RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
Amigos da lista Por alguns dias venho ruminando, devido também minhas limitações, uma resposta para o mal intencionado texto que nos foi intencionamente disponibilizado na nossa lista técnica de discursões sobre a bubalinocultura em que participam vários criadores e pesquizadores de diversas nações. Ao final da minha ruminação, chegui a conclusão que este texto é tão tendencioso, racista, e irreal que não vale nem a pena responder. Vamos continuar produzindo a melhor carne e o melhor leite do planeta com as nossas perolas negras, que isto todos fazemos bem, mesmo que tenhamos na maioria das vezes que construir nossas estradas, produzir nossa energia, segurar a economia brasileira (a qual fizemos por muitos anos) e ainda sermos chamados de assassinos e desmatadores, apesar de sermos os maiores responsáveis pelo bom equilibrio do meio ambiente em nossas propriedades. Em meu Estado, louro, negro, indio, mulato ou mestiço são tratados com o mesmo respeito e consideração. Voltemos aos búfalos. Abraços Mario MartinsMarajó - Pará - Brasil To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: fernando.lob...@hotmail.com Date: Mon, 16 Jan 2012 05:39:46 +0300 Subject: RE: [bufalos] Como educar um ruralista? Ainda não consegui entender o que o Sr. Kurupira faz em nosso meio, me parece mais o astuto Labão tentando lograr êxito em nossa convivência. Ainda tem mais, parece ser o defensor da nossa natureza e etc., intitulando-se Kurupira ao invés de Curupira como seria o certo em nossa língua Portuguesa. Concordo que essa pessoa nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, sugiro que o mediador do grupo faça um filtro e exclua pessoas que não estejam realmente ligadas ao nosso principal objetivo que é o BUFALO. P Antes de imprimir, veja se realmente é necessário. To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: rafael.vasq...@bol.com.br Date: Sun, 15 Jan 2012 20:45:31 -0200 Subject: Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista? Amigos, A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a passar dos limites. Em 15/01/2012 13:02, andre haik dehaik...@hotmail.com escreveu: Kurupira, Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a realidade em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que se preze e que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do racismo com os Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito fértil para o mau. Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e Matogrossense de coração. Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao povo brasileiro. André To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: jonasassump...@uol.com.br Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Só pra que eu possa entender : Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente. Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente. Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de cada lado de uma das 2 pontas. Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou não. Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas. Você discorda disso ? Jonas. -Mensagem Original- From: Kurupira Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura, como a ambientalistas) Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que usa de um racismo não inteligente. Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País. Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando. Isso é terrível para nosso País. Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo. A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo. E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas
Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
Por falar em texto aproveito a oportunidade para informalos que esta sendo gravada uma novela da Globo na ilha do Marajo na cidade de Soure e que o ator prinsipal lida com bufalos a APCB junto com os Marajuaras estão dando uma força(pro bufalo). A novela vai ao ar em Março no lugar da novela das 6 horas as imagens estão lindas. Roberto Fonseca dando furo de reportagem De: Mario Martins mariomartin...@hotmail.com Para: Bufalos Lista bufalos@yahoogrupos.com.br Enviadas: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012 14:56 Assunto: RE: [bufalos] Como educar um ruralista? Amigos da lista Por alguns dias venho ruminando, devido também minhas limitações, uma resposta para o mal intencionado texto que nos foi intencionamente disponibilizado na nossa lista técnica de discursões sobre a bubalinocultura em que participam vários criadores e pesquizadores de diversas nações. Ao final da minha ruminação, chegui a conclusão que este texto é tão tendencioso, racista, e irreal que não vale nem a pena responder. Vamos continuar produzindo a melhor carne e o melhor leite do planeta com as nossas perolas negras, que isto todos fazemos bem, mesmo que tenhamos na maioria das vezes que construir nossas estradas, produzir nossa energia, segurar a economia brasileira (a qual fizemos por muitos anos) e ainda sermos chamados de assassinos e desmatadores, apesar de sermos os maiores responsáveis pelo bom equilibrio do meio ambiente em nossas propriedades. Em meu Estado, louro, negro, indio, mulato ou mestiço são tratados com o mesmo respeito e consideração. Voltemos aos búfalos. Abraços Mario MartinsMarajó - Pará - Brasil To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: fernando.lob...@hotmail.com Date: Mon, 16 Jan 2012 05:39:46 +0300 Subject: RE: [bufalos] Como educar um ruralista? Ainda não consegui entender o que o Sr. Kurupira faz em nosso meio, me parece mais o astuto Labão tentando lograr êxito em nossa convivência. Ainda tem mais, parece ser o defensor da nossa natureza e etc., intitulando-se Kurupira ao invés de Curupira como seria o certo em nossa língua Portuguesa. Concordo que essa pessoa nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, sugiro que o mediador do grupo faça um filtro e exclua pessoas que não estejam realmente ligadas ao nosso principal objetivo que é o BUFALO. P Antes de imprimir, veja se realmente é necessário. To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: rafael.vasq...