Do Ex-Blog de César Maia, recebido por e-mail, hoje.
FRAUDE VERGONHOSA EM RELAÇÃO A UM DOS REVERSOS DA TURBINA! Transcrevo -mudando os termos para evitar identificação- informação recebida de um alto dirigente da TAM: - Sobre a informação de um diretor da TAM acerca de um dos reversos da turbina, que foi divulgada pelo Jornal Nacional da TV Globo e que tanta polêmica gerou dando uma justificativa ao governo, posso afirmar -pois sou testemunha- que um alto personagem do governo contatou a alta direção da empresa (TAM) dizendo que ou eles davam uma boa saída ao governo, ou ele (alto personagem), garantia que baixada a poeira, o governo iria quebrar a TAM. Foi um problema, pois admitir qualquer coisa dessas seria assumir o seguro dos passageiros sem seguradora, o que levaria a uma grave situação financeira. A saída encontrada foi dar uma explicação que do ponto de vista técnico e do mercado segurador, não muda nada. O governo com isso teria garantida uma saída "honrosa" e a TAM ficaria coberta, pois o não uso eventual de um dos reversos é fato regular. Afirmo mais: o top, top, top do senhor Marco Aurélio Garcia, não foi pela surpresa. Ele sabia que viria a matéria e simplesmente fez os gestos como se confirma uma operação. Tradução do top, top: - É isso aí. Fu.......mos, eles. Clique abaixo e veja esta matéria do JN de sábado, e especialmente o que diz o ultimo piloto entrevistado. É essa entrevista que vale. O JN, imagino eu, sentiu que foi usado, e com essa matéria compensou a matéria anterior do reverso da turbina. http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM704584-7823-PILOTOS+FALAM+SOBRE+AS+DIFICULDADES+PARA+SE+POUSAR+EM+CONGONHAS+SP,00.html FINANCIAL TIMES: acidente da TAM é 'desastre envolvido em farsa' Um artigo assinado pelo correspondente do jornal britânico Financial Times no Brasil, Jonathan Wheatley, critica duramente a resposta do governo brasileiro ao acidente envolvendo o avião da TAM, na semana passada. Com o título "Desastre envolvido em farsa", o texto começa dizendo que "é difícil decidir qual das ações do governo após o pior desastre da história da aviação brasileira é mais representativa da incompetência de sua resposta a uma crise que já durava pelo menos dez meses". O jornalista pergunta, em seguida: "terá sido a decisão do presidente Lula de não aparecer em público até três dias depois do acidente ou a de não fazer nenhuma declaração nas primeiras quatro horas (sua mensagem de condolências chegou depois, por exemplo, do que aquela do presidente Néstor Kirchner da Argentina)?" A conclusão do correspondente é que "qualquer que seja a causa do acidente, ele era uma tragédia esperando para acontecer". "A extrema necessidade de um governo mais eficiente no Brasil nunca esteve tão clara." TRECHO DO MANIFESTO DE OFICIAIS DA AERONÁUTICA! 1. Como todos sabem, o caos aéreo tomou conta do país desde o final do ano passado (2006) e muitos perguntam porque isso aconteceu. Mas não foi de repente, não: até a criação do Ministério da Defesa, todo o sistema de Aviação Civil do Brasil tinha um único Chefe, o Ministro da Aeronáutica, o qual era subordinado diretamente ao Presidente da República. O Sistema de Aviação Civil era composto pelo DAC, pelo DECEA e por parte do CTA - todos subordinados ao citado Ministro - e da Infraero, empresa estatal ligada, também, ao mesmo Ministro. Havia Unidade de Comando e os Comandantes ou Chefes subordinados eram profissionais do Sistema. 2. Com a criação do Ministério da Defesa, logo de início o Comandante da Aeronáutica perdeu o contato direto com o Presidente da República e perdeu o controle da INFRAERO. O contato com o Presidente passou a ser exercido pelo Ministro da Defesa que, desde o primeiro, Élcio Alvares, até o atual, Waldir Pires, foram e são as incompetências conhecidas e reconhecidas. 3. A Infraero caiu na mão de políticos do PT, cuja história já nos é sobejamente conhecida. O atual presidente, Ten. Brig J. Carlos, só chegou lá por ter se bandeado para o PT ainda na campanha de Lula em 2002, quando ainda estava na ativa. O Brig J. Carlos nunca trabalhou no Sistema de Aviação Civil em seus 40 e tantos anos de serviço na FAB, o que explica, em parte, seu desconhecimento do assunto e as barbaridades que tem dito à imprensa. 4. Finalmente, em maio de 2006, entrou em atividade a ANAC , substituindo o DAC, dirigida por uma Diretoria Colegiada composta por políticos ligados ao PT e sem nenhum conhecimento prévio de qualquer assunto referente à Aviação Civil. Estava tudo pronto para ser dado início à baderna em que se tornou nosso espaço aéreo. E aconteceu... Pesquisa e Edição : JCM Para indicar um amigo : http://cesarmaia.blogspot.com/