Prezado Migliorini, 
você tem toda a razão. Há uns 8 anos atrás, a gente tinha chegado a esta 
conclusão: o produtor rural que não agregar valor ao seu produto estará 
ferrado. Este tempo chegou. Precisamos, urgentemente, de formar nossas 
cooperativas de carne bubalina. Este assunto é urgente! Na Caroba, demos um 
passo: montamos um laticínio e criamos a mussarela Bubbalife. Não foi fácil 
mas fizemos. Formar uma clientela é mil vezes mais difícil do que produzir. 
A saída é uma cooperativa. O esforço solitário é quixotismo, se é que existe 
esta palavra. 
Educação alimentar. 
O que temos feito é trabalhar formadores de opinião. Desta forma, temos 
patrocinado, com a nossa mussarela, lanches e jantares em congressos de 
médicos. E, para este público escolhdo, temos feito a  publicidade 
institucional para a mussarela de búfalo. 
Temos sido bem aceitos. Mas é água mole em pedra dura... 
Fidencio Maciel 



Em (21:55:43), bufalos@yahoogrupos.com.br escreveu: 


>Roberto Mesquita, boa noite, 
> 
> Realmente, não somente os bubalinocultores, mas, o produtor 
>rural de forma genérica, que não agregar valor a sua produção e não 
eliminar 
>os grandes intermediários, terá seu negócio, muito em breve, inviável em 
>termos econômicos. Aqui em MS., custe o que custar, um dia vamos ter nossa 
>Cooperativa para viabilizar a venda da carne bubalina como tal. 
> 
> De acordo com informações oriundas do IAGRO, em quase todos 
>municípios de MS., (fronteira com Paraguai), há pequenos criadores de 
>búfalos, tais como, Naviraí, Iguatemi, Eldorado, Ponta Porã, Cel. Sapucaia, 
>Bela Vista, etc. 
> 
> A respeito de rusticidade gostaria de saber o seguinte: 
>Quando eu criava nelore, não ficava um bezerro sem que seu umbigo fosse 
>curado. Já estou criando búfalos há + de quatro anos (mil e poucas reses} 
>mas nunca tive problemas com infecção de umbigos, apesar de nunca ter 
>passado sequer um repelente após o nascimento. ISSO É NORMAL OU SÃO OS MEUS 
>BÚFALOS QUE SÃO MAIS Resistentes? 
> 
> Finalizando, gostaria de PEDIR AO COMPANHEIRO E DEMAIS AMIGOS DA 
>LISTA mais uma coisa: 
>Na grade curricular do nosso ensino fundamental não existe a disciplina 
MAIS 
>IMPORTANTE para o ser humano, destinada a educação alimentar. 
>Os alunos decoram o nome de cada osso do corpo humano, mas, saem da escola 
>sem saber fazer a diferença de um alimento construtor de um energético ou 
de 
>um outro que pertença ao grupo dos reguladores. Ainda de acordo com o Dr. 
>Varella que sempre aparece na Globo ensinado algo sobre saúde, existe muito 
>mais gente morrendo pelo fato de comer errado, que por falta de alimento. 
Na 
>verdade tem razão aqueles que afirmam que 90% das doenças entram pela boca 
e 
>Hipócrates, que no ano 500 A.C. já dizia: " O teu remédio é o teu alimento 
e 
>o teu alimento é o teu remédio". 
> Tenho feito alguma coisa neste sentido, mas, uma andorinha só 
>não faz verão. Este é o meu pedido, que cada companheiro use os meios de 
que 
>dispõe para influenciar nossos legisladores a corrigirem esse erro 
>catastrófico cometido no passado e que perdura até os nossos dias. 
> Agindo assim, estaremos lembrando aos nossos governantes algo de que se 
>esqueceram, como se esqueceram do búfalo, das hidrovias e ferrovias. 
> Já imaginou quantas carretas e prejuízos seriam eliminados se 
>tivéssemos ferrovias e hidrovias no lugar de rodovias? Basta levar em conta 
>que, apenas um motor de uma delas em uma locomotiva, seria suficiente para 
>transportar 300 delas. E se for por hidrovia, muito mais ainda. 
>Porque que o Japão tem mais ferrovias que o Brasil? Será que é só porque os 
>japoneses são mais ricos ou porque somos mais burros? 
> 
>Abraço de Migliorini - ACB-ms. 
> 
>----- Original Message ----- 
>From: "Farming" 
>To: 
>Sent: Wednesday, October 19, 2005 10:09 AM 
>Subject: RES: [bufalos] Aftosa no MS 
> 
>Bom dia, Migliorini. 
> 
>Dos dois pontos abordados, gostaria de aprofundar um pouco mais a questão 
da 
>possível maior resistência bubalina à febre aftosa. 
> 
>Na verdade eu fiz uma pesquisa na Internet em relação às notícias 
referentes 
>aos surtos no país desde 2.000 e não encontrei nenhuma citação a casos de 
>aftosa em búfalos. 
