Caro prof Alcides, o assunto não é técnico no que tange a bubalinocultura,
porém é mais do que importante no que tange a agropecuária como um todo, mais
que isso é de extrema importância quanto ao futuro do país...com exceção da
questão da volta da monarquia (que é uma viagem, pois na mesma linha poderíamos
dizer que o país que mais cresce é uma ditadura, logo isso é bom...e
correlacionar desenvolvimento com monarquia inglesa, japonesa, onde a
administração não cabe aos reis, imperadores, acho um sofisma)...
De resto, tenho batido constantemente nesses assuntos com meus alunos de
Introdução à Zootecnia, longe de pensarmos na teoria da conspiração, que vem de
fora do país...a conspiração tem sido construída nos porões de Brasília...
Devemos estar muito atentos a isso...
Glauco Mora RIBEIRO, Prof. Dr.
BUBALINOCULTURA E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE RUMINANTESColegiado de Zootecnia
Universidade Federal do Tocantins - UFT
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
From: aara...@fmvz.unesp.br
Date: Mon, 12 Aug 2013 11:48:17 -0300
Subject: [bufalos] Pensamentos de um príncipe
Prezados colegas Bubalinocultores
Embora o assunto não seja eminentemente técnico, como as
nossas discussões exigem, penso ser esse um assunto inerente as nossas
atividades e portanto de interesse de todos os criadores do brasil.
Prof. Alcides.
:: domingo, 11 de agosto de 2013
Entrevista em Goiânia
Pensamentos de um príncipe
Descendente da família real brasileira visita Diário da Manhã e
compartilha seu posicionamento sobre futuro da economia e desenvolvimento
agropecuário no País
Diário da Manhã, 07/08/2013.
Rafaela Toledo
O Diário da Manhã recebe a visita de um dos descendentes da família real
brasileira, o príncipe Dom Bertrand Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga de Orleans e Bragança e Wittelsbach, de 72 anos, que veio a
Goiânia para lançar seu livro, 'Psicose Ambientalista', em livraria no
Shopping Flamboyant.
Entre os temas abordados no livro, que já vendeu 19 mil cópias, o
príncipe critica a tendência de ecoterrorismo no Brasil, ameaças ao
direito de propriedade e teorias de conspiração contra o desenvolvimento
industrial brasileiro, no qual classifica como uma 'absurda paranóia
ambiental'.
Trineto de Dom Pedro II e bisneto da princesa Isabel, Dom Bertrand nasceu em
Mandelieu, na Riviera Francesa, durante o período de exílio da família
real brasileira, no entanto, ele é considerado nato e desfruta de todos os
direitos concedidos por sua condição. Terceiro de doze filhos, sua
família mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha quatro anos de idade, e
logo em seguida seu pai comprou uma fazenda em Jacarezinho, no Paraná, onde
plantava café e criava gado.
Advogado formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da
USP, Dom Bertrand coordena e é porta-voz do movimento Paz no Campo. Por
essa condição, percorre o Brasil fazendo conferências para produtores
rurais e empresários, em defesa da propriedade privada e da livre
iniciativa.
O príncipe nunca se casou, não teve filhos e atualmente mora em uma
residência de dois andares, com seu irmão Dom Luiz Gastão Maria José Pio
Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orleans e Bragança e Wittelsbach (o
primeiro na linha de sucessão). Confira a entrevista que Dom Bertrand
concedeu ao DM.
Diário da Manhã (DM) - Qual o objetivo de criar o blog e o livro?
Dom Bertrand - O Paz do Campo não é apenas um blog, é um movimento que
visa exatamente, de um lado dar segurança jurídica aos agricultores, e por
outro lado defendê-los contra uma investida que existe da parte de toda uma
legislação socialista no Brasil. Uma investida que visa aos poucos corroer
o direito à propriedade. Então se formos ver a legislação, na
legislação de reforma agrária, na legislação da questão quilombola, a
legislação da questão do trabalho escravo, a questão indigenista, a
questão ambiental são os meios de corroer, o denominador comum de toda
essa investida é o direito à propriedade. Nós afirmamos que o direito à
propriedade é fundamental porque é a garantia da liberdade. Se eu não sou
dono do fruto do meu trabalho, isso é trabalho escravo.
DM - O senhor acha que o direito à propriedade tem sido ameaçado?
Dom Bertrand - Continuamente ameaçado. Por exemplo: reforma agrária.
Porque segundo a constituição está decretada a reforma agrária e estão
isentos os que atingirem os índices de produção determinados pelo Estado,
cumprir a função social e respeitar o meio ambiente. Com a legislação
atual praticamente todo mundo, de um jeito ou de outro, pode ter suas terras
desapropriadas. Para distribuir em pequenos lotes, no qual o beneficiário
da reforma agrária não recebe o direito à propriedade, recebe a posse.
Com a condição de estar inscrita na cooperativa do Estado e se não
plantar o que o Estado quer,