Por Cláudia Viegas,
jornalista (*)
No próximo dia
13 de setembro, fará 18 anos que uma cápsula de aproximadamente 100
quilos, contendo 19 gramas de Césio 137 – material radioativo com elevada
atividade e tempo muito rápido de decaimento – foi aberta em um
ferro-velho de Goiânia (GO), a seis quadras de onde hoje ficam as sedes
dos governos estadual e municipal.
O material – mais exatamente,
cloreto de Césio – utilizado em radioterapia, era de uma clínica de saúde,
o Instituto Radiológico de Goiânia, localizado no centro da cidade, e que,
na época, estava de mudança. Fora abandonado entre escombros, contrariando
o princípio legal de que o gerador do resíduo é eternamente responsável
pelo mesmo.
Ainda hoje, pessoas direta e indiretamente contaminadas
buscam, na Justiça, direito a assistência médica e medicamentos,
negado pelo governo federal. Algumas delas, da Associação das Vítimas
do Césio 137, participam do 5º Fórum Social Mundial, em Porto Alegre
(RS), onde buscam apoio para esta finalidade.
(...)
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