***
Goiânia, 26 de setembro de 1987. Começa aí a história de uma operação de guerra ocultada e esquecida

Por Cláudia Viegas/ jornalista
Para Biodireito-Medicina

Durante seis meses – desde o final de setembro de 1987 até 30 de março de 1988 – uma operação de guerra silenciosa foi realizada em Goiânia, envolvendo pelo menos 320 profissionais, entre os quais 220 do Consórcio Rodoviário Intermunicipal S.A. (CRISA) e cerca de cem policiais militares, sem contar trabalhadores avulsos.

A designação “operação de guerra", dada inclusive pelo então governador, Henrique Santillo, também médico, não foi casual. Apesar de não ter sido uma sucessão de batalhas com armas de fogo e mísseis, como usualmente costumam ser esses conflitos, as ações realizadas nesse período, na capital goiana, deixaram um rastro de desinformação, negligência, imprudência, doença e morte talvez mais grave do que as de um conflito armado. Foi, sem dúvida, uma situação incompatível com o espírito da Assembléia Nacional Constituinte que estava acontecendo justamente naquela época e que daria ao Brasil, em outubro de 1988, uma nova Constituição, na qual o princípio da precaução foi consagrado.
continua no endereço:

As publicações do site Biodireito Medicina podem ser publicadas em outros sites ou divulgados por qualquer meio de comunicação, desde que (a) não alterem o texto, (b) não ocultem o link de origem que deve ser mostrado com a postagem e ser link ativo, (c) coloquem com destaque o endereço www.biodireito-medicina.com.br , (d) não seja omitido nome e/ou endereço dos autores.
-----------------------------------
Endereços da lista:
Para entrar: [EMAIL PROTECTED]
Para sair: [EMAIL PROTECTED]
-----------------------------------





cancelar assinatura - página do grupo

Responder a