[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
Obrigado, Marcelo, abs! Em qua., 25 de out. de 2023 00:24, Marcelo Gonda Stangler < marcelo.gonda.stang...@gmail.com> escreveu: > Este problema, com um pouco de uso de substituição pode ser mostrado como > análogo a isolar em x: k=x-e^(-1/x+1) > Tu precisas limitar o "quanto" estás disposto a fatorar, pois poderiamos > isolar x deixando-o em função de f(x) tal que f(x)-e^(-1/f(x)+1)=k. Mas > suspeito que não é isto que queres. > Se estamos falando de isolar algebricamente x, podemos notar alguns pontos: > Exp(x) para valores não triviais causa transformações relativas a x na > base minimal que contém x de extensão sobre A, o corpo dos algébricos. > Se k é algébrico não nulo, x deve ser transcedental, visto que e é > transcedental e (-1/x+1) pertence ao corpo dos A[x], assim x ser algebráico > seria um absurdo. > Se x é algébrico, à exceção de 1, raiz de -1/x+1, k será transcedental > uma vez que e o é. > Assim, à exceção do caso (k,x)=(0,1), não haverá soluções em que x e k são > algebráicos. Então, ao isolar o x, obteriamos algo em relação a "e" ou "ln". > Como k=x-e^(-1/x+1), a base minimal de extensão que contém k é a união > desta base de x, e da base transformada de x por Exp(). > Assim, a base minimal de x teria que ser a união da base de k e da base > transformada de k por Exp() (1) ou Ln() (2). > (1) implica que ambos são algébricos e (k,x)=(0,1) > (2) implica que BM(x) = BM(k) U BM(Ln(k)) = BM(x) U BM(Exp(x)) U > BM(Ln(k)), também implica (k,x)=(0,1) > > Dessa forma provamos que é impossível 'isolar' o x em função de k. > > Em ter, 24 de out de 2023 21:15, Daniel Jelin > escreveu: > >> Caros, olá. Tenho a seguinte equação: 1/ln(x) - 1/(x-1) = k, com x e k >> reais. Quero isolar o x, mas não consigo. Pergunto: alguém tem alguma dica? >> E pergunto tb: é possível que simplesmente não haja meios de isolar o x? >> Nesse caso, como se prova isso? abs. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação exponencial
Pocha, explicadissimo, thank you my friend. Em qua, 16 de out de 2019 18:12, Ralph Teixeira escreveu: > Depende! > > (Esta discussao eh analoga aaquela outra de "Afinal, 0 eh natural ou > nao?"... cuja resposta eh "Decida como quiser, diga para todos como voce > decidiu, e seja coerente. De preferencia, escreva as coisas para evitar a > pergunta.") > > O problema eh a convenção: quanto vale 0^0 ? Ha duas opções: alguns > matemáticos usam que 0^0=1; outros (acho que a maioria?) preferem dizer que > 0^0 nao eh uma operação permitida. > > Eu pessoalmente prefiro dizer que 0^0=1 (sou minoria?). Veja bem, eh uma > convenção, apenas uma convenção, então não tem "certo" ou "errado"... Mas > tenho alguns argumentos a favor disto: > A1) Se f(x) e g(x) sao funcoes **analiticas** em torno de x=a, com lim > f(x) = lim g(x) = 0 quando x->a, e f nao eh identicamente nula perto de a, > entao lim f^g=1 quando x->a. Por este motivo, 99% dos exercicios de Calculo > que caem numa "indeterminacao" do tipo 0^0 acabam dando 1! > A2) Com esta convencao, a funcao f(x)=x^0 vale 1 para todo x real, sem > excecao. > A3) Tecnicamente, (A2) de novo, mas agora explicando onde isso eh util: > para descrever um polinomio generico (ou uma serie de potencias, que a > gente usa bastante para resolver algumas EDOs), a gente escreve SUM (k=0 a > n) a_k x^k (ou SUM (k=0 a Inf) a_k x^k) -- aqui SUM eh um somatório. Pois > bem, o primeiro termo ali, quando k=0, eh a_0.x^0, e eu quero que isso > valha a_0 para todo x, inclusive para x=0. Se voce eh da escola do "0^0 nao > eh permitido", você vai ter que escrever o a_0 fora do somatório sozinho, > ou abrir uma exceção, ou fingir que nao viu o problema. :( > > Para fazer o contraponto, vejo argumentos a favor de definir 0^0 como > "operacao invalida": > B1) A funcao g(x,y)=x^y (x>0, y>0) NAO TEM LIMITE quando (x,y)->(0,0), > então nao faz sentido botar um valor especifico para g(0,0). > B2) Ok, 99% dos limites do tipo 0^0 dao 1, mas os outros 1% NAO DAO 1, e > isto poderia causar confusao! > B3) A funcao f(x)=0^x eh continua em (0,Inf). Colocando f(0)=1, ela fica > descontinua em x=0. > > Ainda assim, prefiro 0^0=1 -- acho (A3) forte, acho MUITO mais conveniente > pensar que 0^0=1 para nao ter que me separar aquele a_0 do polinomio. > > Abraco, Ralph. > > On Wed, Oct 16, 2019 at 4:36 PM Prof. Douglas Oliveira < > profdouglaso.del...@gmail.com> wrote: > >> Amigos, me ajudem por favor. >> >> Afinal de contas, zero, é ou não é raiz da equação >> (sqrt(x))^x=x^(sqrt(x=)? >> >> Douglas Oliveira. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação 4 grau
Boa noite! Desculpem-me enrolei-me na hora da resposta. Disse que não tinha raízes entre 0 e 1, que tinha enter 1 e 2 e depois que tinha entre -1 e 0 mas na hora da resposta: Portanto a solução não seria (-1,1)? Ou se quisesse ser mais exclusivo (-1,0)U(0,1), quando o certo seria (-1,0) U(1,2). Em 26 de junho de 2018 20:59, Bernardo Freitas Paulo da Costa < bernardo...@gmail.com> escreveu: > 2018-06-26 15:09 GMT-03:00 Daniel Quevedo : > > As raizes reais da equação x^4 -4x=1 pertencem ao intervalo: > > http://www.wolframalpha.com/input/?i=x%5E4+-4x%3D1 > > Dá uma solução em -0.24904... e outra em 1.6633... > Não tem um problema com o enunciado?? > > > A) (1,11) > > B) (2, 12) > > C) (3, 13) > > D) (4, 14) > > E) ( 5, 15) > > > > R: c > > Abraços, > -- > Bernardo Freitas Paulo da Costa > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > = > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação 4 grau
Boa noite! Estranho Seja P(x) = x^4-4x. P(1)= -3 e P(2)= 8. logo existe pelo menos um "a" pertencente a (1,2) tal que P(a)=1; pois, P(x) é contínua e P(1)=1. Como P(2) > 1, não temos soluções para x>2. Outra forma P(x) = x(x^3-4) ==> x^3-4 = 1/x. Mesmo sem conhecer cálculo diferencial, não sei é o seu caso, é fácil observar que para x >= 0, x^3-4 é monótona crescente e 1/x é mónotona decrescente para x>0 como x^3-4 =4 para x=2 e 1/x = 1/2 para x> 2 não haverá soluções já que o lado que maior cresce e o que é menor decresce. Não há soluções para x>2 Para x pertencente a (0,1] temos: 1/x>= 1 e -3 1/x=1/2. Como uma crescente e a outra é decrescente e ambas contínuas existe pelo menos uma raiz nesse intervalo. x^3-4 é monotona crescente para x<0 1/x é monótona decrescente para x<0 Como para x=0 x^3-4=-4 e 1/x --> -oo e para x=-1 x^3-4 = -7, para x<=-1 não existem raízes e, para -1 escreveu: > Oi daniel, > > Faça (x^2+1)^2 =2(x+1)^2 e . > > Abraçõs > > Carlos Victor > > Em 26/06/2018 15:09, Daniel Quevedo escreveu: > > As raizes reais da equação x^4 -4x=1 pertencem ao intervalo: > A) (1,11) > B) (2, 12) > C) (3, 13) > D) (4, 14) > E) ( 5, 15) > > R: c > -- > Fiscal: Daniel Quevedo > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau
Mas Boa noite! Correto, a resposta está errada. Pois a=b=0, garante um par (0,0), que atende para x pertencente à |R. Embora o enunciado esteja mal formulado, concodo; por ser uma questão de múltiplas escolhas, não atenderia nenhuma. Mas não há como fugir da opção b. Saudações, PJMS Em Sáb, 16 de jun de 2018 20:30, escreveu: > Bem, sobrou o caso a=b=0... Mas eu não gosto muito do enunciado - > eu escreveria "...pelo menos uma raiz REAL comum" - de fato, se a=b > então as equações têm raízes complexas comuns. > Abraços, > Gugu > > Quoting Pedro José : > > > Boa noite! > > Como é uma questão de múltipla escolha, dá para perceber uma restrição > > quanto ao|R. > > Se a<>b. Se o delta de uma das equações for >= 0, o outro será menor que > 0. > > Portanto não há soluções. > > Saudações, > > PJMS > > > > Em Sáb, 16 de jun de 2018 16:59, luciano rodrigues < > lucianorsl...@gmail.com> > > escreveu: > > > >> Se a=b então o delta é negativo. > >> > >> > Em 16 de jun de 2018, às 16:09, Daniel Quevedo > >> escreveu: > >> > > >> > O número de pares ordenados (a, b), de números reais tais que as > >> equações x^2 + ax + b^2 = 0 e x^2 + bx + a^2 = 0 possuem pelo menos > uma > >> raiz comum é: > >> > a) 0 > >> > b) 1 > >> > c) 2 > >> > d) 3 > >> > e) 4 > >> > > >> > R: 0 > >> > > >> > PS: Não entendi a questão pq, se a = b, as equações são iguais e > >> assim satisfarão a condição (pelo menos uma raiz comum), mesmo que > essas > >> não sejam reais. Mas como provar que para a diferente de b não há > raizes > >> comuns? > >> > > >> > > >> > -- > >> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > >> > acredita-se estar livre de perigo. > >> > >> -- > >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > >> acredita-se estar livre de perigo. > >> > >> > >> > = > >> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > >> > = > >> > > > > -- > > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv?rus e > > acredita-se estar livre de perigo. > > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > = > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > = > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Funcional
Boa tarde! Se esse problema, que você se refere acima, é do mesmo livro está errada também, a reposta, suponho. A reposta dá 39. Foi postada na nota inicial. Os fatores primos 2,3 e 5 são imediatos o 15 pode ser posto em evidência e o número é par, portanto, o dois. Com um pouco mais de dificuldade chega-se a 29 e depois, com mais dificuldade, parei no 113, pois, furou a resposta. Já que 113 |15^(15^15) + 15. Achei estranho o enunciado falar em quatro fatores apenas e fui atrás de pelo menos um, como contra prova. Então já o segundo patinho feio. No mínimo estranho. Pode ser falha na edição das perguntas. Saudações, PJMS Em 12 de junho de 2018 16:09, Claudio Buffara escreveu: > Pois é... ainda quero ver a resposta do livro pro problema do > 15^(15^15))+15. > > Enviado do meu iPhone > > Em 12 de jun de 2018, à(s) 15:11, Carlos Victor > escreveu: > > Olá pessoal, > > Devemos ser cuidadosos com este livro. Há muitas respostas inconsistentes > no gabarito. > > Carlos Victor > > Em 12/06/2018 14:00, Pedro José escreveu: > > Boa tarde! > > > Acho estranho, pois fui compondo g(x) com g(x), sendo g(x)=(1-x)/x e, > verifiquei que nunca vai dar a identidade. > Dá o quociente de duas funções afins e portanto nunca dará x. > Por curiosidade, os coeficientes dos polinômios de primeiro grau são, em > módulo, termos da sequência de Fibonacci. > E continuo achando estranho pois se supormos que f(x)=x^3-x^2-1/[x(x-1)] é > a solução temos: > > f(x)+f((1-x)/x)=f(x)+f(1/x-1)= x^3-x^2-1/[x(x-1)] + 1/x^3 - 4/x^2 + 5/x - > 2 + x^2/(2x^2-3x+1) > > só que pela definição tem que ser igual a 1+x, não vejo como será > cancelado esse termo em x^3, por exemplo. > Será que fiz barbeiragem nesse desenvolvimento? > > Pois, me parece que algo de errado, ou com o enunciado ou com a solução. > > Não satisfeito, peguei x = (-1+ raiz(5))/2, que é uma das raízes de > (1-x)/x=x > > Pela definição temos 2f((-1+raiz(5))/2) = 1 + (-1+raiz(5)/2) ==> > f((-1+raiz(5))/2) = (1+raiz(5))/4 > > mas aplicando a solução proposta: > > f((-1+raiz(5)/2)) = 1/8 (-1 + 3raiz(5) -15 +raiz(5)^3) - 1/4(1 -2raiz(5) > +5) - 1 = 1/8 ( -12+raiz(5)+raiz(5)^3 <> (1+raiz(5))/4, que já poderia ser > visto, de cara, pela existência do termo raiz(5)^3. > > O problema não está fechando, creio eu. > Ou defeito na proposição ou no resultado. > > Saudações, > PJMS > > > Em 11 de junho de 2018 23:31, Jeferson Almir > escreveu: > >> >> Esse é o problema 2901 do livro Problemas Selecionados de Matemática ( >> Gandhi ) >> E resposta que ele diz é >> R: x^3 - x^2 - 1 / x(x-1) >> >> Em seg, 11 de jun de 2018 às 12:15, Jeferson Almir < >> jefersonram...@gmail.com> escreveu: >> >>> Isso mesmo Ralph eu sei fazer g(x) = (x-1)/x >>> >>> Em seg, 11 de jun de 2018 às 11:33, Ralph Teixeira >>> escreveu: >>> Puxa, se fosse g(x)=(x-1)/x ali dentro do segundo termo, eu sabia fazer rápido... :( Era só escrever y=g(x), z=g(y), e então: f(x)+f(y)=1+x f(y)+f(z)=1+y f(z)+f(x)=1+z pois é fácil ver que g(z)=g(g(g(x)))=x. Resolvendo esse sisteminha, acharíamos f(x). Porém, com esse enunciado... Hm, alguém confere aqui o raciocínio abaixo, porque acho que eu consigo mostrar que **não dá** para resolver isso, mas estou morrendo de sono, então provavelmente escrevi alguma bobagem imensa. Observe que g(x)=(1-x)/x é injetiva (e sua inversa é g^(-1)(y)=1/(1+y)). Dado um x_0=a, crie a sequência {x_k} com k inteiro onde x_(k+1)=g(x_k) -- observe que crio isto incluindo k negativo, o que é possível desde que nenhum dos números da órbita seja 0 ou -1. Vou chamar o **conjunto** de valores {x_k} de "órbita" do número a. Pois bem, a equação funcional só dá informações sobre os valores de f dentro de cada órbita! Ela diz que f(x_k)+f(x_(k+1))=1+x_k (*), e mais nada, ou seja, ela não relaciona os valores de f em órbitas distintas! Se a órbita é infinita, isto é, se os x_k são todos distintos, você pode ESCOLHER f(a) como quiser e calcular os outros f(x_k) usando (*) como recorrência. Agora você me pergunta: porque a órbita não fecha? Bom, você tem razão, para vários valores de "a" a órbita fecha, isto é, poderia ser x_P=x_0=a para algum P<>0... Mas a equação x_P=a quer dizer g(g(g(...g(a))...)=a, que é uma equação quadrática (né?), e portanto tem no máximo 2 raízes reais. Então, mesmo que consideremos todos os P possíveis, o conjunto dos a que fazem a órbita fechar é enumerável... Bom, os reais não são enumeráveis, então há várias órbitas infinitas Acho. Abraço, Ralph. P.S.: Se eu tivesse bom senso, conferia isso antes de mandar para a lista... Ah, dane-se, mesmo que eu esteja errado este tipo de raciocínio é interessante, não? P.S.2: Se o enunciado falar que f é *contínua*, aí talvez dê para fazer algo usando o limite de x_k... On Mon, Jun 11, 2018 at 8:32 AM Jeferson Almir <
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Funcional
