Verdade Julio, tudo conspiração das elites "Berlineses" que inverteram a 
situação.

É sempre culpa do Mordomo, das Elites ou é do Piloto mesmo...


  ----- Original Message ----- 
  From: Julio Arruda 
  To: goldenlist-L@yahoogroups.com 
  Sent: Monday, July 30, 2007 6:04 PM
  Subject: Re: [gl-L] news: No Pan, mais uma vez Cuba da' um show de desercoes


  E, claro, a queda do muro de Berlim, foi na verdade um artificio simples 
  da imprensa capitalista porca, eles pegaram o pessoal quebrando o muro 
  "do ocidente para o oriente", todos euforicos para irem viver no paraiso 
  do proletariado, porem, inverteram com uso de espelhos a direcao, e 
  divulgaram como sendo ao contrario, todos correndo da alemanha oriental 
  para a ocidental.

  Antonio Bellucci wrote:
  > Minha teoria é que o comunismo, e qualquer outro regime totalitário, seja 
muito bom.
  > E os atletas querem sair para divulgar essa "boa nova" ao mundo...
  > 
  > E prova que o PCdoB, PCB e similares,e ainda Chaves, Morales, Fidel estão 
realmente no caminho da modernidade
  > 
  > 
  > 
  > ----- Original Message ----- 
  > From: Rubens 
  > To: goldenlist-L@yahoogroups.com 
  > Sent: Sunday, July 29, 2007 6:19 PM
  > Subject: [gl-L] news: No Pan, mais uma vez Cuba da' um show de desercoes
  > 
  > 
  > A vitória da liberdade
  > 
  > No Pan-Americano, mais uma vez 
  > Cuba deu um show em deserções
  > 
  > O desempenho da equipe cubana presente aos Jogos Pan-Americanos do 
  > Rio de Janeiro ficou acima do esperado na modalidade "deserção". Nos 
  > Jogos de Winnipeg, em 1999, treze atletas escaparam, mas nenhum deles 
  > tinha a importância do boxeador Guillermo Rigondeaux Ortiz, bicampeão 
  > olímpico e mundial. Estrela internacional, ele era, até cair fora, 
  > motivo de orgulho do regime ditatorial de Fidel Castro. 
  > 
  > Rigo, como é chamado em seu país, foi um dos quatro cubanos que fugi-
  > ram no Rio, logo nos primeiros dias dos Jogos. Os outros três foram o 
  > também boxeador Erislandy Lara, campeão mundial dos meios-médios, o 
  > jogador de handebol Rafael Capote e o técnico de ginástica artística 
  > Lázaro Lamelas. Aos 26 anos, invicto há 104 lutas, Rigondeaux era o 
  > que se pode considerar uma celebridade em Havana. Como todos os atle-
  > tas de alto nível, desfrutava "regalias" em meio à penúria em que 
  > todos os cubanos são forçados a viver. Tinha direito a um carro e uma 
  > cota de gasolina acima dos 25 litros mensais (quantidade insuficiente,
  > note-se, para viajar entre Rio e São Paulo até no mais econômico dos 
  > automóveis). Além disso, dispunha de telefone, um emprego na burocra-
  > cia estatal e uma cesta de alimentos que incluía leite, carnes e fru-
  > tas. Para os padrões cubanos, Rigondeaux levava um vidão. 
  > 
  > Ao pular fora da equipe, ao fim da primeira semana dos Jogos, ele 
  > sumiu de vista. A primeira notícia de seu paradeiro surgiu na quinta-
  > feira, quando a academia Arena Box Promotion, de Hamburgo, na Alema-
  > nha, estampou sua foto no site, para anunciar que ele e seu colega de 
  > fuga são seus mais novos atletas. "Teremos muito orgulho em recebê-
  > los. Rigondeaux vai disputar pelo menos doze lutas por nossa academia 
  > e ganhará, em cada uma delas, muitos milhões de dólares", afirma o 
  > dono da academia Arena, o ex-boxeador alemão Ahmet Öner, em férias em 
  > Palma de Maiorca, na Espanha. 
  > 
  > Öner admitiu a VEJA que financiou toda a operação de fuga dos atletas 
  > cubanos, o que incluiu a contratação de advogados - entre eles, claro,
