RE: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-16 Por tôpico Mario Martins

Amigos da lista Por alguns dias venho ruminando, devido também minhas 
limitações, uma resposta para o mal intencionado texto que nos foi 
intencionamente disponibilizado na nossa lista técnica de discursões sobre a 
bubalinocultura em que participam vários criadores e pesquizadores de diversas 
nações. Ao final da minha ruminação, chegui a conclusão que este texto é tão 
tendencioso, racista, e irreal que não vale nem a pena responder. Vamos 
continuar produzindo a melhor carne e o melhor leite do planeta com as nossas 
perolas negras, que isto todos fazemos bem, mesmo que tenhamos na maioria das 
vezes que construir nossas estradas, produzir nossa energia, segurar a economia 
brasileira (a qual fizemos por muitos anos) e ainda sermos chamados de 
assassinos e desmatadores, apesar de sermos os maiores responsáveis pelo bom 
equilibrio do meio ambiente em nossas propriedades. Em meu Estado, louro, 
negro, indio, mulato ou mestiço são tratados com o mesmo respeito e 
consideração. Voltemos aos búfalos. Abraços Mario MartinsMarajó - Pará - Brasil
  To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 From: fernando.lob...@hotmail.com
 Date: Mon, 16 Jan 2012 05:39:46 +0300
 Subject: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 
 
 Ainda não
 consegui entender o que o Sr. Kurupira faz em nosso meio, me parece mais o
 astuto Labão tentando lograr êxito em nossa convivência.
 
 Ainda tem
 mais, parece ser o defensor da nossa natureza e etc., intitulando-se Kurupira 
 ao
 invés de Curupira como seria o certo em nossa língua Portuguesa.
 
 Concordo que essa pessoa nunca fez qualquer menção sobre
 búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, sugiro que o mediador do 
 grupo faça um
 filtro e exclua pessoas que não estejam realmente ligadas ao nosso principal
 objetivo que é o BUFALO.
 
 
 
 
  
  
 
 P Antes de imprimir, veja se realmente é necessário. 
 
 
 
 
  
  To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 From: rafael.vasq...@bol.com.br
 Date: Sun, 15 Jan 2012 20:45:31 -0200
 Subject: Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
   
 
 
 
   
   
   Amigos,
 
 
 
 A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste 
 forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que 
 motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a 
 passar dos limites.
 
 
 
 Em 15/01/2012 13:02, andre haik  dehaik...@hotmail.com  escreveu:
 
 
 
 Kurupira,
 
 
 
 Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a 
 realidade em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que 
 se preze e que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do 
 racismo com os Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito 
 fértil para o mau. Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e 
 Matogrossense de coração. 
 
 
 
 Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar 
 outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa 
 desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao 
 povo brasileiro.
 
 
 
 André
 
 
 
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 
 From: jonasassump...@uol.com.br
 
 Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200
 
 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 Kurupira,
 
 
 
 Só pra que eu possa entender :
 
 
 
 Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente.
 
 Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente.
 
 
 
 Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de 
 
 cada lado de uma das 2 pontas.
 
 Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou 
 
 não.
 
 Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, 
 
 extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas.
 
 Você discorda disso ?
 
 
 
 Jonas.
 
 
 
 -Mensagem Original- 
 
 From: Kurupira
 
 Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM
 
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 
 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa
 
 lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura,
 
 como a ambientalistas)
 
 
 
 Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que
 
 usa de um racismo não inteligente.
 
 
 
 Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que
 
 pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País.
 
 
 
 Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas
 
 regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram
 
 uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando.
 
 
 
 Isso é terrível para nosso País.
 
 
 
 Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo.
 
 
 
 A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo.
 
 
 
 E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas

Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-16 Por tôpico roberto fonseca
Por falar em texto aproveito a oportunidade para informalos que esta sendo 
gravada uma novela da Globo na ilha do Marajo na cidade de Soure e que o ator 
prinsipal lida com bufalos a APCB junto com os Marajuaras estão dando uma 
força(pro bufalo). A novela vai ao ar em Março no lugar da novela das 6 horas 
as imagens estão lindas.
 