Pois é... ainda quero ver a resposta do livro pro problema do 15^(15^15))+15. Enviado do meu iPhone Em 12 de jun de 2018, à(s) 15:11, Carlos Victor escreveu: > Olá pessoal, > > Devemos ser cuidadosos com este livro. Há muitas respostas inconsistentes no > gabarito. > > Carlos Victor > > Em 12/06/2018 14:00, Pedro José escreveu: > >> Boa tarde! >> >> >> Acho estranho, pois fui compondo g(x) com g(x), sendo g(x)=(1-x)/x e, >> verifiquei que nunca vai dar a identidade. >> Dá o quociente de duas funções afins e portanto nunca dará x. >> Por curiosidade, os coeficientes dos polinômios de primeiro grau são, em >> módulo, termos da sequência de Fibonacci. >> E continuo achando estranho pois se supormos que f(x)=x^3-x^2-1/[x(x-1)] é a >> solução temos: >> >> f(x)+f((1-x)/x)=f(x)+f(1/x-1)= x^3-x^2-1/[x(x-1)] + 1/x^3 - 4/x^2 + 5/x - 2 >> + x^2/(2x^2-3x+1) >> >> só que pela definição tem que ser igual a 1+x, não vejo como será cancelado >> esse termo em x^3, por exemplo. >> Será que fiz barbeiragem nesse desenvolvimento? >> >> Pois, me parece que algo de errado, ou com o enunciado ou com a solução. >> >> Não satisfeito, peguei x = (-1+ raiz(5))/2, que é uma das raízes de (1-x)/x=x >> >> Pela definição temos 2f((-1+raiz(5))/2) = 1 + (-1+raiz(5)/2) ==> >> f((-1+raiz(5))/2) = (1+raiz(5))/4 >> >> mas aplicando a solução proposta: >> >> f((-1+raiz(5)/2)) = 1/8 (-1 + 3raiz(5) -15 +raiz(5)^3) - 1/4(1 -2raiz(5) +5) >> - 1 = 1/8 ( -12+raiz(5)+raiz(5)^3 <> (1+raiz(5))/4, que já poderia ser >> visto, de cara, pela existência do termo raiz(5)^3. >> >> O problema não está fechando, creio eu. >> Ou defeito na proposição ou no resultado. >> >> Saudações, >> PJMS >> >> >> Em 11 de junho de 2018 23:31, Jeferson Almir >> escreveu: >>> >>> Esse é o problema 2901 do livro Problemas Selecionados de Matemática ( >>> Gandhi ) >>> E resposta que ele diz é >>> R: x^3 - x^2 - 1 / x(x-1) >>> Em seg, 11 de jun de 2018 às 12:15, Jeferson Almir escreveu: Isso mesmo Ralph eu sei fazer g(x) = (x-1)/x > Em seg, 11 de jun de 2018 às 11:33, Ralph Teixeira > escreveu: > Puxa, se fosse g(x)=(x-1)/x ali dentro do segundo termo, eu sabia fazer > rápido... :( Era só escrever y=g(x), z=g(y), e então: > f(x)+f(y)=1+x > f(y)+f(z)=1+y > f(z)+f(x)=1+z > pois é fácil ver que g(z)=g(g(g(x)))=x. Resolvendo esse sisteminha, > acharíamos f(x). > > Porém, com esse enunciado... Hm, alguém confere aqui o raciocínio abaixo, > porque acho que eu consigo mostrar que **não dá** para resolver isso, mas > estou morrendo de sono, então provavelmente escrevi alguma bobagem imensa. > > Observe que g(x)=(1-x)/x é injetiva (e sua inversa é g^(-1)(y)=1/(1+y)). > Dado um x_0=a, crie a sequência {x_k} com k inteiro onde x_(k+1)=g(x_k) > -- observe que crio isto incluindo k negativo, o que é possível desde que > nenhum dos números da órbita seja 0 ou -1. Vou chamar o **conjunto** de > valores {x_k} de "órbita" do número a. > > Pois bem, a equação funcional só dá informações sobre os valores de f > dentro de cada órbita! Ela diz que f(x_k)+f(x_(k+1))=1+x_k (*), e mais > nada, ou seja, ela não relaciona os valores de f em órbitas distintas! Se > a órbita é infinita, isto é, se os x_k são todos distintos, você pode > ESCOLHER f(a) como quiser e calcular os outros f(x_k) usando (*) como > recorrência. > > Agora você me pergunta: porque a órbita não fecha? Bom, você tem razão, > para vários valores de "a" a órbita fecha, isto é, poderia ser x_P=x_0=a > para algum P<>0... Mas a equação x_P=a quer dizer g(g(g(...g(a))...)=a, > que é uma equação quadrática (né?), e portanto tem no máximo 2 raízes > reais. Então, mesmo que consideremos todos os P possíveis, o conjunto dos > a que fazem a órbita fechar é enumerável... Bom, os reais não são > enumeráveis, então há várias órbitas infinitas Acho. > > Abraço, Ralph. > > P.S.: Se eu tivesse bom senso, conferia isso antes de mandar para a > lista... Ah, dane-se, mesmo que eu esteja errado este tipo de raciocínio > é interessante, não? > P.S.2: Se o enunciado falar que f é *contínua*, aí talvez dê para fazer > algo usando o limite de x_k... > > >> On Mon, Jun 11, 2018 at 8:32 AM Jeferson Almir >> wrote: >> Seja f(x) uma função real definida em R -{0,1} tal que >> >> f(x) + f( 1-x | x ) =1 + x determine f (x) . >> >> Obs: ( 1-x | x) é 1-x dividido por x . >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> -- >> Esta
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Funcional
Olá pessoal, Devemos ser cuidadosos com este livro. Há muitas respostas inconsistentes no gabarito. Carlos Victor Em 12/06/2018 14:00, Pedro José escreveu: > Boa tarde! > > Acho estranho, pois fui compondo g(x) com g(x), sendo g(x)=(1-x)/x e, > verifiquei que nunca vai dar a identidade. Dá o quociente de duas funções > afins e portanto nunca dará x. Por curiosidade, os coeficientes dos > polinômios de primeiro grau são, em módulo, termos da sequência de Fibonacci. > E continuo achando estranho pois se supormos que f(x)=x^3-x^2-1/[x(x-1)] é a > solução temos: > > f(x)+f((1-x)/x)=f(x)+f(1/x-1)= x^3-x^2-1/[x(x-1)] + 1/x^3 - 4/x^2 + 5/x - 2 + > x^2/(2x^2-3x+1) > > só que pela definição tem que ser igual a 1+x, não vejo como será cancelado > esse termo em x^3, por exemplo. Será que fiz barbeiragem nesse > desenvolvimento? > > Pois, me parece que algo de errado, ou com o enunciado ou com a solução. > > Não satisfeito, peguei x = (-1+ raiz(5))/2, que é uma das raízes de (1-x)/x=x > > Pela definição temos 2f((-1+raiz(5))/2) = 1 + (-1+raiz(5)/2) ==> > f((-1+raiz(5))/2) = (1+raiz(5))/4 > > mas aplicando a solução proposta: > > f((-1+raiz(5)/2)) = 1/8 (-1 + 3raiz(5) -15 +raiz(5)^3) - 1/4(1 -2raiz(5) +5) > - 1 = 1/8 ( -12+raiz(5)+raiz(5)^3 <> (1+raiz(5))/4, que já poderia ser visto, > de cara, pela existência do termo raiz(5)^3. > > O problema não está fechando, creio eu. > Ou defeito na proposição ou no resultado. > Saudações, PJMS > > Em 11 de junho de 2018 23:31, Jeferson Almir > escreveu: > > Esse é o problema 2901 do livro Problemas Selecionados de Matemática ( Gandhi > ) > E resposta que ele diz é > R: x^3 - x^2 - 1 / x(x-1) > > Em seg, 11 de jun de 2018 às 12:15, Jeferson Almir > escreveu: > > Isso mesmo Ralph eu sei fazer g(x) = (x-1)/x > > Em seg, 11 de jun de 2018 às 11:33, Ralph Teixeira > escreveu: > Puxa, se fosse g(x)=(x-1)/x ali dentro do segundo termo, eu sabia fazer > rápido... :( Era só escrever y=g(x), z=g(y), e então: > f(x)+f(y)=1+x > f(y)+f(z)=1+y > f(z)+f(x)=1+z > pois é fácil ver que g(z)=g(g(g(x)))=x. Resolvendo esse sisteminha, > acharíamos f(x). > > Porém, com esse enunciado... Hm, alguém confere aqui o raciocínio abaixo, > porque acho que eu consigo mostrar que **não dá** para resolver isso, mas > estou morrendo de sono, então provavelmente escrevi alguma bobagem imensa. > > Observe que g(x)=(1-x)/x é injetiva (e sua inversa é g^(-1)(y)=1/(1+y)). Dado > um x_0=a, crie a sequência {x_k} com k inteiro onde x_(k+1)=g(x_k) -- observe > que crio isto incluindo k negativo, o que é possível desde que nenhum dos > números da órbita seja 0 ou -1. Vou chamar o **conjunto** de valores {x_k} de > "órbita" do número a. > > Pois bem, a equação funcional só dá informações sobre os valores de f dentro > de cada órbita! Ela diz que f(x_k)+f(x_(k+1))=1+x_k (*), e mais nada, ou > seja, ela não relaciona os valores de f em órbitas distintas! Se a órbita é > infinita, isto é, se os x_k são todos distintos, você pode ESCOLHER f(a) como > quiser e calcular os outros f(x_k) usando (*) como recorrência. > > Agora você me pergunta: porque a órbita não fecha? Bom, você tem razão, para > vários valores de "a" a órbita fecha, isto é, poderia ser x_P=x_0=a para > algum P<>0... Mas a equação x_P=a quer dizer g(g(g(...g(a))...)=a, que é uma > equação quadrática (né?), e portanto tem no máximo 2 raízes reais. Então, > mesmo que consideremos todos os P possíveis, o conjunto dos a que fazem a > órbita fechar é enumerável... Bom, os reais não são enumeráveis, então há > várias órbitas infinitas Acho. > > Abraço, Ralph. > > P.S.: Se eu tivesse bom senso, conferia isso antes de mandar para a lista... > Ah, dane-se, mesmo que eu esteja errado este tipo de raciocínio é > interessante, não? > P.S.2: Se o enunciado falar que f é *contínua*, aí talvez dê para fazer algo > usando o limite de x_k... > > On Mon, Jun 11, 2018 at 8:32 AM Jeferson Almir > wrote: > > Seja f(x) uma função real definida em R -{0,1} tal que > > f(x) + f( 1-x | x ) =1 + x determine f (x) . > > Obs: ( 1-x | x) é 1-x dividido por x . > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Funcional
Boa tarde! Acho estranho, pois fui compondo g(x) com g(x), sendo g(x)=(1-x)/x e, verifiquei que nunca vai dar a identidade. Dá o quociente de duas funções afins e portanto nunca dará x. Por curiosidade, os coeficientes dos polinômios de primeiro grau são, em módulo, termos da sequência de Fibonacci. E continuo achando estranho pois se supormos que f(x)=x^3-x^2-1/[x(x-1)] é a solução temos: f(x)+f((1-x)/x)=f(x)+f(1/x-1)= x^3-x^2-1/[x(x-1)] + 1/x^3 - 4/x^2 + 5/x - 2 + x^2/(2x^2-3x+1) só que pela definição tem que ser igual a 1+x, não vejo como será cancelado esse termo em x^3, por exemplo. Será que fiz barbeiragem nesse desenvolvimento? Pois, me parece que algo de errado, ou com o enunciado ou com a solução. Não satisfeito, peguei x = (-1+ raiz(5))/2, que é uma das raízes de (1-x)/x=x Pela definição temos 2f((-1+raiz(5))/2) = 1 + (-1+raiz(5)/2) ==> f((-1+raiz(5))/2) = (1+raiz(5))/4 mas aplicando a solução proposta: f((-1+raiz(5)/2)) = 1/8 (-1 + 3raiz(5) -15 +raiz(5)^3) - 1/4(1 -2raiz(5) +5) - 1 = 1/8 ( -12+raiz(5)+raiz(5)^3 <> (1+raiz(5))/4, que já poderia ser visto, de cara, pela existência do termo raiz(5)^3. O problema não está fechando, creio eu. Ou defeito na proposição ou no resultado. Saudações, PJMS Em 11 de junho de 2018 23:31, Jeferson Almir escreveu: > > Esse é o problema 2901 do livro Problemas Selecionados de Matemática ( > Gandhi ) > E resposta que ele diz é > R: x^3 - x^2 - 1 / x(x-1) > > Em seg, 11 de jun de 2018 às 12:15, Jeferson Almir < > jefersonram...@gmail.com> escreveu: > >> Isso mesmo Ralph eu sei fazer g(x) = (x-1)/x >> >> Em seg, 11 de jun de 2018 às 11:33, Ralph Teixeira >> escreveu: >> >>> Puxa, se fosse g(x)=(x-1)/x ali dentro do segundo termo, eu sabia fazer >>> rápido... :( Era só escrever y=g(x), z=g(y), e então: >>> f(x)+f(y)=1+x >>> f(y)+f(z)=1+y >>> f(z)+f(x)=1+z >>> pois é fácil ver que g(z)=g(g(g(x)))=x. Resolvendo esse sisteminha, >>> acharíamos f(x). >>> >>> Porém, com esse enunciado... Hm, alguém confere aqui o raciocínio >>> abaixo, porque acho que eu consigo mostrar que **não dá** para resolver >>> isso, mas estou morrendo de sono, então provavelmente escrevi alguma >>> bobagem imensa. >>> >>> Observe que g(x)=(1-x)/x é injetiva (e sua inversa é g^(-1)(y)=1/(1+y)). >>> Dado um x_0=a, crie a sequência {x_k} com k inteiro onde x_(k+1)=g(x_k) -- >>> observe que crio isto incluindo k negativo, o que é possível desde que >>> nenhum dos números da órbita seja 0 ou -1. Vou chamar o **conjunto** de >>> valores {x_k} de "órbita" do número a. >>> >>> Pois bem, a equação funcional só dá informações sobre os valores de f >>> dentro de cada órbita! Ela diz que f(x_k)+f(x_(k+1))=1+x_k (*), e mais >>> nada, ou seja, ela não relaciona os valores de f em órbitas distintas! Se a >>> órbita é infinita, isto é, se os x_k são todos distintos, você pode >>> ESCOLHER f(a) como quiser e calcular os outros f(x_k) usando (*) como >>> recorrência. >>> >>> Agora você me pergunta: porque a órbita não fecha? Bom, você tem razão, >>> para vários valores de "a" a órbita fecha, isto é, poderia ser x_P=x_0=a >>> para algum P<>0... Mas a equação x_P=a quer dizer g(g(g(...g(a))...)=a, que >>> é uma equação quadrática (né?), e portanto tem no máximo 2 raízes reais. >>> Então, mesmo que consideremos todos os P possíveis, o conjunto dos a que >>> fazem a órbita fechar é enumerável... Bom, os reais não são enumeráveis, >>> então há várias órbitas infinitas Acho. >>> >>> Abraço, Ralph. >>> >>> P.S.: Se eu tivesse bom senso, conferia isso antes de mandar para a >>> lista... Ah, dane-se, mesmo que eu esteja errado este tipo de raciocínio é >>> interessante, não? >>> P.S.2: Se o enunciado falar que f é *contínua*, aí talvez dê para fazer >>> algo usando o limite de x_k... >>> >>> On Mon, Jun 11, 2018 at 8:32 AM Jeferson Almir >>> wrote: >>> Seja f(x) uma função real definida em R -{0,1} tal que f(x) + f( 1-x | x ) =1 + x determine f (x) . Obs: ( 1-x | x) é 1-x dividido por x . -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. >>> >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Funcional
Esse é o problema 2901 do livro Problemas Selecionados de Matemática ( Gandhi ) E resposta que ele diz é R: x^3 - x^2 - 1 / x(x-1) Em seg, 11 de jun de 2018 às 12:15, Jeferson Almir escreveu: > Isso mesmo Ralph eu sei fazer g(x) = (x-1)/x > > Em seg, 11 de jun de 2018 às 11:33, Ralph Teixeira > escreveu: > >> Puxa, se fosse g(x)=(x-1)/x ali dentro do segundo termo, eu sabia fazer >> rápido... :( Era só escrever y=g(x), z=g(y), e então: >> f(x)+f(y)=1+x >> f(y)+f(z)=1+y >> f(z)+f(x)=1+z >> pois é fácil ver que g(z)=g(g(g(x)))=x. Resolvendo esse sisteminha, >> acharíamos f(x). >> >> Porém, com esse enunciado... Hm, alguém confere aqui o raciocínio abaixo, >> porque acho que eu consigo mostrar que **não dá** para resolver isso, mas >> estou morrendo de sono, então provavelmente escrevi alguma bobagem imensa. >> >> Observe que g(x)=(1-x)/x é injetiva (e sua inversa é g^(-1)(y)=1/(1+y)). >> Dado um x_0=a, crie a sequência {x_k} com k inteiro onde x_(k+1)=g(x_k) -- >> observe que crio isto incluindo k negativo, o que é possível desde que >> nenhum dos números da órbita seja 0 ou -1. Vou chamar o **conjunto** de >> valores {x_k} de "órbita" do número a. >> >> Pois bem, a equação funcional só dá informações sobre os valores de f >> dentro de cada órbita! Ela diz que f(x_k)+f(x_(k+1))=1+x_k (*), e mais >> nada, ou seja, ela não relaciona os valores de f em órbitas distintas! Se a >> órbita é infinita, isto é, se os x_k são todos distintos, você pode >> ESCOLHER f(a) como quiser e calcular os outros f(x_k) usando (*) como >> recorrência. >> >> Agora você me pergunta: porque a órbita não fecha? Bom, você tem razão, >> para vários valores de "a" a órbita fecha, isto é, poderia ser x_P=x_0=a >> para algum P<>0... Mas a equação x_P=a quer dizer g(g(g(...g(a))...)=a, que >> é uma equação quadrática (né?), e portanto tem no máximo 2 raízes reais. >> Então, mesmo que consideremos todos os P possíveis, o conjunto dos a que >> fazem a órbita fechar é enumerável... Bom, os reais não são enumeráveis, >> então há várias órbitas infinitas Acho. >> >> Abraço, Ralph. >> >> P.S.: Se eu tivesse bom senso, conferia isso antes de mandar para a >> lista... Ah, dane-se, mesmo que eu esteja errado este tipo de raciocínio é >> interessante, não? >> P.S.2: Se o enunciado falar que f é *contínua*, aí talvez dê para fazer >> algo usando o limite de x_k... >> >> On Mon, Jun 11, 2018 at 8:32 AM Jeferson Almir >> wrote: >> >>> Seja f(x) uma função real definida em R -{0,1} tal que >>> >>> f(x) + f( 1-x | x ) =1 + x determine f (x) . >>> >>> Obs: ( 1-x | x) é 1-x dividido por x . >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Funcional
Isso mesmo Ralph eu sei fazer g(x) = (x-1)/x Em seg, 11 de jun de 2018 às 11:33, Ralph Teixeira escreveu: > Puxa, se fosse g(x)=(x-1)/x ali dentro do segundo termo, eu sabia fazer > rápido... :( Era só escrever y=g(x), z=g(y), e então: > f(x)+f(y)=1+x > f(y)+f(z)=1+y > f(z)+f(x)=1+z > pois é fácil ver que g(z)=g(g(g(x)))=x. Resolvendo esse sisteminha, > acharíamos f(x). > > Porém, com esse enunciado... Hm, alguém confere aqui o raciocínio abaixo, > porque acho que eu consigo mostrar que **não dá** para resolver isso, mas > estou morrendo de sono, então provavelmente escrevi alguma bobagem imensa. > > Observe que g(x)=(1-x)/x é injetiva (e sua inversa é g^(-1)(y)=1/(1+y)). > Dado um x_0=a, crie a sequência {x_k} com k inteiro onde x_(k+1)=g(x_k) -- > observe que crio isto incluindo k negativo, o que é possível desde que > nenhum dos números da órbita seja 0 ou -1. Vou chamar o **conjunto** de > valores {x_k} de "órbita" do número a. > > Pois bem, a equação funcional só dá informações sobre os valores de f > dentro de cada órbita! Ela diz que f(x_k)+f(x_(k+1))=1+x_k (*), e mais > nada, ou seja, ela não relaciona os valores de f em órbitas distintas! Se a > órbita é infinita, isto é, se os x_k são todos distintos, você pode > ESCOLHER f(a) como quiser e calcular os outros f(x_k) usando (*) como > recorrência. > > Agora você me pergunta: porque a órbita não fecha? Bom, você tem razão, > para vários valores de "a" a órbita fecha, isto é, poderia ser x_P=x_0=a > para algum P<>0... Mas a equação x_P=a quer dizer g(g(g(...g(a))...)=a, que > é uma equação quadrática (né?), e portanto tem no máximo 2 raízes reais. > Então, mesmo que consideremos todos os P possíveis, o conjunto dos a que > fazem a órbita fechar é enumerável... Bom, os reais não são enumeráveis, > então há várias órbitas infinitas Acho. > > Abraço, Ralph. > > P.S.: Se eu tivesse bom senso, conferia isso antes de mandar para a > lista... Ah, dane-se, mesmo que eu esteja errado este tipo de raciocínio é > interessante, não? > P.S.2: Se o enunciado falar que f é *contínua*, aí talvez dê para fazer > algo usando o limite de x_k... > > On Mon, Jun 11, 2018 at 8:32 AM Jeferson Almir > wrote: > >> Seja f(x) uma função real definida em R -{0,1} tal que >> >> f(x) + f( 1-x | x ) =1 + x determine f (x) . >> >> Obs: ( 1-x | x) é 1-x dividido por x . >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Trigonométrica