@bol.com.br Date: Sun, 15 Jan 2012 20:45:31 -0200 Subject: Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista? Amigos, A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a passar dos limites. Em 15/01/2012 13:02, andre haik dehaik...@hotmail.com escreveu: Kurupira, Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a realidade em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que se preze e que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do racismo com os Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito fértil para o mau. Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e Matogrossense de coração. Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao povo brasileiro. André To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: jonasassump...@uol.com.br Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Só pra que eu possa entender : Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente. Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente. Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de cada lado de uma das 2 pontas. Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou não. Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas. Você discorda disso ? Jonas. -Mensagem Original- From: Kurupira Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura, como a ambientalistas) Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que usa de um racismo não inteligente. Mas o que vem a mostrar que esta havendo
Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
Amigos, A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a passar dos limites. Em 15/01/2012 13:02, andre haik dehaik...@hotmail.com escreveu: Kurupira, Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a realidade em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que se preze e que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do racismo com os Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito fértil para o mau. Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e Matogrossense de coração. Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao povo brasileiro. André To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: jonasassump...@uol.com.br Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Só pra que eu possa entender : Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente. Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente. Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de cada lado de uma das 2 pontas. Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou não. Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas. Você discorda disso ? Jonas. -Mensagem Original- From: Kurupira Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura, como a ambientalistas) Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que usa de um racismo não inteligente. Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País. Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando. Isso é terrível para nosso País. Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo. A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo. E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas. Grato ! Em 13 de janeiro de 2012 18:39, Jonas Assumpção escreveu: ** Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região
RE: [bufalos] Como educar um ruralista?
Ainda não consegui entender o que o Sr. Kurupira faz em nosso meio, me parece mais o astuto Labão tentando lograr êxito em nossa convivência. Ainda tem mais, parece ser o defensor da nossa natureza e etc., intitulando-se Kurupira ao invés de Curupira como seria o certo em nossa língua Portuguesa. Concordo que essa pessoa nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, sugiro que o mediador do grupo faça um filtro e exclua pessoas que não estejam realmente ligadas ao nosso principal objetivo que é o BUFALO. P Antes de imprimir, veja se realmente é necessário. To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: rafael.vasq...@bol.com.br Date: Sun, 15 Jan 2012 20:45:31 -0200 Subject: Re: RE: [bufalos] Como educar um ruralista? Amigos, A pessoa com a indentificação de kurupira, já escrevera vários absurdo neste forum, e principalmente, nunca fez qualquer menção sobre búfalos, tema que motiva a existência deste grupo, desta feita, acho que este colega começou a passar dos limites. Em 15/01/2012 13:02, andre haik dehaik...@hotmail.com escreveu: Kurupira, Não sei onde isto retrata o meu estado do MS. Esta cena não retrata a realidade em nada, este texto causa indignação a qualquer produtor rural que se preze e que tenha vergonha na cara. A comparação do menino loiro e do racismo com os Paranaenses foi demais pra mim, realmente uma mente muito fértil para o mau. Olha que eu nem sou Paranaense, sou Paulista com orgulho e Matogrossense de coração. Por favor, peço que não envie lixo eletronico como este, e procure visitar outras propriedades com outros cenário, mas por favor, polpe-nos de vossa desinformação e tenha mais respeito com quem mais preserva e leva a comida ao povo brasileiro. André To: bufalos@yahoogrupos.com.br From: jonasassump...@uol.com.br Date: Sat, 14 Jan 2012 10:23:28 -0200 Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Só pra que eu possa entender : Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente. Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente. Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de cada lado de uma das 2 pontas. Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou não. Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas. Você discorda disso ? Jonas. -Mensagem Original- From: Kurupira Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura, como a ambientalistas) Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que usa de um racismo não inteligente. Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País. Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando. Isso é terrível para nosso País. Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo. A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo. E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas. Grato ! Em 13 de janeiro de 2012 18:39, Jonas Assumpção escreveu: ** Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que
[bufalos] Como educar um ruralista?