Roberto Fonseca
dando furo de reportagem



De: Mario Martins mariomartin...@hotmail.com
Para: Bufalos Lista bufalos@yahoogrupos.com.br 
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012 14:56
Assunto: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?


  

Amigos da lista Por alguns dias venho ruminando, devido também minhas 
limitações, uma resposta para o mal intencionado texto que nos foi 
intencionamente disponibilizado na nossa lista técnica de discursões sobre a 
bubalinocultura em que participam vários criadores e pesquizadores de diversas 
nações. Ao final da minha ruminação, chegui a conclusão que este texto é tão 
tendencioso, racista, e irreal que não vale nem a pena responder. Vamos 
continuar produzindo a melhor carne e o melhor leite do planeta com as nossas 
perolas negras, que isto todos fazemos bem, mesmo que tenhamos na maioria das 
vezes que construir nossas estradas, produzir nossa energia, segurar a economia 
brasileira (a qual fizemos por muitos anos) e ainda sermos chamados de 
assassinos e desmatadores, apesar de sermos os maiores responsáveis pelo bom 
equilibrio do meio ambiente em nossas propriedades. Em meu Estado, louro, 
negro, indio, mulato ou mestiço são tratados com o
 mesmo respeito e consideração. Voltemos aos búfalos. Abraços Mario 
MartinsMarajó - Pará - Brasil
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 From: fernando.lob...@hotmail.com
 Date: Mon, 16 Jan 2012 05:39:46 +0300
 Subject: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 
 
 Ainda não
 consegui entender o que o Sr. Kurupira faz em nosso meio, me parece mais o
 astuto Labão tentando lograr êxito em nossa convivência.
 
 Ainda tem
 mais, parece ser o defensor da nossa natureza e etc., intitulando-se Kurupira 
 ao
 invés de Curupira como seria o certo em nossa língua Portuguesa.
 
 Concordo que essa pessoa nunca fez qualquer menção sobre
 búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, sugiro que o mediador do 
 grupo faça um
 filtro e exclua pessoas que não estejam realmente ligadas ao nosso principal
 objetivo que é o BUFALO.
 
 
 
 
 
 
 
 P Antes de imprimir, veja se realmente é necessário. 
 
 
 
 
 
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 From: rafael.vasq...@bol.com.br
 Date: Sun, 15 Jan 2012 20:45:31 -0200
 Subject: Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Amigos,
 
 
 
 A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste 
 forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que 
 motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a 
 passar dos limites.
 
 
 
 Em 15/01/2012 13:02, andre haik  dehaik...@hotmail.com  escreveu:
 
 
 
 Kurupira,
 
 
 
 Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a 
 realidade em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que 
 se preze e que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do 
 racismo com os Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito 
 fértil para o mau. Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e 
 Matogrossense de coração. 
 
 
 
 Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar 
 outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa 
 desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao 
 povo brasileiro.
 
 
 
 André
 
 
 
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 
 From: jonasassump...@uol.com.br
 
 Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200
 
 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 Kurupira,
 
 
 
 Só pra que eu possa entender :
 
 
 
 Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente.
 
 Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente.
 
 
 
 Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de 
 
 cada lado de uma das 2 pontas.
 
 Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou 
 
 não.
 
 Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, 
 
 extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas.
 
 Você discorda disso ?
 
 
 
 Jonas.
 
 
 
 -Mensagem Original- 
 
 From: Kurupira
 
 Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM
 
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 
 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
 
 
 
 Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa
 
 lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura,
 
 como a ambientalistas)
 
 
 
 Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que
 
 usa de um racismo não inteligente.
 
 
 
 Mas o que vem a mostrar que esta havendo

Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-15 Por tôpico rafael.vasquez
Amigos,

A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste 
forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que 
motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a 
passar dos limites.