Muito Obrigado por responder e tirar a minha dúvida, professor Carlos ! Em 10 de setembro de 2016 16:09, Carlos Gomesescreveu: > Olá Ricardo você está certo! > > Em 10 de setembro de 2016 14:31, Ricardo Leão > escreveu: > >> Olá amigos, >> Eu tenho uma dúvida em relação ao seguinte enunciado: >> >> Sendo x medida em radianos, com 0 <= x <= 2pi, a soma de todas as raízes >> da equação cos² 2x = sen² x é igual a: >> >> a) 3pi/2 c) 3pi e) 6pi >> b) 2pi d) 4pi >> >> De acordo com o gabarito oficial a resposta é Item B. >> >> Mas de acordo com meus cálculos x = { pi/6, 5pi/6, 7pi/6, 11pi/6, pi/2, >> 3pi/2} com soma das raízes igual a 6pi. >> >> Por favor, algum colega poderia tirar essa dúvida ? >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina
Na verdade Pedro eu parti do princípio que ao ler minha pergunta vcs iriam ler a solução que está no link que deixei ´na pergunta, e lá no link está claro que ele toma valores de x>=4, foi mal! Em 15 de outubro de 2015 16:05, Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > Pessoal, gostaria de agradecer ao pessoal do grupo, vcs são demais, vcs > entendem muito e raciocinam para kralho!Além disso são humildes ao > responderem minhas dúvidas, vcs são 10! > > Em 15 de outubro de 2015 15:43, Pedro Joséescreveu: > >> Boa tarde! >> >> Fácil de achar há duas soluções. (1,0); (3,2). Não sei se são únicas. >> Porém, nem 0 nem 2 são congruentes a 20 (mod54). >> Procure expressar melhor o que você deseja. >> >> >> >> Mas quanto ao seu questionamento que há um período na função 5^y, onde a >> congruência se repete... >> >> Teorema de Euler-Fermat: Se mdc(a,m) = 1==> a^Ф(m) ≡ 1 (mod m), onde Ф(m) >> é a função totiente de Euler que nada mais é que a quantidade de 0> tal que mdc(d,m) = 1., ou seja, a cardinalidade do grupo (Z /Zm)*. >> Para calcular Ф(m), onde a fatoração de m é p1^y1 * p2^y2 *...* pn^yn >> teremos: >> Ф(m)=m *(1-1/p1)*(1-1/p2)*...*(1-1/pn) (i) >> >> assim para m=81, como mdc (5,81) =1 temos por Euler-Fermat que 5^Ф(81) ≡ >> 1 (mod 81), >> >> 81= 3^4, logo por (i) Ф(81) = 81 (2/3)= 54 ==> 5^54 ≡ 1 (mod 81), ==> >> 5^p+n*54 ≡ 5^p*(5^54)^n (mod 81), >> ==> 5^p+n*54 ≡ 5^p*(1)^n ≡ 5^p (mod 81) >> >> Porém, Ф(m) não é necessariamente o mínimo valor de p em que ocorre a^p ≡ >> 1 (mod m),. >> >> Definição: sejam a,m inteiros e mdc(a,m) = 1. A ordem de a módulo m, >> representada por ordma, é o menor inteiro d > 0 tal que; a^d ≡ 1 (mod >> m). >> >> Portanto temos que: ordma divide Ф(m). >> >> E quando ordma = Ф(m), dizemos que a é uma raiz primitiva de m. >> >> No caso 5 é uma raiz primitiva de 3^4 =81. >> >> Recomendo você dar uma lida: >> http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf >> >> Saudações, >> PJMS. >> >> >> >> >> >> >> >> Saudações. >> >> Em 15 de outubro de 2015 13:53, Israel Meireles Chrisostomo < >> israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: >> >>> Não quero que resolvam a equação pois já tenho a solução, só quero >>> entender uma parte da solução...Na equação 3^x-5^y=2, como posso concluir >>> que y é congruente 20 módulo 54(sem fazer todas as congruências é >>> claro)?Alguém poderia me explicar como concluir isso de forma simples? >>> Aqui está a solução da equação diofantina: >>> http://diego.mat.unb.br/click.html >>> No caso ele fez a congruência módulo 81 e concluiu que 5^y é congruente >>> a -2 que é congruente 79 módulo 81(até aqui tudo bem), e depois daí partiu >>> para dizer que y é congruente a 20 módulo 54.Mas sinceramente para eu >>> concluir isso eu teria que fazer todas as congruências de 5^y módulo 81 >>> até que percebesse que na vez 54 a congruência daria 1 e daí em diante se >>> repetiria, mas eu tenho a impressão que ele não fez todas as congruências >>> módulo 81 para concluir isso, isso simplesmente seria inviável por ser >>> impensável.Então, como ele conclui fazendo congruência módulo 81 que as >>> potências de 5 deixam o mesmo resto módulo 81 a cada 54 vezes?Se alguém >>> pudesse me explicar ficaria muito grato, teoria dos números é algo novo >>> para mim, desde já agradeço! >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina
Pessoal, gostaria de agradecer ao pessoal do grupo, vcs são demais, vcs entendem muito e raciocinam para kralho!Além disso são humildes ao responderem minhas dúvidas, vcs são 10! Em 15 de outubro de 2015 15:43, Pedro Joséescreveu: > Boa tarde! > > Fácil de achar há duas soluções. (1,0); (3,2). Não sei se são únicas. > Porém, nem 0 nem 2 são congruentes a 20 (mod54). > Procure expressar melhor o que você deseja. > > > > Mas quanto ao seu questionamento que há um período na função 5^y, onde a > congruência se repete... > > Teorema de Euler-Fermat: Se mdc(a,m) = 1==> a^Ф(m) ≡ 1 (mod m), onde Ф(m) > é a função totiente de Euler que nada mais é que a quantidade de 0 tal que mdc(d,m) = 1., ou seja, a cardinalidade do grupo (Z /Zm)*. > Para calcular Ф(m), onde a fatoração de m é p1^y1 * p2^y2 *...* pn^yn > teremos: > Ф(m)=m *(1-1/p1)*(1-1/p2)*...*(1-1/pn) (i) > > assim para m=81, como mdc (5,81) =1 temos por Euler-Fermat que 5^Ф(81) ≡ > 1 (mod 81), > > 81= 3^4, logo por (i) Ф(81) = 81 (2/3)= 54 ==> 5^54 ≡ 1 (mod 81), ==> > 5^p+n*54 ≡ 5^p*(5^54)^n (mod 81), > ==> 5^p+n*54 ≡ 5^p*(1)^n ≡ 5^p (mod 81) > > Porém, Ф(m) não é necessariamente o mínimo valor de p em que ocorre a^p ≡ 1 > (mod m),. > > Definição: sejam a,m inteiros e mdc(a,m) = 1. A ordem de a módulo m, > representada por ordma, é o menor inteiro d > 0 tal que; a^d ≡ 1 (mod m). > > Portanto temos que: ordma divide Ф(m). > > E quando ordma = Ф(m), dizemos que a é uma raiz primitiva de m. > > No caso 5 é uma raiz primitiva de 3^4 =81. > > Recomendo você dar uma lida: > http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf > > Saudações, > PJMS. > > > > > > > > Saudações. > > Em 15 de outubro de 2015 13:53, Israel Meireles Chrisostomo < > israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > >> Não quero que resolvam a equação pois já tenho a solução, só quero >> entender uma parte da solução...Na equação 3^x-5^y=2, como posso concluir >> que y é congruente 20 módulo 54(sem fazer todas as congruências é >> claro)?Alguém poderia me explicar como concluir isso de forma simples? >> Aqui está a solução da equação diofantina: >> http://diego.mat.unb.br/click.html >> No caso ele fez a congruência módulo 81 e concluiu que 5^y é congruente a >> -2 que é congruente 79 módulo 81(até aqui tudo bem), e depois daí partiu >> para dizer que y é congruente a 20 módulo 54.Mas sinceramente para eu >> concluir isso eu teria que fazer todas as congruências de 5^y módulo 81 >> até que percebesse que na vez 54 a congruência daria 1 e daí em diante se >> repetiria, mas eu tenho a impressão que ele não fez todas as congruências >> módulo 81 para concluir isso, isso simplesmente seria inviável por ser >> impensável.Então, como ele conclui fazendo congruência módulo 81 que as >> potências de 5 deixam o mesmo resto módulo 81 a cada 54 vezes?Se alguém >> pudesse me explicar ficaria muito grato, teoria dos números é algo novo >> para mim, desde já agradeço! >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diofantina
ah sim é verdade! Em 14 de outubro de 2015 11:20, Gabriel Tostesescreveu: > (1,0) nao eh solucao tbm? > > > > Sent from my iPad > On Oct 14, 2015, at 11:04, Israel Meireles Chrisostomo < > israelmchrisost...@gmail.com> wrote: > > Está aqui no site do professor Diego Marques: > http://diego.mat.unb.br/click.html > Só possui uma solução, que é a solução trivial(x=3 e y=2).Mas  o > difÃcil é provar que a solução é única, veja que raciocÃnio > fantástico! > > Em 14 de outubro de 2015 07:41, marcone augusto araújo borges < > marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > >> E a solução da equação 3^x - 5^y = 2 ? >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. > -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação
Obrigado Em 11 de agosto de 2015 14:27, Esdras Muniz esdrasmunizm...@gmail.com escreveu: Olha o teorema 2.7 na pag 37 do livro de teoria dos números do José Plinio. Em 11 de agosto de 2015 13:46, Israel Meireles Chrisostomo israelmchrisost...@gmail.com escreveu: x=5n+4 e y=3n+2 são as únicas soluções da equação 3x-5y=2?Em caso afirmativo, como provo que são as únicas soluções? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Mestrando em Matemática Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo)
Bom dia! Desculpe-me, não vi a restrição do método. Sds, PJMS Em 22 de abril de 2015 12:04, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Obrigado, Pedro José! O que desejo, entretanto, é resolver a equação por congruência. Um abraço! Pedro Chaves Date: Wed, 22 Apr 2015 11:32:17 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo) From: petroc...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Bom dia! Pelo teorema de Bèzout a equação ax + by = c tem solução se e somente se m.d.c.(a,b) divide c. Como 7 e 12 são primos entre si, temos que 1 divide 11 e tem solução. Primeiro passo achar o m.d.c. entre 7 e 12 pelo algorítimo de Euclides. 12 = 7 * 1 + 5 7 = 5 * 1 + 2 5 = 2 * 2 + 1 Segundo passo: expressar a unidade como uma Z combinação linear de 12 e 7. (embora para o caso seja fácil achar 1 = 3 * 12 - 7 * 5, faremos de modo sistemático, pois as vezez não o é fácil.) 5 = 12 - 7 (i) 2 = 7 - 5 (ii) 1 = 5 - 2 *2 (iii) (ii) e (iii) == 1 = 5 - ( 7 -5) *2 = 3*5 - 7 * 2 (iv) (iv) e (i) == 1 = 3 * (12 - 7) - 7*2 = 3 * 12 - 7 * 5 então podemos afirmar que - 5 *7 -12 * (-3) =1. então (-5,-3) é uma solução da equação : 7x -12 y = 1 Se multiplicarmos por 11, teremos que (-55,-33) é uma solução da equação 7 x - 12 y = 11. Agora use a solução encontrada 7 x - 12 y = 7 * (-55) - 12 * (-33) == 7 * (x+55) = 12 (y+33) (v) pelo fechamento da adição em Z temos que 7 divide 12 (y +33) Usando o teorema: se d divede ab e m.d.c.(d,a) = 1 == d divide b. m.d.c (7,12) = 1 == 7 divide (y+33) == existe t Ɛ Z, 7* t = (y+33) == y = -33 + 7*t (vi) (vi) e (v) == 7* (x+55) = 12 * 7*T) == x = -55 +12*t Então a solução completa é { (x,y) Ɛ Z^2 | x= -55+ 12*t , y = -33 + 7*t, t ƐZ } Caso os coeficientes a e b, da equação a x+ by = c, não sejam primos entre si, para que se possa aplicar o destacado em vermelho, basta dividir todos os membros por m.d.c(a,b), pois por Bèzout só existem soluções se m.d.c.(a,b) divide c. Tem o artigo do eduardo Tengan: http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf, onde há demonstrações e muito mais. Foi lá que aprendi a resolver essas equações. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 07:43, Benedito Tadeu V. Freire b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.br escreveu: Pedro, 7 é o inverso de 7 módulo 12 -- Open WebMail Project (http://openwebmail.orghttp://openwebmail.org/) -- Original Message --- From: Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wed, 22 Apr 2015 12:46:28 +0300 Subject: [obm-l] Equação diofantina (de novo) Caros Colegas, A equação diofantina 7x - 12y = 11 pode ser resolvida por congruência? Não consegui. Sei que 7x é congruente a -1 (mod 12), mas não sei como ir em frente. Abraços. Pedro Chaves -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --- End of Original Message --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo)
Obrigado, Pedro José! O que desejo, entretanto, é resolver a equação por congruência. Um abraço! Pedro Chaves Date: Wed, 22 Apr 2015 11:32:17 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo) From: petroc...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Bom dia! Pelo teorema de Bèzout a equação ax + by = c tem solução se e somente se m.d.c.(a,b) divide c. Como 7 e 12 são primos entre si, temos que 1 divide 11 e tem solução. Primeiro passo achar o m.d.c. entre 7 e 12 pelo algorítimo de Euclides. 12 = 7 * 1 + 5 7 = 5 * 1 + 2 5 = 2 * 2 + 1 Segundo passo: expressar a unidade como uma Z combinação linear de 12 e 7. (embora para o caso seja fácil achar 1 = 3 * 12 - 7 * 5, faremos de modo sistemático, pois as vezez não o é fácil.) 5 = 12 - 7 (i) 2 = 7 - 5 (ii) 1 = 5 - 2 *2 (iii) (ii) e (iii) == 1 = 5 - ( 7 -5) *2 = 3*5 - 7 * 2 (iv) (iv) e (i) == 1 = 3 * (12 - 7) - 7*2 = 3 * 12 - 7 * 5 então podemos afirmar que - 5 *7 -12 * (-3) =1. então (-5,-3) é uma solução da equação : 7x -12 y = 1 Se multiplicarmos por 11, teremos que (-55,-33) é uma solução da equação 7 x - 12 y = 11. Agora use a solução encontrada 7 x - 12 y = 7 * (-55) - 12 * (-33) == 7 * (x+55) = 12 (y+33) (v) pelo fechamento da adição em Z temos que 7 divide 12 (y +33) Usando o teorema: se d divede ab e m.d.c.(d,a) = 1 == d divide b. m.d.c (7,12) = 1 == 7 divide (y+33) == existe t Ɛ Z, 7* t = (y+33) == y = -33 + 7*t (vi) (vi) e (v) == 7* (x+55) = 12 * 7*T) == x = -55 +12*t Então a solução completa é { (x,y) Ɛ Z^2 | x= -55+ 12*t , y = -33 + 7*t, t ƐZ } Caso os coeficientes a e b, da equação a x+ by = c, não sejam primos entre si, para que se possa aplicar o destacado em vermelho, basta dividir todos os membros por m.d.c(a,b), pois por Bèzout só existem soluções se m.d.c.(a,b) divide c. Tem o artigo do eduardo Tengan: http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf, onde há demonstrações e muito mais. Foi lá que aprendi a resolver essas equações. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 07:43, Benedito Tadeu V. Freire b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.br escreveu: Pedro, 7 é o inverso de 7 módulo 12 -- Open WebMail Project (http://openwebmail.orghttp://openwebmail.org/) -- Original Message --- From: Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wed, 22 Apr 2015 12:46:28 +0300 Subject: [obm-l] Equação diofantina (de novo) Caros Colegas, A equação diofantina 7x - 12y = 11 pode ser resolvida por congruência? Não consegui. Sei que 7x é congruente a -1 (mod 12), mas não sei como ir em frente. Abraços. Pedro Chaves -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --- End of Original Message --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo)
