Leni ia entrar por curiosidade solidária!

Na verdade não discrimino, sou a favor da preservação desta espécie
tão preciosa.

Seja o penteado eleito pela locadora ou lacatário , contando que
esteja feita a manutenção não objeto! 

:=)



--- In goldenlist-L@yahoogroups.com, leni balthar <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>
> Caito
>   Eu tenho dó das depiladoras, devem todas irem para o céu... Não é
mole não, coitadas. Nem ginecologista sofre tanto, por tão pouco... 
>   Virilha: R$ 25,00
>   Virilha cavada: R$ 30,00
>   Mas se vc ia abrir a url, vc gosta da preservação? Estilo Vera
Fisher, Claudia Ohana ou Carlota Joaquina?
>   
>  
>   caitorudge <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>           HHuaHAuhAhhauHhahUAhu
> 
> E tu acredita que eu tentei abrir a url?
> 
> Hahahaa
> 
> Putz fiquei com dó! Me lembrei da tiazinha vingando-se no programa do
> Huck! 
> 
> :D
> 
> Caíto
> 
> --- In goldenlist-L@yahoogroups.com, leni balthar <nanabalthar@> wrote:
> >
> > Um exagero, mas muito engraçado.
> > A primeira, a gente não esquece.
> > 
> > 
> > 
> > 
> > "Tenta sim. Vai ficar lindo."
> > 
> > Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas,
> me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez
> quilos mais leve. 
> > Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu
> namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu
> imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso
> aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás
> nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
> > 
> > - Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
> > 
> > - Vai depilar o quê?
> > 
> > - Virilha.
> > 
> > - Normal ou cavada?
> > 
> > Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que
> era pra fazer, quis fazer direito.
> > - Cavada mesmo.
> > - Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
> > - Ok. Marcado.
> > 
> > 
> > Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves,
> porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra
> ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que
> cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba,
> vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde
> o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num
> longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas
> brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura
> de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem
> desabotoar nem um botão. Eis que 
> > chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
> > 
> > - Querida, pode deitar.
> > 
> > Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
> > Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente
> pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas
> estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu
> Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão.
> Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei
> surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a
> amarrou bem forte.
> > 
> > - Quer bem cavada?
> > 
> > - .é... é, isso.
> > 
> > Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da
> Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes. 
> > - Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer
> mais ainda.
> > 
> > - Ah, sim, claro.
> > 
> > Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. 
> > 
> > De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula
> melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
> > 
> > - Pode abrir as pernas.
> > 
> > - Assim?
> > 
> > - Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois
> joga cada perna pra um lado.
> > 
> > - Arreganhada, né?
> > 
> > Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de
> cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável.
> Até a hora de puxar.
> > 
> > Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse
> saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem
> de olhar.
> > Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa
> com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo
> isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era
> tudo supernatural.
> > 
> > Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu
> havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
> > 
> > - Tudo ótimo. E você?
> > 
> > Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve
> ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
> > 
> > O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de
> espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação
> e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.
> Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
> > 
> > - Quer que tire dos lábios?
> > 
> > - Não, eu quero só virilha, bigode não.
> > 
> > - Não, querida, os lábios dela aqui ó.
> > 
> > Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
> > Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
> > 
> > - Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
> > Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho
> de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
> > 
> > - Olha, tá ficando linda essa depilação.
> > 
> > - Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
> > 
> > Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a
> respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi
> que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só
> voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
> > 
> > - Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
> > 
> > - Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
> > Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe
> arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la.
> Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
> > 
> > - Vamos ficar de lado agora?
> > 
> > - Hein?
> > 
> > - Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
> > 
> > Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e
> fiquei esperando novas ordens.
> > 
> > - Segura sua bunda aqui?
> > 
> > - Hein? 
> > 
> > - Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda. 
> > Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela
> estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à
> luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar,
> peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela
> acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
> > - Tudo bem, Pê?
> > - Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente. 
> > 
> > Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o
> aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se
> ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que
> ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação.
> Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o
> pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
> > Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que
> a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer
> coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra
> contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.
> Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
> > 
> > - Vira agora do outro lado.
> > 
> > Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei
> novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado
> novamente abre a cortina.
> > 
> > - Penélope, empresta um chumaço de algodão?
> > Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,
> vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
> > Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo
> Penélope. E agora a vizinha inconveniente. 
> > 
> > - Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
> > - Máquina de quê?!
> > - Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
> > - Dói?
> > - Dói nada.
> > - Tá, passa essa merda...
> > - Baixa a calcinha, por favor.
> > Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém
> fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído
> por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria
> baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
> > 
> > - Prontinha. Posso passar um talco?
> > - Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
> > - Tá linda! Pode namorar muito agora.
> > 
> > 
> > Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o
> resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
> Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda,
> protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei
> antidepilação cavada. 
> > 
> > Queria comprar o domínio www.preserveasbucetaspeludas.com.br
> > 
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