Acredito que mentes pequenas, como a deste autor, encontrem eco em mentes similares às suas. Exatamente assim, vendo questões somente por um angulo, Bitolado, é que se embrionam grandes catastrofes. E o pior é que Ele acredita, com certeza, ter escrito um texto espetacular!! Tenha dó!! Um Abraço. R@mon C@stro. De: Nelson Prado lag...@secrel.com.br Para: bufalos@yahoogrupos.com.br Enviadas: Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012 19:17 Assunto: RES: [bufalos] Como educar um ruralista? Jonas, Concordo plenamente com sua leitura do texto. Lamento não ser suficientemente culto para diplomaticamente expor o resultado de minhas reflexões sobre o texto que o Sr. Kurupira colocou nesta lista que tem por finalidade primeira tratar de temas ligados a bubalinocultura nas Américas. Sugiro que os que entendem os produtores rurais como descrito no texto organizem um protesto contra os mesmos fazendo greve de fome que os penalize onde mais sente dor, no bolso. Nelson Bubalinocultor _ De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jonas Assumpção Enviada em: sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 17:39 Para: bufalos@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com mailto:carlosscarponi%40gmail.com Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com mailto:carlosscarponi%40gmail.com ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária, já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes investimentos ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa. Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou atendido na frente de quem espera há séculos
Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
Kurupira, Só pra que eu possa entender : Você afirma que o texto usa um racismo não inteligente. Peço-lhe que me dê um exemplo de racismo inteligente. Ao finalizar sua mensagem vc parece lamentar quantos brasileiros estão de cada lado de uma das 2 pontas. Pra mim, pontas não tem lados. Simplesmente ou se está posicionado nelas ou não. Acho que a diversidade de opiniões, desde que despojadas de fanatismos, extremismos religiosos e políticos são sempre bem vindas. Você discorda disso ? Jonas. -Mensagem Original- From: Kurupira Sent: Saturday, January 14, 2012 8:08 AM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Oi Jonas e colegas, da mesma forma que eu postei esse texto aqui nessa lista eu também o postei em outras listas (tanto ligadas a agricultura, como a ambientalistas) Em todas elas, a reflexão foi que realmente é um texto muito forte e que usa de um racismo não inteligente. Mas o que vem a mostrar que esta havendo muito extremismo mesmo e que pode-se até dizer que estão conseguindo separar nosso País. Isso é um reflexo de como a discussão da questão ambiental das mudanças nas regras de proteção ambiental com a mudança do código florestal, insurgiram uns contra os outros e criaram um grande fosse os separando. Isso é terrível para nosso País. Mas não podemos fechar os olhos, sobre isso que esta acontecendo. A reflexão não é o texto em si. Mas O QUE esta motivando esse extremismo. E quantos brasileiros estão de cada lado de uma das duas pontas. Grato ! Em 13 de janeiro de 2012 18:39, Jonas Assumpção jonasassump...@uol.com.brescreveu: ** Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária, já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes investimentos ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa. Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo
Re: RES: [bufalos] Como educar um ruralista?