Boa tarde! Corrigindo... y = 2 + 7m e não 2+ 2m. Desculpem-me, PJMS Em 22 de abril de 2015 14:26, Pedro José petroc...@gmail.com escreveu: Boa tarde! Não parei para pensar se dá sempre. 7 * x ≡ 11 (mod12) == 7*7*x ≡ -1*7 (mod12) == x ≡ 5 (mod12) == x = 5 + 12* m : m Ɛ Z -12*y ≡11 (mod7) == 2*y ≡ 4 (mod7) == 4*2*y ≡ 4*4 (mod7) == y ≡ 2 (mod12) == y =2 + 7*n : n ƐZ Substituindo na equação original temos: 7 * (5 +12*m) -12* (2 + 7*n) =11 == 84*m - 84* n = 0 == m=n == x = 5 +12 m e y = 2 + 2m : m ƐZ. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 13:37, Pedro José petroc...@gmail.com escreveu: Bom dia! Desculpe-me, não vi a restrição do método. Sds, PJMS Em 22 de abril de 2015 12:04, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Obrigado, Pedro José! O que desejo, entretanto, é resolver a equação por congruência. Um abraço! Pedro Chaves Date: Wed, 22 Apr 2015 11:32:17 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo) From: petroc...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Bom dia! Pelo teorema de Bèzout a equação ax + by = c tem solução se e somente se m.d.c.(a,b) divide c. Como 7 e 12 são primos entre si, temos que 1 divide 11 e tem solução. Primeiro passo achar o m.d.c. entre 7 e 12 pelo algorítimo de Euclides. 12 = 7 * 1 + 5 7 = 5 * 1 + 2 5 = 2 * 2 + 1 Segundo passo: expressar a unidade como uma Z combinação linear de 12 e 7. (embora para o caso seja fácil achar 1 = 3 * 12 - 7 * 5, faremos de modo sistemático, pois as vezez não o é fácil.) 5 = 12 - 7 (i) 2 = 7 - 5 (ii) 1 = 5 - 2 *2 (iii) (ii) e (iii) == 1 = 5 - ( 7 -5) *2 = 3*5 - 7 * 2 (iv) (iv) e (i) == 1 = 3 * (12 - 7) - 7*2 = 3 * 12 - 7 * 5 então podemos afirmar que - 5 *7 -12 * (-3) =1. então (-5,-3) é uma solução da equação : 7x -12 y = 1 Se multiplicarmos por 11, teremos que (-55,-33) é uma solução da equação 7 x - 12 y = 11. Agora use a solução encontrada 7 x - 12 y = 7 * (-55) - 12 * (-33) == 7 * (x+55) = 12 (y+33) (v) pelo fechamento da adição em Z temos que 7 divide 12 (y +33) Usando o teorema: se d divede ab e m.d.c.(d,a) = 1 == d divide b. m.d.c (7,12) = 1 == 7 divide (y+33) == existe t Ɛ Z, 7* t = (y+33) == y = -33 + 7*t (vi) (vi) e (v) == 7* (x+55) = 12 * 7*T) == x = -55 +12*t Então a solução completa é { (x,y) Ɛ Z^2 | x= -55+ 12*t , y = -33 + 7*t, t ƐZ } Caso os coeficientes a e b, da equação a x+ by = c, não sejam primos entre si, para que se possa aplicar o destacado em vermelho, basta dividir todos os membros por m.d.c(a,b), pois por Bèzout só existem soluções se m.d.c.(a,b) divide c. Tem o artigo do eduardo Tengan: http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf, onde há demonstrações e muito mais. Foi lá que aprendi a resolver essas equações. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 07:43, Benedito Tadeu V. Freire b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.br escreveu: Pedro, 7 é o inverso de 7 módulo 12 -- Open WebMail Project (http://openwebmail.orghttp://openwebmail.org/) -- Original Message --- From: Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wed, 22 Apr 2015 12:46:28 +0300 Subject: [obm-l] Equação diofantina (de novo) Caros Colegas, A equação diofantina 7x - 12y = 11 pode ser resolvida por congruência? Não consegui. Sei que 7x é congruente a -1 (mod 12), mas não sei como ir em frente. Abraços. Pedro Chaves -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --- End of Original Message --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo)
Boa tarde! Não parei para pensar se dá sempre. 7 * x ≡ 11 (mod12) == 7*7*x ≡ -1*7 (mod12) == x ≡ 5 (mod12) == x = 5 + 12* m : m Ɛ Z -12*y ≡11 (mod7) == 2*y ≡ 4 (mod7) == 4*2*y ≡ 4*4 (mod7) == y ≡ 2 (mod12) == y =2 + 7*n : n ƐZ Substituindo na equação original temos: 7 * (5 +12*m) -12* (2 + 7*n) =11 == 84*m - 84* n = 0 == m=n == x = 5 +12 m e y = 2 + 2m : m ƐZ. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 13:37, Pedro José petroc...@gmail.com escreveu: Bom dia! Desculpe-me, não vi a restrição do método. Sds, PJMS Em 22 de abril de 2015 12:04, Pedro Chaves brped...@hotmail.com escreveu: Obrigado, Pedro José! O que desejo, entretanto, é resolver a equação por congruência. Um abraço! Pedro Chaves Date: Wed, 22 Apr 2015 11:32:17 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo) From: petroc...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Bom dia! Pelo teorema de Bèzout a equação ax + by = c tem solução se e somente se m.d.c.(a,b) divide c. Como 7 e 12 são primos entre si, temos que 1 divide 11 e tem solução. Primeiro passo achar o m.d.c. entre 7 e 12 pelo algorítimo de Euclides. 12 = 7 * 1 + 5 7 = 5 * 1 + 2 5 = 2 * 2 + 1 Segundo passo: expressar a unidade como uma Z combinação linear de 12 e 7. (embora para o caso seja fácil achar 1 = 3 * 12 - 7 * 5, faremos de modo sistemático, pois as vezez não o é fácil.) 5 = 12 - 7 (i) 2 = 7 - 5 (ii) 1 = 5 - 2 *2 (iii) (ii) e (iii) == 1 = 5 - ( 7 -5) *2 = 3*5 - 7 * 2 (iv) (iv) e (i) == 1 = 3 * (12 - 7) - 7*2 = 3 * 12 - 7 * 5 então podemos afirmar que - 5 *7 -12 * (-3) =1. então (-5,-3) é uma solução da equação : 7x -12 y = 1 Se multiplicarmos por 11, teremos que (-55,-33) é uma solução da equação 7 x - 12 y = 11. Agora use a solução encontrada 7 x - 12 y = 7 * (-55) - 12 * (-33) == 7 * (x+55) = 12 (y+33) (v) pelo fechamento da adição em Z temos que 7 divide 12 (y +33) Usando o teorema: se d divede ab e m.d.c.(d,a) = 1 == d divide b. m.d.c (7,12) = 1 == 7 divide (y+33) == existe t Ɛ Z, 7* t = (y+33) == y = -33 + 7*t (vi) (vi) e (v) == 7* (x+55) = 12 * 7*T) == x = -55 +12*t Então a solução completa é { (x,y) Ɛ Z^2 | x= -55+ 12*t , y = -33 + 7*t, t ƐZ } Caso os coeficientes a e b, da equação a x+ by = c, não sejam primos entre si, para que se possa aplicar o destacado em vermelho, basta dividir todos os membros por m.d.c(a,b), pois por Bèzout só existem soluções se m.d.c.(a,b) divide c. Tem o artigo do eduardo Tengan: http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf, onde há demonstrações e muito mais. Foi lá que aprendi a resolver essas equações. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 07:43, Benedito Tadeu V. Freire b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.br escreveu: Pedro, 7 é o inverso de 7 módulo 12 -- Open WebMail Project (http://openwebmail.orghttp://openwebmail.org/) -- Original Message --- From: Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wed, 22 Apr 2015 12:46:28 +0300 Subject: [obm-l] Equação diofantina (de novo) Caros Colegas, A equação diofantina 7x - 12y = 11 pode ser resolvida por congruência? Não consegui. Sei que 7x é congruente a -1 (mod 12), mas não sei como ir em frente. Abraços. Pedro Chaves -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --- End of Original Message --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo)
Obrigado a todos! Pedro Chaves __ Date: Wed, 22 Apr 2015 14:32:35 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo) From: petroc...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Boa tarde! Corrigindo... y = 2 + 7m e não 2+ 2m. Desculpem-me, PJMS Em 22 de abril de 2015 14:26, Pedro José petroc...@gmail.commailto:petroc...@gmail.com escreveu: Boa tarde! Não parei para pensar se dá sempre. 7 * x ≡ 11 (mod12) == 7*7*x ≡ -1*7 (mod12) == x ≡ 5 (mod12) == x = 5 + 12* m : m Ɛ Z -12*y ≡11 (mod7) == 2*y ≡ 4 (mod7) == 4*2*y ≡ 4*4 (mod7) == y ≡ 2 (mod12) == y =2 + 7*n : n ƐZ Substituindo na equação original temos: 7 * (5 +12*m) -12* (2 + 7*n) =11 == 84*m - 84* n = 0 == m=n == x = 5 +12 m e y = 2 + 2m : m ƐZ. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 13:37, Pedro José petroc...@gmail.commailto:petroc...@gmail.com escreveu: Bom dia! Desculpe-me, não vi a restrição do método. Sds, PJMS Em 22 de abril de 2015 12:04, Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com escreveu: Obrigado, Pedro José! O que desejo, entretanto, é resolver a equação por congruência. Um abraço! Pedro Chaves Date: Wed, 22 Apr 2015 11:32:17 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação diofantina (de novo) From: petroc...@gmail.commailto:petroc...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Bom dia! Pelo teorema de Bèzout a equação ax + by = c tem solução se e somente se m.d.c.(a,b) divide c. Como 7 e 12 são primos entre si, temos que 1 divide 11 e tem solução. Primeiro passo achar o m.d.c. entre 7 e 12 pelo algorítimo de Euclides. 12 = 7 * 1 + 5 7 = 5 * 1 + 2 5 = 2 * 2 + 1 Segundo passo: expressar a unidade como uma Z combinação linear de 12 e 7. (embora para o caso seja fácil achar 1 = 3 * 12 - 7 * 5, faremos de modo sistemático, pois as vezez não o é fácil.) 5 = 12 - 7 (i) 2 = 7 - 5 (ii) 1 = 5 - 2 *2 (iii) (ii) e (iii) == 1 = 5 - ( 7 -5) *2 = 3*5 - 7 * 2 (iv) (iv) e (i) == 1 = 3 * (12 - 7) - 7*2 = 3 * 12 - 7 * 5 então podemos afirmar que - 5 *7 -12 * (-3) =1. então (-5,-3) é uma solução da equação : 7x -12 y = 1 Se multiplicarmos por 11, teremos que (-55,-33) é uma solução da equação 7 x - 12 y = 11. Agora use a solução encontrada 7 x - 12 y = 7 * (-55) - 12 * (-33) == 7 * (x+55) = 12 (y+33) (v) pelo fechamento da adição em Z temos que 7 divide 12 (y +33) Usando o teorema: se d divede ab e m.d.c.(d,a) = 1 == d divide b. m.d.c (7,12) = 1 == 7 divide (y+33) == existe t Ɛ Z, 7* t = (y+33) == y = -33 + 7*t (vi) (vi) e (v) == 7* (x+55) = 12 * 7*T) == x = -55 +12*t Então a solução completa é { (x,y) Ɛ Z^2 | x= -55+ 12*t , y = -33 + 7*t, t ƐZ } Caso os coeficientes a e b, da equação a x+ by = c, não sejam primos entre si, para que se possa aplicar o destacado em vermelho, basta dividir todos os membros por m.d.c(a,b), pois por Bèzout só existem soluções se m.d.c.(a,b) divide c. Tem o artigo do eduardo Tengan: http://www.icmc.usp.br/~etengan/imersao/imersao.pdf, onde há demonstrações e muito mais. Foi lá que aprendi a resolver essas equações. Saudações, PJMS Em 22 de abril de 2015 07:43, Benedito Tadeu V. Freire b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.brmailto:b...@ccet.ufrn.br escreveu: Pedro, 7 é o inverso de 7 módulo 12 -- Open WebMail Project (http://openwebmail.orghttp://openwebmail.org/) -- Original Message --- From: Pedro Chaves brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.commailto:brped...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.brmailto:obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wed, 22 Apr 2015 12:46:28 +0300 Subject: [obm-l] Equação diofantina (de novo) Caros Colegas, A equação diofantina 7x - 12y = 11 pode ser resolvida por congruência? Não consegui. Sei que 7x é congruente a -1 (mod 12), mas não sei como ir em frente. Abraços. Pedro Chaves -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = --- End of Original Message --- -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação funcional e Continuidade
Aparentemente o caso de f decrescente não era análogo , Obrigado Ralph. Em 22 de fevereiro de 2015 22:19, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Tem funcoes demais... Basicamente: i) Escolha um a qualquer tal que 0a1. ii) Desenhe um grafico continuo decrescente QUALQUER de (0,1) ateh (a,a). iii) Desenhe o simetrico deste grafico com relacao aa reta y=x iv) Pronto, voce tem um grafico de funcao que satisfaz suas condicoes! Abraco, Ralph. 2015-02-20 14:36 GMT-05:00 Gabriel Lopes cronom...@gmail.com: *Prezados colegas gostaria de ajuda com o seguinte problema: - Encontre todas as funções contínuas f : [0,1] -- [0,1] tais que: f(f(x)) = x . *Procedi da seguinte maneira: 1.Deduzi imediatamente (pelos fatos básicos de composição de funções) que f é bijetiva . 2.Na continuação utilizei do seguinte TMA : Se f : X -- R é uma função contínua , então f é injetiva se e somente se é crescente ou decrescente. 3.Não consegui ir alem , olhei então a dica do meu livro que procedeu como eu fiz em 1 e 2 , e acresceu o seguinte : I. Suponha que f é crescente ( o caso em que f é decrescente é análogo) , II. Suponha que para algum x em (0,1) : f(x) x então x = f(f(x)) f(x) ,uma contradição e da mesma forma eliminamos o caso f(x) x ; portanto f(x) = x , para todo x em [0,1] . 4.O problema fica quando tento provar o caso em que f é decrescente ( que parece não ser completamente análogo) ; obviamente a função f(x) = 1 - x também satisfaz , logo tentei obter uma contradição ao supor f(x) 1 - x para algum x em (0,1) ; parei por aqui. *Sinto que talvez seja uma coisa boba ( alguma manipulação algébrica simples etc...) contudo não consegui continuar ; se for algo mais complexo poderiam enviar uma dica junto a solução? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação modular
|x+1|+|x|+3|x-1|+2|x-2| = |7x-6| x=2 x+1+x+3x-3+2x-4=7x-6 sempre verdade 1=x2 x+1+x+3x-3-2x+4=7x-6 4x=8 x=2 6/7x1 x+1+x-3x+3-2x+4=7x-6 10x=14 x=7/5 0x=6/7 x+1+x+3x+3-2x+4=-7x+6 10x=-2 x=--1/5 -1x=0 x+1-x-3x+3-2x+4=-7x+6 2x=-2 x=-1 x=-1 -x-1-x-3x+3-2x+4=-7x+6 sempre verdade 2013/9/10 Lucas Colucci lucas.colucci.so...@gmail.com Acho que essa propriedade da soma ser igual ajuda se vc usar a desigualdade triangular... 2013.09.09. 3:11, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com ezt írta: Fala ai galera, meu professor me deu uma lista de equações modulares com infinitos exercícios. E eu que faltei na aula de módulo perdi os bizus pra resolver as questões e tenho que dividir em infinitos casos. Eu lembro que tinha uma propriedade de que se você descobrisse que a soma do argumento de cada modulo do lado esquerdo é exatamente o lado direito facilitava pra caramba, só não sei como, alguém pode me dar uma ajuda? Por exemplo, como vocês resolveriam as seguintes equações (todas são da lista): a) |x+1|+|x|+3|x-1|+2|x-2| = |7x-6| b) |x+1|+|x|+3|x-1|+2|x-2| = 7x-6 c) |x+1|-|x|+3|x-1|-2|x-2| = |x+2| d) |x+1|-|x|+3|x-1|-2|x-2| = x+2 Eu acho que deve ter alguma coisa a ver com |a+b| = |a|+|b| se e somente se a.b0, mas não estou conseguindo aplicar isso []'s João -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação polinomial
x^4 - (3m+2)x^2 + m^2 = 0 DELTA=9M^2+12M+4-4M^2 =5m^2+12m+4 x^2=(3m+2+-rq(5m^2+12m+4))/2 3m+2+rq(5m^2+12m+4)=3m+2-rq(5m^2+12m+4) delta=144-80=64 m=(-12+-8)/10=-2 OU -2/5 2013/9/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 2013/9/2 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com Determine m sabendo que a equação x^4 - (3m+2)x^2 + m^2 = 0 tem 4 raízes reais em progressão aritmética. Sejam - b, -a,a e b as raízes em PA. Devemos ter b = 3a (1) ;a+b = 3m+2 (2) e ab = m^2 (3) Resolvendo o sistema formado por (1) , (2) e (3) encontrei um valor bem feio pra m. Algo errado? Você está usando Girard na equação quadrática em x^2. Cujas raízes são a^2 e b^2, portanto as relações (2) e (3) estão erradas. E não esqueça de verificar que quando você tiver terminado de resolver (1), (2) e (3) para achar a^2 e b^2, que ambos sejam positivos ! -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação polinomial
Veja que m = 6 satisfaz. Date: Tue, 3 Sep 2013 22:12:16 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação polinomial From: saulo.nil...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br x^4 - (3m+2)x^2 + m^2 = 0 DELTA=9M^2+12M+4-4M^2 =5m^2+12m+4x^2=(3m+2+-rq(5m^2+12m+4))/23m+2+rq(5m^2+12m+4)=3m+2-rq(5m^2+12m+4) delta=144-80=64m=(-12+-8)/10=-2 OU -2/5 2013/9/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 2013/9/2 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com Determine m sabendo que a equação x^4 - (3m+2)x^2 + m^2 = 0 tem 4 raízes reais em progressão aritmética. Sejam - b, -a,a e b as raízes em PA. Devemos ter b = 3a (1) ;a+b = 3m+2 (2) e ab = m^2 (3) Resolvendo o sistema formado por (1) , (2) e (3) encontrei um valor bem feio pra m. Algo errado? Você está usando Girard na equação quadrática em x^2. Cujas raízes são a^2 e b^2, portanto as relações (2) e (3) estão erradas. E não esqueça de verificar que quando você tiver terminado de resolver (1), (2) e (3) para achar a^2 e b^2, que ambos sejam positivos ! -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação polinomial
Dá pra fazer assim Sendo -3a, -a, a e 3a os termos da PA Por Girrard P2x2 = -10a² = -(3m+2) P4x4 = 9a^4 = m² Daí 100a^4 = (3m+2)^2 = 100m²/9 Daonde vem m = 6 ou m = -6/19 From: marconeborge...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação polinomial Date: Wed, 4 Sep 2013 01:51:13 + Veja que m = 6 satisfaz. Date: Tue, 3 Sep 2013 22:12:16 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação polinomial From: saulo.nil...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br x^4 - (3m+2)x^2 + m^2 = 0 DELTA=9M^2+12M+4-4M^2 =5m^2+12m+4x^2=(3m+2+-rq(5m^2+12m+4))/23m+2+rq(5m^2+12m+4)=3m+2-rq(5m^2+12m+4) delta=144-80=64m=(-12+-8)/10=-2 OU -2/5 2013/9/2 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 2013/9/2 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com Determine m sabendo que a equação x^4 - (3m+2)x^2 + m^2 = 0 tem 4 raízes reais em progressão aritmética. Sejam - b, -a,a e b as raízes em PA. Devemos ter b = 3a (1) ;a+b = 3m+2 (2) e ab = m^2 (3) Resolvendo o sistema formado por (1) , (2) e (3) encontrei um valor bem feio pra m. Algo errado? Você está usando Girard na equação quadrática em x^2. Cujas raízes são a^2 e b^2, portanto as relações (2) e (3) estão erradas. E não esqueça de verificar que quando você tiver terminado de resolver (1), (2) e (3) para achar a^2 e b^2, que ambos sejam positivos ! -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol
Eu posso ensinar um método, mas creio que todos eles são essencialmente a mesma coisa. A minha ideia é partir da teoria soma-produto: x+y=S xy=P A ideia é tentar calcular a diferença, x-y. Para isso, podemos usar produtos notáveis: (x+y)^2 - (x-y)^2 = 4xy Substituindo os valores: S^2-(x-y)^2 = 4P x-y = sqrt(S^2-4P) Agora fica fácil! Testa, é claro, os sinais + e - da radiciação. Outra forma seria completar os quadrados. Mas uma outra possível solução seria um deslocamento de variável: Se temos x^2-Sx+P=0, façamos x=Z+d (d de delta), abrimos tudo e obtemos uma equação de segundo grau em Z. A partir daí, ajuste o d a fim de que o termo de primeiro grau se anule: Z^2+2dZ+d^2 -SZ-Sd +P Z^2+(2d-S)Z+(D^2-Sd+P) = 0 d = S/2 serve! Obtemos algo como 'Z^2+T=0' e pronto! Em 5 de agosto de 2013 19:39, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Vc tem toda a razão. É um método diferente, mas eu não me lembro, vou pesquisar! Abraços Hermann - Original Message - From: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, August 05, 2013 6:52 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol Uma coisa que eu aprendi eh que quase nenhum pais alem do Brasil chama esta formula de Baskara -- pelo menos nas minhas turmas internacionais, ninguem reconhece o nome, nem os indianos chamam assim... Acho que eh formula quadratica em varias linguas, mas fiquem aa vontade para me desmentir -- como eh no resto da America Latina? Mas, se eu entendi direito, nao eh esse o problema, neh? O seu aluno fazia realmente por algum outro metodo, eh isso? Nao consigo imaginar algo que seja tao geral quanto a formula usual, e que nao seja bem parecida com ela... Alguem do Peru vai ter que responder... :) Abraco, Ralph 2013/8/5 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Eu acho que vc completou o quadrado e isso é báskara, agradeço, mas o que eu desejava saber é que método é ensinado no Peru. Diferente de báskara. - Original Message - From: Esdras Muniz To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, August 05, 2013 1:01 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol x² - 3x + 5 = 0 x² - (3x/2) + (3/2)² = -5 + (3/2)² (x - 3/2)² = (3/2)² - 5 Em 5 de agosto de 2013 12:06, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Dei aula para um peruano que não usava báskara, mas não tive tempo na época. Alguém aqui saberia me explicar outros métodos de se obter a solução da equação (sem báskara, sem S e P) ax^2+bx+c=0 abraços Hermann -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. ==**==** = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~**obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html ==**==**= -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. ==**==** = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~**obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html ==**==** = -- /**/ 神が祝福 Torres -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol
Eu acho que vc completou o quadrado e isso é báskara, agradeço, mas o que eu desejava saber é que método é ensinado no Peru. Diferente de báskara. - Original Message - From: Esdras Muniz To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, August 05, 2013 1:01 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol x² - 3x + 5 = 0 x² - (3x/2) + (3/2)² = -5 + (3/2)² (x - 3/2)² = (3/2)² - 5 Em 5 de agosto de 2013 12:06, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Dei aula para um peruano que não usava báskara, mas não tive tempo na época. Alguém aqui saberia me explicar outros métodos de se obter a solução da equação (sem báskara, sem S e P) ax^2+bx+c=0 abraços Hermann -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol
Uma coisa que eu aprendi eh que quase nenhum pais alem do Brasil chama esta formula de Baskara -- pelo menos nas minhas turmas internacionais, ninguem reconhece o nome, nem os indianos chamam assim... Acho que eh formula quadratica em varias linguas, mas fiquem aa vontade para me desmentir -- como eh no resto da America Latina? Mas, se eu entendi direito, nao eh esse o problema, neh? O seu aluno fazia realmente por algum outro metodo, eh isso? Nao consigo imaginar algo que seja tao geral quanto a formula usual, e que nao seja bem parecida com ela... Alguem do Peru vai ter que responder... :) Abraco, Ralph 2013/8/5 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Eu acho que vc completou o quadrado e isso é báskara, agradeço, mas o que eu desejava saber é que método é ensinado no Peru. Diferente de báskara. - Original Message - From: Esdras Muniz To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, August 05, 2013 1:01 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol x² - 3x + 5 = 0 x² - (3x/2) + (3/2)² = -5 + (3/2)² (x - 3/2)² = (3/2)² - 5 Em 5 de agosto de 2013 12:06, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Dei aula para um peruano que não usava báskara, mas não tive tempo na época. Alguém aqui saberia me explicar outros métodos de se obter a solução da equação (sem báskara, sem S e P) ax^2+bx+c=0 abraços Hermann -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol
Vc tem toda a razão. É um método diferente, mas eu não me lembro, vou pesquisar! Abraços Hermann - Original Message - From: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, August 05, 2013 6:52 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol Uma coisa que eu aprendi eh que quase nenhum pais alem do Brasil chama esta formula de Baskara -- pelo menos nas minhas turmas internacionais, ninguem reconhece o nome, nem os indianos chamam assim... Acho que eh formula quadratica em varias linguas, mas fiquem aa vontade para me desmentir -- como eh no resto da America Latina? Mas, se eu entendi direito, nao eh esse o problema, neh? O seu aluno fazia realmente por algum outro metodo, eh isso? Nao consigo imaginar algo que seja tao geral quanto a formula usual, e que nao seja bem parecida com ela... Alguem do Peru vai ter que responder... :) Abraco, Ralph 2013/8/5 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Eu acho que vc completou o quadrado e isso é báskara, agradeço, mas o que eu desejava saber é que método é ensinado no Peru. Diferente de báskara. - Original Message - From: Esdras Muniz To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Monday, August 05, 2013 1:01 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação do 2 grau métodos de sol x² - 3x + 5 = 0 x² - (3x/2) + (3/2)² = -5 + (3/2)² (x - 3/2)² = (3/2)² - 5 Em 5 de agosto de 2013 12:06, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Dei aula para um peruano que não usava báskara, mas não tive tempo na época. Alguém aqui saberia me explicar outros métodos de se obter a solução da equação (sem báskara, sem S e P) ax^2+bx+c=0 abraços Hermann -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Graduando em Matemática Bacharelado Universidade Federal do Ceará Se algum dia ele recuou, foi para dar um grande salto -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau
Tendo encontrado uma das raízes de z^3 - 5z + 5 = 0, você pode tentar forçar a fatoração. Mas creio que não será uma equação do segundo grau das mais bonitas. Em 24 de julho de 2013 14:49, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.comescreveu: Obrigado! Essa é a fórmula de Cardano, não é? E as raízes imaginárias, não podem ser obtidas? Em 24 de julho de 2013 13:57, Marcos Martinelli mffmartine...@gmail.comescreveu: Primeiro, faça a seguinte mudança de variáveis: x = z - 1. Substituindo na equação do terceiro grau, teremos: (z^3 - 3z^2 +3z -1) + 3(z^2 - 2z + 1) - 2(z - 1) + 1 = 0 - z^3 - 5z + 5 = 0 (*). Para descobrir a raiz irracional, podemos fazer uma nova mudança de variáveis. Queremos encontrar p e q reais tais que z = raiz_cúbica (p + raiz(q)) + raiz_cúbica (p - raiz(q)). Substituindo em (*), teremos: [Importante notar que: z^3 = 2p + 3raiz(p^2-q)z] 2p + 3raiz(p^2-q)z -5z + 5 = 0. Se escolhermos p = - 5/2 e q = (25 * 7 / (36 * 3)), vamos ter a equação anterior satisfeita. Portanto, a raiz irracional procurada é: raiz_cúbica (- 5/2 + 5/6 * raiz(7/3)) + raiz_cúbica (- 5/2 - 5/6 * raiz(7/3)) - 1. Em 24 de julho de 2013 12:57, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.comescreveu: Como determinar as três raízes, sendo uma delas irracional e duas imaginárias, da equação: x^3 + 3x^2 - 2x + 1 = 0 Grato, Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau
Depois de chegar em z³ - 5z + 5=0, note que x³ + y³ + z³ - 3xyz = (x+y+z)((x² + y² + z² - xy - xz + yz) Podemos rearranjar dessa forma z³ + z(-3xy) + (x³ + y³) = (z + (x+y))(z² -z(x+y) + x² + y² -xy) x³ + y³ = 5 3xy = 5, x³y³ = 125/27 SOMA E PRODUTO: m² -5m + 125/27 = 0 x = ((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) y=x =((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) Dessa forma uma das raízes é -y-x e a outra se acha por bascara delta = (x+y)² - 4(x² + y² - xy) = -3(x-y)² z = ((x+y) +- (x-y) raiz3 i)/2 Date: Wed, 24 Jul 2013 14:49:22 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau From: vanderma...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Obrigado! Essa é a fórmula de Cardano, não é? E as raízes imaginárias, não podem ser obtidas? Em 24 de julho de 2013 13:57, Marcos Martinelli mffmartine...@gmail.com escreveu: Primeiro, faça a seguinte mudança de variáveis: x = z - 1. Substituindo na equação do terceiro grau, teremos: (z^3 - 3z^2 +3z -1) + 3(z^2 - 2z + 1) - 2(z - 1) + 1 = 0 - z^3 - 5z + 5 = 0 (*). Para descobrir a raiz irracional, podemos fazer uma nova mudança de variáveis. Queremos encontrar p e q reais tais que z = raiz_cúbica (p + raiz(q)) + raiz_cúbica (p - raiz(q)). Substituindo em (*), teremos: [Importante notar que: z^3 = 2p + 3raiz(p^2-q)z] 2p + 3raiz(p^2-q)z -5z + 5 = 0. Se escolhermos p = - 5/2 e q = (25 * 7 / (36 * 3)), vamos ter a equação anterior satisfeita. Portanto, a raiz irracional procurada é: raiz_cúbica (- 5/2 + 5/6 * raiz(7/3)) + raiz_cúbica (- 5/2 - 5/6 * raiz(7/3)) - 1. Em 24 de julho de 2013 12:57, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu: Como determinar as três raízes, sendo uma delas irracional e duas imaginárias, da equação: x^3 + 3x^2 - 2x + 1 = 0 Grato, Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau
Corrigindo (erro de digitação) y =((5/2)(3 - raiz(7/3))^(1/3) From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau Date: Wed, 24 Jul 2013 16:23:30 -0300 Depois de chegar em z³ - 5z + 5=0, note que x³ + y³ + z³ - 3xyz = (x+y+z)((x² + y² + z² - xy - xz + yz) Podemos rearranjar dessa forma z³ + z(-3xy) + (x³ + y³) = (z + (x+y))(z² -z(x+y) + x² + y² -xy) x³ + y³ = 5 3xy = 5, x³y³ = 125/27 SOMA E PRODUTO: m² -5m + 125/27 = 0 x = ((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) y=x =((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) Dessa forma uma das raízes é -y-x e a outra se acha por bascara delta = (x+y)² - 4(x² + y² - xy) = -3(x-y)² z = ((x+y) +- (x-y) raiz3 i)/2 Date: Wed, 24 Jul 2013 14:49:22 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau From: vanderma...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Obrigado! Essa é a fórmula de Cardano, não é? E as raízes imaginárias, não podem ser obtidas? Em 24 de julho de 2013 13:57, Marcos Martinelli mffmartine...@gmail.com escreveu: Primeiro, faça a seguinte mudança de variáveis: x = z - 1. Substituindo na equação do terceiro grau, teremos: (z^3 - 3z^2 +3z -1) + 3(z^2 - 2z + 1) - 2(z - 1) + 1 = 0 - z^3 - 5z + 5 = 0 (*). Para descobrir a raiz irracional, podemos fazer uma nova mudança de variáveis. Queremos encontrar p e q reais tais que z = raiz_cúbica (p + raiz(q)) + raiz_cúbica (p - raiz(q)). Substituindo em (*), teremos: [Importante notar que: z^3 = 2p + 3raiz(p^2-q)z] 2p + 3raiz(p^2-q)z -5z + 5 = 0. Se escolhermos p = - 5/2 e q = (25 * 7 / (36 * 3)), vamos ter a equação anterior satisfeita. Portanto, a raiz irracional procurada é: raiz_cúbica (- 5/2 + 5/6 * raiz(7/3)) + raiz_cúbica (- 5/2 - 5/6 * raiz(7/3)) - 1. Em 24 de julho de 2013 12:57, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu: Como determinar as três raízes, sendo uma delas irracional e duas imaginárias, da equação: x^3 + 3x^2 - 2x + 1 = 0 Grato, Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau
Muito obrigado! Bela solução a sua! Posso utilizar em qualquer equação cúbica? Em 24 de julho de 2013 16:56, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.comescreveu: Corrigindo (erro de digitação) y =((5/2)(3 - raiz(7/3))^(1/3) -- From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau Date: Wed, 24 Jul 2013 16:23:30 -0300 Depois de chegar em z³ - 5z + 5=0, note que x³ + y³ + z³ - 3xyz = (x+y+z)((x² + y² + z² - xy - xz + yz) Podemos rearranjar dessa forma z³ + z(-3xy) + (x³ + y³) = (z + (x+y))(z² -z(x+y) + x² + y² -xy) x³ + y³ = 5 3xy = 5, x³y³ = 125/27 SOMA E PRODUTO: m² -5m + 125/27 = 0 x = ((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) y=x =((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) Dessa forma uma das raízes é -y-x e a outra se acha por bascara delta = (x+y)² - 4(x² + y² - xy) = -3(x-y)² z = ((x+y) +- (x-y) raiz3 i)/2 -- Date: Wed, 24 Jul 2013 14:49:22 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau From: vanderma...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Obrigado! Essa é a fórmula de Cardano, não é? E as raízes imaginárias, não podem ser obtidas? Em 24 de julho de 2013 13:57, Marcos Martinelli mffmartine...@gmail.comescreveu: Primeiro, faça a seguinte mudança de variáveis: x = z - 1. Substituindo na equação do terceiro grau, teremos: (z^3 - 3z^2 +3z -1) + 3(z^2 - 2z + 1) - 2(z - 1) + 1 = 0 - z^3 - 5z + 5 = 0 (*). Para descobrir a raiz irracional, podemos fazer uma nova mudança de variáveis. Queremos encontrar p e q reais tais que z = raiz_cúbica (p + raiz(q)) + raiz_cúbica (p - raiz(q)). Substituindo em (*), teremos: [Importante notar que: z^3 = 2p + 3raiz(p^2-q)z] 2p + 3raiz(p^2-q)z -5z + 5 = 0. Se escolhermos p = - 5/2 e q = (25 * 7 / (36 * 3)), vamos ter a equação anterior satisfeita. Portanto, a raiz irracional procurada é: raiz_cúbica (- 5/2 + 5/6 * raiz(7/3)) + raiz_cúbica (- 5/2 - 5/6 * raiz(7/3)) - 1. Em 24 de julho de 2013 12:57, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.comescreveu: Como determinar as três raízes, sendo uma delas irracional e duas imaginárias, da equação: x^3 + 3x^2 - 2x + 1 = 0 Grato, Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau
