Pois é Cláudio,
 
Não podemos aceitar mais a onda proprietária dominando a internet que parece ter surgido de protocolos livres e abertos. A internet tem que ser realmente livre, e é uma enorme ideologia do capital e radicalismo por parte deles de inibir os funcionamentos dos sistemas operacionais livres.
 
Nada como essa gente que torna tudo o quanto mais possível proprietário é tão radical no sentido da coisa. Já ficou demonstrado que Free software não é questão de se esconder para cometer coias erradas, se fosse esse o argumento, então as pessoas não deveriam postar fotos de crianças nem para pedófilos no Facebook e nem deixá-las acessar aquela rede.
 
O jogo da retórica é tão grande que tornam os argumentos deles contraditórios. Até quando eles irão ficar com esse radicalismo nefasto? Eles não fazem noção do quanto são sem noção do quanto é nociva essa "ideologia do mercado de bilhões de dólares". Isto não representa o crescimento econômico e intelectual de um país, apenas o retarda e retrocede.
 
É proibido ganhar dinheiro? É questão de não querer ganhá-lo? Nenhum nem outro. O mais justo a se fazer é Software Livre ter seus próprios produtos no mercado, porque as pessoas irão querer adquirir uma caixa real e memorável de um Projeto GNU, mas não adianta justificar que temos de utilizar softwares proprietários por questões mercadológicas. Isso não me convence. Ideologia de mercado só serve para que vender objetos fisicamente demonstráveis e de valor próprio, não era para ser obrigatório que tivéssemos blobs ou sei-la-o-quê proprietário para que aquela rádio funcionasse.
 
 Att.
 
Thiago Zoroastro
 http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro




De: pat...@gmail.com
Enviada: Sexta-feira, 15 de Agosto de 2014 03:53
Para: psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Assunto: [PSL-Brasil] Ideologia e Radicalismo

Independente do desfecho da tua história com teu amigo, é preciso reconhecer que este tipo de caso, de você ajudar alguém com a instalação, de a pessoa aceitar instalar um sistema sem blobs, é uma amostra muito pequena e irrelevante para a computação doméstica em geral, e geralmente lições extraídas dessas histórias não servem em escala que ajudasse adoção de GNU/Linux ou software livre em geral.

É o tipo de estratégia que muitos já tentamos. Não adianta, um punhado de voluntários pacientes e dedicados não faz cócegas neste mercado de bilhões de dólares.

E o problema não é "complacência", nada disso, menos ainda subserviência a princípios pétreos de qualquer coisa. Mesmo na tua amostra pequena, procure ajudar teu amigo a sentir a maior liberdade possível de fazer o que quiser com o software. E se ele não pode acessar um serviço por ele só ser acessível por ferramentas proprietárias, isso não é uma vergonha tua. Habilite a liberdade dele e se preocupe em substituí-la mais tarde.


2014-08-14 17:19 GMT-03:00 Thiago Zoroastro <thiago.zoroas...@bol.com.br>:
'Radical'='Raíz'='#'
 
Seguir uma ideia é mito difícil sem que você abra mão de muitas coisas por comodidade e "normalidade" de nossas atividades num computador. Hoje coloquei um Trisquel para um amigo que estava com um Linux Mint 16 com getdeb.list instalado para ele no início do ano.
 
Os vídeos e o sistema operacional dele rodou muito melhor em eficiência que o Linux Mint. Os filmes travavam com o Mint 16 já obsoleto. Antes de substituí-lo pelo LMDE eu coloquei para ele o Trisquel como teste porque ele é o tipo de pessoa que se interessaria e queria usá-lo.
 
Então surgiu a necessidade de instalar o adobe flash plugin porque as radios que ele escuta na internet precisam de tê-lo instalado. Daí fiz a operação para adicioná-lo aos repositórios do Trisquel as linhas do Ubuntu. Deu erro na instalação, então amanhã tentarei instalar pelas linhas do Debian no sources.list
 
 
Seria contraditório que o Projeto GNU suportasse isso. Foi criado para que não precisasse de sofwares não-livres. Estou bancando o palhaço aqui mostrando que fui complacente a software não-livre, afinal, não era para mim, e meu colega que é um fiel ao GNU/Linux precisa para escutar as rádios dele na internet. O que é preciso para que ele não precise de software nao-livre, primeiro?
 
Sem ter como funcionar uma radio porque só tem gnash e o sistema foi forjado a funcionar apenas com gnash, as únicas formas de garantir o Trisquel para ele seria instalando software não-livre, mesmo que já havia lhe preparado o Minitube e o SMtube se precisasse de assistir Youtube. A internet ainda precisaria melhorar o suporte ao Gnash, afinal isto foi contruído com "padrões livres e abertos".
 
 
Thiago Zoroastro

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