Em 15/01/2012 13:02, andre haik  dehaik...@hotmail.com  escreveu:


Kurupira,

Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a realidade 
em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que se preze e 
que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do racismo com os 
Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito fértil para o mau. 
Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e Matogrossense de 
coração. 

Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar 
outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa 
desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao 
povo brasileiro.

André



To: bufalos@yahoogrupos.com.br
From: jonasassump...@uol.com.br
Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200
Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?






Kurupira,

Só pra que eu possa entender :

Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente.
Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente.

Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de 
cada lado de uma das 2 pontas.
Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou 
não.
Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, 
extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas.
Você discorda disso ?

Jonas.

-Mensagem Original- 
From: Kurupira
Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa
lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura,
como a ambientalistas)

Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que
usa de um racismo não inteligente.

Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que
pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País.

Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas
regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram
uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando.

Isso é terrível para nosso País.

Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo.

A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo.

E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas.

Grato !

Em 13 de janeiro de 2012 18:39, Jonas Assumpção
escreveu:

 **


 Kurupira,

 Esse texto, escancara todo extremismo de seu
 autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.
 Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !
 O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.
 Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados,
 incompreendidos,
 infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por
 sua
 própria família.

 Jonas.

 -Mensagem Original- com
 From: Kurupira
 Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?

 Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a 
 lista
 para possíveis reflexões...

 Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.

 -- Mensagem encaminhada --
 De: CARLOS SCARPONI 
 Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
 Para: CARLOS SCARPONI 

 **

 Como educar um ruralista?
 (cena típica Mato Grosso)

 Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
 desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
 carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
 proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
 os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
 percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
 na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
 concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
 convive em seus temas de conversa.
 O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
 volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
 madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
 lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
 brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
 tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
 metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
 de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
 empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
 região

RE: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-15 Por tôpico Fernando Dacier Lobato




Ainda não
consegui entender o que o Sr. Kurupira faz em nosso meio, me parece mais o
astuto Labão tentando lograr êxito em nossa convivência.

Ainda tem
mais, parece ser o defensor da nossa natureza e etc., intitulando-se Kurupira ao
invés de Curupira como seria o certo em nossa língua Portuguesa.

Concordo que essa pessoa nunca fez qualquer menção sobre
búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, sugiro que o mediador do 
grupo faça um
filtro e exclua pessoas que não estejam realmente ligadas ao nosso principal
objetivo que é o BUFALO.




 
 

P Antes de imprimir, veja se realmente é necessário. 




 
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
From: rafael.vasq...@bol.com.br
Date: Sun, 15 Jan 2012 20:45:31 -0200
Subject: Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?


















 



  



  
  
  Amigos,



A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste 
forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que 
motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a 
passar dos limites.



Em 15/01/2012 13:02, andre haik  dehaik...@hotmail.com  escreveu:



Kurupira,



Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a realidade 
em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que se preze e 
que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do racismo com os 
Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito fértil para o mau. 
Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e Matogrossense de 
coração. 



Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar 
outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa 
desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao 
povo brasileiro.



André



To: bufalos@yahoogrupos.com.br

From: jonasassump...@uol.com.br

Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200

Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?



Kurupira,



Só pra que eu possa entender :



Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente.

Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente.



Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de 

cada lado de uma das 2 pontas.

Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou 

não.

Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, 

extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas.

Você discorda disso ?



Jonas.



-Mensagem Original- 

From: Kurupira

Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM

To: bufalos@yahoogrupos.com.br

Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?



Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa

lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura,

como a ambientalistas)



Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que

usa de um racismo não inteligente.



Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que

pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País.



Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas

regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram

uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando.



Isso é terrível para nosso País.



Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo.



A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo.



E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas.



Grato !



Em 13 de janeiro de 2012 18:39, Jonas Assumpção

escreveu:



 **





 Kurupira,



 Esse texto, escancara todo extremismo de seu

 autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.

 Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !

 O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.

 Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados,

 incompreendidos,

 infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por

 sua

 própria família.



 Jonas.



 -Mensagem Original- com

 From: Kurupira

 Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM

 To: bufalos@yahoogrupos.com.br

 Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?



 Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a 

 lista

 para possíveis reflexões...



 Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.



 -- Mensagem encaminhada --

 De: CARLOS SCARPONI 

 Data: 12 de janeiro de 2012 09:30

 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?

 Para: CARLOS SCARPONI 



 **



 Como educar um ruralista?

 (cena típica Mato Grosso)



 Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente

 desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por

 carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma

 proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que

[bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-14 Por tôpico Ramon Castro
Acredito que mentes pequenas, como a deste autor, encontrem eco em mentes 
similares às suas.
Exatamente assim, vendo questões somente por um angulo, Bitolado, é que se 
embrionam grandes catastrofes.

E o pior é que Ele acredita, com certeza, ter escrito um texto espetacular!!

Tenha dó!!

 
Um Abraço.


R@mon C@stro.



 De: Nelson Prado lag...@secrel.com.br
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br 
Enviadas: Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012 19:17
Assunto: RES: [bufalos] Como educar um ruralista?
 

  
Jonas,

Concordo plenamente com sua leitura do texto.

Lamento não ser suficientemente culto para diplomaticamente expor o
resultado de minhas reflexões sobre o texto que o Sr. Kurupira colocou nesta
lista que tem por finalidade primeira tratar de temas ligados a
bubalinocultura nas Américas. Sugiro que os que entendem os produtores
rurais como descrito no texto organizem um protesto contra os mesmos fazendo
greve de fome que os penalize onde mais sente dor, no bolso.

Nelson

Bubalinocultor 

_ 

De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome
de Jonas Assumpção
Enviada em: sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 17:39
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

Kurupira,

Esse texto, escancara todo extremismo de seu
autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.
Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !
O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.
Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, 
incompreendidos,
infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua

própria família.

Jonas.

-Mensagem Original- com
From: Kurupira
Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br 
Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?

Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista
para possíveis reflexões...

Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.

-- Mensagem encaminhada --
De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
mailto:carlosscarponi%40gmail.com 
Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
mailto:carlosscarponi%40gmail.com 

**

Como educar um ruralista?
(cena típica Mato Grosso)

Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
convive em seus temas de conversa.
O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade
Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões
do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e
exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária,
já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes
investimentos
ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland
estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros
produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados
no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa.
Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber
água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a
destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição
ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu
continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande
demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu
até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo
com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New
Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu
torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em
Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou
atendido na frente de quem espera há séculos

Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-14 Por tôpico Jonas Assumpção
Kurupira,

Só pra que eu possa entender :

Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente.
Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente.

Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de 
cada lado de uma das 2 pontas.
Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou 
não.
Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, 
extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas.
Você discorda disso ?

Jonas.

-Mensagem Original- 
From: Kurupira
Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa
lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura,
como a ambientalistas)

Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que
usa de um racismo não inteligente.

Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que
pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País.

Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas
regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram
uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando.

Isso é terrível para nosso País.

Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo.

A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo.

E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas.

Grato !

Em 13 de janeiro de 2012 18:39, Jonas Assumpção
jonasassump...@uol.com.brescreveu:

 **


 Kurupira,

 Esse texto, escancara todo extremismo de seu
 autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.
 Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !
 O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.
 Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados,
 incompreendidos,
 infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por
 sua
 própria família.

 Jonas.

 -Mensagem Original- com
 From: Kurupira
 Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
 Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?

 Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a 
 lista
 para possíveis reflexões...

 Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.

 -- Mensagem encaminhada --
 De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
 Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
 Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com

 **

 Como educar um ruralista?
 (cena típica Mato Grosso)

 Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
 desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
 carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
 proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
 os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
 percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
 na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
 concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
 convive em seus temas de conversa.
 O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
 volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
 madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
 lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
 brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
 tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
 metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
 de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
 empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
 região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade
 Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões
 do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e
 exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária,
 já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes
 investimentos
 ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland
 estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros
 produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados
 no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa.
 Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber
 água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a
 destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição
 ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu
 continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande
 demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu
 até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo

Re: RES: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-14 Por tôpico Claudio
Não li e não gostei (Carlos Lacerda)

-Mensagem Original-
De: Nelson Prado lag...@secrel.com.br
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br
Data: 13/01/2012 18:18
Assunto: RES: [bufalos] Como educar um ruralista?