Sim, na verdade a fórmula de cardano vem daí Mas em vez de ficar decorando uma fórmula gigante, você pode fatorar o polinômio Dá pra fazer o mesmo com equações de grau quatro, mas aí a fatoração é diferente []'s João Date: Wed, 24 Jul 2013 23:57:15 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau From: vanderma...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Muito obrigado! Bela solução a sua! Posso utilizar em qualquer equação cúbica? Em 24 de julho de 2013 16:56, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com escreveu: Corrigindo (erro de digitação) y =((5/2)(3 - raiz(7/3))^(1/3) From: joao_maldona...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau Date: Wed, 24 Jul 2013 16:23:30 -0300 Depois de chegar em z³ - 5z + 5=0, note que x³ + y³ + z³ - 3xyz = (x+y+z)((x² + y² + z² - xy - xz + yz) Podemos rearranjar dessa forma z³ + z(-3xy) + (x³ + y³) = (z + (x+y))(z² -z(x+y) + x² + y² -xy) x³ + y³ = 5 3xy = 5, x³y³ = 125/27 SOMA E PRODUTO: m² -5m + 125/27 = 0 x = ((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) y=x =((5/2)(3 + raiz(7/3))^(1/3) Dessa forma uma das raízes é -y-x e a outra se acha por bascara delta = (x+y)² - 4(x² + y² - xy) = -3(x-y)² z = ((x+y) +- (x-y) raiz3 i)/2 Date: Wed, 24 Jul 2013 14:49:22 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do terceiro grau From: vanderma...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Obrigado! Essa é a fórmula de Cardano, não é? E as raízes imaginárias, não podem ser obtidas? Em 24 de julho de 2013 13:57, Marcos Martinelli mffmartine...@gmail.com escreveu: Primeiro, faça a seguinte mudança de variáveis: x = z - 1. Substituindo na equação do terceiro grau, teremos: (z^3 - 3z^2 +3z -1) + 3(z^2 - 2z + 1) - 2(z - 1) + 1 = 0 - z^3 - 5z + 5 = 0 (*). Para descobrir a raiz irracional, podemos fazer uma nova mudança de variáveis. Queremos encontrar p e q reais tais que z = raiz_cúbica (p + raiz(q)) + raiz_cúbica (p - raiz(q)). Substituindo em (*), teremos: [Importante notar que: z^3 = 2p + 3raiz(p^2-q)z] 2p + 3raiz(p^2-q)z -5z + 5 = 0. Se escolhermos p = - 5/2 e q = (25 * 7 / (36 * 3)), vamos ter a equação anterior satisfeita. Portanto, a raiz irracional procurada é: raiz_cúbica (- 5/2 + 5/6 * raiz(7/3)) + raiz_cúbica (- 5/2 - 5/6 * raiz(7/3)) - 1. Em 24 de julho de 2013 12:57, Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com escreveu: Como determinar as três raízes, sendo uma delas irracional e duas imaginárias, da equação: x^3 + 3x^2 - 2x + 1 = 0 Grato, Vanderlei -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida
Agradeço a resposta, vc conhece algum liro que tenha questões semelhantes a esta para que eu possa ver rspostas onde y seja solução, abraços e obrigado mais uma vez Hermann - Original Message - From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, June 19, 2013 11:57 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida 2013/6/19 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Considere a eq dif y' = (2x + x.cos(x))/2y y = x + x.cos(x)/2 é uma solução para esta eq dif? Cheguei na seguinte equação cos(x)-x.sen(x)=2 e travei. Normal, porque a função (x + x*cos(x)/2) não é solução. Para uma eq dif dada por F(x,y,y') = 0, y(x) será uma solução se, ao substituir o y pela expressão em x, você obtiver uma identidade (ou seja, válida para todo x). Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida
É y' = (2x + x.cos(x))/2 * y ou y' = (2x + x.cos(x))/(2y)? Da maneira como vc escreveu, pela convenção usual é o primeiro caso Artur Costa Steiner Em 20/06/2013, às 07:55, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Agradeço a resposta, vc conhece algum liro que tenha questões semelhantes a esta para que eu possa ver rspostas onde y seja solução, abraços e obrigado mais uma vez Hermann - Original Message - From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, June 19, 2013 11:57 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida 2013/6/19 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Considere a eq dif y' = (2x + x.cos(x))/2y y = x + x.cos(x)/2 é uma solução para esta eq dif? Cheguei na seguinte equação cos(x)-x.sen(x)=2 e travei. Normal, porque a função (x + x*cos(x)/2) não é solução. Para uma eq dif dada por F(x,y,y') = 0, y(x) será uma solução se, ao substituir o y pela expressão em x, você obtiver uma identidade (ou seja, válida para todo x). Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida
Em ambos os casos o procedimento é por métodos de variáveis separáveis - Se for o 2ª caso que o Artur comentou uma solução seria [image: y=\pm \sqrt{x^2+\cos(x)+x\sin(x)}]. [] Jones 2013/6/20 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com É y' = (2x + x.cos(x))/2 * y ou y' = (2x + x.cos(x))/(2y)? Da maneira como vc escreveu, pela convenção usual é o primeiro caso Artur Costa Steiner Em 20/06/2013, às 07:55, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Agradeço a resposta, vc conhece algum liro que tenha questões semelhantes a esta para que eu possa ver rspostas onde y seja solução, abraços e obrigado mais uma vez Hermann - Original Message - From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, June 19, 2013 11:57 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida 2013/6/19 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Considere a eq dif y' = (2x + x.cos(x))/2y y = x + x.cos(x)/2 é uma solução para esta eq dif? Cheguei na seguinte equação cos(x)-x.sen(x)=2 e travei. Normal, porque a função (x + x*cos(x)/2) não é solução. Para uma eq dif dada por F(x,y,y') = 0, y(x) será uma solução se, ao substituir o y pela expressão em x, você obtiver uma identidade (ou seja, válida para todo x). Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida
y' = (2x + x.cos(x))/(2y) é esse caso, em latex ficaria y'= \frac{2x + x.cos(x)}{2y} Aproveito para repetir minha última dúvida: um livro que tenha esse tipo de questão, peço isso pq não achei esta questão em alguns livros de eq dif em casa. Abrços Hermann - Original Message - From: Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Thursday, June 20, 2013 9:12 AM Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida É y' = (2x + x.cos(x))/2 * y ou y' = (2x + x.cos(x))/(2y)? Da maneira como vc escreveu, pela convenção usual é o primeiro caso Artur Costa Steiner Em 20/06/2013, às 07:55, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Agradeço a resposta, vc conhece algum liro que tenha questões semelhantes a esta para que eu possa ver rspostas onde y seja solução, abraços e obrigado mais uma vez Hermann - Original Message - From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, June 19, 2013 11:57 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida 2013/6/19 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Considere a eq dif y' = (2x + x.cos(x))/2y y = x + x.cos(x)/2 é uma solução para esta eq dif? Cheguei na seguinte equação cos(x)-x.sen(x)=2 e travei. Normal, porque a função (x + x*cos(x)/2) não é solução. Para uma eq dif dada por F(x,y,y') = 0, y(x) será uma solução se, ao substituir o y pela expressão em x, você obtiver uma identidade (ou seja, válida para todo x). Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e acredita-se estar livre de perigo. = Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida
Um livro específico sobre equações diferenciais eu no momento não tenho. Mas vou ver se acho uma boa referência. No caso, conforme o Jones citou, é uma equação de variáveis separáveis, o que torna tudo muito simples (desde que possamos achar em forma fechada a primitiva da função dada). Temos que 2y dy = 2x + x cos(x) dx Integrando os dos membros, o que aqui é fácil (a integral de x cos(x) sai facilmente por partes), chegamos a y^2 = x^2 + cos(x) + x sin(x) + C y = raiz(x^2 + cos(x) + x sin(x) + C) ou y = -raiz(x^2 + cos(x) + x sin(x) + C) A solução do Jones é o caso C = 0 Artur Costa Steiner Em 20/06/2013, às 09:38, Jones Colombo jones.colo...@gmail.com escreveu: Em ambos os casos o procedimento é por métodos de variáveis separáveis -  Se for o 2ª caso que o Artur comentou uma solução seria . [] Jones 2013/6/20 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com É y' = (2x + x.cos(x))/2 * y ou y' = (2x + x.cos(x))/(2y)? Da maneira como vc escreveu, pela convenção usual é o primeiro caso Artur Costa Steiner Em 20/06/2013, à s 07:55, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Agradeço a resposta, vc conhece algum liro que tenha questões semelhantes a esta para que eu possa ver rspostas onde y seja solução, abraços e obrigado mais uma vez Hermann - Original Message - From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, June 19, 2013 11:57 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida 2013/6/19 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Considere a eq dif y' = (2x + x.cos(x))/2y y = x + x.cos(x)/2 é uma solução para esta eq dif? Cheguei na seguinte equação cos(x)-x.sen(x)=2 e travei. Normal, porque a função (x + x*cos(x)/2) não é solução. Para uma eq dif dada por F(x,y,y') = 0, y(x) será uma solução se, ao substituir o y pela expressão em x, você obtiver uma identidade (ou seja, válida para todo x). Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivÃrus e  acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência
Ok. Eu pensei que na definicao de R^{+}, o zero estava excluido. Nao percebi. Date: Sun, 31 Mar 2013 18:51:26 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência From: pedromatematic...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá Leandro, consegui resolver o problema e muito obrigado pela sugestão. Seguinte: Faça x = 0 == f(f(0)) + af(0) = b(a+b) 0 = 0 == f(f(0)) = - af(0) Seja f(0) = y_1 == f(f(0)) = f(y_1) = - a f(0) Agora faça f(y_1) = y_2 perceba a recorrência: y_n = f(y_(n-1)). Substituindo na equação funcional temos: y_(n+2) +a y_(n+1) -b(a+b) y_n = 0 Eq. Característica: r^2 +ar - b(a+b) = 0 Daí continua... Abç Em 31 de março de 2013 16:48, LEANDRO L RECOVA leandrorec...@msn.com escreveu: Eu pensei no seguinte: y=f(x). Entao, f(y) + ay = b(a+b)x f(y) = b(a+b)x-ay Ja que f assume valores reais positivos (R^+), entao, temos que ter f(y) 0, ou seja, ay b(a+b)x = f(x) b/a (a+b)x. (*) As funcoes f devem satisfazer a condicao (*). Vou continuar pensando na questao. Date: Sat, 30 Mar 2013 16:09:29 -0300 Subject: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência From: pedromatematic...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Essa questão estava numa lista de Equações Recorrentes. É possível resolvê-la por recorrência? Ache todas as funções f: R^+ --R^+ tais que f(f(x)) + af(x) = b(a+b)x onde a,b \in R^+. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência
Tem um detalhe aqui para o qual eu gostaria de chamar a atenção. Este seu raciocínio determina univocamente uma sequência que satisfaz às condições dadas. Mas parece que o enunciado falava de funções de R+ em R+. Eu não sei se dá para determinar uma univocamente, acho que há uma infinidade, desde que coincida nos inteiros com sua sequência. Aliás, a notação R+ é ambígua. Alguns consideram que não inclui o 0 ( o que me parece mais de acordo com o símbolo +), mas outros consideram que inclui. Abraços. Artur Costa Steiner Em 01/04/2013, às 23:02, LEANDRO L RECOVA leandrorec...@msn.com escreveu: Ok. Eu pensei que na definicao de R^{+}, o zero estava excluido. Nao percebi. Date: Sun, 31 Mar 2013 18:51:26 -0300 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência From: pedromatematic...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá Leandro, consegui resolver o problema e muito obrigado pela sugestão. Seguinte: Faça x = 0 == f(f(0)) + af(0) = b(a+b) 0 = 0 == f(f(0)) = - af(0) Seja f(0) = y_1 == f(f(0)) = f(y_1) = - a f(0) Agora faça f(y_1) = y_2 perceba a recorrência: y_n = f(y_(n-1)). Substituindo na equação funcional temos: y_(n+2) +a y_(n+1) -b(a+b) y_n = 0 Eq. Característica: r^2 +ar - b(a+b) = 0 Daí continua... Abç Em 31 de março de 2013 16:48, LEANDRO L RECOVA leandrorec...@msn.com escreveu: Eu pensei no seguinte: y=f(x). Entao, f(y) + ay = b(a+b)x f(y) = b(a+b)x-ay Ja que f assume valores reais positivos (R^+), entao, temos que ter f(y) 0, ou seja, ay b(a+b)x = f(x) b/a (a+b)x. (*) As funcoes f devem satisfazer a condicao (*). Vou continuar pensando na questao. Date: Sat, 30 Mar 2013 16:09:29 -0300 Subject: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência From: pedromatematic...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Essa questão estava numa lista de Equações Recorrentes. É possível resolvê-la por recorrência? Ache todas as funções f: R^+ --R^+ tais que f(f(x)) + af(x) = b(a+b)x onde a,b \in R^+. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência
Olá Leandro, consegui resolver o problema e muito obrigado pela sugestão. Seguinte: Faça x = 0 == f(f(0)) + af(0) = b(a+b) 0 = 0 == f(f(0)) = - af(0) Seja f(0) = y_1 == f(f(0)) = f(y_1) = - a f(0) Agora faça f(y_1) = y_2 perceba a recorrência: y_n = f(y_(n-1)). Substituindo na equação funcional temos: y_(n+2) +a y_(n+1) -b(a+b) y_n = 0 Eq. Característica: r^2 +ar - b(a+b) = 0 Daí continua... Abç Em 31 de março de 2013 16:48, LEANDRO L RECOVA leandrorec...@msn.comescreveu: Eu pensei no seguinte: y=f(x). Entao, f(y) + ay = b(a+b)x f(y) = b(a+b)x-ay Ja que f assume valores reais positivos (R^+), entao, temos que ter f(y) 0, ou seja, ay b(a+b)x = f(x) b/a (a+b)x. (*) As funcoes f devem satisfazer a condicao (*). Vou continuar pensando na questao. -- Date: Sat, 30 Mar 2013 16:09:29 -0300 Subject: [obm-l] Equação Funcional ou Recorrência From: pedromatematic...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Essa questão estava numa lista de Equações Recorrentes. É possível resolvê-la por recorrência? Ache todas as funções f: R^+ --R^+ tais que f(f(x)) + af(x) = b(a+b)x onde a,b \in R^+. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação exponencial
*Obrigado Ralph. Mas existe um método algébrico para concluirmos que x = 2?* Em 8 de agosto de 2012 00:40, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Lema: Se 0abc, entao a^x+b^x=c^x tem no maximo uma raiz positiva. Dem.: Note que x0 satisfaz a equacao sse f(x)=(c/b)^x-(a/b)^x=1. Mas esta funcao f(x) eh crescente (pois c/b1 e a/b1), entao tem no maximo uma raiz positiva! (De fato, note que f(0)=0 e f(+Inf)=+Inf, entao f(x)=1 tem EXATAMENTE uma raiz real positiva.) Abraco, Ralph 2012/8/7 Vanderlei * vanderma...@gmail.com Alguém pode ajudar a resolver a equação. *[sqrt(4 - sqrt15)]^x + [sqrt(4 + sqrt15)]^x = [2sqrt2]^x* É trivial que o número 2 é solução, mas será que não existem outras? Obrigado!
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação exponencial
Bom, claro que ao verificar que x=2 eh solucao e mostrar que ela eh unica, voce resolveu a equacao... Mas entendo que voce quer saber como resolver algebricamente uma equacao do tipo a^x+b^x=c^x (a, b e c dados). Claro que isto depende do que algebricamente significa. Entao deixa eu dizer assim: eu nao sei nenhuma maneira de escrever x como funcao de a, b e c usando apenas as funcoes que eu conheco -- isto eh, potencias, raizes, logaritmos, funcoes trigonometricas, e ateh algumas coisas mais obscuras como a funcao W de Lambert. Aposto que nao eh possivel, mas nao tenho certeza. Abraco, Ralph 2012/8/8 Vanderlei * vanderma...@gmail.com *Obrigado Ralph. Mas existe um método algébrico para concluirmos que x = 2?* Em 8 de agosto de 2012 00:40, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: Lema: Se 0abc, entao a^x+b^x=c^x tem no maximo uma raiz positiva. Dem.: Note que x0 satisfaz a equacao sse f(x)=(c/b)^x-(a/b)^x=1. Mas esta funcao f(x) eh crescente (pois c/b1 e a/b1), entao tem no maximo uma raiz positiva! (De fato, note que f(0)=0 e f(+Inf)=+Inf, entao f(x)=1 tem EXATAMENTE uma raiz real positiva.) Abraco, Ralph 2012/8/7 Vanderlei * vanderma...@gmail.com Alguém pode ajudar a resolver a equação. *[sqrt(4 - sqrt15)]^x + [sqrt(4 + sqrt15)]^x = [2sqrt2]^x* É trivial que o número 2 é solução, mas será que não existem outras? Obrigado!
