E a seqüência do surgimento desses rombos continuará.
O governo, que vem de modelos podres e se propunha a mudar a rota desastrada, viciada e corrupta na condução
do país, apodrece cada vez mais. Desmantelar-se-á por
suas mãos. É uma questão de tempo. E este não está
tão distante assim.
 
Carlos Antônio.

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O que é isso?

13/11/2005 - 09h51

Seguradora ligada ao PT deixa rombo de R$ 20 mi

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CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo

A trajetória da Interbrazil Seguradora S.A. foi meteórica. Constituída em 2002, ganhou relevantes contratos públicos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e quebrou três anos depois, deixando um passivo de R$ 20 milhões. Sob intervenção desde agosto, a Interbrazil provocou prejuízo aos cofres públicos, incluindo Furnas Centrais Elétricas e o Governo de Minas Gerais entre suas vítimas.

Em poder da CPI dos Correios, a cópia de uma troca de e-mails associa a Interbrazil a Adhemar Palocci, diretor de Planejamento da Eletronorte e irmão do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

Nela, o presidente da Interbrazil, André Marques da Silva, recebe, no dia 21 de setembro de 2004, uma mensagem em que o irmão, Cláudio Marques da Silva, pede o pagamento a fornecedores da campanha de Pedro Wilson, ex-prefeito de Goiânia, à reeleição.

Adhemar Palocci foi secretário de Fazenda de Pedro Wilson, sendo nomeado para a Eletronorte apenas neste ano, após as eleições. Cláudio é o dono de uma gráfica. E, flagrado por uma câmera da TV Globo, disse que o irmão pagava contas de campanha.

No e-mail -identificado com cabeçalho com o nome "Palocci"-- Cláudio apresenta uma lista de credores. Antes, afirma "o que o Palocci quer é o seguinte: grana para pagar o seguinte (...)".

No dia 6 de outubro, em seu depoimento à CPI, Marques confirmou o teor do e-mail ao ser questionado pelo senador César Borges (PFL-BA), que leu o texto.

Marques admitiu ter doado material gráfico às campanhas. "Me parece que é R$ 1 milhão, por causa das notas emitidas.". Mas negou ter pagado as contas. Segundo ele, foi um petista --o mesmo que lhe apresentou a Adhemar-- quem "pediu ajuda para a campanha do PT". Não Adhemar.

Nome "Palocci"

Para justificar o nome de Adhemar no e-mail, Marques alegou que seu conteúdo fora ditado por um fornecedor, Welington José Jorge, 35, a quem a coordenação da campanha ainda deveria R$ 200 mil. No e-mail, a indicação de Welington --que é dono de um trio elétrico-- aparece com a inscrição "Este é o mais urgente".

Sem precisar a data, Welington conta que, ano passado, ainda antes do primeiro turno, recebeu um telefonema do comitê de campanha de Wilson e a recomendação para que procurasse um homem. "Me deram o telefone de um rapaz, chamado Cláudio. Depois me mandaram um fax passando os dados para que fizesse duas notas fiscais de R$ 20 mil [cada uma]. Mandei e não pagaram", lembra Welington, acrescentando o que Cláudio prometeu: "Meu irmão vai pagar".

Nos e-mails, repassados à secretária de André Marques Maria Cristina da Cruz, os irmãos discutem a emissão de duas notas, uma para 30 de setembro e outra para 15 de outubro. Mais uma vez, Cláudio cita Adhemar. "Palocci disse a ele que era só tirar a nota e pagar à vista. O serviço foi prestado na campanha de Lula ainda." Welington confirma ter trabalhado na campanha de Lula, mas diz que não há dívida da época. Marques, por sua vez, diz só ter colaborado para campanha em 2004.

"Outro e-mail grave é o que ele cita diretores da Susep e diz que deram um prazo de 90 dias para evitar a liquidação", diz o senador Cesar Borges, referindo-se a um plano de recuperação enviado ao conselho da Interbrazil. A seguradora está sob intervenção desde agosto, após denúncias de emissão de apólices falsas e calote.

Marques foi contador da Complave, empresa pertencente ao petista Luiz Antônio Carvalho, candidato do PT ao Governo de Goiás em 1998 e a vice-prefeito de Anápolis (GO) em 2000.

Em 1999, após uma intervenção branca na Complave, a Interbrazil começou a ser estruturada. Mas só participou das concorrências, segundo Marques, a partir de 2002. Entre os contratos, estão o vultoso seguro das usinas Angra 1 e 2, com cobertura de US$ 1 bilhão. Também na área de energia, a Celg (Companhia Energética de Goiás) contratou a Interbrazil, em março de 2004, como seguradora da Usina Cachoeira. Após pagamento de R$ 2,8 milhões --segundo depoimento de Marques-- constatou que a operação não tinha garantia no exterior, o resseguro. Até a rescisão, a usina ficou por 45 dias sem cobertura.

Furnas

Em janeiro do ano passado, a Interbrazil foi contratada pela Construtora e Elétrica Saba, de Goiás, para emissão do seguro-garantia de duas obras encomendadas por Furnas. Nas duas apólices, a Interbrazil se compromete a pagar R$ 1,033 milhão a Furnas em caso de não-execução da obra.

Em outubro, os projetos foram interrompidos por inadimplência da Saba. Segundo a assessoria, Furnas entrou na Justiça para reaver o dinheiro.

Também no ano passado, no dia 18 de junho, o governo de Minas fechou com a Interbrazil a contratação de seguro obrigatório da frota do Estado.

Mas a Secretaria de Planejamento constatou que, a partir de agosto deste ano, alguns bilhetes nem foram pagos pela empresa.

Outros foram quitados, mas não foram informados ao sistema de seguros do Detran. Com isso, carros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros circulam sem o seguro. E o prejuízo já está calculado em R$ 600 mil.

Em maio deste ano, o próprio Departamento de Polícia Rodoviária Federal contratou a Interbrazil para a emissão de DPVAT.

O empenho --compromisso de gasto-- é de 5 de maio. No dia 6, foram liberados R$ 14.513,43. O dinheiro foi sacado no dia 9. No dia 24 de junho, o empenho --já pago-- foi cancelado. Ainda neste ano, o Ministério
da Justiça pagou R$ 51 mil à Interbrazil.


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Não leve nada pro lado pessoal. Apenas divirta-se.

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