      
Jonas,

Concordo plenamente com sua leitura do texto.

Lamento não ser suficientemente culto para diplomaticamente expor o
resultado de minhas reflexões sobre o texto que o Sr. Kurupira colocou nesta
lista que tem por finalidade primeira tratar de temas ligados a
bubalinocultura nas Américas. Sugiro que os que entendem os produtores
rurais como descrito no texto organizem um protesto contra os mesmos fazendo
greve de fome que os penalize onde mais sente dor, no bolso.

Nelson

Bubalinocultor

_

De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome
de Jonas Assumpção
Enviada em: sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 17:39
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

Kurupira,

Esse texto, escancara todo extremismo de seu
autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.
Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !
O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.
Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados,
incompreendidos,
infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua

própria família.

Jonas.

-Mensagem Original- com
From: Kurupira
Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br
Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?

Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista
para possíveis reflexões...

Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.

-- Mensagem encaminhada --
De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
mailto:carlosscarponi%40gmail.com 
Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
mailto:carlosscarponi%40gmail.com 

**

Como educar um ruralista?
(cena típica Mato Grosso)

Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
convive em seus temas de conversa.
O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade
Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões
do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e
exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária,
já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes
investimentos
ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland
estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros
produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados
no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa.
Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber
água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a
destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição
ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu
continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande
demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu
até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo
com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New
Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu
torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em
Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou
atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e
demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha
família-unidade-de-consumo.
De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de
estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se
separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço

Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-13 Por tôpico Jonas Assumpção
Kurupira,

Esse texto, escancara todo extremismo de seu
autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.
Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !
O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.
Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, 
incompreendidos,
infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua 
própria família.

Jonas.



-Mensagem Original-  com
From: Kurupira
Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?

Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista
para possíveis reflexões...

Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.



-- Mensagem encaminhada --
De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com


**


Como educar um ruralista?
(cena típica Mato Grosso)

Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
convive em seus temas de conversa.
O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade
Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões
do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e
exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária,
já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes
investimentos
ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland
estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros
produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados
no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa.
Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber
água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a
destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição
ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu
continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande
demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu
até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo
com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New
Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu
torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em
Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou
atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e
demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha
família-unidade-de-consumo.
De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de
estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se
separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço.
O menino que, entre medos e ansiedades, brinca solitário com
brinquedos e neste momento se afasta alguns metros dessa pequena
sociedade doméstica de consumo.
A avó, talvez a única que enxerga o menino, alerta:
- João Vítor, não vai longe, senão os índios vão te pegar prá fazer
churrasquinho!
Assim, entre medos, consumos, egoísmos e preconceitos, se forma a
mente de um menino, que ao longo da vida terá prioridade no
atendimento de suas ansiedades fantasiosas, até mesmo de um Estado que
se diz representar o pais, que o levarão a ter constantemente um
comportamento destrutivo, ambicioso e provavelmente bastante covarde,
sem jamais sanar as necessidades galopantes que o televisor de plasma
de sei lá eu que dimensões, ocupante do principal trono da casa, além
de suas filiais na cozinha e nos quartos, propagará em sua mente vazia
de qualquer valor pelo coletivo, pelo próximo, por um futuro que não
seja individual ou centrado na sua unidade doméstica de consumo.
E a cada km quadrado de devastação que promovem, medimos, desde o
início de

RES: [bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-13 Por tôpico Nelson Prado
Jonas,

 

Concordo plenamente com sua leitura do texto.