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação de variáveis inteiras
Exatamente Ralph, quando utilizei as leis de seno e cosseno achei o cosseno de um dos ânulos maior que 1 o que torna inválido o problema. Falou Ralph, comunicarei ao comitê olímpico da UFCG. Abraços. Em 30 de maio de 2011 14:06, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu: 2) Com este enunciado, não há triângulo nestas condições... Tracei a bissetriz interna AX do ângulo A, fiz CX=x. Note que AXC é isósceles, então AC=2xcosC, então BC=xcosCx=XC. Em outras palavras, a bissetriz interna AX corta o lado BC *fora* de BC, absurdo. Não seria ângulo C=2A? Aí seria um triângulo 30-60-90 bonitinho... 3) Bom, se x=0 então y=7, e vice-versa. Se x=1, note que y não dá inteiro, e vice-versa. Vamos então supor logo que x,y=2 no resto do problema. Eu passei o x^2 pro lado de lá para fatorar: (xy-7+x)(xy-7-x)=y^2. (Agora, minha intuição me diz que, em geral, ambos xy-7+x e xy-7-x devem ser BEM maiores que y, então isto vai restringir o problema... AH-HA!) Note que xy-7-xxy-7+x (pois x=2). Assim, devemos ter xy-7-xy (caso contrário, ambos os fatores seriam maiores ou iguais a y, e então o produto seria maior que y^2). xy-7+x-y0 (x-1)(y+1)=5 Como x-1=1, devemos ter y+1=5, isto é, basta analisar y=2,3,4. Abraço, Ralph 2011/5/30 Pedro Júnior pedromatematic...@gmail.com Questões 02 e 03 da 2ª Parte da XXIV OCM - 2011 Nível 03, que ocorreu neste último sábado dia 28 de Maio: *02.* Um triângulo ABC é tal que o ângulo A=2C e AC = 2BC.. Mostre que este triângulo é retângulo. Usei a lei dos senos e lei dos cossenos mas não consegui concluir, favor quem tiver alguma ideia, contribuir... *03.* Determine todos os pares de inteiros não negativos que são soluções da equação (xy - 7)^2 = x^2 + y^2. Sem nenhuma estratégia descobrir que os pares (3,4); (4,3); (0,7); (7,0) satisfazem tal equação. Tentei enxergar o teo. de Pitágoras, fazendo x e y como catetos e xy - 7 como hipotenusa. Há alguma resolução algébrica, alguma substituição que torne a equação com uma só incórnita? Desde já aradeço. -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB -- Pedro Jerônimo S. de O. Júnior Professor de Matemática Geo João Pessoa – PB
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação de variáveis inteiras
*03.* Determine todos os pares de inteiros não negativos que são soluções da equação (xy - 7)^2 = x^2 + y^2. Vou dar uma solução alternativa para este problema, um pouco mais direta. x^2*y^2 - 14xy + 49 = x^2 + y^2. == x^2*y^2 - 12xy + 49 = x^2 + +2xy + y^2. == (xy - 6)^2 + 13 = (x+y)^2. Agora vc tem um problema do tipo A^2 - B^2 = 13, para A = x+y e B = xy-6. Ou seja (A-B)(A+B) = 13. Que é fácil resolver. Só tome cuidado que A e B não são mais positivos, então tem que analisar os 4 casos: (A-B,A+B) = (1,13) , (13,1) , (-1,-13) , (-13,-1). Abraço
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do segundo grau(raiz inteira)
Muito obrigado.Será que é muito complicado provar que mdc( a^2+b^2,4ab+1) = 1? Date: Wed, 19 Jan 2011 03:05:19 -0200 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação do segundo grau(raiz inteira) From: msbro...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Olá, Marcone,expandindo temos: (a^2 + b^2)x^2 - (4ab + 1)x + a^2 + b^2 = 0 Supondo a^2 + b^2 != 0, temos: x^2 - (4ab+1)/(a^2+b^2) x + 1 = 0 Seja k a raiz inteira. Temos que k^2 - (4ab+1)/(a^2+b^2) k + 1 = 0 Como k^2 e 1 são inteiros, temos que ter (4ab+1)/(a^2+b^2) k inteiro. Assim, temos que: a^2+b^2 | (4ab+1)k. Seja w sua outra raiz. Então: (i) k + w = (4ab + 1)/(a^2+b^2) (ii) k*w = 1 Por (ii), se descobrirmos k, sabemos w. Acho que temos que trabalhar com: a^2+b^2 | (4ab+1)k Será que temos mdc(a^2+b^2, 4ab+1) = 1? Se sim, acho que acabamos, visto que ficamos com: a^2+b^2 | k. Da equação original, temos: (a^2 + b^2)k^2 - (4ab + 1)k + a^2 + b^2 = 0. Dividindo por k, temos: (a^2+b^2)k - (4ab+1) + (a^2+b^2)/k = 0. De onde tiramos que k | a^2+b^2. Mas, se k | a^2+b^2 e a^2+b^2 | k, temos que k = a^2+b^2. Assim, w = 1/(a^2+b^2). Substituindo na equação original, ficamos com: (a^2 + b^2)(a^2+b^2)^2 - (4ab + 1)(a^2+b^2) + a^2 + b^2 = 0 Dividindo por a^2+b^2, temos: (a^2 + b^2)^2 - (4ab+1) + 1 = 0 (a^2 + b^2)^2 = 4ab As únicas soluções inteiras de (a^2+b^2)^2 = 4ab são: (a, b) \in { (0, 0), (1, 1), (-1, -1) } (0, 0) não pode ser. Caso 1: (1, 1) Logo, k = 2, w = 1/2. Pode testar que funciona, pois 2(x-1)^2 = x tem raízes 2 e 1/2. Caso 2: (-1, -1) Logo, k = 2, w = 1/2. Mas não funciona, visto que: 2(x+1)^2 = x não tem solução! 2x^2 + 4x + 2 = x 2x^2 + 3x + 2 = 0 Delta = 9 - 4*2*2 0, logo, não tem raízes reais. Bom, tudo isso supondo que mdc(a^2+b^2, 4ab+1) = 1. Ainda falta provar isso :) Se não for verdadeiro, ignore tudo o que escrevi! hehehe Abraços, Salhab 2011/1/9 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com Sejam a,b números inteiros .Sabendo que a equação (ax - b)^2 + ( bx - a)^2 = x tem uma raiz inteira,encontre os valores de suas raizes. Conto com a habitual atenção de todos,pela qual agradeço antecipadamente.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação algébrica
Olá, você já estudou análise real? Sei que no livro no Rudin tem isto demonstrado da maneira mais elementar possível (elementar no sentido de usar poucas ferramentas). Só usa que R é completo e algumas desigualdades. Não lembro exatamente como é a demonstração, mas basicamente é isso: *Teorema*: Dado r real positivo e n natural, existe um único x positivo tal que x^n=r. (O que você quer segue trivialmente disto). *Ideia da demonstração:* Ver que a solução é única é fácil, visto que 0ab implica em 0a^nb^n. Para mostrar a existência, considere o conjunto A dos t reais tais que t^nr. Mostre que este conjunto é limitado e portanto existe sup(A). Você deve mostrar que x=sup(A), isto é, sup(A)^n=r. Para isso, suponha sup(A)^nr e, depois, sup(A)^nr e chegue em contradições. Talvez tenha no Elon também, mas eu não o conheço direito. 2010/9/13 Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com A maneira que me vem à cabeça é usar o teorema do valor intermediario. Podemos fazer algumas suposições: |r| 1. De fato, se |r|1, troque r por R=1/r e x por X=1/x. Assim, teremos X^n=R, com |R|1, e resolver essa equacao é equivalente resolver a original. Caso n ímpar: Se r 0, podemos trocar x por -x e r por -r. Vamops entao supor r1. Enfim, existe um valor de x tal que x^n-r0. Isso e relativamente facil de demonstrar usando limites ou algo que valha. Igualmente, existe outro valor de x tal que x^n-r0. Pelo teorema do valor intermediario, existe um cara entre estes dois extremos tal que x^n=r=0. O caso par fica por sua conta :) Em 11/09/10, Guilherme Vieirarjguilhermevie...@hotmail.com escreveu: Solicito aos amigos uma demonstração do teorema enunciado a seguir. Obviamente, a propriedade é muito conhecida. A demonstração, entretanto, parece-me muito difícil. Teorema: Se x é uma variável real, n é um número natural (não nulo) e r é uma constante real, a equação algébrica x^n = r admite uma única solução real quando n é ímpar e admite duas soluções reais quando n é par e r0. Obrigado!!! Guilherme -- /**/ Quadrinista e Taverneiro! http://tavernadofimdomundo.blogspot.com Quadrinhos, histórioas e afins http://baratoeletrico.blogspot.com / Um pouco sobre elétrons em movimento http://bridget-torres.blogspot.com/ Personal! Do not edit! = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = -- Tiago J. Fonseca http://legauss.blogspot.com
[obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] equação
Ok Pacini , Só faltou colocar a expressão em módulo . []'s BOB ''-- Mensagem Original -- ''Date: Sat, 26 Apr 2008 15:03:18 -0300 ''From: [EMAIL PROTECTED] ''Subject: [obm-l] RE: [obm-l] equação ''To: obm-l@mat.puc-rio.br, obm-l@mat.puc-rio.br ''Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br '' '' ''Olá , '' ''Verifique se esta solução está coreta. '' ''Seja N =(senx)^14 + (cosx)^14 . Observe que '' ''N é maior do que ou igual a 2.(senx.cosx)^7 e como senx.cosx =1/sen2x '', temos que N é maior do que ou igual a 1/64. A igualdade ocore para ''(senx)^14 = (cosx)^14 ok / '' ''abraços '' ''Pacini '' '' ''-- Mensagem Original -- '' ''From: Pedro [EMAIL PROTECTED] '' ''To: obm-l@mat.puc-rio.br '' ''Subject: [obm-l] equação '' ''Date: Thu, 1 Nov 2001 01:12:48 -0200 '' ''Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br '' '' '' '' '' ''Amigos da lista , me dê um idéia para essa equação: '' '' '' '' '' '' '' '' '' ''Anexo: 2181a1a59ab195dd3341a5c7802bbd4efacbba7e.gif '' '' '' '' '' ''= ''Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em ''http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html ''= = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] equação do terceiro grau
se vc sabe uma vc reduz a equaçao para uma de 2o grau. On 5/15/07, Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED] wrote: Obvio que eu confio mais em vocês do que no meu programa Mathematica, porém das 3 raízes aí de baixo a única que bateu foi cos(pi/9), alguém poderia colocar essa questão num programa parecido Maple por exemplo ou Matlab ou confirmar esse erro do Mathematicaou meu é claro. Obrigado Tio Cabri - Original Message - *From:* claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] *To:* obm-l obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Tuesday, May 15, 2007 1:58 PM *Subject:* [obm-l] Re:[obm-l] equação do terceiro grau *De:* [EMAIL PROTECTED] *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br *Cópia:* *Data:* Mon, 14 May 2007 19:25:33 -0300 (BRT) *Assunto:* [obm-l] equação do terceiro grau Resolver a equação 8x^3 - 6x - 1 = 0 Seja f(x) = 8x^3 - 6x - 1 f(-1) = -3 0 f(-1/2) = 1 0 == tem uma raiz entre -1 e -1/2 f(0) = -1 0 == tem uma raiz entre -1/2 e 0 f(1) = 1 0 == tem uma raiz entre 0 e 1 Ou seja, f tem 3 raízes reais, todas de módulo 1. Logo, podemos expressá-las na forma x = cos(t). Sabemos que cos(3t) é um polinômio de 3o. grau em cos(t). Especificamente, cos(3t) = cos(2t+t) = cos(2t)cos(t) - sen(2t)sen(t) = (2*cos^2(t) - 1)*cos(t) - 2*sen^2(t)*cos(t) = 2*cos^3(t) - cos(t) - 2*cos(t) + 2*cos^3(t) = 4*cos^3(t) - 3*cos(t) (que sorte...) x = cos(t) é raiz da equação == 8*cos^3(t) - 6*cos(t) - 1 = 0 == 2*cos(3t) = 1 == cos(3t) = 1/2. Se quisermos t no intervalo [0,2pi), teremos: 3t = pi/3 ou 5pi/3 ou 7pi/3 ou 11pi/3 ou 13pi/3 ou 17pi/3 == t = pi/9 ou 5pi/9 ou 7pi/9 ou 11pi/9 ou 13pi/9 ou 17pi/9 == cos(t) = cos(pi/9) ou cos(5pi/9) ou cos(7pi/9) (pois cos(11pi/9) = cos(7pi/9), cos(13pi/9) = cos(5pi/9) e cos(17pi/9) = cos(pi/9)) Logo, as raízes da equação são: cos(pi/9), cos(5pi/9) e cos(7pi/9). []s, Claudio.
[obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] equação do terceiro grau
Obvio que eu confio mais em vocês do que no meu programa Mathematica, porém das 3 raízes aí de baixo a única que bateu foi cos(pi/9), alguém poderia colocar essa questão num programa parecido Maple por exemplo ou Matlab ou confirmar esse erro do Mathematicaou meu é claro. Obrigado Tio Cabri - Original Message - From: claudio.buffara To: obm-l Sent: Tuesday, May 15, 2007 1:58 PM Subject: [obm-l] Re:[obm-l] equação do terceiro grau De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 19:25:33 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] equação do terceiro grau Resolver a equação 8x^3 - 6x - 1 = 0 Seja f(x) = 8x^3 - 6x - 1 f(-1) = -3 0 f(-1/2) = 1 0 == tem uma raiz entre -1 e -1/2 f(0) = -1 0 == tem uma raiz entre -1/2 e 0 f(1) = 1 0 == tem uma raiz entre 0 e 1 Ou seja, f tem 3 raízes reais, todas de módulo 1. Logo, podemos expressá-las na forma x = cos(t). Sabemos que cos(3t) é um polinômio de 3o. grau em cos(t). Especificamente, cos(3t) = cos(2t+t) = cos(2t)cos(t) - sen(2t)sen(t) = (2*cos^2(t) - 1)*cos(t) - 2*sen^2(t)*cos(t) = 2*cos^3(t) - cos(t) - 2*cos(t) + 2*cos^3(t) = 4*cos^3(t) - 3*cos(t) (que sorte...) x = cos(t) é raiz da equação == 8*cos^3(t) - 6*cos(t) - 1 = 0 == 2*cos(3t) = 1 == cos(3t) = 1/2. Se quisermos t no intervalo [0,2pi), teremos: 3t = pi/3 ou 5pi/3 ou 7pi/3 ou 11pi/3 ou 13pi/3 ou 17pi/3 == t = pi/9 ou 5pi/9 ou 7pi/9 ou 11pi/9 ou 13pi/9 ou 17pi/9 == cos(t) = cos(pi/9) ou cos(5pi/9) ou cos(7pi/9) (pois cos(11pi/9) = cos(7pi/9), cos(13pi/9) = cos(5pi/9) e cos(17pi/9) = cos(pi/9)) Logo, as raízes da equação são: cos(pi/9), cos(5pi/9) e cos(7pi/9). []s, Claudio.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação
Bom, OK. Inicialmente, verificamos que devemos ter m0. A eq. dada eh entao equivalente a m^2*x - 4x + 8 =4m ou (m^2-4)x + 8 - 4m =0. Se m^2 - 4 0, com m0, entao a eq. tem uma, e apenas uma, solucao. Logo, esta condicao corre para m em R - {-2, 0, 2}. Se m^2-4=0, entao a eq. tera infinitas solucoes se tambem tivermos 8 - 4m =0. Logo,tal condicao ocorre apenas para m=2. Se m^2-4=0 e 8 - 4m 0, entao o sistema nao tera nenhuma solucao. Esta condicao ocorre apenas para m=-2. Artur (mx/4) - (x-2)/m = 1 - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação Data: 13/08/04 16:45 Nao seria do 2. grau na variavel m? At 15:06 13/8/2004, Artur Costa Steiner wrote: Levando em conta a solucao que vc tentou, hah alguma coisa errada no enunciado, pois a equacao dada eh do primeiro grau. - Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Equação Data: 13/08/04 12:29 Boa tarde a todos, Agradeço qualquer ajuda no exercicio abaixo: (FUVEST)Determine todos os valores de m para os quais a equação (mx/4) - (x-2)/m = 1 a)admite uma única solução. b)não admite solução. c)admite infinitas soluções. (a) Fiz o Delta = 0 , achei x=1 , substitui na equacao e m=2. (b) ainda nao tentei (c) Fiz o Delta 0 (para admitir varias solucoes) e, consequentemente, qualquer que seja x#1 implica que a equacao dada tem solucao. Mas qual seria então o intervalo de m nesse caso. Seria o conjunto R? Obrigado. Anderson OPEN Internet @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. Scan engine: VirusScan / Atualizado em 11/08/2004 / Versão: 1.5.2 Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/ E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra. Para alterar a categoria classificada, visite http://www.terra.com.br/centralunificada/emailprotegido/imail/imail.cgi?+_u=aspx_l=1092421975.97665.16775.itajuba.terra.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = OPEN Internet @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau
Caro Fábio, Agora, sim, ao meu ver, a solução está perfeita! O caso que você aborda em (III), inclusive, satisfaz à equação citada anteriormente por mim (t = 1), sendo (x ; a ; b) = (-t ; 2t ; t) = (-1 ; 2 ; 1). Gostaria de perguntar a você, em tempo, o porquê de a condição imposta pelo UTF (algum dentre x, x+a, x+b ser zero) aplicar-se ao problema. Perdoe-me, não conheço profundamente esse teorema. []s, Rafael - Original Message - From: Fábio Dias Moreira [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, January 31, 2004 1:34 PM Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau Tá bom, vou tentar de novo: A equação dada é x^3 + (x+a)^3 = (x+b)^3. Pelo UTF, algum dentre x, x+a ou x+b tem que ser 0. I) x = 0 Impossível, pois x pertence a Z*. II) x+a = 0 = x = -a Então -a^3 = (b-a)^3 = -a = b-a = b = 0. Há infinitas soluções da forma (x, a, b) = (-t, t, 0), t em Z*. III) x+b = 0 = x = -b Então -b^3 + (a-b)^3 = 0 = a-b = b = a = 2b. Logo há infinitas soluções da forma (x, a, b) = (-t, 2t, t), t em Z*. Acho que *agora* eu enumerei todas as soluções inteiras com x não-nulo. []s, - -- Fábio Dias Moreira = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação do terceiro grau
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 [Saturday 31 January 2004 15:48: [EMAIL PROTECTED]] Caro Fábio, Agora, sim, ao meu ver, a solução está perfeita! O caso que você aborda em (III), inclusive, satisfaz à equação citada anteriormente por mim (t = 1), sendo (x ; a ; b) = (-t ; 2t ; t) = (-1 ; 2 ; 1). Gostaria de perguntar a você, em tempo, o porquê de a condição imposta pelo UTF (algum dentre x, x+a, x+b ser zero) aplicar-se ao problema. Perdoe-me, não conheço profundamente esse teorema. [...] O UTF, na realidade, diz que se n2, então a^n + b^n = c^n não tem solução com a, b, c inteiros positivos. Não é muito difícil ver que se n é par, a, b, c podem ser inteiros não-nulos quaisquer sem que haja soluções. Se n for ímpar, passe os termos da equação de um lado para o outro, trocando os sinais de a, b, c até que os três sejam positivos. Então há duas possibilidades de equação: I) a^n + b^n + c^n = 0 II) a^n + b^n = c^n As duas equações não possuem soluções não-nulas (a equação I é obvia; a II, pelo UTF). Bastou, portanto, reescrever o polinômio dado na forma a^3 + b^3 = c^3 para resolver o problema. No caso particular n=3, não é necessário apelar para o paper do Wiles; existem várias demonstrações elementares deste caso. []s, - -- Fábio ctg \pi Dias Moreira -BEGIN PGP SIGNATURE- Version: GnuPG v1.2.3 (GNU/Linux) iD8DBQFAG/tpalOQFrvzGQoRAqPQAJ43vAWusP8OkK8haSO3uUZrQP7KAQCgnPEF hDxxGuSWCVP9q5ROiJ1BxcA= =yvIZ -END PGP SIGNATURE- = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação!!
