Prezado/a Senhor/a

Submeto à sua consideração crítica o artigo anexo A educação e o 
subdesenvolvimento rural: Jardins Suspensos da Babilônia ou hortas caseiras? 
Ensinar o exótico ou o ÚTIL e APLICÁVEL?

Nas Páginas web http://www.polanlacki.com.br  e  
http://www.polanlacki.com.br/agrobr estão a sua disposição os antecedentes que 
fundamentam tecnicamente esta proposta.
Caso considere que este texto merece ser difundido e melhorado solicito a 
gentileza de circulá-lo em sua instituição e/ou juridição. 

Caso não deseje continuar recebendo meus artigos solicito, por favor, reponder 
esta mensagem colocando em "Assunto" a palavra REMOVER

Saudações

Polan Lacki
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A educação e o subdesenvolvimento rural:

Jardins Suspensos da Babilônia ou hortas caseiras?

Ensinar o exótico ou o ÚTIL e APLICÁVEL?

                                                                                
                       Polan Lacki

 

Nos países da América Latina, as escolas fundamentais rurais (do primeiro ao 
oitavo ou nono ano ) continuam ensinando aos seus alunos a história dos faraós 
e das pirâmides do Egito, a altura do Everest, os impérios Romano e Bizantino, 
o Renascimento, a história de Luis XIV, XV e XVI e de  Napoleão Bonaparte, o 
sistema nervoso dos anfíbios, a reprodução das briófitas e pteridófitas e, 
algumas delas, até o "esquema de funcionamento dos pés ambulacrários dos 
equinodermos". 

Enquanto entediam as crianças rurais com esses conhecimentos, absolutamente 
irrelevantes para as suas necessidades de vida e de trabalho no campo, perdem 
uma extraordinária e irrecuperável oportunidade: a  oportunidade de ampliar e 
aprofundar o ensino de conteúdos muito mais úteis e de aplicação mais imediata 
na correção das ineficiências causadoras do subdesenvolvimento rural, como por 
exemplo: o que as famílias rurais poderiam fazer para obter uma  produção 
agropecuária mais abundante, mais diversificada, mais eficiente e mais 
rentável; quais medidas de higiene, profilaxia e alimentação elas deveriam 
adotar para evitar as enfermidades que ocorrem com maior freqüência no meio 
rural; o que deveriam  fazer  para prevenir as intoxicações com pesticidas e os 
acidentes rurais e como aplicar os primeiros  socorros, quando eles não puderem 
ser evitados; como produzir e utilizar hortaliças, frutas e plantas medicinais; 
como organizar a comunidade para solucionar, em conjunto, aqueles problemas que 
não podem ou não devem ser resolvidos individualmente, como, por exemplo, a 
comercialização e os investimentos de alto custo e baixa freqüência de uso, 
etc. 

Educar para o acúmulo de conhecimentos ou para a auto-realização?

Também perdem a oportunidade de outorgar-lhes uma melhor formação "valórica", 
pois deveriam ensinar-lhes os princípios, as atitudes e os comportamentos 
necessários para melhorar o seu desempenho na vida familiar e comunitária, 
como, por exemplo: formá-los para que tenham mais iniciativa e espírito 
empreendedor a fim de tornarem-se menos dependentes de ajudas paternalistas; 
educá-los para que pratiquem a honestidade, a solidariedade, a responsabilidade 
e a disciplina; para que tenham consciência dos seus direitos, mas 
especialmente dos seus deveres; para que possuam uma ambição sadia e um forte 
desejo de superação, porém conscientes de que deverão concretizar estas 
aspirações através da perseverança e da eficiência na execução do trabalho. 
Essas escolas não estão cumprindo  a sua função de desenvolver as 
potencialidades latentes das crianças rurais, de abrir-lhes  novas 
oportunidades de auto-realização   nem de formar cidadãos que, graças à sua 
própria vontade e competência, sejam capazes de protagonizar o 
auto-desenvolvimento pessoal, familiar e comunitário. 

Rio Nilo ou o rio da comunidade rural?

As escolas fundamentais rurais seriam muito mais úteis se, antes de ensinarem a 
história da Europa ou a geografia da Ásia, ensinassem aos seus alunos a 
história e a geografia das suas comunidades. Se, em vez de distrair as atenções 
dos educandos com as girafas e elefantes da África, lhes ensinassem como criar, 
com maior eficiência, os animais existentes nas suas propriedades, com a 
finalidade de melhorar o auto-abastecimento e a renda familiar; tais escolas 
seriam mais úteis se lhes ensinassem como evitar  as pragas da agricultura e da 
pecuária, como identificar e eliminar  as plantas que intoxicam os seus animais 
e os insetos que transmitem as  enfermidades. Ao invés de fazê-las memorizar a 
extensão do Rio Nilo, seria mais útil ensinar-lhes  como e por que  deveriam   
evitar a poluição  de um outro rio: o rio da  sua comunidade. 

Jardins Suspensos da Babilônia ou hortas caseiras?

Antes de abordar os Jardins Suspensos da Babilônia, seria conveniente 
ensinar-lhes como e por que deveriam implantar hortas e pomares diversificados 
nas suas propriedades e como adotar medidas de conservação do solo para que 
continue produzindo com altos rendimentos. Em vez de ensinar sobre os heróis 
das guerras dos outros continentes, deveriam ensinar-lhes sobre os "heróis" das 
suas próprias comunidades; sobre aqueles "heróis" que outorgaram uma educação 
exemplar aos seus filhos, que tiveram uma destacada participação na solução dos 
problemas da comunidade e que progrediram graças à sua dedicação ao trabalho 
bem executado e à eficiência no uso adequado dos escassos recursos disponíveis. 
Essas escolas deveriam mostrar aos seus alunos os bons exemplos daqueles 
"heróis" da comunidade ou do município  que não roubaram, que não enganaram os 
seus vizinhos, que não possuem vícios, que não praticam violências, que não são 
egoístas, etc.

Se a escola é rural deverá "agriculturalizar-se" e "ruralizar-se"

Em outras palavras, é necessário "agriculturalizar", "ruralizar" e tornar mais 
realistas, mais instrumentais e mais pragmáticos  os conteúdos educativos 
dessas escolas; também é necessário eliminar dos seus sobrecarregados 
currículos os conteúdos excessivamente teóricos, abstratos e com baixa 
probabilidade de serem utilizados na vida e no trabalho rural. Em seu lugar, 
deveriam ser incluídos ou ampliados conteúdos mais práticos, utilitários  e 
aplicáveis pelos educandos  na solução dos problemas mais freqüentes que eles 
enfrentam e continuarão enfrentando na vida cotidiana das suas propriedades, e 
também dos seus lares, das suas  comunidades e dos mercados rurais. 

Na Página Web  http://www.polanlacki.com.br  está demonstrada a viabilidade e 
facilidade de promover esta adequação curricular, através  das secretarias 
municipais de Educação, sem necessidade de submetê-la previamente às antigas e 
complexas burocracias do ministério nacional ou das secretarias estaduais de 
Educação. Nesta página web os interessados encontrarão, entre outros, os 
seguintes textos que abordam esse tema: i)-A escola rural deve formar 
solucionadores de problemas;  ii)-Os agricultores necessitam de um sistema 
educacional que ajude a solucionar os seus problemas; e iii)-Buscando soluções 
para a crise da agricultura: no guichê do banco ou no banco da escola? Estes 
documentos também poderão ser obtidos gratuitamente solicitando-os através dos 
seguintes  E-Mails: [EMAIL PROTECTED]  e  [EMAIL PROTECTED] 

 

 


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