1 MILHÃO EM DEZ MANDAMENTOS
O que é preciso saber para, de pouco em pouco, ter um saldo bancário de 1
milhão de reais - e o que saber também para esse dinheiro não sumir

por PEDRO HENRIQUE DE CARVALHO
( http://revistaum.uol.com.br/edicoes/20/artigo18354-1.asp )

Você já imaginou fazer um plano para juntar 1 milhão de reais antes de se
aposentar? Viver tranqüilo com os rendimentos da poupança, deixar uma
herança generosa para a família e desfrutar de tudo mais que esse dinheiro,
uma pequena grande fortuna até quando traduzido para dólar, oferece - isso é
realmente tentador. Mas ao mesmo tempo parece muito difícil. Quase
impossível. Parece, mas não é. Leva tempo, requer planejamento e
perseverança. Mas é, sim, viável.

Depois de ouvir diversos especialistas, elaboramos os dez mandamentos que
podem guiar um homem ao primeiro milhão. Você pode entrar nessa. Acompanhe.

*OS MANDAMENTOS DA FORTUNA*

* O que se deve fazer para chegar ao primeiro milhão*

*1 MONTE UM DIAGNÓSTICO
*O segredo do primeiro milhão é poupar um pouco por mês e investir nos
lugares certos. Antes de começar a corrida, considere duas questões-chaves:
"Com que idade eu quero chegar lá?" e "Quanto eu posso economizar por mês?"
Se você já tiver algum dinheiro, melhor. Mas, mesmo começando do zero, o
cálculo será animador. Um exemplo: quem economizar módicos R$ 300 de cada
salário e fizer esse dinheiro render 1% ao mês, tornase milionário em menos
de 30 anos. Trinta anos parecem uma eternidade - mas quando se chega aos 45
anos, por exemplo, se tem a impressão que daquele tempo de fazer gol nas
peladas da rua até agora tudo foi um salto, e um salto muitas vezes bastante
rápido. Na hora de fazer um balanço da vida o tempo adquire outra dimensão.
E mais - mesmo que pareça uma eternidade, convenhamos que é muito pior estar
com a conta zerada no banco depois que os 30 anos passarem.

Voltando à conta do milhão, no final do percurso você terá colocado no banco
apenas R$ 100 mil. Os juros foram os responsáveis pelos outros R$ 900 mil
(veja tabela). Juntar R$ 100 mil pouco a pouco é uma meta bem mais palpável
do que pensar em pôr, nota após nota, R$ 1 milhão no cofre. O Brasil tem as
maiores taxas de juros do mundo - e isso, apesar de tudo, é bom para quem
investe.

*2 POR ONDE COMEÇAR*
Os melhores lugares para fazer seu dinheiro render são bancos de
investimento, gestores de fundos e clubes de investimento, que operam na
bolsa de valores. No começo é melhor concentrar as economias num lugar só.
Bons investimentos exigem um certo capital inicial. Diversificar é ótimo,
mas só quando o pote já tiver passado dos R$ 50 mil.

Duas dicas de ouro nessa hora. Primeira: pesquise muito, muito mesmo, e
descubra qual a menor taxa de administração que você pode conseguir. Ela
pode variar de 5% a 0,2% e fará toda a diferença no ritmo com que o bolo vai
crescer. Segunda: se você acha que pode economizar R$ 700 por mês, não
coloque tudo na poupança do milhão. Ponha lá R$ 500, deixando R$ 200 numa
poupança paralela que será usada para realizar sonhos ao longo do caminho -
como o de trocar de carro e de apartamento. Da poupança do milhão, nada
sairá até que ela tenha atingido a meta do número 1 seguido de seis números
zero à direita.

*3 RESISTA À DECEPÇÃO*
Os primeiros passos vão ser bem chatos. Imagine que você resolva economizar
R$ 300 de cada salário. No primeiro mês, você deposita os R$ 300, consegue
uma taxa razoável de 1% e, no mês seguinte, descobre que seu fantástico
montante agora é de R$ 303. Não desanime. Lembre-se que esse é um
investimento de longuíssimo prazo. O ato de poupar começa a fazer sentido a
partir do quinto ano. Sua conta estará na casa dos R$ 30.000 e então, a cada
mês, além dos R$ 300 que você colocar nela, o banco colocará mais R$ 300. Na
linguagem técnica, a evolução da sua fortuna se dará de forma exponencial.
Trocando em miúdos, quanto mais o tempo passa, maior será seu prazer ao
conferir os rendimentos. Por isso muitos economistas recomendam que no
começo da jornada se coloque o máximo que puder na conta. Isso pode encurtar
bastante o caminho ao pote de ouro.

*4 MUDE SEU COMPORTAMENTO*
Este conselho vale para qualquer um, com ou sem pretensões a milionário:
consumir deve ser um ato que faça sentido nele próprio, não um ato que dá
sentido à vida. O nobre objetivo de chegar ao primeiro milhão exige algumas
decisões, como abrir mão daquele tênis que todo mundo da academia já comprou
ou parar de almoçar todo dia em restaurante bacana. "No começo é um
sacrifício. Depois, poupar vira um vício", incentiva Gustavo Cerbasi, autor
do best-seller *Casais Inteligentes Enriquecem Juntos*.

Preste atenção aos pequenos gastos do dia. Isso não significa parar com eles
- apenas perceber que eles existem e devem ser incluídos no planejamento
mensal.

