O PT nasceu dentro de uma turbulência política para a derrubada da ditadura militar. Aos poucos foi-se proclamando inatacável e com o passar do tempo ganhou uma certa credibilidade.
Após o retorno do poder aos civis, só tivemos embusteiros no poder.
Sarney não precisa de biografia para que se saiba quem é. Um trapaceiro político que perambula até hoje por aí lambendo o poder tenha ele que tendência tiver.
Collor foi o riquinho que brincou de ser presidente e junto com a Zélia iniciou o governo metendo a mão no bolso da população.
e depois foi aquela roubalheira que deu no que deu. Itamar é um caso único na medicina: um enencefálico sobreviver.
FH teve 8 anos de falcatruas embora tenha debelado a hiper-inflação, há tanta corrupção no seu governo como o de agora.
Só que não saiu debaixo do tapete. Qualquer dia envia para a lista um relatório de fontes confiáveis e que podem ser comprovadas capaz de causar uma síncope no Rubens.
E PT ganhou então status de esperança de criar uma nova era. Mesmo com a reconhecida incapacidade do Lula, acreditava-se no partido como um remédio para o país que aos poucos fosse minimizando os seus males. Apesar do Zé Dirceu, este sim, nunca foi confiável.
Bom está dando no que está. Um governo sem programas, sem direção, sem pulso, sem coragem, abarrotado de malandros e exatamente igual a todos os outros.
Um dia seremos todos anarquistas começando pelo anarco- sindicalismo e conscientizando o resto da nação.
Este é um movimento que certamente terá que se espalhar pelo mundo daí, o longo prazo para que seja entendido e aplicado.
Mas é a única esperança.
 
Carlos Antônio.
 
P.S. Já não tenho mais nenhuma dúvida que o Lula sabia, não apenas de alguma coisa mas de tudo o que estava ocorrendo dentro do governo e do partido.
 
C.A.
 
 
 
----- Original Message -----
From: Rubens
Sent: Thursday, July 21, 2005 9:23 AM
Subject: [gl-L] Cora Ronai: O lado positivo da crise

Cora Rónai: Síndrome de Poliana ou o lado positivo da crise

Ler jornal não tem sido exatamente uma alegria nos últimos tempos,
pelo contrário.  Tudo é deprimente, a começar pelo fato de que está
cada vez mais difícil distinguir o que é política e o que é polícia
no noticiário.  Em vez dos grandes temas que deveriam nos preocupar,
como educação ou saúde, tome Zé Dirceu, Delúbio, Marcos Valério...
Um elenco de quinta, em que cada personagem é pior do que o anterior,
mais safado, mais cínico, mais grotesco.

Mas é preciso reconhecer que, apesar da podridão geral, pelo menos
para algumas coisas boas a crise serve. A primeira, e mais evidente,
é mudar o PT e, quem sabe, mudar a mentalidade petista. Confrontado
com o fato inegável de que não é o dono da moral e da ética, pode
ser que, daqui para a frente, o partido deixe de ser tão arrogante e
autoritário.

Também é possível que, descobrindo que seus dirigentes são políticos
iguaizinhos aos demais, os petistas passem a ser mais tolerantes com
o pensamento alheio, e mais desconfiados em relação a si próprios.
Não acredito, sinceramente, que isso venha a acontecer, embora torça
para que aconteça: uma mudança assim faria bem a todo mundo.

Outro aspecto positivo da crise é revelar à nação a verdadeira natu-
reza dos seus representantes. Zé Dirceu nunca enganou os que tinham
olhos para ver -- e, sobretudo, para ler.  Não faltam sinais na sua
biografia indicando uma pessoa nefasta. Se o resultado de todo este
imbróglio for única e exclusivamente o seu afastamento do poder, já
estaremos no lucro.

Mas nada como os holofotes da TV Senado em tempos interessantes para
nos mostrar quem são, de fato, os políticos que achávamos que co-
nhecíamos. Acredito que os vídeos mostrando os piores momentos de
cada um servirão lindamente ao longo dos anos a seus adversários; e
acho que, neste fogo cruzado, muito poucos vão se salvar.

Nas próximas eleições vamos ter repeteco de todo o festival de bai-
xarias, de Jorge Bittar (quem diria!) espezinhando a secretária a
Arthur Virgílio xingando o presidente.  Afinal, uma coisa é o que
se diz numa mesa de botequim ou num fórum da internet, e outra, bem
diferente, é o que se diz, ou se deveria dizer, na tribuna do Senado.
Por pior que seja o presidente, há um simbolismo no cargo que não
pode ser desrespeitado nas altas esferas -- ainda que o próprio pre-
sidente seja o primeiro a fazê-lo. Se um senador da república não se
dá ao respeito e não entende este princípio básico, o que
se pode esperar dele?!

Mas há mais coisas boas nisso tudo que aí está.  Ao escancarar a
maneira como se financiam campanhas e jogar no ventilador as cifras
monumentais da corrupção, o deputado Roberto Jefferson prestou um
grande serviço ao país.  Que corrupção existe no Brasil desde sempre
todos nós já sabíamos; o que ignorávamos é como acontecia, por quais
desvãos se infiltrava, de que gavetas saía.

De repente, o país está tendo uma Aula Magna sobre o assunto, dada
por um de seus principais expoentes.

Não é pouco não.

Ficamos todos mais espertos, mais atentos, mais desconfiados.

Este poderia até ser o primeiro passo para um grande processo de
moralização do país; mas, infelizmente, a crise revelou também que
há um enorme vazio no governo -- lá, exatamente, de onde deveria
partir o principal exemplo.

Lula pode ser um sucesso na França, mas até hoje não descobriu que o
papel de um presidente não é rodar o mundo numa nuvem de glória, e
sim, se preciso for, pisar na lama para tirar o país do atoleiro.

Com exceção do caso da Gamecorp, que não podia ignorar por estar
dentro da sua própria casa, acho que ele de fato não sabia o que
estava acontecendo.  Ou, por outra: sabia, mas fazendo não saber,
exatamente como tanta gente faz na vida amorosa -- sem ter noção,
portanto, da real extensão do estrago.

A verdade é que, enquanto a gente faz de conta que ignora, não pre-
cisa tomar providências; mas, por outro lado, fica a reboque dos
fatos e refém de suposições que nem sempre refletem a realidade.
Posição cômoda, mas extremamente perigosa:  uma mulher fiel que
desconfia que está sendo traída mas prefere não tomar conhecimento
da traição corre o risco de só descobrir a verdade quando pegar
Aids do marido -- e aí já é tarde.

O que nos resta é torcer para que, com o susto, Lula ponha os pés
no chão, tome uma atitude e comece a governar o país como prometeu
fazer, e não como "rotineiramente" se fazia. E que todos nós, agora
devidamente alertados, passemos a exigir mais clareza, mais serviço e
menos lero lero daqueles que, afinal, são nossos funcionários.

















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