  > um cubano residente em Miami, chamado Tony Gonzalez. Öner afirma que 
  > pagou 800.000 dólares a Rigondeaux e aos encarregados da operação, va-
  > lor que não inclui as despesas com aluguel de avião e todo o aparato 
  > necessário para ludibriar as autoridades cubanas e brasileiras. 
  > 
  > Já abalados por um desempenho abaixo do esperado no quadro de meda-
  > lhas, os dirigentes ficaram ainda mais estressados com as deserções. 
  > Fidel Castro espumou de raiva. O ditador emitiu uma nota oficial em 
  > que chamou os fujões de "traidores". Öner já havia levado outras três 
  > estrelas do boxe cubano, no fim do ano passado, durante um torneio na 
  > Venezuela. Entre eles, o peso pesado Odlanier Solís, considerado o 
  > sucessor dos lendários boxeadores Teófilo Stevenson e Félix Savón. 
  > 
  > Desde o fim da União Soviética, em 1991, quando o governo cubano per-
  > deu a principal fonte de financiamento, as deserções de atletas se 
  > intensificaram. Pelo menos oitenta deles escaparam, a maioria durante 
  > competições internacionais. A fim de evitar as fugas, os agentes de 
  > segurança cubanos mantêm uma vigilância cerrada sobre os atletas. Na 
  > Vila Olímpica montada no Rio de Janeiro, a liberdade dos atletas cuba-
  > nos era apenas aparente. Para conseguir escapar, o jogador de handbol 
  > Rafael Capote teve de margear os limites da vila até encontrar uma 
  > brecha de meio metro entre dois muros. Ele fugiu correndo por mais de 
  > uma hora, para depois tomar um táxi para São Paulo. 
  > 
  > Entre uma fuga e outra, a delegação cubana no Pan-Americano liberou o 
  > seu espírito capitalista. É comum entre atletas que participam de 
  > eventos internacionais a troca de uniformes e a venda de um e outro 
  > produto, para reforçar o orçamento apertado de estudante. Mas os cuba-
  > nos se destacaram pela avidez com que se entregaram a esse comércio. 
  > Sua principal mercadoria eram os charutos. Eles preferiam receber o 
  > pagamento em dinheiro, mas aceitavam alegremente o escambo quando se 
  > tratava de equipamentos eletrônicos. No Rio, o que esteve em alta fo-
  > ram os aparelhos de DVD portáteis. Outro objeto do desejo cubano eram 
  > os perfumes, de qualquer marca. E aí valia frasco aberto, mesmo que 
  > usado e quase no final. O produto é raro e caro na ilha, onde não se 
  > encontra nada que não seja o básico. 
  > 
  > Os cubanos também aproveitaram para tirar a barriga da miséria. "Em 
  > vez de tranqüilidade, os dirigentes cubanos priorizaram a proximidade 
  > do restaurante na hora de escolher os apartamentos em que iriam ficar 
  > na vila. Os atletas entravam e saíam o tempo todo do restaurante", 
  > disse a VEJA um veterano de competições olímpicas envolvido na organi-
  > zação. 
  > 
  > A penúria cubana é velha conhecida, mas há episódios que chegam às 
  > raias do absurdo. Graças a suas vitórias olímpicas, o corredor 
  > Alberto Juantorena ganhou um carro de presente de Fidel Castro. Oito 
  > anos depois, contudo, ele não conseguia trocar os pneus do automóvel. 
  > Eram artigos inexistentes na ilha. Durante uma turnê internacional, 
  > Juantorena aproveitou para comprar o jogo de que precisava no Japão. 
  > Ele contrabandeou os pneus para casa nas próprias malas e na bagagem 
  > de amigos. Com histórias assim, de fugas e aviltamento dos direitos 
  > individuais, a ditadura cubana segue derrapando, cada vez mais des-
  > gastada e careca. 
  > 
  > [Veja - Edição 2019, 01/08/2007]
  > 
  > .
  > 
  > 
  > 
  > 



   

Responder a