparado com outras  
colheitas, a alfafa tolera um pouco de pisoteio. Isso explica muito sobre as 
fazendas americanas.
Uma organização de jovens está por trás de milhares desses lançamentos de 
foguetes rurais: a 4-H club, sigla que deriva de um juramento envolvendo 
cabeça, coração, mãos e saúde. Entre as pessoas da cidade, a 4-H não é muito 
bem conhecida. Porém, sua existência e sua história revelam muita coisa sobre 
as diferentes visões da América sobre  produção rural e de alimentos. Para 
muitos, esse nome evoca uma única imagem: um filho de um fazendeiro, vestindo 
jeans e botas de cowboy, levando seus animais para eventos. Muitos membros do 
clube realmente criam e exibem animais, isso é verdade: um dos pontos 
turísticos do verão americano é assistir uma criança de 11 anos em uma feira 
estadual guiando um novilho de meia tonelada a juízes do 4-H.
Porém, a 4-H nasceu para disseminar ciência e formar caráter. Cerca de dois 
milhões de crianças participam, dos clubes e acampamentos do grupo, enquanto 
milhões mais seguem os programas 4-H nas escolas. Um grande impulso está em 
andamento para alcançar mais crianças urbanas, com esquemas como incubadoras de 
ovos na sala de aula de forma que crianças de oito anos aprendam que a “o 
frango não vem do McDonald’s”. Em Estados rurais como o Nebraska, a organização 
alcança uma criança em cada três. Os clubes e acampamentos 4-H formam a ala 
jovem de uma parceria entre o governo e as universidades públicas financiadas 
por presentes da terra federal, que remonta à guerra civil e é configurado para 
transmitir novas tecnologias para todas as regiões na união.
Visitando a Nebraska State Fair recentemente, a equipe do blog Lexington, do 
The Economist, visitou o pavilhão dos projetos 4-H. Algumas coisas podem ser 
encontradas em feiras em muitos países: potes de geleia, legumes e madeira 
premiados. Porém, havia uma ênfase notável em ciência e negócios também. Junto 
com longas prateleiras de modelos de  foguetes, as exposições incluíam uma 
exibição de uma dissecação do olho  de um porco e uma análise estatística sobre 
doenças de frangos. Cole Urmacher, de 11 anos, membro da quarta geração do 4-H, 
fez uma demonstração de robótica. Becca Laub, de 16 anos, falou sobre seus 
planos para uma empresa de tomate e criação de peixes e sua ambição de estudar 
engenharia. As pessoas acham que os produtores rurais não têm educação, ela 
zombou. Seu pai tem graduação em economia e usa isso para avaliar as tendências 
de mercado.
Além disso, graças às engenhocas de posicionamento global, um dos tratores da 
família pode se dirigir sozinho, o que é muito legal.
Os rivais em outras terras têm teorias desdenhosas sobre por que a América, um 
país rico, é tão bom na produção de alimentos baratos. Eles pintam os 
produtores rurais americanos como peões de corporações agrícolas gigantes, 
intimidados pelas forças de mercado para produzir alimentos geneticamente 
modificados. O Lexington não esqueceu a cara de um ministro da agricultura 
francês, entrevistado durante uma postagem anterior para a Europa, quando 
zombou da produção agrícola “asséptica” da América.
Os americanos têm pensado de forma diferente sobre a agricultura há muito tempo 
– e não por acidente. Estabelecidas em uma onda de migração,  cujo pico foi nos 
anos de 1880, os campos de Nebraska foram divididas por alemães, tchecos, 
dinamarqueses, suecos e até mesmo luxemburgueses pioneiros. Desde o início o 
plano era converter os colonos do Velho Mundo para formas científicas do Novo 
Mundo. À medida que o sistema se desenvolveu, o Congresso enviou agentes 
regionais de universidades para ensinar aos homens e suas esposas sobre 
agricultura moderna e habilidades como tomates em conserva. Nos anos de 1920, 
trens educacionais percorreram os campos, puxando vagões com animais e cultivos 
de demonstração. Em cada parada, centenas se reuniriam para palestras públicas. 
Os mais velhos resistiram às ideias modernas de plantas milho híbrido comprado 
de comerciantes ao invés de
suas sementes  de milho de suas próprias colheitas. Surgiu o movimento 4-H, que 
deu aos jovens sementes híbridas para plantar, e então esperou pelo choque de 
ver como o milho das crianças ultrapassou o de seus pais. Mais tarde,  os mais 
jovens promoveram essas inovações, como computadores.
Como a América não era um país novo, argumentou Greg Ibach, chefe de 
agricultura do governo do Estado de Nebraska, uma preocupação primária era 
alimentar uma crescente população e transportar alimentos em grandes  
distâncias.
Nebraska, um grande produtor de carne bovina e milho, sente-se otimista de 
várias maneiras. Fala-se muito da classe média da China que está demandando 
carne e de uma população global de rápido crescimento. No ano passado, 
produtores rurais graduados na Universidade de Nebraska em Lincoln podiam 
escolher dentre várias ofertas de emprego. A América está “completamente 
estabelecida” para suprir a crescente demanda global  , contanto que possa 
continuar usando culturas geneticamente modificadas e outras tecnologias, disse 
Will Miller, um estudante da UNL  que criou novilhas suficientes como membro da 
4-H para pagar seu caminho até a universidade.
Nem todos os jovens agricultores estão interessados em biotecnologia.  A 4-H 
oferece projetos orgânicos também. Porém, muitos são empreendedores. A América 
planta ciência e capitalismo em suas crianças rurais. Assim eles mantêm raízes 
profundas.
Comentário BeefPoint: traduzimos e adaptamos esse artigo da revista The 
Economist com o objetivo de aumentar a vontade de nós, produtores brasileiros, 
criarmos maneiras e projetos de incentivar a  criação de novos talentos e 
lideranças no agro brasileiro.

Fonte: The Economist, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.




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