*5 REAVALIE SEU RENDIMENTO*
Quanto mais dinheiro você tem mais rendimentos esse dinheiro deve gerar. Uma
poupança recheada permite pechinchar uma taxa de administração menor entre
gerentes de bancos e gestores de recursos. "A melhor opção de investimento
do ano passado nunca será a melhor do próximo ano", ensina Cerbasi. Para
cuidar de valores menores os gestores provavelmente cobrarão uma taxa de
administração em torno de 4%, mas quando a poupança chegar na casa dos R$
300 mil essa taxa deverá ser de 0,3%. Como o investimento é de longo prazo,
as bolsas de ações são uma boa pedida. No ritmo do perdehoje- ganha-amanhã,
com o passar dos anos muito provavelmente o investidor terá saído no lucro.
A Bovespa fechou em alta nos últimos três anos, o que provavelmente se
repetirá em 2006. Somente em 2003, as ações renderam 93%. Não é difícil
conseguir 2% ao mês em aplicações na bolsa.

*6 NÃO DESPREZE A INFLAÇÃO*
O monstro da inflação continua sob controle, mas não está morto. Ou seja,
ter 1 milhão de reais hoje não vai significar a mesma coisa daqui a 20 anos.
Para não se decepcionar depois é importante fazer avaliações anuais da
mordida da inflação. Na hora de calcular quanto o dinheiro está rendendo
subtraia a inflação para descobrir qual é, de verdade, a taxa que você
conseguiu. Uma maneira eficiente de contornar esse incômodo é calcular os
depósitos mensais com base numa porcentagem do salário. Em vez de poupar um
valor fixo por mês, é melhor guardar sempre, por exemplo, 5% do
contracheque. Dessa forma, você consegue compensar com sobras a alta dos
preços, já que a fase de poupar provavelmente irá coincidir com o auge
profissional.

*7 IGNORE A TENTAÇÃO*
Vai ter um momento em que a poupança, já na casa das centenas de milhares de
reais, começará a seduzi-lo. Seja forte. Nessa hora o melhor é não enxergar
o montante, e sim os rendimentos que ele está trazendo. Ou seja, se a conta
já está com R$ 500 mil, esqueça este numerão e lembre-se que a bolada está
colocando, no mínimo, R$ 5 mil por mês na sua conta. É nesse momento que
muitos acham que devem comprar uma casa própria. Atenção: para quem pensa em
poupar, viver no aluguel pode ser uma idéia muito melhor que comprar um
imóvel. A conta é simples. Se o dinheiro que ia ser usado para comprar a
casa for aplicado, dá para pagar o aluguel e ainda sobra uma boa grana. Isso
porque o aluguel varia entre 0,5 e 0,8% do valor do imóvel, e um
investimento razoável rende bem mais que isso.

*8 A HORA DO CONSULTOR*
Quando a bolada estiver entre R$ 400 mil e R$ 500 mil chega a hora de entrar
em campo o administrador financeiro. "Diversificar o investimento é uma
regra quase tão antiga quanto o próprio dinheiro", filosofa Adriana Aguilar,
autora de A vida como ela é, só que com mais dinheiro. Neste momento, os
investimentos podem se espalhar de tal forma que fica impossível manejá-los
sozinho. Este profissional não é absolutamente indispensável, mas multiplica
os rendimentos e facilmente compensa aquilo que cobra (em média, uma taxa
anual de 1%). Consultores são uma excelente alternativa, mas, diga-se, não a
única. Existem também cursos de investimento direcionados para amadores -
que ensinam a enxergar as melhores opções do mercado e encontrar gente
qualificada para analisar sua situação. Mesmo se recorrer ao profissional,
nunca deixe de acompanhar atentamente a evolução do seu dinheiro. O dinheiro
é seu.

*9 MANTENHA-SE INFORMADO*
Para saber qual é o chão mais fértil para plantar seu dinheiro, dedique meia
hora do dia para se informar sobre finanças. Parece enfadonho, mas esse é um
costume muito prezado pelos ricos. Hoje em dia este tipo de informação está
bem traduzido para o português real. A seção de economia de um jornal pode
ser parecida com os classificados: você lê pela primeira vez, percebe que
está cheia de oportunidades e começa a ler sempre. Todo mês de janeiro,
revistas e cadernos especializados fazem prognósticos para o ano que começa.
Além da leitura, também é bom conversar sobre dinheiro. Seja com amigos,
parentes, mulheres - de preferência elas, né - ou profissionais de finanças,
faça disso um hábito.

*10 A CHEGADA
*Parabéns, você juntou seu primeiro milhão. Agora vem a parte fácil, certo?
Não exatamente. Uma pessoa pode poupar 1 milhão de reais e mesmo assim não
garantir uma aposentadoria tranqüila. Isso acontece se o padrão de vida
subir demais e com isso nem os rendimentos da poupança milionária forem
suficientes para pagar as contas - afinal, com 1 milhão ou não na carteira,
as contas continuam caindo sobre nossa cabeça, e precisam ser pagas. "Na
hora de pensar no quanto essa bolada vai render, use cálculos conservadores,
porque é impossível saber como as coisas vão estar em 20 anos", aconselha
Adriana, do livro A vida como ela é... Seja como for, parabéns de novo -
você acabou de entrar no seletíssimo clube de homens com 1 milhão de reais
no país.
*O SEGREDO SÃO OS JUROS*
**

Transformar-se num milionário não é difícil - mas, como se deve imaginar,
também não é rápido. Preparamos a seguir uma tabela para você acompanhar o
processo. Nesta conta consideramos o rendimento real de 1% ao mês, próximo
ao dos fundos de renda fixa. Repare como a maior parte da fortuna terá vindo
de rendimentos, não dos depósitos mensais.
 Economia mensal
Tempo para chegar a R$ 1 milhão
Quanto terá vindo dos juros
 R$ 300
30 anos
R$ 893.800
 R$ 500
25 anos
 R$ 847.480
 R$ 1.000
20 anos
R$ 760.000
 R$ 1.500
17 anos
R$ 694.000
 R$ 1.800
15 anos
R$ 665.200


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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