Lamento não ser suficientemente culto para diplomaticamente expor o
resultado de minhas reflexões sobre o texto que o Sr. Kurupira colocou nesta
lista que tem por finalidade primeira tratar de temas ligados a
bubalinocultura nas Américas. Sugiro que os que entendem os produtores
rurais como descrito no texto organizem um protesto contra os mesmos fazendo
greve de fome que os penalize onde mais sente dor, no bolso.

 

Nelson

Bubalinocultor  

  _  

De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome
de Jonas Assumpção
Enviada em: sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 17:39
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [bufalos] Como educar um ruralista?

 

  

Kurupira,

Esse texto, escancara todo extremismo de seu
autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso.
Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas !
O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade.
Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, 
incompreendidos,
infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua

própria família.

Jonas.

-Mensagem Original- com
From: Kurupira
Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br 
Subject: [bufalos] Como educar um ruralista?

Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista
para possíveis reflexões...

Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.

-- Mensagem encaminhada --
De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
mailto:carlosscarponi%40gmail.com 
Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
mailto:carlosscarponi%40gmail.com 

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Como educar um ruralista?
(cena típica Mato Grosso)

Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
convive em seus temas de conversa.
O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade
Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões
do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e
exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária,
já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes
investimentos
ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland
estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros
produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados
no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa.
Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber
água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a
destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição
ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu
continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande
demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu
até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo
com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New
Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu
torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em
Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou
atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e
demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha
família-unidade-de-consumo.
De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de
estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se
separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço.
O menino que, entre medos e ansiedades, brinca solitário com
brinquedos e neste momento se afasta alguns metros dessa pequena
sociedade doméstica de consumo.
A avó, talvez a única que enxerga o

[bufalos] Como educar um ruralista?

2012-01-12 Por tôpico Kurupira
Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista
para possíveis reflexões...

Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões.



-- Mensagem encaminhada --
De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com
Data: 12 de janeiro de 2012 09:30
Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista?
Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com


**


Como educar um ruralista?
(cena típica Mato Grosso)

Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente
desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por
carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma
proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se
percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos
na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes
concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso
convive em seus temas de conversa.
O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último
volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue
madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca,
lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando
brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco,
tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três
metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois
de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a
empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na
região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade
Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões
do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e
exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária,
já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes
investimentos
ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland
estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros
produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados
no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa.
Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber
água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a
destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição
ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu
continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande
demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu
até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo
com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New
Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu
torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em
Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou
atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e
demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha
família-unidade-de-consumo.
De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de
estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se
separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço.
O menino que, entre medos e ansiedades, brinca solitário com
brinquedos e neste momento se afasta alguns metros dessa pequena
sociedade doméstica de consumo.
A avó, talvez a única que enxerga o menino, alerta:
- João Vítor, não vai longe, senão os índios vão te pegar prá fazer
churrasquinho!
Assim, entre medos, consumos, egoísmos e preconceitos, se forma a
mente de um menino, que ao longo da vida terá prioridade no
atendimento de suas ansiedades fantasiosas, até mesmo de um Estado que
se diz representar o pais, que o levarão a ter constantemente um
comportamento destrutivo, ambicioso e provavelmente bastante covarde,
sem jamais sanar as necessidades galopantes que o televisor de plasma
de sei lá eu que dimensões, ocupante do principal trono da casa, além
de suas filiais na cozinha e nos quartos, propagará em sua mente vazia
de qualquer valor pelo coletivo, pelo próximo, por um futuro que não
seja individual ou centrado na sua unidade doméstica de consumo.
E a cada km quadrado de devastação que promovem, medimos, desde o
início de nossa colonização assim instruída pela ignorância, o
desenvolvimento da miséria que esse sistema alcançou, em sucata, lixo
e produtos descartáveis. Inclusive os descartáveis brinquedinhos do
menino, que a empregada, moradora do acampamento de sem terra mais
próximo, recolhe do chão, pensando em comprar algo semelhante para seu
filho com o próximo salário, nem sequer mínimo, nem sequer registrado.

--