Inflação, aumento de tarifas e Biodiversidade
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Fipe já prevê inflação de 5,5% no ano
 
 
 
SÃO PAULO. O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Heron do Carmo, refez sua projeção para a inflação no ano, de 5% para 5,5%, por conta do aumento de 16,61% autorizado ontem pela Aneel para as tarifas da Eletropaulo (concessionária que atende a Região Metropolitana de São Paulo). O percentual surpreendeu o analista da Fipe, que esperava um número em torno de 14%. Segundo Carmo, até o fim de agosto o IPC deverá continuar sendo pressionado por reajustes das tarifas públicas e da gasolina:
 
 
— Neste ano era esperado que as tarifas pressionassem a inflação, mas os reajustes têm ficado acima do esperado.
 
 
Mas, para o coordenador do IPC, seria “menos desastroso” um repasse integral das tarifas este ano do que o adiamento desses reajustes para 2002. Isso porque no ano que vem a meta de inflação será mais apertada (3,5%), o mesmo valendo para 2003 (3,25%). Na opinião de Carmo, apesar da forte pressão dos preços administrados, provavelmente a meta anual do IPCA (que tem teto de 6%) será cumprida este ano.
 
 
 
Para a coordenadora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marilena Lazzarini, o reajuste da conta de luz, autorizado pela Aneel, é “ato de desprezo” à mobilização da sociedade durante o racionamento. O Idec lançou uma campanha nacional contra os reajustes de tarifas. Ontem, a Aneel também autorizou o reajuste de 13,51% das contas de luz dos consumidores da Celtins, empresa que atua em Tocantins.
 
http://oglobo.globo.com/economia/566241.htm
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Fipe projeta inflação para 5,5%
 
 
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Heron do Carmo, refez projeção de inflação do ano de 5% para 5,5%. O cálculo muda devido ao aumento de 16,61%, autorizado ontem pela Aneel para tarifas da Eletropaulo, que atende a região Metropolitana. O analista da Fipe esperava 14%. Até o fim de agosto, diz, o IPC continuará pressionado por reajustes das tarifas públicas e da gasolina. Neste ano era esperado que as tarifas pressionassem a inflação, mas os reajustes têm ficado acima do previsto. Para Carmo, seria menos desastroso o repasse integral das tarifas em 2001. No ano que vem, a meta de inflação será mais apertada: 3,5%. 
 
Correio do Povo
Porto Alegre - RS - Brasil
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A106/N277/HTML/12FIPE9P.htm
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Tarifa da Eletropaulo fica 16,61% mais alta
Aneel autorizou o aumento, 5,42 pontos porcentuais acima do IGP-M
ROBERTO CORDEIRO
 
BRASÍLIA - Os 4,7 milhões de consumidores da Eletropaulo estão pagando, a partir de hoje, 16,61% a mais na tarifa de energia elétrica.
 
 
O aumento foi autorizado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), seguindo as regras do contrato de concessão. O índice ficou 5,42 pontos porcentuais acima do IGP-M apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) dos últimos 12 meses. O IGP-M foi de 11,19%.
 
 
A agência reguladora explicou que, além da reposição da inflação, a Eletropaulo conseguiu um porcentual maior com a inclusão de custos não-gerenciáveis. A distribuidora repassou para as tarifas, por exemplo, os gastos com a energia comprada de outras concessionárias e a Conta de Consumo de Combustível (CCC) - uma espécie de fundo para subsidiar a energia produzida pelas usinas termoelétricas a diesel da Região Norte.
 
 
No mesmo pacote de aumento de tarifas, a Aneel autorizou um repasse de 13,51% para as contas dos 226 mil consumidores da Companhia Energética do Estado de Tocantins (Celtins). Outro reajuste foi concedido para as 14 concessionárias de linhas de transmissão. A partir de agora, as empresas que necessitam transportar eletricidade vão pagar mais 11,65% pelo uso destas vias de energia.
 
 
Numa outra decisão, a agência reguladora elevou o chamado Valor Normativo (VN) das usinas termoelétricas à gás incluídas dentro do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT). Na prática, a Aneel permite que estas geradoras possam vender energia mais cara. Isso vai resultar no repasse para a conta do consumidor, quando for autorizado o aumento de tarifas das distribuidoras. O impacto será apenas na parcela de energia que as distribuidoras compram das termoelétricas. Como 90% da energia produzida no Brasil é proveniente de usinas hidroelétricas, a expectativa é de que este aumento não seja tão significativo na conta de energia.
 

Repasse - O VN do Megawatt/hora (MW/h) estava em R$ 72,35. Agora, a Aneel criou duas categorias de VN para o PPT. As usinas com potência de até 350 MW poderão vender o MW/h a R$ 106,40, um aumento de 47,06%. Já as usinas térmicas com potência acima de 350 MW terão o VN de R$ 91,06, um reajuste de 25,86%. Esse mecanismo evita que a geradora promova o repasse integral do custo de energia para as distribuidoras. Porém, se a usina conseguir produzir energia mais barata, obterá um lucro ainda maior.
 
 
Com os últimos reajustes, a Aneel, este ano, aumentou tarifas de 35 distribuidoras. Até dezembro, outras 28 concessionárias terão direito a reajuste. No próximo mês, segundo calendário da Aneel, 13 empresas serão autorizadas a aumentar tarifas.
 
 
A Elektro está no grupo de empresas que vão ter reajuste, com as novas tarifas entrando em vigor no dia 27 de agosto. Já a Bandeirante, também paulista, vai aumentar as tarifas no dia 23 de outubro.
 
 
O cronograma indica que as contas dos clientes da Light, no Estado do Rio, vão subir no dia 7 de novembro. Os consumidores da Cerj - outra distribuidora do Rio - terão as tarifas de energia reajustas no dia 31 de dezembro.
 
http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2001/07/04/eco030.html
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ONU fecha acordo para proteger biodiversidade
 
 
ROMA. Representantes de 161 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) fecharam na manhã de ontem, em Roma, um acordo para a preservação da biodiversidade em todo o mundo. Segundo o acordo, os Estados Unidos aceitam subvencionar agricultores e geneticistas em troca de acesso a bancos públicos de semente. O entendimento foi alcançado depois de uma semana de negociações.
 
 
Os bancos de sementes facilitam as pesquisas sobre novas variedades de plantas com maior resistência a doenças e ao impacto do aquecimento global. O tópico sobre as patentes das sementes será abordado em novembro.
 
 
— Este esforço internacional é um feito histórico, que permitirá a preservação dos recursos genéticos para gerações futuras — declarou à agência Reuters o secretário da Comissão sobre Recursos Genéticos para a Agricultura e Alimentação (braço da Organização para a Agricultura e Alimentação, FAO), José Esquinas Alcazár.
 
 
Segundo ele, ao longo dos tempos cerca de dez mil espécies vegetais foram utilizadas na alimentação humana, mas atualmente não mais que 120 são usadas.
 
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FONTE: http://www.baguete.com.br/
Quarta-feira, 4 de julho de 2001    
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