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Congresso do Brasil está entre os mais caros do mundo

Um novo estudo da ONG Transparência Brasil sobre os custos do Poder 
Legislativo mostra preocupantes números sobre o parlamento brasileiro. 
Para financiar o Congresso Nacional, os brasileiros desembolsam valores 
superiores a outros 11 países pesquisados na América Latina, na Europa e 
na América do Norte.

* Congresso custa ao brasileiro R$ 32 por ano

De acordo com o estudo da Transparência Brasil, em termos absolutos, o 
orçamento destinado à Câmara e ao Senado só perde para o dos EUA. 
Entretanto, comparações com o PIB per capita e com o salário mínimo 
local mostram que o Congresso brasileiro é muito mais caro ou, pelo 
menos, está entre os mais onerosos do mundo.

Hoje, o orçamento da Câmara e do Senado tupininquim é de R$ 6,09 bilhões 
por ano. Menor apenas que o dos EUA, de R$ 8,17 bilhões. A cifra 
representa R$ 32,64 por habitante, ou 0,18% do PIB per capita. Em 
segundo lugar, vem a Itália, cujo parlamento custa 0,11% do PIB por 
cabeça. Nos EUA, essa relação é de 0,03%.

Quando se olha apenas o custo por habitante, o Brasil fica em terceiro 
lugar (R$ 32,64), atrás de Itália (R$ 64,46) e França (R$ 34,00). 
Entretanto, nesse quesito, a Câmara e o Senado local custam mais que os 
parlamentos de Espanha (R$ 28,87) e EUA (R$ 27,00).

Dobro

A Transparência Brasil comparou o custo de cada parlamentar em salários 
mínimos. Novamente, o congresso brasileiro desponta nos gastos. Cada 
deputado e senador custa 2.068 salários mínimos por ano. O valor é mais 
que o dobro observado no México. Em segundo lugar, estão os 
parlamentares mexicanos, com 911 salários mínimos anuais. Na Argentina – 
que tem um salário mínimo semelhante ao brasileiro –, o custo é de 264 
mínimos por ano.

Foi feito um cruzamento ainda entre o custo do Congresso inteiro por 
habitante e o salário mínimo. A Câmara e o Senado estão à frente mais 
uma vez. Todo os anos, cada cidadão brasileiro paga 0,66% do salário 
mínimo recebido durante doze meses. Em segundo lugar, o México, com 
índice de 0,54%, e, em seguida, a Itália, com 0,23%.

Fora da realidade

Para o diretor-executivo da Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, 
os parlamentares brasileiros estão descolados da realidade nacional. "O 
presente levantamento reforça a percepção de que os integrantes das 
Casas legislativas brasileiras perderam a noção de proporção entre o que 
fazem e o país em que vivem", disse ele, na apresentação do trabalho.

A ONG pesquisou os orçamentos de 11 países estrangeiros. Foram seis da 
Europa – Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Portugal –, 
três da América Latina – Argentina, México e Chile – e dois da América 
do Norte – Estados Unidos e Canadá.

De acordo com o coordenador do estudo, Marcelo Soares, se o parlamento 
brasileiro tivesse os padrões de custo dos países europeus e do Canadá, 
poderia ter mais de 2 mil senadores e deputados, em vez dos atuais 594.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Custo absoluto
EUA ......... R$ 8,17 bilhões
Brasil ....... R$ 6,09 bilhões

Custo por habitante
Itália ...... R$ 64,46
França .... R$ 34,00
Brasil ...... R$ 32,64

Custo em relação ao PIB per capita
Brasil ....... 0,18%
Itália ........ 0,11%
EUA ........ 0,03%

Custo de cada parlamentar
Brasil ....... 2.068 salários mínimos
México ..... 911 salários mínimos locais
EUA ......... 750 salários mínimos locais

Custo por habitante em relação ao salário mínimo
Brasil ...... 0,66% do salário mínimo
México .... 0,54% do salário mínimo
Itália ........ 0,23% do salário mínimo

Fonte: Transparência Brasil


Roberto Romano Da Silva

Retirado de
http://robertounicamp.blogspot.com/2007/06/no-site-congresso-em-foco-um-verdadeiro.html

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Beijins
Fa
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"Freud é o pai da psicanálise. Quem é a mãe?"
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Congresso brasileiro é o que mais pesa no bolso da população, em 
comparação com Parlamentos de onze países


O Congresso brasileiro é o mais caro por habitante, segundo levantamento 
da Transparência Brasil sobre os Orçamentos do Legislativo federal em 11 
outros países. Apenas o Congresso dos Estados Unidos é mais caro que o 
brasileiro, mas ainda assim pesa menos no bolso de cada cidadão do país.

A pesquisa da Transparência Brasil comparou o orçamento do Congresso 
brasileiro com os da Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, 
Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, México e Portugal.

Em 2007, o Brasil destinou para a manutenção do mandato de cada um de 
seus 594 parlamentares federais quase quatro vezes a média do gasto dos 
parlamentos europeus e do canadense. Pelos padrões europeus de gasto 
parlamentar, o orçamento do Congresso brasileiro - equivalente a R$ 
11.545,04 por minuto - poderia manter o mandato de 2.556 integrantes.

Se for levado em conta o custo absoluto do Congresso brasileiro por 
habitante (R$ 32,49), ele seria o terceiro mais caro do mundo, atrás do 
italiano (R$ 64,46) e do francês (R$ 34,00). O Brasil fica mais caro, 
porém, se for calculado o peso desse custo no bolso de cada habitante 
por duas medidas importantes para comparar economias nacionais - o 
salário mínimo e o PIB per capita. No Brasil, gasta-se dez vezes, em 
relação ao salário mínimo, o que se gasta na Alemanha ou no Reino Unido. 
Comparado ao PIB per capita, o gasto nacional é mais de oito vezes maior 
que o espanhol.

O mandato de cada parlamentar brasileiro custa hoje 2.068 salários 
mínimos - mais que o dobro do que ocorre no México, segundo colocado 
entre os países pesquisados, e 37 vezes o gasto proporcional ao salário 
mínimo registrado na Espanha.

Embora não tenham sido levantados neste estudo os custos diretos do 
mandato - salário, benefícios, assessores e verbas indenizatórias -, é 
possível comparar os gastos verificados na Câmara dos Deputados (R$ 101 
mil mensais) aos da Câmara dos Comuns britânica (R$ 600 mil por ano). 
Cada parlamentar brasileiro consome mais do que o dobro de um 
parlamentar de um país em que a renda per capita e o custo de vida são 
muito superiores aos do Brasil.

Mesmo se não houvesse Senado - a Casa mais cara do mundo por membro, 
segundo o levantamento -, o Brasil ainda teria um dos Legislativos mais 
caros existentes. O Orçamento de um Congresso unicameral seria menor que 
o do Parlamento italiano, o terceiro da lista.

O levantamento reforça a percepção de que os integrantes das Casas 
legislativas brasileiras perderam a noção de proporção entre o que fazem 
e o país em que vivem.

A íntegra do levantamento pode ser encontrada aqui.
http://www.transparencia.org.br/docs/parlamentos.pdf


Retirado de
http://www.transparencia.org.br/index.html

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