ahahahahahahahahaha, CCarlos, insubordinação civil aqui só se for
orquestrada pelo governo, que aliás já faz isto muito bem, vide ontem
allover Brazil , quanto aos impostos , o negócio não é não pagá-los, mas
como enfiar o que se recolhe nos bolsos, não pagar é coisa de otários como
nós, defasados...que ainda pagamos e não recolhemos de volta

mas o Pedro, Baba-na-Bravata ( cf eu mesmo ) , Simon...pera lá... dá-lhe um
Zyprexa, que tá merecendo há muito tempo

não há mais país, nem nunca houve, mas uma série de conchavos

qto aos bebezões pós 64, embora uns bundões, tinham mais culhão, que as
carpideiras do FMI, os deserdados da USP e do Brizola, o Sapo Barbudo é o
transgenico desta raça.

sorry..periferia

Em 24/05/07, ccarloss <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:






Eu não gosto de apoiar pronunciamentos de políticos. Mais, não gosto de
políticos. Tenho feito através do que converso e escrevo, não profecias e
nem adivinhações. Mas será muito difícil acabar bem a situação que reina no
Brasil hoje.
E além de não temer estarei na linha de frente seja para uma desobediência
civil pacífica ou não. Com ou sem sangue. Com sabotagens, boicotes, greves,
insubordinações, e não descarto a chegada de uma convulsão social que leve a
uma guerra civil. Pelo menos sacudiremos a auto-estima do povo e teremos um
despertar do marasmo deste povo tão enganado e espoliado. Se isto não
acontecer e em muito pouco tempo, seremos um povo vilipendiado, sem
dignidade, uns párias morais que aceitam passivamente os governantes
vagabundos que temos e o estigma de nação mais corrupta do mundo.
Leiam o repasse abaixo. Também não se trata de nenhum profeta. Mas - vejam
que não estou elogiando - de um homem que viveu no meio político e ainda lá
vive.
E concordo plenamente com as manifestações de joje em São Paulo quando
professores tentaram invadir a Assembléia e causaram um confronto violento
assim como concordo plenamente com a invasão de Tucuruí e só sinto que não
tenham tomado a decisão de cortar o fornecimento de energia. Penso e não
mudo a minha opinião que não importa quem faça, porque faça, ou onde faça.
Qualquer ação que desestabilize o governo, que paralize o país, será mais
benéfica que a continuidade do que temos no momento.

Carlos Antônio.

Repassando.
Fonte: Informativo OAB
http://www.oab.org.br:80/noticia.asp?id=9957


   Simon apóia CPI da Navalha e teme por insubordinação civil  Brasília,
23/05/2007 – Ao concordar hoje (23) com a proposta do presidente nacional da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, de se instalar
imediatamente a CPI das Navalhas para apurar o envolvimento fraudulento de
empreiteiros com membros do Executivo e do Legislativo, o senador Pedro
Simon (PMDB-RS) afirmou que a sociedade brasileira está saturada com tantos
escândalos e, se continuarmos vivendo no país da impunidade, "o povo vai
partir para a insubordinação civil". Ele acrescentou que "temos dois Brasis:
o Brasil paralelo, que é o que funciona, onde não tem lei, não tem
Judiciário, não tem coisa nenhuma, e o Brasil oficial que cada vez funciona
menos, cada vez tem menos credibilidade".

Bastante deprimido com a situação vexatória do país, o senador Simon disse
que vai chegar o momento que o cidadão vai se perguntar: "por que eu vou
pagar imposto, porque vou fazer a minha parte se ninguém está fazendo a sua
parte". Ele disse, ainda, que "podemos partir para um movimento muito grave,
muito sério, de condições imprevisíveis. O que pode acontecer eu não sei. Se
me perguntarem se há uma crise institucional, movimento militar tramando
alguma coisa, respondo que não tem nada. Mas se me perguntarem se o povo
está saturado, a sociedade está saturada, responderei que sim. Há um nojo,
uma revolta, há uma indiferença em toda a sociedade brasileira e alguma
coisa vai acontecer, isso vai".

Segue o depoimento do senador Pedro Simon durante entrevista à rádio CBN:

P- Senador Pedro Simon, o senhor chegou a propor em passado a instalação
da CPI das Empreiteiras ?
R- Sim. Foram duas vezes que propus essa CPI das Empreiteiras. A primeira
vez foi depois da CPI dos Anões do Orçamento quando ficou provado a ação das
empreiteiras. Fizemos um movimento enorme para que fosse instalada a CPI das
Empreiteiras. Lamentavelmente o governo da época vetou – e vetou
radicalmente – o nosso pedido. O que é mais grave é que já naquela época
tínhamos todas as provas e se criássemos essa CPI era para trabalhar em cima
das provas que foram encontradas durante a CPI dos Anões do Orçamento. Houve
um momento dentro daquela CPI que havia um verdadeiro exagero de provas, um
exagero de denúncias, um exagero de fatos comprovados. Então, senti
nitidamente que havia um movimento para impedir para que se prorrogasse o
prazo de vigência da CPI. Por uma decisão minha, e que hoje me arrependo
muito, de restringir apenas aos parlamentares porque ficaríamos com
autoridade para,posteriormente, pedir uma CPI para apurar o envolvimento dos
empreiteiros. O que aconteceu: foram cassados cerca de 15 parlamentares mas
na hora da CPI das Empreiteiras o governo federal impediu. Agora, estamos
vendo uma repetição dos fatos. Vou ser muito sincero, estamos vivendo uma
fase que não sei para onde estamos indo. Vamos criar uma CPI das
Empreiteiras ? Vamos criar a CPI. Vamos apurar ? Sim, vamos apurar. Mas é
uma repetição de tudo o que aconteceu no passado. A desmoralização da
sociedade está tão grande, o conceito dos parlamentares é praticamente zero,
as nomeações de parlamentares para as CPIs – eu, por exemplo, há muito tempo
não sou nomeado para qualquer CPI porque só se nomeia as pessoas da absoluta
confiança da liderança, da absoluta confiança do governo que leva, faz de
conta, finge, mente e não resolve nada. Por outro lado, precisamos encontrar
uma fórmula de julgar todos os criminosos, não apenas o ladrão de galinha
que é o único neste país que vai para a cadeia. Os demais, lamentavelmente,
não acontece nada. Os chamados julgamentos de fórum especial não podem
continuar. O Supremo Tribunal Federal ficando com os processos na gaveta e
não decidindo nada, não pode continuar. Se o STF não tem condições de julgar
os ministros, os parlamentares, é preciso se criar com urgência-urgentíssima
uma Corte Especial especificamente para fazer esse trabalho. O que acontece;
somente o Procurador-Geral da República, Antonio Fernando, no caso dos
"mensaleiros" apresentou denúncias concretas contra inúmeros parlamentares e
políticos em geral. Resultado: não aconteceu nada. Nada é julgado. Nada é
resolvido. Essa empreiteira Gautama é dirigida por um cidadão que era
Executivo de uma das maiores empreiteiras do país e que todos sabem qual é.
Se ele, que começou a atuar há pouco tempo nesta área já está nessa
situação, imagine o que está acontecendo com as grande empreiteiras. O nosso
orçamento é um orçamento ridículo, desmoralizado. Estou há 25 anos no
Senado. Há 25 anos não apresentei uma única emenda pessoal porque sei que a
emenda pessoal é um escândalo, é uma bandalheira. Na minha opinião, ou a
sociedade, os jovens, vão para as ruas, fazem um movimento do verde-amarelo,
e pressionem o Congresso, cuja credibilidade é 1,1, o próprio Judiciário que
já era, mas hoje lamentavelmente está quase no nível do Congresso Nacional,
ou não sei onde vamos parar. Nunca estive numa fase tão deprimida, sem saber
o que fazer. Se continuarmos nessa situação atual vamos partir para a
insubordinação civil. Temos dois Brasis: o Brasil paralelo, que é o que
funciona, onde não tem lei, não tem Judiciário, não tem coisa nenhuma, e o
Brasil oficial que cada vez funciona menos, cada vez tem menos
credibilidade. Vai chegar o momento que o cidadão vai se perguntar: por que
eu vou pagar imposto, porque vou fazer a minha parte e ninguém está fazendo
a sua parte. Podemos partir para um movimento muito grave, muito sério, de
condições imprevisíveis. O que pode acontecer eu não sei. Se me perguntarem
se há uma crise institucional, movimento militar tramando alguma coisa,
respondo que não tem nada. Mas se me perguntarem se o povo está saturado, a
sociedade está saturada, responderei que sim. Há um nojo, uma revolta, há
uma indiferença em toda a sociedade brasileira e alguma coisa vai acontecer,
vai. Acho que é preciso se criar um movimento, sem partido político, com a
sociedade cobrando que se faça algo para sairmos dessa situação lamentável.
No Brasil estamos precisando de uma Operação Mãos Limpas, como ocorreu na
Itália, onde políticos, empresários foram para a cadeia; onde o Judiciário
foi atingido e fizeram uma limpa para valer. O conceito mudou. A realidade
mudou. No Brasil não temos mais confiança no STF por causa da lentidão nos
julgamentos dos processos. Além disso, estão aparecendo cada vez mais no
Judiciário casos de venda de sentença e a Polícia Federal se transformou no
juiz das causas porque está com credibilidade. Agora, qual o caminho que a
Polícia Federal está seguindo, qual a sua orientação, daqui a pouco vai se
transformar numa polícia política. Repito: estamos seguindo para um caminho
muito perigoso.




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Marco Antonio Figueiredo
Blog : http://marcofigueiredo.multiply.com/journal

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