Não li e não gostei (Carlos Lacerda) -Mensagem Original- De: Nelson Prado lag...@secrel.com.br Para: bufalos@yahoogrupos.com.br Data: 13/01/2012 18:18 Assunto: RES: [bufalos] Como educar um ruralista? Jonas, Concordo plenamente com sua leitura do texto. Lamento não ser suficientemente culto para diplomaticamente expor o resultado de minhas reflexões sobre o texto que o Sr. Kurupira colocou nesta lista que tem por finalidade primeira tratar de temas ligados a bubalinocultura nas Américas. Sugiro que os que entendem os produtores rurais como descrito no texto organizem um protesto contra os mesmos fazendo greve de fome que os penalize onde mais sente dor, no bolso. Nelson Bubalinocultor _ De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jonas Assumpção Enviada em: sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 17:39 Para: bufalos@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com mailto:carlosscarponi%40gmail.com Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com mailto:carlosscarponi%40gmail.com ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária, já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes investimentos ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa. Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha família-unidade-de-consumo. De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço
Re: [bufalos] Como educar um ruralista?
Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária, já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes investimentos ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa. Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha família-unidade-de-consumo. De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço. O menino que, entre medos e ansiedades, brinca solitário com brinquedos e neste momento se afasta alguns metros dessa pequena sociedade doméstica de consumo. A avó, talvez a única que enxerga o menino, alerta: - João Vítor, não vai longe, senão os índios vão te pegar prá fazer churrasquinho! Assim, entre medos, consumos, egoísmos e preconceitos, se forma a mente de um menino, que ao longo da vida terá prioridade no atendimento de suas ansiedades fantasiosas, até mesmo de um Estado que se diz representar o pais, que o levarão a ter constantemente um comportamento destrutivo, ambicioso e provavelmente bastante covarde, sem jamais sanar as necessidades galopantes que o televisor de plasma de sei lá eu que dimensões, ocupante do principal trono da casa, além de suas filiais na cozinha e nos quartos, propagará em sua mente vazia de qualquer valor pelo coletivo, pelo próximo, por um futuro que não seja individual ou centrado na sua unidade doméstica de consumo. E a cada km quadrado de devastação que promovem, medimos, desde o início de
RES: [bufalos] Como educar um ruralista?
Jonas, Concordo plenamente com sua leitura do texto. Lamento não ser suficientemente culto para diplomaticamente expor o resultado de minhas reflexões sobre o texto que o Sr. Kurupira colocou nesta lista que tem por finalidade primeira tratar de temas ligados a bubalinocultura nas Américas. Sugiro que os que entendem os produtores rurais como descrito no texto organizem um protesto contra os mesmos fazendo greve de fome que os penalize onde mais sente dor, no bolso. Nelson Bubalinocultor _ De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jonas Assumpção Enviada em: sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 17:39 Para: bufalos@yahoogrupos.com.br Assunto: Re: [bufalos] Como educar um ruralista? Kurupira, Esse texto, escancara todo extremismo de seu autor ao descrever a cena como típica do Mato Grosso. Tenho pena dos extremistas de ambas as pontas ! O ódio impregnado em suas mentes impedem que raciocinem com sobriedade. Nada os transforma e assim vivem por todo tempo de suas vidas - isolados, incompreendidos, infelizes, mal amados, desprezados pela sociedade e muitas vezes até por sua própria família. Jonas. -Mensagem Original- com From: Kurupira Sent: Thursday, January 12, 2012 12:55 PM To: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br Subject: [bufalos] Como educar um ruralista? Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com mailto:carlosscarponi%40gmail.com Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com mailto:carlosscarponi%40gmail.com ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária, já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes investimentos ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa. Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha família-unidade-de-consumo. De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço. O menino que, entre medos e ansiedades, brinca solitário com brinquedos e neste momento se afasta alguns metros dessa pequena sociedade doméstica de consumo. A avó, talvez a única que enxerga o
[bufalos] Como educar um ruralista?