> 
>Assim, como parece que a provável origem dos focos atuais venha do 
Paraguai, 
>a pergunta que me intriga é se existe búfalos nessa região de fronteira com 
>esse país? Mais ainda, se existe rebanho de búfalos no lado paraguaio e se 
>como ocorre com os bovinos, há transporte ilegal de animais vivos ? 
> 
>Voltando para o surto genérico, apesar de não ter qualquer confiança na 
>seriedade da exploração pecuária do Paraguai, o mais intrigante para mim é 
>que aparentemente do lado de lá não há nenhum caso confirmado? Isso é 
>verdadeiro? 
> 
>Por último, acho importante que todos os Criadores de Búfalos, 
>principalmente através das Associações Regionais assumam uma posição 
>pró-ativa na cadeia produtiva da carne bubalina para a certificação de 
>origem, garantia de qualidade sanitária e nutricional, como você sugere, 
não 
>em conjunto, mas, paralelamente a bovina, explorando principalmente a 
>condição de alimento funcional com absoluta segurança alimentar. 
> 
>Talvez aqui uma pequena divergência de opinião, pois acredito que somente a 
>iniciativa privada (criadores, associações, cooperativas, frigoríficos, 
>distribuidores e varejistas) está capacitada para implementar ações 
>objetivas nessa direção. 
> 
>Um abraço, 
> 
>Roberto. 
> 
>-----Mensagem original----- 
>De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome 
>de Bubrasil 
>Enviada em: quarta-feira, 19 de outubro de 2005 06:01 
>Para: bufalos@yahoogrupos.com.br 
>Assunto: Re: [bufalos] Aftosa no MS 
> 
>Roberto Mesquita, bom dia 
> 
>Aqui em M.S., quanto o surto de febre aftose, as dúvidas e incertezas 
>encabeçam as opiniões; 
> 
>Há certeza apenas em relação a duas questões; 
> 
>1a.) Se o Governo Federal não tivesse reduzido em mais de 50% a dotação 
>orçamentária destinada ao agro-negócio, os mecanismos de vigilância 
>sanitária junto a fronteira do Paraguai teriam impedido a entrada para cá 
de 
>bovinos contaminados, bem como, a Embrapa teria como desenvolver 
>pesquisas, no sentido de detectar a mutação do vírus ou sua resistência 
para 
>com as vacinas existentes no mercado; 
> 
>2a.) É com relação a rusticidade bubalina, pois, aqui até o momento não se 
>registrou sequer um caso de búfalo com febre aftose. 
> 
>Enquanto isso, o Lula faz uma piadinha, isto é, declara que os responsáveis 
>por essa catástrofe econômica e social (milhares de assalariados sem seu 
>soldo nos frigoríficos) são os pecuaristas. 
> 
>Será que ELE desconhece o fato de que o produtor rural não tem condições 
>sequer de botar o preço naquilo que ´produz, quanto mais fiscalizar 800 km. 
>de fronteira e fazer pesquisas científicas para conseguir novas descobertas 
>para proteção de nosso rebanho bovino? 
> 
>Será que ELE não sabe que a produção de alimento é uma questão de segurança 
>nacional e que não sobrevive sem a tutela do Governo? 
> 
>Ainda bem que, com a liberação de parte dos recursos, que no passado foram 
>sonegados pelo Poder Público, o MAPA terá condições de colocar MS. em seu 
>estado anterior, que por via de conseqüência, a cadeia produtiva da carne 
>bovina se processará em pleno vapor, adicionando-se a ela a carne bubalina, 
>de vez que tem sabor e aparência praticamente idênticos. 
> 
>Isto ocorrerá enquanto o brasileiro permanecer em sua ignorância, no que 
>tange as propriedades químicas da carne bubalina. Por se tratar de uma 
>questão de educação pública, cabe ao Poder Publico esclarecer isto a 
>população. Quando isto ocorrer, a cadeia produtiva da carne bubalina se 
>processará não em conjunto, mas, paralelamente a bovina, só que com valor 
>superior a do boi, como já ocorre nos países do primeiro mundo, onde o povo 
>é mais esclarecido que nossos irmãos brasileiros em relação à importância 
da 
>alimentação para a saúde. 
> 
> Abraço de Migliorini - ACB-ms. 
> 
>----- Original Message ----- 
>From: "Farming" 
>To: 
>Sent: Wednesday, October 12, 2005 8:17 PM 
>Subject: [bufalos] Aftosa no MS 
> 
>Prezados Otavio e Migliorini, 
> 
>Gostaria de conhecer a opinião de ambos a respeito do surto de aftosa no 
MS, 
>medidas implementadas pelo MAPA e implicações na cadeia produtiva da carne 
>bubalina. 
> 
>Abraços, 
> 
>Roberto Mesquita 
> 
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