Title: Grupos.com.br
Rocca afirmou nestes grupos que o referendo referia-se a "porte de
arma",  o que é uma questão de fato declarado em falso,  e que faz
as pessoas desinformadas considerarem que votando "sim" estariam
proibindo é o porte de armas.  
Como, hoje, apenas a intensa desinformação em todos os meios está
garantindo o sucesso do referendo, é importante que seja muito bem
esclarecido qual a pergunta que será objeto de voto:
 
"o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?"
 
É evidente que essa pergunta nada tem a ver com o porte da arma,
mas sim com sumário desarmamento da população civil.
A população criminosa continuará armada e com o aval do Estado para
praticar crimes contra indivíduos mas, agora, com total segurança.
Diante desse quadro, é impossível que atos criminosos contra indivíduos
não aumentem em proporção não previsível.
 
Quem tem interesse no aumento da criminalidade e da insegurança
pública e individual dentro do Brasil?
 
Para propor uma resposta simples, mas não suficiente, informo que a
REDE GLOBO está estruturando uma empresa de SERVIÇO DE SEGURANÇA PRIVADA,
que vai ingressar no mercado em poucos meses, assim como
a multinacional SIEMENS já ingressou recentemente neste mercado
no Brasil.
 
A segurança e a vida dos brasileiros está sendo "privatizada" em atenção
servil a interesses de capitais estrangeiros.
 
CG  Coimbra
 
***
 
Posição do Professor Adilson Dallari sobre o referendo em outubro


"Os brasileiros que, nas últimas eleições presidenciais, compraram gambá
por lebre, correm o risco de sofrer um novo estelionato eleitoral, desta vez
tomando um ônibus "Recolhe" com ponto  final no cemitério.
 
Espertamente, para iludir o eleitorado, os inimigos do direito de defesa estão dizendo
que, no referendo do dia 23 de outubro, o povo vai decidir se aprova ou não o
Estatuto do Desarmamento.

Cabe às pessoas honestas e responsáveis esclarecer que, dos 37 artigos do Estatuto do
Desarmamento (que restringe drasticamente o comércio de armas), apenas um
será objeto da consulta, exatamente o que proíbe totalmente a compra legal de armas
de fogo por pessoas de bem, extinguindo o direito de defesa garantido
pela Constituição.

Mais exatamente, o que os brasileiros terão que decidir é se pessoas com mais de
25 anos, sem antecedentes criminais, com ocupação lícita e residência certa,
que tenham comprovado, perante a autoridade policial competente, capacidade
técnica e aptidão psicológica para ter uma arma de fogo, poderão ou não adquirir
uma arma, para tê-la em casa, visando a proteção da vida e da integridade de sua família.

Em síntese: o que vai ser decidido é se aqueles que nunca atacaram qualquer pessoa,
mas, ao contrário, são vítimas de roubo, estupro, arrastão e assassinato dentro de suas residências,
devem simplesmente se entregar aos bandidos ou, podem, pelo menos,
ter uma arma em casa para tentar se defender ou desencorajar os assaltantes.

A pergunta a ser respondida é:
 
"o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".

Se a resposta for "Não", a Constituição estará preservada e as pessoas de bem poderão adquirir
legalmente uma arma para defesa de seu lar e de sua família;

Se a resposta for "Sim", estará institucionalizada a barbárie, pois somente bandidos
poderão ter armas."

Adilson Dallari - Prof. Titular de Direito Administrativo da PUC/SP
-----------------------------------
Endereços da lista:
Para entrar: [EMAIL PROTECTED]
Para sair: [EMAIL PROTECTED]
-----------------------------------





cancelar assinatura - página do grupo

Responder a