Prezado André, demais amigos da lista: A causa do preço baixo é uma só Falta de divulgação do búfalo: 1. Preço da carne: Se para o búfalo o valor pago pelos frigoríficos está ruim, no caso do boi está pior ainda, cujo custo de produção é 20% maior em relação aquele; Búfalo na Europa: Lá os frigoríficos pagam ao criador de búfalo o dôbro em relação ao que pagam pelo boi, porque o povo de lá (ao contrário daqui) sabe da importância desta proteína para a saúde (Fonte: Ass. Criadores Búfalos Inglaterra - www.buffalomilk.co.uk.id20.htm ) 3. Divulgação no Brasil: Se a carne bubalina no Brasil não vale o dôbro em relação a do boi é porque 99% dos brasileiros não conhecem as propriedades químicas da mesma. Logo, não procuram. O que não é procurado paga-se menos do que realmente vale é a lei da oferta e procura, que regula o mercado; 4. BOLETIM - ABCB Falha cruel: Não divulga as vantagens do búfalo para o bolso do produtor e para a saúde do consumidor, bem como para o meio ambiente, sendo que o pouco que se faz, aparece de forma tímida e escondida
Boletim - Quem leu não ficou sabendo quais são as vantagens para a saúde de quem consome sua carne, nem tomou conhecimento das causas que geram mais lucro do que o boi; Boletim Quem edita, pelo fato de saber tudo, pensa que todo leitor também sabe. A verdade é que todo mundo sabe que existe o búfalo, mas, poucos sabem de sua superioridade em relação ao boi. Lê o Boletim, mas, continua na ignorância; Boletim Tem um objetivo principal, tudo o mais fica em segundo plano. O principal é a divulgação das vantagens do búfalo de forma contundente e permanente em todas as edições nas páginas principais, isto é, nas capas, que ficam expostas o tempo todo a fim de chamar a atenção até de olhares indiferentes; Usar gráficos e fotos curiosas que são mais chamativos causam mais impacto e facilitam a compreensão e gravação da imagem no sub consciente. Isto é, assim como cada Boletim traz o nome da Associação, deverá trazer sempre o resumo das vantagens do búfalo, ainda porque, não é sempre a mesma pessoa que lê o periódico. Só convence quando há repetição água mole em pedra dura . . .; Nenhuma carne vermelha possui tal amparo científico documentado como a do búfalo em termos de superioridade para o consumo humano basta o povo saber disso; Correio O Boletim revista, deve ser remetido só com o plástico protetor transparente para que até o ofice-boy leia o que está estampado nas capas; Boletim Cada um de nós criadores tem a obrigação de comprar o sal da Matsuda, tudo de cerca elétrica da Guachuka, derivados de leite e carne das empresas anunciantes, porque são nossos parceiros no pagamento das despesas para a impressão do nosso Boletim; Boletim Criticar é fácil.. . . Quero ver quem tem peito para fazer das tripas coração, como nossos companheiros estão fazendo a fim de edita-lo em qualidade e quantidade como vem sendo feito; Carne bubalina - solução Em virtude de os dois erros fraticidas (falta de união e ignorância dos custos de produção) que massacram o produtor rural, só existe uma saída: Aliança dos que têm mais visão em cooperativas (ex. Cooperbúfalo) a fim de eliminarem os intermediários e agregarem valor a sua matéria prima Coopavil em N. Andradina MS. Há dez anos um doido liderou um movimento e nasceu a Coopavil em minha cidade, que comercializa a produção dos associados e revende produtos de interesse dos pecuaristas e agricultores. Tinha tudo para morrer no nascedouro, porque iniciou sem um tostão em caixa. Mas, hoje fatura mais de um milhão de Reais mensalmente. Este tipo de sociedade é viável porque é isento de muitos tributos, p. e. imposto de renda, etc. etc.; Vale a pena tentar quando há um bom dirigente. Estamos a procura de um para nossa futura BuBaLoCoP . a semelhança do projeto vislumbrado pelos criadores de SC pág. 35 do Boletim n. 02. Finalizando André, se o búfalo tiver qualidade, ou seja, a mesma conformação do boi em termos de peso, idade e acabamento, quase todos frigoríficos abatem. Mas, para isto, precisam saber que o búfalo é um bovino do genero bubalus (pg. 402 da enciclopédia Barsa), cuja carne pode ser misturada para melhorar a qualidade da do boi ; Criam caso quando o animal é muito velho e fora dos limites que seu equipamento suporta (ex. bufalo com mais de uma tonelada. de peso, como já abati e que foi necessário parar o abate para esperar cortar seu pescoço, de vez que pendurado sua cabeça enroscava no chão) Favor informar sua região e lhe direi os frigoríficos aque ali estão abatendo. Por outro lado, vender mais barato não é dar o produto. Dependendo de quanto custou, pode ser que aquele que vende mais caro está tendo menos lucro do que aquele que está vendendo mais barato. Com as desculpas e Abraço de Migliorini ACB-ms. Data: 07/13/05 11:36:22 Para: [EMAIL