- Mensagem Original De: [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] equação!! Data: 30/10/03 12:15 Voce encontrou na maquina alguma solucao real?? Racionais nao existem. A segunda derivada deste polinomio P (obtido passando-se 727 para o primeiro membro na equacao dada) eh um trinomio do segundo grau com coeficientes positivos e discriminante negativo. Logo, para todo real x este trinomio eh positivo, do que concluimos que P nao tem pontos de maximo. Como P e do 4o grau, isto acarreta que P tem 1 e apenas 1 ponto de minimo. (A existencia de algum minimo decorre da continuidade de P e do fato de que P eh limitado inferiormente; e a unicidade deste minimo eh consequencia do fato de que, se P tivesse mais de um minimo relativo, entao teria necessariamente um maximo relativo - o que nao ocorre). Como P assume uma infinidade de valores negativos, segue-se que P tem exatamente duas raizes reais e duas raizes complexas nao reais conjugadas. As raizes reais sao aproximadamente 4,907142 e -5,41873 (obtidas numericamente). Nao sei se são racionais ou nao. Eh possivel afirmar que P nao tem raizes racionais? Eu procurei uma forma de achar as raizes analiticamente mas nao cheguei a uma conclusao. Para todo x1 temos que P(x) = (x^5-x)/(x-1) - 727, talvez isto permita chegar a alguma coisa interessate que eu nao vi. Artur OPEN Internet @ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação!!
Em Thu, 30 Oct 2003 16:47:51 -0300, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] disse: ... segue-se que P tem exatamente duas raizes reais e duas raizes complexas nao reais conjugadas. As raizes reais sao aproximadamente 4,907142 e -5,41873 (obtidas numericamente). Nao sei se são racionais ou nao. Eh possivel afirmar que P nao tem raizes racionais? Eh possivel afirmar que P nao possui raiz racional. Se a fraçao irredutivel a/b eh raiz de um polinomio de coeficientes inteiros, entao a divide o termo independente (no caso, -727) e b divide o coeficiente do termo de maior grau (no caso, 1). Logo, b = 1 ou -1 e a = 727 ou -727 ou 1 ou -1. Em suma, se houvesse raiz racional, tal raiz seria 727 ou -727 ou 1 ou -1. Mas nenhum desses numeros eh raiz. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] equação diofantina
Mdc(a,b)=1 -Original Message- From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Giselle Sent: Friday, October 24, 2003 2:44 PM To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diofantina Só uma dúvida, pode parecer idiota, mas o que significa (a,b) = 1? - Original Message - From: luiz frança [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, October 24, 2003 1:53 PM Subject: [obm-l] equação diofantina se (a,b)=1 ax +by = k , x, y e k inteiros porvar que sempre existe uma soluma solução x,y que satisfaça a equação para qualquer k escolhido. será mesmo verdade? bom... a principio se ax +by = 1 tiver solução, então terá pra qualquer K. pois basta pegarmos Kx e Ky. Mas como provar que vale pra k=1 ??? __ Do you Yahoo!? The New Yahoo! Shopping - with improved product search http://shopping.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Equação
Nossa ! Escrevi uma bobagem enorme ! --- a^2 - 4a = 0 O que, estudando o sinal, só é verdade se 0 = a = 4 -- Esse intervalo é justamente quando a^2 - 4a = 0 !!! Bom, mas deixa pra lá. - Original Message - From: Will [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Wednesday, October 01, 2003 12:23 AM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Equação pensei também na seguinte solução. Vamos chamar ambos os termos de a. XY = X + Y = a Então a equação de segundo grau x^2 -ax +a tem raízes reais, com soma e produto iguais. Fazendo (delta)=0 , temos a^2 - 4a = 0 O que, estudando o sinal, só é verdade se 0 = a = 4 Como (delta) tem que ser um quadrado perfeito, ficamos com a=0, a=1 ou a=4. Descartamos a=1 por razões óbvias... chegamos em a=0 ou a=4, de onde saem as duas respostas que já temos. Will Antes tarde do que nunca... - Original Message - From: Carlos [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, September 30, 2003 8:32 PM Subject: [obm-l] Equação Um aluno me passou uma equação de 1. Grau com duas incôgnitas. Quais os numeros inteiros que atendem a equação abaixo: XY = X + Y Por exemplo (0,0) (2,2) atendem a equação. Teria como ter uma saída algébrica? Agradeço __ Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. AntiPop-up UOL - É grátis! http://antipopup.uol.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
2) se a0 != 1 tome x = q.a0 com q inteiro, q != 0 fica simples verificar que a0|f(x) e, como f(x)= a0 = x é raiz de um polinômio de grau n (a1x +a2x^2 + anx^n) e esse polinômio pode ter no máximo n-1 raízes da forma q.a0 (uma raiz é 0), temos infinitas formas de escolher x = q.a0 de forma a não ser nenhuma das n-1 raízes. como a0|f(x), a0 != 1, a0 != f(x), f(x) é composto suponha, por absurdo, que existe um polinômio f(x) tal que para todo x = N com N inteiro, f(x) é primo f(x) = f(N + k) = a0 + a1.(N + k) + ... + an.(N+k)^n, expandindo as potências obtemos um polinômio q(k) de grau n e coef. inteiros. f(x) = f(N+k) = g(k) g(k) é primo para todo k = 0 g(0) = a0 e a0 é primo, logo a0 != 1, pelo enunciado acima, temos que g(x) não pode ser primo para todo x = 0, uma contradição. o (1) parece exigir alguma sacada esperta, ainda não tive uma boa idéia. PS: Se alguém já resolveu o problema eu já aviso de antemão que não encontrei a resposta na lista, nãoestaria mandando auma resposta repetidapor preguiça de ler as mensagens anteiores!!! - Original Message - From: rocha31 To: obm-l Sent: Thursday, November 14, 2002 12:00 PM Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação Estou estudando teoria dos números pelo livro do José Plínio de Olivera Santos e tem uns problemas que não cosegui revolver; 1. Provar que para p primo (p-1)!=p-1 (mod 1+2+3+...(p-1)) 2.Seja f(x)= a0 +a1x +a2x^2 + anx^n um polinomio com coeficientes inteiros onde an 0 e n=1. Mostrar que f(x) é composto para infinitos valoresda varavél x. Obrigado pela ajuda. Roberto Gomes P.S. sou natural de Fortaleza, mas moro em Recife. Prf. Morgado, eu conheci o senhor numa aula que o senhor deu em Fortaleza, no curso GEO não me lembro o ano ao certo acho que foi em 1992.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
2) se a0 != 1 tome x = q.a0 com q inteiro, q != 0 fica simples verificar que a0|f(x) e, como f(x)= a0 = x é raiz de um polinômio de grau n (a1x +a2x^2 + anx^n) e esse polinômio pode ter no máximo n-1 raízes da forma q.a0 (uma raiz é 0), temos infinitas formas de escolher x = q.a0 de forma a não ser nenhuma das n-1 raízes. como a0|f(x), a0 != 1, a0 != f(x), f(x) é composto suponha, por absurdo, que existe um polinômio f(x) tal que para todo x = N com N inteiro, f(x) é primo f(x) = f(N + k) = a0 + a1.(N + k) + ... + an.(N+k)^n, expandindo as potências obtemos um polinômio q(k) de grau n e coef. inteiros. f(x) = f(N+k) = g(k) g(k) é primo para todo k = 0 g(0) = a0 e a0 é primo, logo a0 != 1, pelo enunciado acima, temos que g(x) não pode ser primo para todo x = 0, uma contradição. o (1) parece exigir alguma sacada esperta, ainda não tive uma boa idéia. PS: Se alguém já resolveu o problema eu já aviso de antemão que não encontrei a resposta na lista, nãoestaria mandando auma resposta repetidapor preguiça de ler as mensagens anteiores!!! - Original Message - From: rocha31 To: obm-l Sent: Thursday, November 14, 2002 12:00 PM Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação Estou estudando teoria dos números pelo livro do José Plínio de Olivera Santos e tem uns problemas que não cosegui revolver; 1. Provar que para p primo (p-1)!=p-1 (mod 1+2+3+...(p-1)) 2.Seja f(x)= a0 +a1x +a2x^2 + anx^n um polinomio com coeficientes inteiros onde an 0 e n=1. Mostrar que f(x) é composto para infinitos valoresda varavél x. Obrigado pela ajuda. Roberto Gomes P.S. sou natural de Fortaleza, mas moro em Recife. Prf. Morgado, eu conheci o senhor numa aula que o senhor deu em Fortaleza, no curso GEO não me lembro o ano ao certo acho que foi em 1992.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
2) se a0 != 1 tome x = q.a0 com q inteiro, q != 0 fica simples verificar que a0|f(x) e, como f(x)= a0 = x é raiz de um polinômio de grau n (a1x +a2x^2 + anx^n) e esse polinômio pode ter no máximo n-1 raízes da forma q.a0 (uma raiz é 0), temos infinitas formas de escolher x = q.a0 de forma a não ser nenhuma das n-1 raízes. como a0|f(x), a0 != 1, a0 != f(x), f(x) é composto suponha, por absurdo, que existe um polinômio f(x) tal que para todo x = N com N inteiro, f(x) é primo f(x) = f(N + k) = a0 + a1.(N + k) + ... + an.(N+k)^n, expandindo as potências obtemos um polinômio q(k) de grau n e coef. inteiros. f(x) = f(N+k) = g(k) g(k) é primo para todo k = 0 g(0) = a0 e a0 é primo, logo a0 != 1, pelo enunciado acima, temos que g(x) não pode ser primo para todo x = 0, uma contradição. o (1) parece exigir alguma sacada esperta, ainda não tive uma boa idéia. PS: Se alguém já resolveu o problema eu já aviso de antemão que não encontrei a resposta na lista, nãoestaria mandando auma resposta repetidapor preguiça de ler as mensagens anteiores!!! - Original Message - From: rocha31 To: obm-l Sent: Thursday, November 14, 2002 12:00 PM Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação Estou estudando teoria dos números pelo livro do José Plínio de Olivera Santos e tem uns problemas que não cosegui revolver; 1. Provar que para p primo (p-1)!=p-1 (mod 1+2+3+...(p-1)) 2.Seja f(x)= a0 +a1x +a2x^2 + anx^n um polinomio com coeficientes inteiros onde an 0 e n=1. Mostrar que f(x) é composto para infinitos valoresda varavél x. Obrigado pela ajuda. Roberto Gomes P.S. sou natural de Fortaleza, mas moro em Recife. Prf. Morgado, eu conheci o senhor numa aula que o senhor deu em Fortaleza, no curso GEO não me lembro o ano ao certo acho que foi em 1992.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
Desculpem, o programa de envio de email estava indicado TIMEOUT do servidor SMTP e eu não sabia que a mensagem tinha sido mandada 3 vezes! = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
Ola Prof Nicolau e demais colegas desta lista ... OBM-L, Bom, agora que eu sei que o Prof Morgado nao e magro, vamos engordar o problema que ele ja resolveu : Seja A um conjunto com N elementos e 0 P N. Quantos conjuntos B podemos formar tais que : 1)B tem P elementos 2)Cada elemento de B e um subconjunto de A 3)Quaisquer dois elementos de B sao disjuntos 4)O conjunto vazio nao esta em B Um abraco a todos Paulo Santa Rita 5,1705,141102 From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação Date: Thu, 14 Nov 2002 16:46:57 -0200 On Thu, Nov 14, 2002 at 11:51:09AM -0200, Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: ATÉ VOCÊ, NICOLAU? Estou me sentindo um homem invisível! Morgado Foi mal, eu deixei a mensagem pela metade ontem de noite e quando voltei continuei sem ver a sua. Pessoalmente você não é nada invisível! ;-) []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = _ MSN Messenger: converse com os seus amigos online. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
On Thu, Nov 14, 2002 at 10:34:27AM -0200, Marcelo Leitner wrote: Exatamente, eu nao tinha enxergado que (-3+4i) = (1+2i)^2, aih optei pelo metodo mais generico.. Tem algum jeito de identificar essa fatoracao jah de primeira vista ou eh soh conhecendo elas mesmo? Uma opção é usar coordenadas polares: sqrt(r (cos t + i sen t)) = sqrt(r) (cos (t/2) + i sen (t/2)) Outra opção é fazer o tipo de coisa que você fez: vamos resolver a+bi = (c+di)^2 = (c^2 - d^2) + 2cd i donde c^2 - d^2 = a 2cd = b temos d = b/(2c) e c^2 - b^2/(4 c^2) = a Assim c é uma das raízes reais da equação biquadrada 4 c^4 - 4 a c^2 - b^2 = 0 Ou seja c = +- sqrt( ( a + sqrt(a^2 + b^2)) / 2 ) d = +- sqrt( (- a + sqrt(a^2 + b^2)) / 2 ) []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
On Thu, Nov 14, 2002 at 11:51:09AM -0200, Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote: ATÉ VOCÊ, NICOLAU? Estou me sentindo um homem invisível! Morgado Foi mal, eu deixei a mensagem pela metade ontem de noite e quando voltei continuei sem ver a sua. Pessoalmente você não é nada invisível! ;-) []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação
On Thu, Nov 14, 2002 at 04:43:38PM -0200, Nicolau C. Saldanha wrote: On Thu, Nov 14, 2002 at 10:34:27AM -0200, Marcelo Leitner wrote: Exatamente, eu nao tinha enxergado que (-3+4i) = (1+2i)^2, aih optei pelo metodo mais generico.. Tem algum jeito de identificar essa fatoracao jah de primeira vista ou eh soh conhecendo elas mesmo? Uma opção é usar coordenadas polares: sqrt(r (cos t + i sen t)) = sqrt(r) (cos (t/2) + i sen (t/2)) Outra opção é fazer o tipo de coisa que você fez: vamos resolver a+bi = (c+di)^2 = (c^2 - d^2) + 2cd i donde c^2 - d^2 = a 2cd = b temos d = b/(2c) e c^2 - b^2/(4 c^2) = a Assim c é uma das raízes reais da equação biquadrada 4 c^4 - 4 a c^2 - b^2 = 0 Ou seja c = +- sqrt( ( a + sqrt(a^2 + b^2)) / 2 ) d = +- sqrt( (- a + sqrt(a^2 + b^2)) / 2 ) Andei repetindo o Morgado de novo! Oops... Mas desta vez ele só deu a fórmula, e eu mostrei como chegar nela. Ha! Talvez isso tenha algo a ver com o fato de que eu não sabia a fórmula, eu a obtive enquanto escrevia o e-mail. De qualquer forma, vamos todos ler o que o Morgado escreve. Vale a pena. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =