A vida é bela



Cad. Saúde Pública vol.21 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2005

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FÓRUM FORUM

 

Aspectos epidemiológicos das desigualdades raciais em saúde no Brasil

 

Epidemiologic aspects of racial inequalities in health in Brazil

 

 

Dóra ChorI; Claudia Risso de Araujo LimaII

IEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
IISecretaria Executiva, Ministério da Saúde, Brasília, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Evidências empíricas nas áreas de educação, trabalho e justiça indicam que a discriminação racial é fator estruturante das desvantagens econômicas e sociais enfrentadas por minorias étnico-raciais no Brasil. Apesar disso, as desigualdades étnico-raciais, no âmbito da saúde, têm sido pouco investigadas. Apresentam-se indicadores que demonstram que as categorias raciais predizem, de forma importante, variações na mortalidade. A mortalidade precoce predomina entre indígenas e pretos; os níveis de mortalidade materna e por doenças cerebrovasculares são mais elevados entre as mulheres pretas; e no capítulo das agressões, os homens jovens pretos apresentam ampla desvantagem. Entre as possíveis causas das desigualdades étnico-raciais em saúde, destacam-se as diferenças sócio-econômicas que se acumulam ao longo da vida de sucessivas gerações. Sugere-se que a discriminação racial, com seus efeitos próprios na saúde, encontra-se na origem de grande parte dessas desigualdades. Instrumentos diretos e indiretos de avaliação do impacto da discriminação racial na saúde são discutidos. Propõe-se que o estudo do impacto, na saúde, das inter-relações entre classe social e raça é um campo promissor para a investigação e intervenção nas desigualdades de saúde.

Preconceito; Grupos Étnicos; Discriminação Racial


ABSTRACT

In Brazil, data on education, the labor market, and the law enforcement and court systems have already documented that racial discrimination is a structural factor underlying economic and social disadvantages experienced by racial/ethnic minorities. However, racial inequalities in health have received little investigation. According to health indicators presented in this paper, race is a strong predictor of variability in mortality. Early mortality is more frequent among indigenous and black Brazilians; mortality rates from stroke and especially maternal mortality rates are exceedingly higher among black women; violence occurs predominantly among young black men. Lifetime socioeconomic differences across successive generations have been identified as the main cause of racial inequality in health. It is also suggested that racial discrimination and its impact on health are at the origin of these inequalities. Instruments to directly or indirectly measure the impact of racial discrimination on health are discussed. The article suggests that investigation of the impact of both social class and race on health is the most productive approach, both for research as well as for policies to address health inequalities.

Prejudice; Ethnic Groups; Racial Discrimination


 

...

 

Desigualdades raciais em saúde: por quê?

Características genéticas (vide Introdução) e diversidade cultural têm contribuído pouco para explicar os fortes contrastes da morbi-mortalidade de acordo com o recorte étnico-racial 9. Por outro lado, há evidências de que diferenças sócio-econômicas, que se acumulam ao longo da vida de sucessivas gerações, constituem explicação fundamental – embora não exclusiva – para as desigualdades étnico-raciais em saúde no Brasil e em outros países 4,9,18,19.

Na Inglaterra, o quarto Inquérito Nacional de Minorias Étnicas de 1999 evidenciou diferenças importantes no risco de adoecer entre imigrantes indianos, africanos e asiáticos, oriundos do Paquistão ou de Bangladesh, e imigrantes oriundos do Caribe 5. O ajuste estatístico por indicadores de condições materiais de vida reduziu, mas não eliminou essas diferenças, demonstrando que não explicam totalmente o excesso de risco. Nos Estados Unidos, em 1995, os filhos de mulheres negras apresentaram maiores taxas de mortalidade infantil e baixo peso ao nascer do que os filhos de mulheres brancas. Estratificando-se pela escolaridade materna, as diferenças raciais persistiram e apresentaram padrão inesperado, já que, no estrato de maior escolaridade, observou-se a maior diferença entre mães brancas e negras. Assim, comparando-se negras e brancas com nível secundário incompleto, a mortalidade infantil foi duas vezes maior entre as negras; no caso das mulheres com curso universitário completo, essa diferença foi três vezes maior 20.

Segundo Krieger 21, na origem de grande parte das desigualdades étnico/raciais, encontra-se a discriminação racial, com seus efeitos próprios na saúde. De acordo com essa proposição, a desvantagem econômica e social seria um dos mecanismos através do qual a discriminação contribui para as desigualdades raciais de saúde. A maior exposição a substâncias tóxicas em ambientes menos saudáveis, a assistência à saúde inadequada ou degradante e as experiências diretas de atos ou atitudes de discriminação seriam outros meios pelos quais a discriminação racial exerceria seu impacto nessas desigualdades.







...
RA| Ate para colonizar os ingleses foram melhores e
   | mais eficientes...  Vê se tem pobre muculmano ou
   | indiano enchendo o saco lá na Inglaterra de hoje...

MAF| claro que tem... e vai piorar, indiano não vale são
   | um capitulo à parte, tirando os Sikhs e os milionários,
   | o reto do povo não saí de lá para nada


     As empresas de informatica e de tecnologia ameri-
     canas estao lotadas de indianos... So que sao
     indianos pobres que ESTUDARAM,  falam ingles e
     compoem uma mao-de-obra qualificada, legalizada,
     com greencard,  e nao gente que vai para os EUA
     ilegal, sem qualificacao, lavar banheiro e ser
     empregado domestico.

     Ja conheci ate indiano trabalhando como agente da
     imigracao, e atendendo ao publico que tenta entrar
     nos EUA  ("watchayuldu inzeeunit'dsta't's?")


MAF| a colonização americana é a mesma da inglesa com
   | mais requinte,  colonialista, imperialista (...)


     Eu disse que a colonizacao INGLESA foi melhor,
     pois os americanos, indianos e outros pobres
     nao tentaram migrar em massa para a Inglaterra,
     encher o saco e criar problemas para os ingleses.
     Nao falei dos americanos como colonizadores cul-
     turais e economicos.

     Com o detalhe que consome cultura e produto ame-
     ricano QUEM QUER!  Se nao quiser, que compre de
     outro lugar.


                                 [ ] Rubens










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