Olá pessoal, o texto não é meu, é forte, mas decidi encaminhar para a lista para possíveis reflexões... Não representa meu pensamento, porém, é um texto para reflexões. -- Mensagem encaminhada -- De: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com Data: 12 de janeiro de 2012 09:30 Assunto: [permaculturabr] Fwd: Como educar um ruralista? Para: CARLOS SCARPONI carlosscarp...@gmail.com ** Como educar um ruralista? (cena típica Mato Grosso) Família de origem paranaense, que habita uma fazenda gigantemente desmatada, onde uma casa de alvenaria bem construída é ladeada por carros e uma antena e brilha incandescente sob o sol e nenhuma proteção de árvores. A terra, antes coberta de vegetação variada que os índios da região utilizavam em cada espécie sem exceção, se se percebe seca e árida a perder de vista. O gado, magro e escasso. Todos na família são obesos, loiros, de pele muito clara e carregam mentes concentradas na aquisição de bens de consumo e pouco mais além disso convive em seus temas de conversa. O churrasco rola há horas, acompanhado de música country no último volume e muita cerveja e bebidas mais fortes. Talvez continue madrugada adentro e no dia seguinte, muitos acordarão de ressaca, lembrando que devem fazer regime para emagrecer. De lado, portando brinquedinhos, atenção recém ganha, um menino loiro, muito branco, tímido, medroso e frágil, de uns quatro anos, se afasta dois ou três metros da família que, sem notar a ausência ou presença dele (depois de cumprido o ritual de presenteação com mais um brinquedo que a empregada doméstica, moradora de um acampamento de sem terra na região, recolherá do chão), consome bens em sua propriedade Provavelmente uma de suas diversas propriedades nesta e outras regiões do país, algumas das quais, depois de griladas, desmatadas e exauridas, aguardam compra pelo governo para fins de reforma agrária, já que não atendem mais seus propósitos de lucro rápido, sem grandes investimentos ou contratação de mão de obra. Mas, o trator da New Holland estacionado também do lado da casa, bem como sacos de adubo e outros produtos químicos de outra multinacional qualquer, estão bem guardados no galpão construído por mão de obra barata do lado da casa. Os índios rio abaixo não conseguem mais pescar, tomar banho ou beber água, no rio inundado por esses produtos químicos que vão compensar a destruição da matéria orgânica da terra pelo desmatamento e exposição ao sol e à chuva, mas o que importa o que acontece rio abaixo, se eu continuo tendo lucros sem pagar impostos? E se o dano for grande demais, quem tem que dar conta dos prejuízos é o governo que já abriu até estrada para mim, além de todos os demais serviços que eu exijo com minha bancada no Congresso e minhas carreatas de tratores da New Holland na Esplanada dos Ministérios, porque na minha terra, eu torturo. mato e escondo o corpo de quem se opõe a mim, mas em Brasília, eu exijo direitos democráticos para meus privilégios!! E sou atendido na frente de quem espera há séculos por reforma agrária e demarcação de terras já habitadas, que eu venho tomando com minha família-unidade-de-consumo. De forma análoga, a mãe do menino, pensa na cirurgia para redução de estõmago que deve exigir ao pai do menino que pague. Pai, do qual se separou porque o egoísmo de ambos não conseguiu ocupar o mesmo espaço. O menino que, entre medos e ansiedades, brinca solitário com brinquedos e neste momento se afasta alguns metros dessa pequena sociedade doméstica de consumo. A avó, talvez a única que enxerga o menino, alerta: - João Vítor, não vai longe, senão os índios vão te pegar prá fazer churrasquinho! Assim, entre medos, consumos, egoísmos e preconceitos, se forma a mente de um menino, que ao longo da vida terá prioridade no atendimento de suas ansiedades fantasiosas, até mesmo de um Estado que se diz representar o pais, que o levarão a ter constantemente um comportamento destrutivo, ambicioso e provavelmente bastante covarde, sem jamais sanar as necessidades galopantes que o televisor de plasma de sei lá eu que dimensões, ocupante do principal trono da casa, além de suas filiais na cozinha e nos quartos, propagará em sua mente vazia de qualquer valor pelo coletivo, pelo próximo, por um futuro que não seja individual ou centrado na sua unidade doméstica de consumo. E a cada km quadrado de devastação que promovem, medimos, desde o início de nossa colonização assim instruída pela ignorância, o desenvolvimento da miséria que esse sistema alcançou, em sucata, lixo e produtos descartáveis. Inclusive os descartáveis brinquedinhos do menino, que a empregada, moradora do acampamento de sem terra mais próximo, recolhe do chão, pensando em comprar algo semelhante para seu filho com o próximo salário, nem sequer mínimo, nem sequer registrado. --