PROTECTED] Cc: bufalos@yahoogrupos.com.br Assunto: [bufalos] Re: Frigorifico de Bufalos Bom dia, somos criadores de búfalos há vários anos e recebemos esta renomada revista também, gostaria que V. Sas. nos informassem os nomes de frigoríficos que trabalham com abate de Búfalos pois toda vez que tentamos negociar algum lote temos que praticamente "dar" os animais para o frigorífico aceitá-los, isto tanto aqui no estado de São Paulo como no Mato Grosso do Sul, este o motivo de nossa solicitação e inconformação, Gratos, ----------------------------------------------------------------------------- -- Prezado André, Infelizmente, como destacado na matéria sobre a carne de búfalo no Brasil no último Boletim do Búfalo, a situação do mercado de carne da espécie tanto em São Paulo quanto em Mato Grosso do Sul, a exemplo do que também vem sendo observado em outros estados encontra-se em situação bastante precária, particularmente se comparada à carne bovina, mercado em que se inserem os búfalos por falta de identidade de seu produto (praticamente não há marcas ou mesmo carne de búfalo ofertada diretamente ao consumidor final). A grande maioria dos abatetouros abate ou abatem búfalos e, frente a diversas pecualiaridades da espécie, em momentos de maior oferta de bovinos como hoje ocorre, costumam se retrair, abstendo-se da aquisição ou imputando cotações expressivamente inferiores àquelas vigentes para bovinos. Ressaltam tais estabeleciemnto diversas razões entre elas a falta de escala de abate, o que, na sua opinião, atrapalharia a linha de abate além de impedir que comercializassem o produto com a regularidade exigida pelo mercado consumidor, dificultaria a comercialização de sub-produtos, em particular o couro, cujo destino nem sempre seria o mesmo dos couros bovinos etc. Em algumas regiões nota-se uma certa ofensiva dos produtores que vem buscando contornar tal problema com uma agregação e certa organização (como a Cooperbufalo no RS), que lhes permitem garantir aos "parceiros" oferta regular de animais "padronizados", o que lhes tem permitido contornar ao menos em parte tal problema, ou ainda soluções de "mercado" como a adotada por uma empresa de Belém, que estabeleceu parcerias com alguns produtores a fim de assegurar também uma oferta regular do produto. Por outro lado, as características próprias da espécie tais como sua elevada fertilidade, baixa necessidade de reposição (maior longevidade e menor mortalidade), bem como a destacada precocidade de desenvolvimento tem permitido à grande maioria dos criadores a obtenção de resultados econômicos semelhantes ao da pecuária bovina mesmo sendo remunerados no produto final a preços bastante inferiores aos dos primeiros (R$/tempo de produção), o que tem permitido que apesar desta situação venha o rebanho bubalino se multiplicando em niveis maiores que os observado em bovinos. Acredito que um dos caminhos a ser trilhado pelos produtores passa necessariamente por uma busca de organização e desvinculação do búfalo do mercado de commodities da carne bovina, buscando lançar um produto próprio denominado "carne de búfalo", assumindo, direta ou indiretamente o ônus de tal iniciativa, a exemplo do que fizeram os produtores de leite da espécie que hoje desfrutam de uma mercado próprio de derivados, desvinculado da cadeia de leite bovino. Um primeiro passo, creio, poderia ser o fortalecimento de nossas instituições representativas tanto regionais, quanto nacionais ou, ao menos, buscarmos agregar os criadores de determinadas regiões buscando preparar suas explorações a fim de atender as exigencias do mercado consumidor (seja ele de intermédiários ou de consumidores finais), visando racionalizar custos, padronizar produtos e ampliar as escalas comerciais, procurando reverter tais ganhos a si próprios Parecenos pouco provável que os atores tradicionais deste mercado (frigoríficos, atacadistas, varejistas) venham a desempenhar tal papel em benefício dos produtores de búfalos bem como não acredito em proposições que visem unicamente difundir o produto junto ao consumidor, sem que tenhamos assegurado canais de distribuição do produto final (cortes) com regularidade de fornecimento e padronização dos mesmos. Otavio Bernardes [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] ___________________________________________________________________ Lista de discussao sobre bubalinocultura: Inscrição: envie mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem nada no texto) Para sair da lista: enviar mensagem para [EMAIL PROTECTED] (sem assunto nem texto) Página do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos Links do Yahoo! Grupos <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/bufalos/ <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: http://br.yahoo.com/info/utos.html